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06/11/2017 / Em: Clipping

 

Primeiro dia do Enem tem 273 desclassificados e abstenção de 30,2%  (A Tribuna – Cidades – 05/11/2017)

Balanço foi apresentado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, após o término do exame

O primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 teve 273 participantes eliminados, de acordo com informações divulgadas pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em coletiva de imprensa neste domingo (5). Em 2016, foram registradas 3.942 eliminações no primeiro dia, e outras 4.780 no segundo dia. Conforme o ministro, do total de eliminados, 264 descumpriram as regras gerais do edital. Outros nove se negaram a passar pelo detector de metal, uma das estratégias de segurança adotada no exame a partir deste ano. Não foi identificado nenhum caso de candidato usando ponto eletrônico, apenas uma pessoa que usava um fone de ouvido, que foi desclassificada. “A própria divulgação de que estamos utilizando equipamentos que identificam o uso de transmissores deve ter inibido os malfeitores que tentam ir no caminho dessa fraude”, afirmou o ministro Mendonça Filho. Neste ano, pela primeira vez foram utilizados detectores de ponto eletrônico. O Inep também identificou dois casos de pessoas que saíram do local da prova antes do horário e também foram eliminadas. Um candidato foi identificado com um cigarro de maconha no bolso, mas pôde concluir a prova. Duas turmas não conseguiram concluir a prova por falta de energia, uma em Tersina (PI) e outra em Uruaçu (GO). Esses alunos terão refazer a prova em dezembro e, segundo o Inep, não serão prejudicados.

Abstenções

Do total de 6.731.344 inscritos confirmados no dia da prova,  2.033.590 se ausentaram nesse primeiro dia, o que equivale a 30,2% dos candidatos. Segundo a diretora de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), esse percentual ficou dentro da média dos últimos anos. No entanto, a abstenção reforça a importância das novas regras de isenção e justificativas de ausência lançadas este ano. Nesta edição do exame, o participante isento do pagamento da taxa de inscrição do Enem 2017 que não compareceu às provas e não justificar essa ausência do sistema de inscrição do Enem 2018, por meio de documento legal, perderá o direito a nova isenção. A exceção são os concluintes do Ensino Médio na rede pública, que são automaticamente isentos, conforme Portaria Ministerial nº 468, de 3 de abril de 2017; e do Edital nº 13, de 7 de abril de 2017. No ano passado, o prejuízo aos cofres públicos com a ausência de participantes foi superior a R$ 226 milhões. Uma média de 50% dos participantes que solicitaram a isenção em 2016 não compareceu. Na avaliação do ministro, o modelo do Enem aplicado em dois domingos se mostrou bastante interessante, com grande aceitação dos participantes. “Temos uma clara percepção de satisfação com a divisão do Enem em dois domingos por parte dos candidatos espalhados pelo Brasil como um todo. E a gente continua acompanhando e assegurando que a segunda etapa no dia 12 vai ocorrer dentro da mesma normalidade e tranquilidade”, disse o ministro da Educação. Ainda conforme Mendonça Filho, o clima foi de normalidade em praticamente todo o País. “Foram poucos casos e situações que exigiram uma atenção operacional a mais por parte dos consórcios e de todo o Ministério da Educação, que está mobilizado, via Inep, para a aplicação do Enem 2017. Isso se traduz em mais tranquilidade para os estudantes que estão se submetendo ao exame”, destacou.

Avaliação

Um dos destaques do primeiro dia de exames foi o tema da redação do Enem 2017, que surpreendeu especialistas, professores e alunos. “Foi uma surpresa boa”, disse a socióloga Marta Gil, cuja trajetória acadêmica está ligada às pessoas com deficiências visuais. “Não é um tema muito discutido, mas acho que agora os próprios estudantes vão procurar se informar. O assunto virá mais à superfície”. Já a professora de Literatura e Redação do Objetivo, Luci Rocha, avalia que muitas escolas abordaram a inclusão social como possível tema para o Enem, mas acha que nenhuma fixou o deficiente auditivo de forma específica. “Aparentemente é um assunto limitado, mas o aluno que estava preparado para falar de como incluir por meio da educação já foi com a proposta de intervenção pronta e tinha como desenvolver”, analisou a docente. Na avaliação do professor de Geografia, Fábio Rodrigues, a prova foi bem elaborada, com temas clássicos da área no Ensino Médio. “Foi uma prova bastante coerente com a proposta do Ensino Médio, tanto no que diz respeito aos temas escolhidos, como  também quanto ao nível intermediário de dificuldade”, afirmou. Quem também ficou satisfeita com a primeira edição do exame foi a docente Débora Yumi Motooka, que leciona História no Objetivo. “Prova excelente, com questões interdisciplinares de Literatura, História e Artes bem elaboradas, questões de História do Brasil objetivas e sem enunciados barrocos que confundem o candidato”, comentou.

Primeiro dia

Neste domingo (5) foi o primeiro dia do Enem, com provas de redação, linguagens (língua portuguesa e língua estrangeira) e ciências humanas (geografia, história, filosofia, sociologia e conhecimentos gerais). O segundo dia de provas será em 12 de novembro, com questões de matemática e ciências da natureza. Este é o primeiro ano que o Enem é realizado em dois domingos consecutivos. Até o ano passado, as provas eram realizadas em um único fim de semana – sábado e domingo.

 


Redação do Enem é sobre desafio para Educação de surdos (Isto É – Geral – 05/11/2017)

O Inep, órgão do Ministério da Educação responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acabou de divulgar, assim que teve início a prova, às 13h30, que a redação deste ano será sobre “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. O tema, como era esperado, envolve um debate sobre direitos humanos e inclusão social. Por decisão judicial, neste ano, pela primeira vez, quem desrespeitar os direitos humanos não terá, automaticamente, a redação zerada. A decisão foi tomada no sábado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia. Ela sustentou que ‘não se combate a intolerância social com maior intolerância estatal’. O imbróglio judicial, que começou no dia 26 de outubro, com a Justiça acatando pedido do grupo Escola sem Partido para que a redação não pudesse ser zerada se os direitos humanos fossem desrespeitados, causou insegurança entre os estudantes. Na dúvida, muitos deles neste domingo, antes de entrar na prova e de saber qual seria o tema da redação, diziam que continuariam seguindo a regra anterior. No campus Paraíso da Universidade Paulista (Unip) na cidade de São Paulo, mais de 20 estudantes ouvidos pela reportagem disseram isso. “Vou fazer a prova do mesmo jeito. Acredito que a decisão não vai influenciar, no máximo vai deixar a prova mais politizada”, afirmou Rodrigo Ishida, de 18 anos, vestibulando de Engenharia Mecânica. Gabriella Bin, de 18 anos, aspirante a uma vaga em Medicina, também disse que a decisão “não influenciou”. “Eu não vou desrespeitar os direitos humanos. Até os professores no cursinho falaram para a gente seguir fazendo do mesmo gente de antes.” Interessado em uma vaga em engenharia, Rafael Uehara, de 18 anos, também afirmou que prefere “não arriscar”. “Até acho que se a pessoa tiver uma argumentação muito boa, que consiga sustentar, pode ir bem, tipo um exemplo que eu vi de uma pessoa que defendia o fim de todas as religiões. Eu acho um absurdo, mas se for uma argumentação boa… Mas é osso: quem está levando a sério não vai arriscar”, defendeu. Dentre os jovens, a maioria criticava a decisão do STF. “O meu posicionamento se mantém de qualquer forma, já seria respeitar os direitos humanos”, afirmou Pedro Salto, de 20 anos, que pretende fazer Direito. Ao lado dele, Alexandre Mendes, de 20 anos, aspirante ao curdo de Filosofia, concordou: “Não vou escrever ‘bandido bom é bandido morto na prova’. Bandido bom é bandido recuperado.” Para Fernanda Fazoni Simões de Souza, treineira de 17 anos, a mudança foi “desnecessária” do ponto de vista “social”. “A gente discutiu muito em aula. Os meus professores de português estavam indignados.” “Direitos humanos é uma questão intocável. Não concordo com a liminar, acho que a regra deveria ser mantida”, disse o vendedor Wellington Rodrigues Martins, de 26 anos, em Sorocaba. Ele presta a prova pela terceira vez, na esperança de conseguir aprovação em universidade pública para cursar Direito. Já o candidato Henrique Guimarães, de 17 anos, embora concorde que o respeito aos direitos humanos deve sempre prevalecer, defende que as pessoas tenham livre arbítrio para opinar. “Eu jamais faria algo que ofenda os direitos humanos, mas as pessoas devem ter liberdade para se expressar. Tirar esse direito é um grande retrocesso.”

Exame

Neste domingo, além da redação, os alunos fazem as provas de Linguagens, Códigos e sua Tecnologia e Ciências Humanas e suas Tecnologias, com duração máxima de 5 horas e 30 minutos. No domingo seguinte, dia 12, será a vez dos participantes responderem a questões de Ciência da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias, com duração máxima de 4 horas e 30 minutos. Mais de 6,7 milhões de brasileiros estão inscritos para participar da edição deste ano. Em 2017, a prova estreia em novo formato, com aplicação dividida em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. Ao todo, 1.725 municípios brasileiros receberão o exame.

 


Desafios para Formação Educacional de Surdos é o tema da redação do Enem 2017 (Agência Brasil – 05/11/2017)

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano é Desafios para Formação Educacional de Surdos no Brasil. A informação foi divulgada agora há pouco pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em sua conta no Twitter. Pela primeira vez, o Enem terá videoprovas em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). A prova em Libras é um recurso que facilita a realização do exame para surdos e pessoas com deficiência auditiva que, por terem sido alfabetizados na linguagem dos sinais, têm mais dificuldade para realizar provas escritas. Na Videoprova Traduzida em Libras, as questões e as opções de respostas são apresentadas em Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. O recurso terá o mesmo número, ordem e valor de questões da prova regular, além da garantia de qualidade e normas de segurança máxima de todas as provas do Enem. Só não serão integralmente traduzidas para Libras as questões de Língua Estrangeira Moderna. Nessas questões, somente os trechos originalmente em português serão traduzidos para Libras. O tema da redação deste ano segue a tendência das últimas edições do Enem, que costuma abordar temas sociais. No ano passado, o tema foi Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil. Violência contra a mulher, publicidade infantil, lei seca e movimento imigratório também foram abordados nos últimos anos. Hoje (5) é o primeiro dia de prova do exame, e também terá provas de linguagens e ciências humanas. Os candidatos têm cinco horas e 30 minutos para concluir a prova. O exame começou a ser aplicado às 13h30, no horário de Brasília, para cerca de 6,7 milhões de candidatos em todo o país.

Estrutura

O texto da redação do Enem deve ser dissertativo-argumentativo e o candidato deve apresentar uma proposta de solução para o problema proposto, a chamada intervenção. Também deve ser apresentada uma referência textual sobre o tema. As redações com sete linhas ou menos receberão nota zero. Também serão eliminados candidatos que fugirem totalmente ao tema proposto e os que escreverem impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação. A proposta de redação do Enem sempre vem acompanhada de textos que podem servir de motivação para que os candidatos elaborem seus próprios textos. No entanto, o estudante não deve se restringir às ideias  apresentadas, copiar trechos ou torná-los parte de sua argumentação. As redações serão avaliadas de acordo com cinco competências: domínio da norma-padrão da língua escrita, compreensão da proposta da redação e aplicação de conceitos de diversas áreas do conhecimento para desenvolver o tema; capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações para defender um ponto de vista; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e elaboração de proposta de intervenção ao problema abordado, respeitando os direitos humanos. Ontem (4), a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, decidiu manter a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que determinou a suspensão da regra que previa a anulação da redação que violasse os direitos humanos. Apesar disso, a competência cinco, que vale 200 pontos, determina que a redação deve ter uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Esse item não foi modificado pela decisão judicial. Diante da decisão, o MEC e o Inep reforçaram aos participantes do Enem 2017 que não haverá anulação automática da redação que violar os direitos humanos, como previa o edital do Enem. “Continuam em vigor os critérios de correção das cinco competências, conforme estabelecido na Cartilha de Participante – Redação no Enem 2017”, diz nota.

 


Leia ‘redação modelo’ escrita por professora com tema do Enem 2017 (Extra – Educação – 05/11/2017)

A professora Carolina Pavanelli, do Sistema Eleva de Ensino, escreveu uma redação com base no tema “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, proposto pela prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Leia o texto abaixo:

Sinfonia de inércia

A história nos conta que Beethoven, notadamente surdo, encostava uma ponta de um canudo em sua orelha e outra no piano, a fim de que sentisse as vibrações das notas que não podia escutar. O músico alemão, porém, era um gênio, que pouco precisava de instrução formal para desenvolver sinfonias estupendas. A realidade da maioria das pessoas com deficiência auditiva, inclusive no Brasil, é bem diferente. A dificuldade de proporcionar uma educação de qualidade para pessoas surdas é um problema de descaso histórico. Afinal, enaltecemos o fato de que foi ouvido, no Ipiranga, o brado retumbante de um povo heroico, mas nos esquecemos de que, independentemente da placidez das margens e de quaisquer prosopopeias ufanistas, vivemos onde muitos não conseguem ouvir. O primeiro grande desafio é vencer a negligência governamental no que tange à formação de professores em nosso país. As aulas de ensino de Libras em cursos de graduação de Pedagogia ou licenciaturas, quando existem, são incipientes e pouco práticas, restringindo-se a cumprir um currículo estabelecido, mas se preocupando pouco em formar bem os profissionais de educação que lecionarão para surdos. Mesmo nas escolas, no ensino básico, a linguagem dos sinais não é sequer mencionada, muito embora seja a segunda língua oficial do Brasil. Isso não só cria como multiplica uma cultura cega de negar a existência de pessoas com deficiência. Porém, fechar os olhos para um problema não faz com que ele desapareça. Além disso, outro grande desafio é vencer a ausência de educação continuada plena e satisfatória para surdos, restringindo suas possibilidades no mercado de trabalho. Ainda que essa minoria consiga uma educação básica e até uma graduação de qualidade, raramente a formação vai além disso. Há uma preocupante escassez de cursos de extensão e pós-graduação para pessoas com essa deficiência, o que limita a busca por equidade em um ambiente cada vez mais competitivo. O preconceito não para por aí; se alastra pela sociedade. Afinal, não são raras as manifestações contrárias a sistemas de cotas que buscam justamente equalizar esses problemas. Portanto, fica bem claro que é preciso dar atenção a essa questão que, além de injusta, é inconstitucional. O Ministério da Educação tem o dever de proporcionar uma educação plena para profissionais de educação, exigindo aulas práticas no ensino de libras e fiscalizando o desempenho e a inclusão nas escolas. Empresas também têm o importante papel de incentivar a contratação e a capacitação de surdos, entendendo que a diversidade só vem para somar em ambientes corporativos. Só assim poderemos reverter essa inércia social tão danosa, que nos faz ficar deitados eternamente no berço esplêndido da ignorância.

MOTIVOS PARA RECEBER NOTA ZERO

Se acordo com o Inep, o candidato levará nota zero na redação caso tenha qualquer uma das seguintes atitudes:

– fuga total ao tema;

– não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;

– extensão de até sete linhas;

– cópia integral de texto motivador da proposta de redação e/ou de textos motivadores do Caderno de Questões;

– impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação;

– parte deliberadamente desconectada do tema proposto;

– assinatura, nome, apelido ou rubrica fora do local designado para assinatura do participante;

– texto integralmente em língua estrangeira;

– folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho.

 


Enem 2017 tem iluminismo, futurismo, Belo Monte, Aristóteles e participação da mulher na política (G1 – Educação – 05/11/2017)

Neste domingo (5), primeiro dia de provas teve redação e 90 questões de linguagens e ciências humanas, com cinco horas e meia de duração.

O primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 teve questões de humanidades com muita carga de leitura e exigiu dos candidatos conhecimentos de história, geografia, filosofia e sociologia da Antiguidade até atualidades como a usina de Belo Monte, na Região Norte do Brasil. Em linguagens, o Enem manteve a tradição de citar uma série de artistas e personalidades brasileiras e internacionais. Neste ano, nomes já consolidades na prova, como Picasso e Clarice Lispector, se misturaram a James Bond, Racionais MC e Gregório Duvivier. O tema da redação foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. A prova teve quatro textos motivadores diferentes. Um deles incluiu dados sobre o número de alunos surdos na educação básica entre 2010 e 2016. Outro apresentou um trecho da Constituição Federal afirmando que todos têm direito à educação. Um terceiro mostrou aos candidatos uma lei de 2002, que determinou que a Língua brasileira de sinais (Libras) se tornasse a segunda língua oficial do Brasil. Além disso, um anúncio do Ministério Público do Trabalho que, segundo o site do MPT, foi publicado em 2010, abordou um quarto aspecto da questão: o fato de surdos seguirem excluídos por causa do preconceito, mesmo que tenham a formação educacional necessária para entrar no mercado de trabalho.

Ciências humanas

Entre as correntes de pensamento que caíram na prova de ciências humanas estão os princípios do iluminismo e o Manifesto Futurista. Houve ainda três pensadores gregos citados na prova: Aristóteles e o seu conceito que relaciona o “sumo bem” (o melhor dos bens) e a organização das polis, Sócrates e a vida socrática, e Demócrito, com seu princípio constitutivo das coisas. Frida Khalo, Picasso e James Bond também apareceram na prova de linguagens. Já alguns dos temas contemporâneos que apareceram estão a participação da mulher na política brasileira, exigindo conhecimentos sobre a cota de candidaturas de mulheres para os partidos políticos. A usina hidrelétrica de Belo Monte também inspirou uma pergunta sobre a característica territorial positiva da usina. Ela mostrava uma tabela comparando o desempenho da usina com outras diversas do país. Em um mapa, apresentava a localização de todas elas e seus índices de geração de energia. A Palestina também caiu no Enem 2017. Os candidatos encontraram na prova uma questão sobre a Assembleia Geral da ONU de 2012, que deu ao Estado Palestino o status de estado observador, evento que foi considerado uma vitória diplomática para o povo palestino. Em novembro de 2012, palestinos foram às ruas de Belém, na Cisjordânia, perto da barreira que os separava de Israel, para comemorar o novo status de estado observador da Palestinha junto à ONU.

Ainda sobre temas da História mundial, o período pós-soviético apareceu em uma das questões, que abordou o poderio dos Estados Unidos no mundo após a queda do Muro de Berlim, citando eventos como o 11 de Setembro e a Guerra do Golfo. O Império do Mali e a cidade de Timbuktu também caíram no Enem. A prova ainda cobrou o controle dos meios de comunicação no Estado Novo, a relação do avanço tecnológico com a publicidade, e um item sobre um artigo da Constituição Federal sobre proteção às terras indígenas. Entre as perguntas de ciências humanas apareceu ainda uma sobre a criação de tribunais constitucionais e seu impacto no Brasil. Outro tema foi a relação entre uma coleção de moda da Zuzu Angel e uma foto da cangaceira Maria Bonita, na qual discutia-se a apropriação cultural da modelo que usava uma roupa com referência ao cangaço. Conhecimentos sobre a geografia clássica, incluindo solo e pluviometria, também exigiram tempo dos candidatos. A história escravagista do Brasil também teve espaço na prova deste domingo. Uma imagem mostrando uma criança branca com sua ama-de-leite, uma negra escravizada, pediu que os candidados refletissem sobre os traços subjetivos da escravidão.

Linguages e tecnologias

Em linguagens, alguns dos escritores e artistas citados foram Clarice Lispector, Chico Buarque, Paulo Leminski e Racionais MC, com a canção “Fim de semana no parque”. Uma crônica do comediante, colunista e apresentador Gregório Duvivier também caiu na prova. Alguns dos temas que também apareceram foram uma charge que abordou a violência doméstica e a criação dos filhos, o vírus HPV e uma questão sobre como os brinquedos impactam a vida das crianças, dando como exemplo a boneca Barbie e o fato de sua cintura não ser capaz de conter um rim de um ser humano de tamanho normal. Frida Khalo, Picasso e James Bond também apareceram na prova de linguagens.

Redação

O tema da redação foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Segundo professores ouvidos pelo G1, a abordagem específica dos surdos – e da formação educacional dos surdos – pode ter deixado muitos candidatos assustados, mas as chaves para fazer uma boa prova são não esquecer de falar especificamente da educação, não abordar genericamente todas as deficiências e focar a proposta de intervenção na inclusão. No Twitter, quem acompanhava o debate sobre os possíveis temas ficou frustrado, já que a princial aposta era que a redação fosse tratar de homofobia. Ouvidos pelo G1, especialistas em educação de surdos sugerem argumentos para o texto. professor Everton Pessôa de Oliveira, tradutor-intérprete de Libras-português, entre outros pontos, lembra que há escolas particulares que negam a matrícula de crianças surdas ou cobram taxas extras da família para que seja contratado um professor bilíngue ou intérprete.

 

Redação do Enem: especialistas em educação de surdos sugerem argumentos para o texto (G1 – Educação – 05/11/2017)

Tema é motivo de comemoração por estudiosos do tema. Professores ouvintes e surdos expõem suas ideias.

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, acompanhou a importância que a prova passou a dar aos alunos surdos – pela primeira vez, há a versão em vídeo para os candidatos que não são ouvintes. “Ser o tema do Enem é uma forma de expandir a discussão para todos os alunos. Os surdos devem fazer parte da sociedade e ter consciência disso é parte importante do processo”, afirma Cyntia Teixeira, doutoranda da PUC-SP e professora no Instituto Federal de São Paulo. O G1 entrevistou especialistas no assunto para entender quais os tópicos que poderiam ser abordados no texto.

Carência de intérpretes

O primeiro ponto ressaltado é o diagnóstico do sistema educacional do Brasil. “Existe a carência de intérpretes capacitados para atuar em escolas e universidades, por exemplo. A formação costuma ser generalista”, afirma Carla Sparano, intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e doutoranda em Linguística Aplicada e Estudos de Linguagem na PUC-SP. O professor Everton Pessôa de Oliveira, tradutor-intérprete de Libras-português, explica que a formação desses profissionais costuma ocorrer em ambientes informais, como em espaços religiosos e familiares.

Resistência à inclusão

Everton reforça que, apesar de a legislação proibir, há escolas particulares que negam a matrícula de crianças surdas ou cobram taxas extras da família para que seja contratado um professor bilíngue ou intérprete. “E nas públicas, o quadro não é diferente: a lei não é sempre cumprida. Dou aula no município de Mauá (SP) e lá temos um intérprete de Libras para cada aluno surdo. Mas isso é exceção: não ocorre em todas as escolas municipais, muito menos nas estaduais”, afirma.

Compreensão equivocada do conceito de incluir

É importante ressaltar que incluir vai muito além de aceitar a matrícula do aluno com deficiência. A mera presença da criança surda na escola não garante que ela esteja incluída. É preciso adaptar atividades e investir na formação de docentes, por exemplo, além de reforçar a relação entre escola, família e comunidade. “O professor necessita compreender as necessidades do aluno surdo, entender que é preciso investir em uma pedagogia mais visual. Não dá para aplicar uma atividade separada para o aluno com deficiência. É preciso adaptar as tarefas para a sala inteira”, diz Carla Sparano.

A importância do coletivo

Cyntia Teixeira diz que a educação dos surdos não deve ser uma preocupação apenas da comunidade deles. É preciso que o coletivo se mobilize para aprender a dominar Libras. “Se fosse uma preocupação de todos desde a infância, a inclusão no mercado de trabalho deixaria de ser um obstáculo, por exemplo”, afirma. Uma das propostas de intervenção na redação poderia ser essa, inclusive: a disciplina de Libras só existe nas licenciaturas e nos cursos de pedagogia e de fonoaudiologia, segundo o decreto nº 5626, de 2005. “Mesmo nesses casos, é mais uma reflexão sobre o assunto que um aprendizado”, diz o professor Everton. “Deveria existir uma formação desde a escola e em todas as graduações.”

Escolas inclusivas x escolas bilíngues

Existem especialistas que defendem a importância das escolas bilíngues (Libras-português) exclusivas para surdos – em vez de apostarem na inclusão em colégios regulares. “A política de inclusão vale para cegos, cadeirantes ou pessoas com deficiência intelectual, que compartilham a mesma língua: o português. Eles necessitam de adaptações de conteúdo ou arquitetônicas no prédio, por exemplo. No caso dos surdos, a grosso modo, o que deve ser oferecido é a educação na língua em que eles falam: Libras”, explica Daniela Takara, professora em uma escola municipal bilíngue em São Paulo. “O que é necessário para um surdo obter sucesso escolar é um lugar onde as pessoas consigam de fato se comunicar com ele e, a partir da discussão, trocar informação, construir conhecimento. O português está para o surdo assim como inglês está para nós. É a segunda língua”, completa. Karin Strobel é surda, professora de Libras-Letras na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e autora do livro “As imagens do outro sobre a cultura surda”. Ela concorda com a importância da criação de escolas bilíngues para a primeira etapa de ensino – só depois de dominarem Libras é que os alunos deveriam ser incluídos nas escolas regulares. “A contratação dos intérpretes em escolas regulares é importante para os adolescentes, no ensino médio, por exemplo. Mas em ensino infantil e fundamental, é preciso introduzir Libras, investir na pedagogia visual, nos materiais didáticos próprios para eles”, explica. “Tenho um filho surdo que estudou em escolas inclusivas da prefeitura e do Estado, mas os professores eram despreparados. Aos 11 anos, ele está agora com professores bilíngues e colegas surdos, aprendendo de verdade”, conta.

 


Nota do Enem seleciona 57,7% dos alunos do ensino superior público (Estadão – Edu – 04/11/2017)

Adesão ao exame como vestibular aumenta ano a ano; Medicina da USP vai usar prova como método alternativo de ingresso pela primeira vez. Neste domingo, 6,7 milhões de candidatos testam conhecimentos de Redação, Linguagens e Ciências Humanas

Mais da metade dos alunos (57,7%) já utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar no ensino superior público do País. Isso é o que mostram os dados mais recentes do Ministério da Educação (MEC) sobre o setor, de 2016. A prova passou a ser adotada como vestibular em 2009 e, ano a ano, conquista mais adesão entre faculdades públicas e privadas. Neste domingo, 5, 6,7 milhões de candidatos fazem a primeira fase da prova. A proporção de uso do Enem nos processos seletivos é quase o triplo da registrada em 2010 (20,22%), de acordo com o Censo da Educação Superior do ano passado. Na rede pública, o uso é mais disseminado nas 63 universidades federais – todas usam o exame como processo seletivo ou parte dele. Desde 2015, parte dos cursos da Universidade de São Paulo (USP) também adota o Enem como método alternativo de ingresso (o principal é a Fuvest). Em 2017, por exemplo, o curso de Medicina da USP na capital, um dos melhores do País, vai reservar 50 das 175 vagas para concorrência via Enem. No universo total de calouros de 2016, incluindo as faculdades privadas, o Enem já seleciona três em cada dez estudantes. Instituições de ponta, como a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Insper, reservam parte das vagas para a disputa via Enem. Um em cada cinco ingressantes das particulares (21,8%) usou a nota do exame. Para os candidatos, o uso maciço do Enem pode facilitar o ingresso. “Direciona mais o estudo”, diz a estudante Mariana Zamberlan, que estuda no curso Objetivo, na Avenida Paulista, na região central de São Paulo. Ela vai fazer a prova pela quarta vez – duas delas, fez como treineira. A adolescente planeja tentar Medicina nas universidades federais de Minas (UFMG) e do Rio (UFRJ). Apesar da possibilidade de concorrer a um lugar em Medicina da USP pelo Enem, ela descarta usar essa chance, por serem poucas vagas em disputa por meio da nota do exame, o que acirra a disputa. “Prefiro usar as minhas opções do Sisu (Sistema de Seleção Unificada, plataforma online do MEC que reúne vagas do ensino superior público para concorrência via Enem) em outras universidades em que eu tiver mais chance de passar”, conta Mariana. Kalil Vitor, de 23 anos, pretende utilizar o Enem para tentar vaga no curso de Engenharia Aeroespacial na Universidade Federal do ABC (UFABC). Outra opção é Farmácia Bioquímica, pela USP, que também separa parte das vagas para concorrência pela exame. Vitor já fez a prova em 2015, mas acabou viajando para o Canadá para um intercâmbio. Nos últimos meses, se dedicou aos livros. “O Enem é uma prova de resistência. Há pouco tempo para resolver perguntas muito longas. Por mais que haja preparação em relação ao conteúdo, é importante ter um lado psicológico forte.” É o que pensa também a estudante Angélica Costa, de 25 anos, que vai tentar Medicina em diversas instituições, incluindo particulares, com o resultado que obtiver no Enem e em outras avaliações. “Para o Enem, nós precisamos treinar bastante a agilidade na leitura.”

Novidade. Pela primeira vez, o exame será aplicado em dois domingos. Neste domingo, será a vez das provas de Redação, Linguagens e Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia). No próximo domingo, candidatos enfrentam os testes de Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia) e Matemática. Para Angélica, a nova divisão da prova ajuda a descansar a cabeça. “Mas o conteúdo ficará mais pesado, já que concentrará Humanas (muita leitura) em uma semana e Exatas (muitos cálculos) no outro.” A coordenadora pedagógica do Cursinho da Poli, Alessandra Venturi, destaca que uma das maiores dificuldades do exame é o tempo hábil para realizá-lo e sugere que, com a distância maior entre as duas provas, os candidatos descansem mais e usem o tempo extra para se preparar. “É preciso trabalhar bastante a questão do exercício versus o tempo para realizá-lo. Há pouco tempo para responder às questões”, ressalta ela.

Redação. Neste ano, a polêmico ficou por conta de decisão da 5.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região que impede o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de zerar a redação do candidato que desrespeitar os direitos humanos. Nesta sexta, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a medida. Criado em 1998, o Enem tinha o objetivo de avaliar o ensino médio, e a quantidade de inscritos não era grande. Em 2009, o número de questões e o método de correção foram alterados. Problemas de vazamento de itens da prova retardaram a adesão das universidades no início, tornando o processo mais lentos do que o MEC esperava. Procurado, o Inep diz que não tem metas de adesão ao exame para os próximos anos.

 


De onde vêm e quem são os melhores alunos do Enem? (Veja – Educação – 03/11/2017)

Levantamento inédito mapeia onde estão e quem são os alunos que costumam figurar no topo – uma turma seleta que está no 1% das notas mais altas da prova

Às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), porta de entrada para a maioria das universidades, cuja primeira etapa acontece neste domingo, 5 (a segunda ocorrerá no dia 12), um levantamento inédito mapeia onde estão e quem são os alunos que costumam figurar no topo — uma turma seleta de estudantes que estão no 1% das notas mais altas da prova. A pesquisa feita pelo IDados, instituto de análises estatísticas que acompanha o sistema de ensino brasileiro, confirma uma incômoda sensação de injustiça: as vagas mais cobiçadas do ensino superior vão para os jovens de maior poder aquisitivo egressos das escolas mais caras da região mais desenvolvida do país. Apesar de iluminar tanta desigualdade, o levantamento permite enxergar no detalhe o caminho da excelência, as boas escolas e a fórmula de sucesso dos estudantes, artigos raríssimos. Dos 13 000 alunos que obtiveram as notas mais elevadas do Enem em 2015, um em cada quatro saiu de um minúsculo grupo de cinquenta escolas — 0,1% de todas as instituições de ensino médio. Aprofundando o corte dos colégios de alto nível, VEJA apurou os traços em comum das dez escolas que mais emplacaram campeões no disputadíssimo Enem. Entre eles se destacam o horário integral, aulas mais práticas, preparação para o exame desde o início do ciclo médio e rigorosos processos para o ingresso de novos estudantes, além de mensalidades que podem atingir 5 000 reais. Nessas escolas, o aluno chega às 7 horas e às vezes sai às 18. Dadas as condições ideais, os alunos dessas escolas aprendem, preparam-se e escalam o olimpo do Enem. Essa elite é fera desde os primeiros anos de estudo, não tem uma única recuperação no currículo e vem de famílias em que os pais têm diploma universitário e a renda passa dos dez salários mínimos. Sem outra preocupação que não seja entrar na faculdade, esses alunos seguem uma rotina de estudos que chega a quase doze horas por dia, incluindo o tempo que passam na escola e algumas horinhas extras em casa. Quando o Enem se aproxima, dedicam sábados e domingos a fazer provas antigas. Produzem duas ou três redações por semana. A leitura de livros e jornais é hábito sagrado. Nos resultados do Enem, as notas mais baixas dessa turma são tiradas em linguagens; as mais altas, em redação e matemática. “A melhor estratégia é se concentrar nas duas matérias em que se consegue pontuar mais. Português, por exemplo, eu só estudei o que o colégio me passou em sala de aula”, confessa Clara Leal, de 20 anos, que fez o ensino médio no Colégio Bernoulli e está matriculada na Universidade Federal de Minas Gerais.

 


 

Inscrições para 120 vagas no Profis da Unicamp se encerram no dia 6 de novembro (G1 – Campinas e Região – 03/11/2017)

Programa de Formação Interdisciplinar Superior permite que melhores estudantes do ensino médio de escolas públicas de Campinas ingressem na graduação.

Terminam na próxima segunda-feira (6), às 17h, as inscrições em 120 vagas para estudantes do ensino médio de Campinas (SP) no Programa de Formação Interdisciplinar Superior (Profis) da Unicamp. A oportunidade garante aos melhores alunos de escolas públicas a chance de ingressar em curso de graduação na universidade sem precisar prestar o vestibular. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site do programa. De acordo com a Unicamp, a seleção dos estudantes é feita com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Durante dois anos (podendo chegar a três), os alunos do Profis estudam disciplinas das áreas de ciências humanas, biológicas, exatas e tecnológicas, com o objetivo de oferecer uma visão integrada do mundo contemporâneo. Mais informações sobre o programa podem ser conferidas no site do Profis.

Quem pode participar

Os interessados precisam ter cursado o ensino médio integralmente em uma escola pública; podem estar cursando o terceiro ano do ensino médio em escola pública, com previsão de conclusão em 2017; e precisam estar inscritos no Enem deste ano.

Vagas por escola

Para cada instituição municipal, estadual ou federal da cidade, é convocado o candidato com maior nota no Enem, ou seja, todas as escolas tem, ao menos, uma vaga garantida. Seguindo a ordem de classificação no exame nacional, a organização preenche as vagas restantes. Dois alunos podem ser convocados por escola, no máximo. Se o aluno aprovado não confirmar o interesse na vaga, o próximo na lista de classificação é chamado, até que todas as 120 vagas sejam preenchidas.

 


 

Estudantes devem se preparar para a maratona de provas em novembro (A Tribuna – Cidades – 01/11/2017)

Além do Enem, ocorrerão as provas da primeira fase dos vestibulares da USP, Unicamp e Unesp

Em novembro, começa a maratona de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e dos três principais vestibulares do País: USP, Unesp e Unicamp. Diferente das edições anteriores, neste ano, os candidatos que farão o Enem devem se preparar para realizar a prova em dois domingos. No primeiro domingo (5), a prova será composta por questões de linguagens, ciências humanas e redação, com duração de cinco horas. No segundo, os estudantes serão avaliados nas questões de Matemática e Ciências da Natureza, com quatro horas e meia de prova. Depois do Enem será a vez dos estudantes participarem da primeira fase do vestibular da Unesp. A prova está prevista para acontecer no dia 15 de novembro. Já a segunda fase ocorrerá nos dias 17 e 18 de dezembro. O resultado final sai no dia 2 de fevereiro de 2018. Na sequência ocorre a prova da primeira fase do vestibular da Unicamp. A primeira fase será no dia 19 de novembro. Já a segunda nos dias 14, 15 e 16 de janeiro de 2018. Já a primeira prova da Fuvest está prevista para acontecer em 26 de novembro. Nos dias 7 e 9 de janeiro de 2018 serão aplicados os testes da segunda fase.