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03/12/2014 / Em: Clipping

 


Vestibulandos se preparam para enfrentar a redação (Correio Popular – Vestibular 2015 – 03/12/14)

Enquanto aguardam os resultados das primeiras fases dos vestibulares, os candidatos retomaram os estudos em ritmo intenso para a segunda etapa dos processos seletivos com foco nas temidas redações. Leituras, muito treino de escrita e, principalmente, atenção aos enunciados dos vestibulares fazem parte da receita para quem quer se sair bem na redação. As recomendações são de especialistas, professores, corretores e de estudantes que foram aprovados com conceitos máximos em provas discursivas dos grandes vestibulares. As segundas fases da Fuvest, que seleciona candidatos para a Universidade de São Paulo (USP) e para a Santa Casa, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) acontecem em janeiro. No caso da Fuvest, esta etapa é constituída de três provas discursivas que serão aplicadas entre os dias 4 e 6 de janeiro. Uma delas é constituída de português e redação, esta última é de caráter dissertativo-argumentativo. Cada uma vale 50 pontos. A segunda fase da Unicamp será entre os dias 11 e 13 de janeiro e também é dividida em três partes. Na primeira, será a redação e a prova de português. A redação vale 20% de toda a pontuação do vestibular. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica, que tem provas marcadas para os dias 9 e 12de dezembro também cobra redação. Os especialistas reforçam que cada um dos vestibulares traz especificidades em relação à redação e que devem ser observadas e seguidas à risca pelos candidatos. Em relação ao tema, os professores de cursinhos evitam apontar porque dizem que é o que menos importa para o estudante que se preparou ao longo do ano por meio de leitura de jornais, revistas e noticiário de rádio eTV. Eles chamam a atenção para o formato do texto, para o gênero textual e para a leitura que o candidato deve fazer da prova. “Muito mais do que ter que escrever, o candidato tem que ler. Se o tema for o racismo, por exemplo, o aluno não pode sair escrevendo tudo o que quiser. Tem que atentar para o enfoque que a prova vai indicar. Às vezes ele pode escrever uma redação ótima sobre racismo nos Estados Unidos quando o tema é o racismo no Brasil”, observa a professora de gramática e de redação da Oficina do Estudante, Lilica Negrão. Ela explica ainda que os vestibulares trazem um conjunto de textos a partir dos quais os candidatos devem refletir para produzir o próprio texto. “O aluno que lê os textos da coletânea e percebe neles a chance de transformar em argumentos éum aluno com chances de ter um bom texto”, disse. O professor de redação do Anglo Tamandaré, autor de material didático e ex-corretor de provas do vestibular da Unicamp, Cícero Gomes Júnior, lembra que os vestibulares esperam que o candidato consiga ler bem as propostas e cumpram as orientações. “Muita gente pensa que as melhores notas são dadas às pessoas que fogem do tema, que são criativas. Ao contrário, os melhores textos são os que cumprem oque foi pedido. Toda a prova de redação é em primeiro lugar uma prova de leitura, em que está sendo julgada capacidade de cumprir instruções inscritas”, afirmou. Sobre as coletâneas, ele observa que o aluno pode e deve usá-las a seu favor. “A maioria das provas dão nota extra se o candidato usar bem a coletânea, o que não significa copiar, mas fazer a coletânea trabalhar para ele. O Enem, por exemplo, que sempre utiliza dados nas coletâneas, é legal pegar esses números e mostrar o que eles representam. O estudante pode explorar aquela informação dada.”.

Gêneros textuais

Os gêneros narrativos cobrados devem ser seguidos pelos candidatos. “A Fuvest cobra dissertação e o aluno tem que fazer o texto dentro desses parâmetros. No caso da Unicamp, pode ser desde dissertação, que é o menos provável, até cartas, comentário, resumo, e-mail, um manual de instrução e até um diário. Qualquer gênero pode cair e o aluno tem que conhecer as características”, destaca Lilica. Ela também chama a atenção para a linguagem cobrada, normalmente a linguagem padrão. “Evitar erros, fazer um texto claro, planejar o texto antes de escrever, pensar previamente são alguns dos cuidados que o estudante deve ter”, explicou. Sobre a prova da Unicamp, Cícero ressalta que tão importante quanto o gênero textual são as mudanças em relação ao modo tradicional desse gênero.“ Um exemplo foi o gênero verbete no vestibular de2013 da Unicamp. Foi pedido um verbete sobre computação em nuvem, mas o candidato tinha também a exigência de colocar um aspecto positivo e um aspecto negativo. E isso não é típico de verbete que é um texto mais neutro, que só contém a definição do elemento. Então é importante conhecer os gêneros, que é algo que vem naturalmente da leitura. Não adianta memorizar a estrutura típica”, completa o professor.

Unicamp lança livro com as 20 melhores redações   (Correio Popular – Vestibular 2015 – 03/12/14)

Os autores das melhores redações do Vestibular Unicamp2014, selecionadas pela Comvest, tiveram seus textos publicados em livro que a Pró-Reitoria de Graduação, a Comvest e a Editora da Unicamp lançam às 10h da próxima sexta-feira. Durante o lançamento, os 20 estudantes autores das melhores redações vão receber um diploma de honra ao mérito. O livro, em formato de bolso, está à venda na Editora da Unicamp (R$ 10,00) e pode ser comprado pela página eletrônica www.editora.unicamp.br. O objetivo é que sirva de referência aos futuros candidatos, além de ressaltar a importância da redação no Vestibular Unicamp. Os candidatos tiveram de produzir dois textos: um relatório de oficina cultural (promovida por alunos de uma escola)e uma carta aberta (dirigida a uma autoridade cobrando melhorias na mobilidade urbana). Foram selecionados 10 textos de cada uma das propostas. Lucas Martins Pina é umdos estudantes que teve a redação selecionada. “É um reconhecimento de um esforço que fiz ao longo de um ano. Trabalhei forte a parte da redação porque achava importante e sentia que tinha uma defasagem em relação a outros candidatos”, conta. Além de gostar de ler, Lucas praticava muita escrita. “Estipulei uma meta de escrever duas redações por semana e como o meu foco era Unicamp, além do gênero dissertativo, procurava praticar diferentes gêneros textuais”, disse. Atualmente, cursa o segundo semestre de engenharia de alimentos.

Candidato deve atentar ao texto do enunciado  (correio Popular – Vestibular 2015 – 03/12/14)

Luciana Amgarten Quitzau, pesquisadora da coordenação acadêmica da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), explica que o estilo de prova de redação do vestibular da Unicamp são duas propostas de execução obrigatória. Cada uma delas vai apresentar um gênero discursivo diferente e o candidato vai ter que lidar com a tarefa de trabalhar com gêneros e textos fontes diferentes. “Ele tem uma tarefa a cumprir e isso inclui saber o que vai dizer, qual o assunto, para quem vai dizer, onde vai ser divulgado ou publicado isso que ele diria, porque todas essas informações mudam a linguagem e o tom que a gente dá para o texto e devem ser consideradas pelo candidato”, orienta. Segundo Luciana, a ortografia é umas pecto considerado importante, mas não é o único, nem o mais importante. “A gente avalia se o texto cumpre a tarefa que foi proposta: o gênero, o trabalho com interlocutores, a adequação da linguagem”. Criatividade demais nem sempre funciona, segundo explica a pesquisadora. “Às vezes querem escrever texto de acordo com aquilo para oque foram treinados. E aqui na Unicamp a questão do treino não funciona tão bem assim. O que funciona muito bem aqui é a leitura atenta da proposta, porque ela já conduz muita coisa do que ele tem que fazer. A gente quer que ele faça um bom texto dentro daquela tarefa pedida”.



40% dos estudantes de ensino superior usam ProUni ou Fies  (IG – Educação – 02/12/14)

Ao participar, nesta terça (2), de evento com mantenedores de entidades privadas de educação superior, o ministro da Educação, Henrique Paim, disse que cerca de 40% dos estudantes matriculados no ensino superior privado usam o Programa Universidade para Todos (ProUni) ou o Financiamento Estudantil (Fies). “São estudantes que têm perfil de baixa renda. Temos um bom desempenho desses estudantes. No ProUni, muitas vezes o desempenho supera o de quem não é cotista do programa. No Fies, temos o desafio de melhorar esse desempenho e fazer com que as pessoas tenham um desempenho também nessa direção”, disse o ministro. Criado em 2004 e institucionalizado em 2005, o ProUni conta com adesão de 1.232 faculdades, segundo posição de maio deste ano. Pelo programa, já foram concedidos mais de 1 milhão de bolsas. Administração e Pedagogia são os cursos com mais formados. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), o total de alunos matriculados na educação superior brasileira já ultrapassou a marca de 7 milhões. Do número total de matrículas, quase 75% estão concentradas em instituições privadas. Henrique Paim defendeu os mecanismos de avaliação do ensino superior e a importância de aprimorar esse grau de ensino.



USP espera ter 38% de alunos vindos de escola pública   (Isto É  – A Semana – 02/12/14)

Apesar da queda de 32% no número de inscritos de escola pública na Fuvest 2015, a Universidade de São Paulo (USP) mantém suas expectativas de inclusão para esta edição do vestibular. A instituição espera ter até 38% de alunos matriculados vindos da rede pública. Neste ano, 32,3% dos calouros da USP vieram de colégios públicos. Para aumentar essa proporção, a principal aposta da reitoria é a mudança no cálculo do bônus dado aos candidatos da rede pública na Fuvest, cuja primeira fase foi realizada neste domingo, 30. Antes a nota dependia do número de questões acertadas pelo aluno. A partir deste ano, os candidatos de escola pública e pretos, pardos e indígenas só precisarão acertar o patamar mínimo de 30% da prova para obter o benefício. Os bônus variam entre 12% e 25% sobre o desempenho no vestibular.