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06/09/2018 / Em: Clipping

 

Só 23% da rede privada atinge meta

Escolas particulares não melhoram seu desempenho em avaliação do MEC de acordo com o esperado; rede pública se saiu melhor

Só 23% da rede de educação privada atinge meta (Terra-Educação-04/09/2018)

Escolas particulares não melhoram seu desempenho em avaliação do MEC de acordo com o esperado; rede pública se saiu melhor

 

Só 23% das redes de escolas particulares do País atingiram as metas de qualidade estipuladas pelo Ministério da Educação (MEC). Entre as públicas, o índice aumenta para 42%. O ensino privado em São Paulo, por exemplo, não teve o desempenho previsto nem no ensino fundamental nem no médio. As metas são definidas de acordo com a evolução esperada para cada rede, a cada dois anos, e fazem parte do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta segunda-feira, 3. O Ministério da Educação (MEC) estabeleceu índices e objetivos para as 27 redes particulares de cada Estado nas três etapas (anos iniciais e finais de fundamental e ensino médio). Do total de 81 metas previstas, só 19 foram atingidas: 16 nas séries iniciais (alunos de 6 a 10 anos) e outras três no fundamental 2 (alunos de 11 a 14 anos). No ensino médio (jovens 15 a 17 anos), nenhuma rede evoluiu como o esperado. Isso acontece apesar de as notas gerais da rede privada serem superiores às da pública. Nos anos iniciais, por exemplo, o Ideb público é 5,5 e o privado, 7,1 (escala de 0 a 10). Já a rede pública de São Paulo, também nas séries iniciais, tem Ideb igual ou maior que o dos colégios particulares de Pará, Ceará, Alagoas, Maranhão e Pernambuco. O Ideb inclui notas dos alunos em provas de Português e Matemática no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e taxas de aprovação. “Não há solução mágica na educação. Volta e meia se diz que fazer uma escola deixar de ser pública e virar privada vai melhorar e isso não é verdade”, diz o presidente da Fundação Lemann, Denis Mizne. Segundo ele, é preciso considerar, na comparação, o fato de as particulares terem mais flexibilidade, poder selecionar alunos e demitir professores. “O problema do Brasil é de aprendizagem. Ser pública ou privada não quer dizer boa ou ruim.” Leia mais

Escolas da Capital recebem nota abaixo da média estadual (Metrô-04/09/2018)

 

As escolas da cidade de São Paulo continuam com índices menores de qualidade quando comparadas com as da rede de ensino estadual. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Estado obteve nota de 6,5 para alunos até a 4ª e 5ª séries, em um parâmetro de 0 a 10, enquanto a rede pública municipal teve nota 6. Neste caso, tanto Estado quanto município superaram a meta para este período, respectivamente, de 6,1 e 5,7. Quando o critério comparado se refere ao 8º e 9º anos, ambas as esferas administrativas não atingiram a meta desejada, mas o Estado ainda se saiu melhor, com nota 4,8. A rede municipal obteve 4,2. A responsabilidade sobre os alunos dos anos finais do fundamental é dividida entre Estados e municípios. No caso da Capital, 37% dos 390 mil alunos da rede pública estudam em escolas municipais, e 63%, nas estaduais, segundo o Censo da Educação Básica de 2017. O Ideb é calculado por meio de dois indicadores: a taxa de aprovação e o desempenho na Prova Brasil, que avalia conhecimentos de Língua Portuguesa e Matemática.

Autoconhecimento é essencial para escolha da profissão (G1-Campinas e Região-04/09/2018)

Jovens se deparam com temporada de vestibulares, momento é de escolha da carreira.

 

A escolha de uma carreira é um momento de muita pressão para os jovens, principalmente quando se está estudando para encarar verdadeiras maratonas de vestibulares. Com o leque cada vez maior de opções de cursos nas diversas áreas do conhecimento, a decisão pela futura profissão tende a se tornar um processo marcado pela ansiedade. Mas há atitudes que podem minimizar essa situação e transformar esse período em algo mais proveitoso. De acordo com a Professora Luciana Gurgel, da Faculdade de Psicologia da PUC-Campinas, a recomendação para o jovem que está nessa fase é prestar atenção nos gostos pessoais e buscar o autoconhecimento. “Seria interessante considerar os interesses de vida e vinculados às profissões, aptidões, habilidades e competências, como facilidades de raciocínio, estilos cognitivos, estilos de aprendizagem. Além disso, disciplinas de interesse na escola da época do Ensino Médio e Fundamental devem ser levadas em conta”, explica. A psicóloga destaca ainda a importância de desenvolver um projeto de vida. Para isso, é preciso refletir sobre os desejos para o futuro, ativar processos de autoconhecimento e conhecer objetivos sobre a profissão escolhida. Leia mais