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09/02/2009 / Em: Clipping

 


Unicamp libera consulta individual ao desempenho nas provas da 2ª fase  (Globo.Com – G1 Vestibular – 09/02/09)

As notas da segunda fase do vestibular 2009 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) serão divulgadas nesta segunda-feira (9) e devem ser consultadas individualmente no site da Comvest. A lista dos 3.434 aprovados em primeira chamada foi liberada na quinta-feira (5). Todos os convocados na primeira chamada devem fazer matrícula no dia 10 de fevereiro, das 9h às 12h.

– Piracicaba: ingressantes no curso de odontologia
– Limeira: no Ceset para os ingressantes nos cursos superiores de tecnologia e na Faculdade de Ciências Aplicadas para os ingressantes nos cursos de ciências do esporte, engenharia de manufatura, engenharia de produção, gestão de comércio internacional, gestão de empresas, gestão de políticas públicas, gestão do agronegócio e nutrição
– Campinas: nas respectivas unidades – ingressantes nos demais cursos 

Os ingressantes nos cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) poderão optar pela matrícula em Campinas ou em São José do Rio Preto. 

Matrícula em opção não preferencial

Os candidatos que fizeram mais de uma opção de curso no vestibular e estiverem sendo convocados para a segunda opção devem fazer a matrícula e, no ato, em formulário apropriado, confirmar interesse por remanejamento para o curso preferencialmente pretendido, que ocorrerá desde que surjam vagas decorrentes de desistências.  O não comparecimento do candidato à qualquer matrícula para a qual for convocado levará à sua automática e definitiva exclusão do vestibular.  O candidato matriculado em opção não preferencial deverá informar claramente ao funcionário responsável pela matrícula seu interesse por remanejamento. Se não o fizer, perderá a chance de remanejamento.

Documentos necessários para matrícula
Cópia autenticada em cartório ou cópia acompanhada dos originais de cada um dos seguintes documentos:

1 – Certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente
2 – Histórico escolar completo do curso de ensino médio ou equivalente (somente para Famerp e para candidatos que optaram pelo PAAIS)
3 – Certidão de nascimento ou casamento
4 – Cédula de identidade
5 – Título de eleitor para os brasileiros maiores de 18 anos;
6 – Certificado de reservista ou atestado de alistamento militar ou atestado de matrícula em CPOR ou NPOR para os brasileiros maiores de 18 anos, do sexo masculino
7 – Uma foto 3 x 4 recente e colorida (2 fotos para Famerp)

PAAIS
Os candidatos que optaram pelo PAAIS precisam comprovar, mediante apresentação do histórico escolar, ter cursado integralmente o ensino médio em escolas da rede pública. Caso contrário, estarão eliminados do vestibular e terão a matrícula na Unicamp ou na Famerp negada.



Unicamp libera consulta individual ao desempenho  (EPTV – Virando Bixo – 09/02/09)

As notas da segunda fase do vestibular 2009 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) serão divulgadas nesta segunda-feira (9) e devem ser consultadas individualmente no site da Comvest.

Confira o local para fazer a matrícula

– Piracicaba: ingressantes no curso de odontologia
– Limeira: no Ceset para os ingressantes nos cursos superiores de tecnologia e na Faculdade de Ciências Aplicadas para os ingressantes nos cursos de ciências do esporte, engenharia de manufatura, engenharia de produção, gestão de comércio internacional, gestão de empresas, gestão de políticas públicas, gestão do agronegócio e nutrição
– Campinas: nas respectivas unidades – ingressantes nos demais cursos
Os ingressantes nos cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) poderão optar pela matrícula em Campinas ou em São José do Rio Preto.

Matrícula em opção não preferencial

Os candidatos que fizeram mais de uma opção de curso no vestibular e estiverem sendo convocados para a segunda opção devem fazer a matrícula e, no ato, em formulário apropriado, confirmar interesse por remanejamento para o curso preferencialmente pretendido, que ocorrerá desde que surjam vagas decorrentes de desistências

O não comparecimento do candidato à qualquer matrícula para a qual for convocado levará à sua automática e definitiva exclusão do vestibular.

O candidato matriculado em opção não preferencial deverá informar claramente ao funcionário responsável pela matrícula seu interesse por remanejamento. Se não o fizer, perderá a chance de remanejamento.

Documentos necessários para matrícula
Cópia autenticada em cartório ou cópia acompanhada dos originais de cada um dos seguintes documentos:

1 – Certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente
2 – Histórico escolar completo do curso de ensino médio ou equivalente (somente para Famerp e para candidatos que optaram pelo PAAIS)
3 – Certidão de nascimento ou casamento
4 – Cédula de identidade
5 – Título de eleitor para os brasileiros maiores de 18 anos;
6 – Certificado de reservista ou atestado de alistamento militar ou atestado de matrícula em CPOR ou NPOR para os brasileiros maiores de 18 anos, do sexo masculino
7 – Uma foto 3 x 4 recente e colorida (2 fotos para Famerp)

PAAIS
Os candidatos que optaram pelo PAAIS precisam comprovar, mediante apresentação do histórico escolar, ter cursado integralmente o ensino médio em escolas da rede pública. Caso contrário, estarão eliminados do vestibular e terão a matrícula na Unicamp ou na Famerp negada.

Confira as datas das outras chamadas

9/2 Divulgação das notas da 2ª fase em www.comvest.unicamp.br
10/2 Matrícula da 1ª chamada (das 9h às 12h)

Divulgação da 2ª chamada (até 24h)
13/2 Matrícula da 2ª chamada (das 9h às 12h)

Divulgação da 3ª chamada (até 24h)
18/2 Matrícula da 3ª chamada (das 9h às 12h)
20 a 27/2 Declaração on-line de interesse por vaga (para não convocados até a 3ª chamada)
26/2 Confirmação de matrícula (das 9h às 16h)
3/3 Divulgação da 4ª chamada (até 24h)
6/3 Matrícula da 4ª chamada (das 9h às 12h)

Divulgação da 5ª chamada (até 24h)
10/3 Matrícula da 5ª chamada (das 9h às 12h)

Divulgação da 6ª chamada (até 24h)
13/3 Matrícula da 6ª chamada (das 9h às 12h)

Divulgação da 7ª chamada (até 24h)
17/3 Matrícula da 7ª chamada (das 9h às 12h)

Divulgação da 8ª chamada (até 24h)
20/3 Matrícula da 8ª chamada (das 9h às 12h)
24/3 Divulgação da 9ª chamada e da lista de espera (até 24h)
26/3 Matrícula da 9ª chamada e confirmação presencial de interesse para candidatos da lista de espera (das 9h às 12h)

Divulgação da 10ª chamada (16h)
Matrícula da 10ª chamada (das 16h às 17h)
Divulgação da última chamada (18h)
Matrícula da última chamada (das 18h às 18h30)



Estatuto racista  (Correio Popular – Opinião – 08/02/09)

Em recente entrevista à revista Época, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) teve a coragem de romper o monólogo politicamente correto que tem dominado a tramitação do projeto de lei que cria cotas para negros e índios nas universidades federais.  Segundo o senador goiano, “esse é um projeto com grande potencial de dividir a sociedade brasileira. A partir do momento em que nós jogarmos uns contra os outros e passarmos a rotular aqueles que terão mais direito a frequentar uma universidade pública por causa de raça, nós vamos deixar de ser brasileiros. Seremos negros, pardos, brancos, mamelucos, bugres, mas não seremos mais brasileiros”.
O tema é polêmico. Deve, portanto, ser discutido com profundidade e respeito à diversidade de opinião. Não é o que tem acontecido. “O patrulhamento é tanto que muito parlamentar tem medo de arranhar a própria imagem”, sublinha Torres. “Muitos têm medo de aparecer em público contra o movimento negro e ser tachados de racistas, embora não sejam.” Está surgindo, de forma acelerada, uma nova “democracia” totalitária e ditatorial, que pretende espoliar milhões de cidadãos do direito fundamental de opinar, elemento essencial da democracia. Se a ditadura politicamente correta constrange senadores da República, não pode, por óbvio, acuar jornalistas e redações. O primeiro mandamento do jornalismo de qualidade é a independência. Não podemos sucumbir às pressões dos lobbies direitistas, esquerdistas, homossexuais ou raciais. O Brasil eliminou a censura. E só há um desvio pior que o controle governamental da informação: a autocensura. Para o jornalismo não há vetos, tabus e proibições. Informar é um dever ético. Não Somos Racistas: uma reação aos que querem nos transformar numa nação bicolor (Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2006) é o título de um livro do jornalista Ali Kamel. A obra, séria e bem documentada, ilumina o debate. Mostra o outro lado da discussão sobre as políticas compensatórias ou “ações afirmativas” para remir a pobreza que, supostamente, castiga a população negra. “Certo dia”, comenta Kamel, “caiu a ficha: para as estatísticas, negros eram todos aqueles que não eram brancos.(…) Pior: uma nação de brancos e negros onde os brancos oprimem os negros. Outro susto: aquele país não era o meu.” Do espanto nasceu a reflexão. O desvio começa na década de 1950, pela ação da escola de Florestan Fernandes, da qual participava Fernando Henrique Cardoso. Para o autor, FHC presidente foi sempre seguidor do jovem sociólogo Fernando Henrique. Convencido de que a razão da desigualdade é o racismo dos brancos, FHC foi, de fato, o grande mentor das políticas de preferência racial. Lula, com sua obsessão populista, embarcou com tudo na canoa das cotas raciais. O Brasil, como todos vivenciamos, nunca foi um País racista. Tem, infelizmente, pessoas racistas. A cultura nacional, no entanto, sempre foi uma ode à miscigenação. As políticas compensatórias, certamente movidas pela melhor das intenções, produzirão um efeito perverso: despertarão o ódio racial e não conseguirão cauterizar a ferida da desigualdade. Esgrimindo argumentos convincentes, o jornalista mostra que os desníveis salariais entre brancos e negros não tem fundamento racista: ganham menos sempre os que têm menos escolaridade. “Os mecanismos sociais de exclusão têm como vítimas os pobres, sejam brancos, negros, pardos, amarelos ou índios. E o principal mecanismo de reprodução da pobreza é a educação pública de baixa qualidade.” Só investimentos maciços em educação podem erradicar a pobreza. Os negros brasileiros não precisam de favor. “Precisam apenas de ter acesso a um ensino básico de qualidade, que lhes permita disputar de igual para igual com gente de toda cor.” Impõe-se um debate mais sério. Uma discussão livre das ataduras do patrulhamento ideológico. Afinal, caro leitor, o que está em jogo é a própria identidade cultural do nosso País.

Carlos Alberto Di Franco, diretor do Master em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco – Consultoria em Estratégia de Mídia



O Censo do Ensino Superior  (O Estado de S.Paulo – Opinião – 09/02/09)

Elaborado com base em dados de 2007, o Censo da Educação Superior, que foi divulgado na semana passada, apresenta duas importantes informações. Uma, positiva, é que o número de cursos e de estudantes na área de ciências exatas, justamente onde há escassez de mão-de-obra qualificada no País, subiu 12,3%, em relação a 2006. A outra, negativa, é que o número de universitários formados em cursos voltados para disciplinas específicas do magistério, como letras, geografia, biologia, química e filosofia, continua caindo. Segundo o Censo, esses foram os únicos cursos que registraram queda. Eles tinham 860 mil alunos matriculados em 2007, ante 892 mil estudantes em 2006 – uma redução de 3,6%. A situação é preocupante, uma vez que, por causa dos baixos salários e da pouca valorização social do magistério, faltam professores de ensino básico, especialmente na rede pública.  Levantamentos do próprio Ministério da Educação (MEC) indicam que há cerca de 300 mil pessoas lecionando no País sem terem licenciatura e outros 300 mil docentes atuando em áreas diferentes das quais se formaram. São, por exemplo, bacharéis em matemática que lecionam física, historiadores que dão aula de geografia e formados em letras que ensinam filosofia e sociologia. Nestas duas últimas disciplinas, que passaram a ser obrigatórias no ensino médio, a situação é tão grave que, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), faltariam docentes licenciados mesmo se todos os universitários formados na área, nos últimos cinco anos, tivessem optado pela carreira de professor.
As autoridades educacionais reconhecem a gravidade do problema e anunciaram algumas medidas para enfrentá-lo. Uma é a concessão de bolsas de iniciação à docência para os alunos que fizerem graduação nas áreas obrigatórias do ensino básico. Outras medidas são a expansão dos cursos oferecidos pelas universidades federais, acordos com governos estaduais para capacitação de 360 mil professores do ensino médio em universidades públicas e a criação de 28 institutos de educação tecnológica, que terão de reservar 20% do orçamento para a formação de docentes em áreas específicas do magistério.  No âmbito das ciências exatas, a boa notícia do Censo é o aumento dos cursos de engenharia de produção e de construção civil, duas áreas estratégicas para o crescimento da economia. Por falta de profissionais nessas áreas, as empresas há muito tempo vêm contratando engenheiros aposentados e oferecendo bônus e outros benefícios para evitar que os engenheiros mais jovens aceitem convites de empresas concorrentes. Nesses dois cursos, o número de alunos subiu de 371.502 para 417.448, entre 2006 e 2007.
Em 2007, o País tinha 4.880.381 universitários. Considerando todos os cursos de ensino superior, houve um aumento de 2,7%, com relação a 2006. Até as áreas que são consideradas saturadas, onde a oferta é muito maior do que a procura, como é o caso de direito, cresceram. Em 2007, havia 614 mil alunos matriculados nos cursos jurídicos – número equivalente ao de profissionais registrados nas seccionais da OAB. Ainda segundo o Censo, os cursos de administração têm o maior número de alunos, seguidos pelos cursos de direito. O levantamento também constatou que o número de alunos de comunicação hoje é quase 70% maior que o de ciências da computação. Como era esperado, a participação do setor privado nas matrículas do ensino superior continua aumentando. Passou de 70,76%, em 2003, para 74,15%, em 2006, e 74,57%, em 2007. São 3.639.413 alunos matriculados nas universidades particulares, ante 615.542 nas universidades federais, 482.814 nas universidades estaduais e 142.612 em instituições municipais. No entanto, por causa da dificuldade dos alunos para pagar as mensalidades, o índice de evasão nas universidades privadas é maior do que o das universidades públicas.  O Censo é um preciso retrato estatístico da realidade do ensino superior. Com base nele as autoridades educacionais podem planejar políticas para melhorar a qualidade dos cursos.