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02/12/2014 / Em: Clipping

 


Unicamp lança livro com as melhores redações do Vestibular 2014   (EPTV – Virando Bixo  – 02/12/14)

Autores das melhores redações do Vestibular 2014 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), selecionadas pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), tiveram seus textos publicados em livro que será lançado nesta sexta (5). A cerimônia acontece às 10h, na Sala do Conselho Universitário (Consu) da Unicamp, em Campinas. Durante o lançamento, os 20 estudantes autores das melhores redações vão receber um diploma de honra ao mérito. O livro, em formato de bolso, está à venda na Editora da Unicamp por R$ 10 e pode ser comprado no site  www.editora.unicamp.br.



USP espera ter até 38% de alunos matriculados vindos de escola pública   (O Estado de S.Paulo – Educação – 02/12/14)

Apesar da queda de 32% no número de inscritos de escola pública na Fuvest 2015, a Universidade de São Paulo (USP) mantém suas expectativas de inclusão para esta edição do vestibular. A instituição espera ter até 38% de alunos matriculados vindos da rede pública, como previsto pela Pró-Reitoria de Graduação em junho. O recuo no total de inscritos foi de 17,5%. Neste ano, 32,3% dos calouros da USP vieram de colégios públicos. Para aumentar essa proporção, a principal aposta da reitoria é a mudança no cálculo do bônus dado aos candidatos da rede pública na Fuvest, cuja primeira fase foi realizada neste domingo, 30. Antes a nota dependia do número de questões acertadas pelo aluno. A partir deste ano, os candidatos de escola pública e pretos, pardos e indígenas só precisarão acertar o patamar mínimo de 30% da prova para obter o benefício. Os bônus variam entre 12% e 25% sobre o desempenho no vestibular. Para a Pró-Reitoria de Graduação, uma série de fatores influenciou a queda de inscritos de escola pública. Alguns deles são a greve de professores e funcionários, entre maio e setembro, e o aumento do interesse dos alunos pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 



70% dos alunos alfabetizados mais cedo na rede estadual têm hábito de leitura frequente   (EPTV – Virando Bixo – 17/11/14)

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo divulgou dados de uma pesquisa feita com alunos matriculados nos anos iniciais do Ensino Fundamental, ou seja, na fase de alfabetização. Na rede estadual paulista, 95% das crianças com até 7 anos já sabem ler e escrever (um ano mais cedo que o restante do país, que alfabetiza aos 8 anos). Além disso, a leitura já é um hábito recorrente para boa parte dos alunos do 2º ano. De acordo com o levantamento feito a partir do questionário do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento do Estado de São Paulo), quase 70% deles participam de rodas de leitura nas unidades de ensino. Outros 65% afirmam que frequentam a biblioteca e ali fazem alguma atividade.  A pesquisa revelou ainda um outro dado: metade dos estudantes do 2º ano escreve para o livro de histórias (ou poesia) ou jornal (ou revista) da classe.



Para estudante brasileiro, livro é como Bíblia   (Folha Online – Educação/Blog da Sabine – 01/12/14)

Existe um fenômeno na escola brasileira muito relacionado à religião: a maneira como os estudantes se relacionam com os professores e com os livros. É uma ligação hierárquica e pouco questionadora muito parecida com a que encontramos nas igrejas e em outros espaços religiosos. Funciona mais ou menos assim: as pessoas aprendem que não devem questionar a Bíblia e nem os padres ou pastores, afinal, o que eles trazem é verdade absoluta. Como consequência, acabam levando esse mesmo comportamento para a escola. Tudo o que se aprende é verdade, estático e imutável. O problema é que o conhecimento não é estático e imutável. Quem trabalha com ciência sabe que os livros didáticos mudam lentamente conforme os cientistas avançam nos laboratórios de todo o mundo. Um exemplo? Antes, a gente aprendia na escola que a menor parte da matéria eram as partículas atômicas prótons, nêutrons e elétrons. Hoje já se fala em bóson de higgs, uma partícula elementar que forma todas as outras –incluindo os mesmos prótons, nêutrons e elétrons. O que aprendemos muda o tempo todo. Então por que lidamos com os livros como lidamos com a Bíblia? Esse fenômeno, vale dizer, não é só brasileiro. Para especialistas em educação com os quais conversei nas últimas semanas, durante uma pesquisa que estou fazendo nos Estados Unidos, o comportamento religioso na escola é observado especialmente na América Latina e no Oriente Médio, onde estão os países mais religiosos do mundo como a Jordânia (de maioria islâmica).



Sinais preocupantes   (Globo On Line – Educação / Coluna Antonio Gois – 01/12/14)

O economista francês Thomas Piketty, autor do badalado livro “O Capital no século XXI”, afirmou na semana passada, em palestra na USP, que o mais importante caminho para diminuir a concentração de renda é a difusão da educação de qualidade. Olhando apenas do ponto de vista do acesso, a educação até tem contribuído para reduzir desigualdades no Brasil. Um exemplo é que, de 1981 a 2013, segundo o IBGE, o percentual de jovens de 20 a 29 anos que completaram o ensino médio passou de 19% para 62%.  O problema é que, analisando a qualidade do ensino, percebemos justamente o oposto: a desigualdade, quando medida em termos de aprendizagem, tem crescido nos últimos anos. Em outro livro, o recém-lançado “Repensando a educação brasileira”, o educador João Batista Araujo e Oliveira comparou o desempenho dos alunos nos testes de português e matemática do MEC, de acordo com as classes econômicas, de 2007 a 2011. Nas duas disciplinas, e tanto para o 5º quanto para o 9º ano do ensino fundamental, descobriu que a distância entre os alunos mais ricos e os mais pobres, em vez de diminuir, cresceu na rede pública. No 9º ano do ensino fundamental, por exemplo, a diferença no desempenho dos alunos mais ricos em matemática em relação aos estudantes mais pobres foi de 48 pontos em 2011. Traduzindo de acordo com a escala utilizada pelo MEC, significa dizer que os estudantes mais ricos estão, em média, de três a quatro anos letivos à frente, em termos de aprendizagem, em relação aos mais pobres.



‘Quem só estudou para o Enem, levou susto na Fuvest’, diz professor   (Veja – Educação – 30/11/14)

A primeira fase da Fuvest 2015 foi considerada difícil por professores de cursos preparatórios. De acordo com Luís Ricardo Arruda, coordenador geral do Anglo, a prova deste ano desafiou estudantes que tentam uma vaga na Universidade de São Paulo (USP) ou no curso de medicina da Santa Casa. “As questões de exatas, especialmente de física, foram bastante complexas. Ainda que muito bem contextualizadas, exigiram conhecimentos profundos da disciplina”. Ainda segundo Arruda, todos os livros da lista obrigatória foram citados no exame. “Um deles, Memórias de um Sargento de Milícias, apareceu em uma questão da prova da história. Esse tipo de interdisciplinaridade é uma das marcas da Fuvest e também permeou as provas de química e biologia.” Para Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, em Campinas, quem estudou apenas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado no início deste mês, foi surpreendido pela Fuvest.