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07/05/2013 / Em: Clipping

 


Enem ou vestibular: Veja as formas de ingresso no ensino superior   (UOL – Vestibular – 06/05/13)

Após escolher qual carreira seguir e qual instituição de ensino se encaixa em suas expectativas e condições, os estudantes precisam se preparar para o ingresso no ensino superior. A universidade escolhida utiliza qual critério? É preciso fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)? Há distribuição de bolsas?  Para responder a todas essas questões, os vestibulandos devem ficar atentos aos sites das instituições e pesquisar as opções de entrada. Uma boa dica é consultar provas de outros anos. “O aluno deve saber bem qual é o critério utilizado pela faculdade que ele deseja entrar e ir ao site para pesquisar exames anteriores”, afirma Paulo Motta, professor de psicologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Assis e especialista em orientação vocacional. Andrea Godinho de Carvalho Lauro, orientadora profissional do colégio Vértice, concorda e lembra que existem diversas formas de processos seletivos, principalmente nas universidades privadas. “Pode haver um vestibular continuado ou então o tradicional. Isso varia de faculdade para faculdade”.



Qual a diferença entre preto, pardo e negro?   (Terra – Vestibular  – 07/05/13)

A divulgação, por parte da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), de notícia sobre a ausência de pessoas pretas nos cursos mais concorridos da Universidade de São Paulo (USP) alimentou uma polêmica sobre a forma mais correta de se classificar a população pela cor ou raça. Com a bandeira do “politicamente correto” levantada, alguns defenderam que seria melhor utilizar os termos negros ou afrodescendentes. Mas é errado chamar alguém de preto? O debate começou porque a Fuvest, responsável pela seleção dos alunos da USP, adotou o padrão de classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divide a população do País em cinco grupos: pretos, pardos, brancos, amarelos e indígenas. A alegação é histórica: o primeiro censo demográfico do Brasil foi feito em 1872 e perguntava aos brasileiros em qual dos quatro grupos eles se enquadravam: preto, pardo, caboclo ou branco. Ao longo de mais de 140 anos, foram feitas algumas mudanças na nomenclatura, mas ainda não há consenso sobre a forma de classificar a população. José Luiz Petruccelli, que faz pesquisas sobre diversidade racial há mais de 20 anos no IBGE, reconhece que a classificação pode ser aprimorada, embora defenda que o modelo segue uma série histórica e mudanças poderiam prejudicar a comparação dos dados.



Crescem ingressantes da USP que esperam bolsa para se manter   (IG – Educação – 06/05/13)

Dos 10.975 estudantes que ingressaram em cursos de graduação na Universidade de São Paulo (USP) em 2013, um sexto conta com bolsa para se sustentar durante os anos de estudo. No total, 16,9% esperam contar com bolsa ou crédito, sendo que 5,9% pretende viver exclusivamente com estes recursos e o restante pensa em complementar a renda com apoio familiar ou trabalho.   Os dados são do questionário socioeconômico dos matriculados divulgado pela Fuvest. Em 2010, o total era de 13,4%, depois passou para 14,1% em 2011 e, no ano passado, eram 14,9%. Paralelamente, o número de bolsas disponíveis na USP para auxílio a ingressantes cresceu e os benefícios estão mais explícitos.



Análise: A inclusão na USP  (O Estado de S.Paulo – Educação – 06/05/13)

Ao analisar os dados da Fuvest 2013 verifica-se que a USP continua a receber, principalmente em seus cursos mais concorridos, estudantes que em sua grande maioria são oriundos de escolas particulares (80%). No entanto, no Brasil somente 12% dos estudantes de ensino médio estão matriculados em escolas privadas. Além disso, 50% dos ingressantes da USP pertencem às classes A e B (que são somente 21% da população) e 88% são brancos (contra 50% da população).  Este resultado demonstra a falência do ensino básico brasileiro em proporcionar igualdade de oportunidades para as diferentes faixas de renda e etnias. Embora estes números tragam uma mensagem de injustiça revoltante, será necessário analisar com cuidado os remédios propostos. Será justo que estudantes filhos da classe A e B, que cursaram colégios particulares entrem em universidades públicas sem contribuir financeiramente para seus estudos? É difícil explicar no exterior a política educacional brasileira da universidade pública gratuita.



Para professor da rede estadual, política de cotas pode levar a formação deficiente   (Folha de S.Paulo – Painel do Leitor – 02/05/13)

Estudei no extremo sul da cidade de São Paulo, em escola municipal, depois em escola estadual comum, fui fazer faculdade de Matemática, decidi tentar entrar em uma pública. Estudei sozinho e com a ajuda da minha namorada (hoje minha esposa), assistindo ao programa “Vestibulando”, da TV Cultura, em tempo que não existiam cotas. Passei na Unicamp, na época uma das melhores na área. Não foi fácil me formar. Hoje sou professor da rede estadual pois optei por lecionar em escolas públicas (de onde eu saí).