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04/08/2015 / Em: Clipping

 


Unicamp prevê inclusão maior para o vestibular 2016 e avalia vagas no Sisu   (Globo.Com – G1 Vestibular – 04/08/15)

Diante da meta de alcançar índice de 50% para matriculados que cursaram o ensino médio na rede pública e 35% para os autodeclarados pretos, pardos e indígenas até 2017, a Unicamp prevê elevar as estatísticas de inclusão no vestibular 2016 com ampliação no sistema de bônus. Durante anúncio sobre mudanças relacionadas ao exame na segunda-feira (3), em Campinas (SP), o pró-reitor de graduação da universidade estadual, Luís Alberto Magna, admitiu que a instituição não descartar ter vagas destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação, nos próximos anos. “Os estudos demonstraram que haverá aumento significativo na proporção de alunos aprovados na primeira fase, de tal forma que na segunda fase possamos lograr as metas […]. A nossa projeção indica que teremos seis vezes mais alunos oriundos da escola pública na segunda fase disputando uma vaga no curso de medicina, do que antes. Isso significa que nós saímos dos 5% para aproximadamente 30% de selecionados”, falou Magna ao lembrar de simulações realizadas pela comissão responsável por organizar o exame (Comvest). As inscrições para o vestibular Unicamp foram abertas na segunda-feira (3) e seguem até 3 de setembro. A universidade oferece 3.320 vagas em 70 cursos de graduação.

Unicamp terá aplicação do vestibular em mais 5 cidades do estado de SP   (Globo.Com – G1 Vestibular – 03/08/15)

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aplicará provas do vestibular 2016 em mais cinco cidades do estado de São Paulo. São elas: Araçatuba, Avaré, Franca, Guaratinguetá e Osasco. Os candidatos poderão escolher, ao todo, entre 25 municípios do estado para fazer o exame, além de Brasília (DF). A novidade foi divulgada nesta segunda-feira (3), quando também começaram as inscrições para o vestibular. Entre 9h e 10h, 250 candidatos já tinham realizado o cadastro. Para os 70 cursos oferecidos, os estudantes vão disputar 3.320 vagas e terão até 3 de setembro para realizar a inscrição, pelo site da comissão responsável (Comvest). A taxa é de R$ 150. As demais cidades do estado onde as provas serão aplicadas são: Campinas, Bauru, Guarulhos, Jundiaí, Limeira, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba e Sumaré.



Graduação on-line dispara no país, mas antigos problemas persistem  (UOL – Educação – 03/08/15)

Em dez anos, a EaD (educação a distância) disparou no país -o número de formados na modalidade saltou de 4.000 para mais de 161 mil estudantes por ano, segundo o MEC (Ministério da Educação). No mesmo período, a quantidade de cursos cresceu 24 vezes. Em meio a esse crescimento, muitos de seus antigos desafios persistem: falhas na fiscalização, poucas vagas na rede pública e falta de acesso à infraestrutura de conexão à internet no país são alguns exemplos citados por especialistas entrevistados pela  Segundo eles, a qualidade dos cursos -uma das maiores críticas direcionadas ao ensino a distância -melhorou consideravelmente na última década. O controle do que é oferecido, porém, ainda é um entrave. “Os cursos vão caindo de qualidade com o tempo, o próprio aluno identifica isso”, afirma Angelita Quevedo, coordenadora de EaD da PUC-SP. “A avaliação deve ser constante, é um processo que não termina nunca”, diz.  Em 2014, a monitora cultural Michaele Piasson, 25, optou pela graduação a distância em pedagogia no campus em São Paulo, da Anhembi Morumbi, mas se decepcionou.  “Imaginava aulas mais interativas”, afirma. “Quase não conversamos com os professores, os fóruns não funcionam tão bem. A parte mais interessante da faculdade se perde”, diz.  Em nota, a Universidade Anhembi Morumbi afirma que a proposta pedagógica da modalidade prevê que “o estudante tenha maior participação no processo de aprendizagem e, assim, supere o paradigma da recepção passiva de conteúdos prontos”.  A instituição também diz que continua investindo em “multimeios, tecnologias e metodologias para oferecer ao aluno uma excelente experiência de aprendizado com foco em qualidade acadêmica”.  A diretora de ensino de graduação a distância da UnB (Universidade de Brasília), Nara Pimentel, aponta outro dilema na graduação on-line: falhas na fiscalização dos cursos. “As equipes de pesquisa nem sempre têm conhecimento das especificidades da EaD. Falta monitoramento.”  Pimentel destaca que o problema se repete no ensino presencial. “A dificuldade não está na modalidade [presencial ou a distância], está na qualidade da instituição”, afirma. Em nota, o MEC diz que a qualidade dos cursos é garantida por avaliações periódicas, com base em indicadores previstos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, que consideram critérios como a “qualificação de professores, a infraestrutura das instituições, e os recursos didático-pedagógicos”.  O ministério também afirma que o controle é feito “no momento do recredenciamento para oferta de cursos a distância, cujos prazos podem variar de instituição para instituição”. Em relação à falta de preparo por parte das equipes na avaliação dos cursos, a pasta não se manifestou.  Aluno de engenharia na Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), Francisco Felix, 36, é defensor da EaD e refuta a ideia de que a modalidade tem grau de exigência menor.  “É uma dedicação muito maior do que apenas acompanhar as aulas. Temos de estudar muito. É bem puxado, especialmente para quem trabalha”, afirma o servidor público, que, além de assistir às aulas virtuais, participa de encontros presenciais todos os sábados.



Ensino médio depende de melhorias nas séries anteriores para avançar  (Folha Online – Educação – 03/08/15)

Etapa estagnada em patamar baixo de qualidade, o ensino médio depende de melhorias nas séries anteriores para avançar, defendem representantes das secretarias estaduais de Educação de São Paulo e do Ceará.  A posição foi apresentada semana passada em debate promovido pelo Instituto Unibanco, em São Paulo, cujo tema foi “por que o ensino médio não avança?”. Segundo tabulação da ONG Todos pela Educação, apenas 10% dos alunos se formam no ensino médio com o conhecimento adequado em matemática, patamar com poucas variações desde 2005. Coordenadora da pasta do governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Ghisleine Trigo apontou que 20% dos alunos que chegam ao ensino médio já estão acima da idade ideal para a etapa (15 anos). São alunos que reprovaram no ensino fundamental ou largaram temporariamente os estudos.