×
02/01/2014 / Em: Clipping

 


Candidatos devem atentar para locais de prova da 2ª fase da Unicamp   (EPTV – Virando Bixo – 26/12/13)

Os candidatos aprovados para a 2ª fase do Vestibular 2014 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) devem ficar atentos aos locais das provas. Os locais não serão necessariamente os mesmos onde o vestibulando realizou a 1ª fase. Além dos locais, também há mudança de cidade em dois casos: os candidatos que fizeram a 1ª fase em Sumaré farão a 2ª em Campinas; aqueles que fizeram a 1ª fase em São Bernardo do Campo farão a 2ª em Santo André. Todos os 15.761 candidatos aprovados devem fazer todas as provas da 2ª fase, independentemente do curso escolhido. A 2ª fase será realizada em três dias consecutivos: 12, 13 e 14 de janeiro. Os candidatos responderão a 24 questões dissertativas a cada dia de prova, sendo:



Sisu terá 171 mil vagas em cursos superiores; inscrição abre segunda   (Globo.Com – G1 Vestibular – 02/01/14)

O número de vagas em cursos superiores disponíveis no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que terá as inscrições abertas de segunda-feira (6) até sexta-feira (10), será 33% maior em relação ao processo seletivo do início de 2013. Segundo levantamento feito pelo G1 com base nos dados disponíveis no site do Sisu, a edição do primeiro semestre deste ano vai disponibilizar 171.756 vagas, um terço a mais em relação a janeiro do ano passado, quando foram abertas 129.279 vagas. Também são maiores o número de instituições participantes (passou de 101 para 115) e o número de cursos oferecidos (de 3.751 para 4.731). Somente poderá se inscrever no processo seletivo do Sisu referente à primeira edição de 2014 o estudante que tenha participado da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e que tenha obtido nota acima de zero na prova de redação. O Ministério da Educação anunciou que vai divulgar a nota do Enem até o final desta semana. Pela lei federal de cotas, o Sisu deve reservar pelo menos 25% das vagas para alunos que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas. Assim como nos últimos anos, o Nordeste e o Sudeste, juntos, concentram dois terços das vagas disponíveis. O Nordeste tem 67.899 vagas, o que corresponde a 37,5%. O Sudeste tem 48.081 vagas (28%). A região Sul tem 22.367 vagas (13%), o Centro-Oeste tem 21.608 (12,6%), e o Norte, 11.801 (6,9%). Minas Gerais é o estado com o maior número de vagas disponíveis (20.029), seguido por Rio de Janeiro (16.740), Bahia (12.459), Rio Grande do Sul (12.062), Paraíba (11.619) e São Paulo (10.304). O Tocantins é o estado com menor número de vagas: 624. A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é a instituição que oferece o maior número de vaga pelo Sisu: 7.555. Em seguida estão as federais do Ceará (UFC), com 6.378 vagas; Bahia (UFBA), 5.938; Sergipe (UFS), 5.440; e Mato Grosso (UFMT), 5.408.



MEC espera atingir meta de cotas nas federais antes de 2016   (IG – Educação – 24/12/13)

O esforço das universidades federais para cumprir a lei que criou cotas para estudantes de escolas públicas é visto com bons olhos pelo Ministério da Educação. Para o MEC, a meta de oferecer 50% do total de vagas cotistas será atingida “bem antes” de 2016, prazo determinado pela Lei 12.711. Em entrevista ao iG, o secretário de Educação Superior, Paulo Speller, faz um balanço do programa e garante que os investimentos na assistência estudantil serão maiores. Os dados do Ministério da Educação mostram que, entre a aprovação da lei em agosto de 2012 e agora, 34% das universidades federais passaram a cumprir a meta de reservar 50% das vagas para o programa de cotas. Para o primeiro ano, a lei exigia um mínimo de 12,5%. “A avaliação do programa é a mais positiva possível. Está indo bem e mais rápido do que o previsto. Vamos atingir a meta bem antes do que determina a lei”, ressalta Speller. O secretário acredita que a antecipação, comemorada pelo governo, é possível porque muitas universidades já possuíam políticas próprias de ação afirmativa. Mas ele reconhece que isso trará desafios para as federais – que exigirão mais investimentos do ministério.



Ensino medíocre  (Folha de S.Paulo – Editorial – 28/12/13)

Em pouco mais de duas décadas, de 1991 a 2012, as matrículas no ensino médio deram um salto de 120% no país. A clientela passou de 3,8 milhões para 8,4 milhões de alunos, a maioria deles (87%) em escolas públicas, sobretudo nas redes estaduais (85%). Há um processo acelerado de inclusão em andamento, mas ainda aquém do que o Brasil precisa. De cada centena de crianças no ensino fundamental, 75 chegam ao ensino médio e só 57 o concluem; apenas 14 conseguem fazer faculdade, e 7 a terminam. Inundadas de estudantes com deficiências de aprendizado, as escolas oficiais têm de acolhê-los a despeito das restrições orçamentárias impostas a governos estaduais endividados, e o fazem com um corpo docente desmotivado por salários baixos e, pior, sem a qualificação necessária. O quadro aparece sem meias-tintas em levantamento realizado –a pedido desta Folha— pelo Inep, instituto de pesquisa do Ministério da Educação (MEC). Com base em dados do Censo Escolar de 2012, constatou-se que 55% dos professores de ensino médio dão aulas em disciplinas para as quais não têm formação específica. A partir do sexto ano do ensino fundamental (antigo ginásio), o docente precisa ter curso de licenciatura na área em que atua. Mas, entre a intenção da lei e a prática social, como de hábito no Brasil, verifica-se enorme hiato. De qualquer ângulo que se considere, a figura tem contornos assombrosos: só 18% dos professores de física têm formação na matéria; na Bahia, Estado em pior situação, meros 8,5% contam com licenciatura; mesmo na rede particular de ensino, pouco mais da metade possui formação específica. O governo federal despertou para o descalabro há alguns anos, mas as ações de enfrentamento são tímidas. Um Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi lançado há um mês pelo MEC com números grandiloquentes, sob medida para a propaganda eleitoral: 495.697 docentes, 7 milhões de alunos e 20 mil escolas envolvidos. Tudo se resume a mais uma bolsa federal: R$ 200 mensais para que professores aceitem fazer, no horário e no local de trabalho, cursos de aperfeiçoamento. Melhor que nada, mas ainda muito pouco. A solução real só virá a médio e longo prazos: atrair os melhores alunos da universidade para a docência. Se salários muito melhores são por ora impossíveis, dadas as restrições fiscais, há que buscar outros incentivos. Por que não um plano de carreira promissor, que recompense no futuro o investimento presente numa profissão hoje desprestigiada? Falta inovação e liderança no setor. Aceitar menos que isso é contentar-se com um ensino medíocre.