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07/01/2016 / Em: Clipping

 


Universidade para quê?   (Folha de S.Paulo – Opinião – 07/01/16)

As universidades brasileiras reúnem em seu corpo docente e discente (professores, alunos e pesquisadores) uma boa parte dos talentos de nossa sociedade.  O conhecimento acadêmico se espalha em inúmeras áreas: saúde, educação, habitação, transporte, economia, ciência em geral, produção, administração pública e privada, direito público e privado, urbanismo, entre outros.  Muitas dessas universidades têm parcerias internacionais que facilitam a relação entre alunos e professores. Mas essa imensa riqueza de conhecimento, esse fantástico potencial, tem contribuído em sua plenitude para melhorar o país? Acredito que não. Sabemos que uma boa parte da produção científica não ultrapassa os muros da academia.  A grande maioria de nossas lideranças políticas é constituída de pessoas com poder de mobilização, de articulação e de comunicação, o que lhes permitiu, com carisma e faro, galgar posições na hierarquia política partidária e ganhar eleições. Entretanto, ao serem eleitos, deparam-se com o desafio de colocar em prática suas propostas.



Novo currículo escolar tem problemas em Português, Matemática e História   (Globo On Line – Educação – 07/01/16)

As críticas ao conteúdo dos novos currículos para escolas brasileiras, a chamada Base Nacional Comum Curricular, vão muito além da parte dedicada ao ensino de História. Em Português, o Ministério da Educação já decidiu que o texto final do currículo deverá ter mais conteúdos de gramática. Isso porque, no documento atual, que foi submetido à consulta pública e já recebeu mais de 9,8 milhões de sugestões, as regras gramaticais só são ensinadas de forma clara até o 3º ano do ensino fundamental.