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09/12/2014 / Em: Clipping

 


Momento é o melhor da história para engenheiros   (Exame- – Carreira – 09/12/14)

No Brasil, engenheiros são bastante demandados. Um relatório do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontou que o país precisará de 600 mil a 1,15 milhão deles para atender à expectativa das indústrias até 2020. O cenário não se limita ao mercado brasileiro. O engenheiro é o 2º profissional mais escasso do mundo, de acordo com uma recente pesquisa do Manpower Group. Mas como a intensa busca por profissionais qualificados na área pode se traduzir em oportunidades? Quais são as competências mais exigidas? O que se pode esperar do futuro da profissão?  Para abordar o assunto, EXAME.com conversou com os engenheiros Charles Alexander e James Watson, autores do recém-lançado livro “Habilidades para uma carreira de sucesso na engenharia” (AMGH).  Alexander é professor de engenharia elétrica e engenharia da computação na Cleveland State University. Já Watson preside a consultoria de carreira Watson Associates. Na opinião de Alexander, os engenheiros vivem “o momento mais excitante da história” para a profissão. Veja a seguir os principais trechos da entrevista e entenda por que ele diz isso:



Apenas 54% dos jovens concluem o ensino médio até 19 anos, diz estudo   (Globo.Com – G1 Vestibular – 08/12/14)

Considerado o grande “gargalo” da educação brasileira, o ensino médio é cursado até o seu final por apenas 54,3% dos jovens até 19 anos, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (8) pela ONG Todos pela Educação. O levantamento foi feito com base nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013, divulgada em setembro.Apesar de apresentar uma melhora em relação aos últimos anos, quando o índice observado para os jovens no ensino médio foi de 46,6% em 2007, 51,6% em 2009 e 53,4% em 2011, os números revelam as dificuldades que o país encontra para fazer com que os jovens concluam o ensino médio na idade certa. Segundo o Todos pela Educação, o indicador é calculado anualmente com base nos dados da Pnad. Em 2010, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou o Censo Demográfico, a Pnad não foi realizada. Por causa da diferença metodológica (os dados do Censo são censitários, e a Pnad é amostral), o levantamento do Todos pela Educação não divulga os resultados refentes ao ano de 2010.O levantamento divulgado nesta segunda mostra que taxa atual ainda está longe do plano de metas estabelecido pelo Todos pela Educação para 2022. Para cumprir a meta, nos próximos nove anos, a taxa de jovens de 19 anos com ensino médio completo suba para 90%. Já a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) é chegar a 2022 com 85% dos alunos de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio.Alejandra Meraz Velasco, coordenadora-geral do Todos pela Educação, diz que depois de 2009 esperava-se um crescimento mais acelerado, o que não vem ocorrendo. “Nesse ritmo de crescimento do ensino fundamental e na estagnação do ensino médio, não vamos alcançar a meta do PNE.



Discussão sobre ética cresce nas universidades   (O Estado de S.Paulo – Educação – 09/12/14)

O que é um comportamento ético? A resposta muda dependendo da época, do contexto e do interlocutor. Esse conceito, flexível e cultural, vem ganhando, no entanto, cada vez mais importância no campo profissional – e as universidades estão atentas. Segundo o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) Eugênio Bucci, disciplinas que tratam de ética têm ganhado mais espaço no meio acadêmico. “Vejo que os jovens estão interessados e as empresas também valorizam mais, por estarem preocupadas com seus códigos e com quem vai executá-los”, afirma.  Para Bucci, as escolas são o melhor lugar para se aprender sobre ética. “Estudar (o tema) não significa que (a pessoa) será mais ou menos honesta, mas pode ajudá-la a compreender o valor das coisas. O estudo aparelha e inspira quem está vocacionado para o viver bem”, diz o professor de Jornalismo, que continua ensinando sobre filósofos, como Epicuro e Sócrates, mas também promove mais discussões sobre casos reais. “É um novo jeito de aprender. As pessoas assumem papéis diferentes.” Professora de Ética do curso de Administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Elisabete Adami dos Santos tem a mesma percepção de Bucci sobre o interesse dos alunos. “Vejo estudantes buscarem informações sobre o tema com uma postura mais crítica. Esta nova geração é muito mais preocupada com a ética, o que me deixa otimista.” A filósofa Márcia Tiburi, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ressalta que o tema aparece em vários cursos, seja em disciplina específica ou transversalmente. A professora acredita, porém, que em cursos mais técnicos o interesse é pequeno. “Não é uma disciplina que fica evidente ou uma questão que está na moda. É difícil chamar a atenção para isso em uma sociedade que demanda questões mais técnicas dos formandos.” Ouça a entrevista com a filósofa. Carlos Alberto Di Franco, diretor do departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), acredita que uma boa bagagem cultural ajuda até nos dilemas éticos mais recentes, como aqueles relacionados ao ambiente digital. “A leitura é o que dá conceito, contexto, capacidade de reflexão e senso crítico”, afirma. O desafio da academia, de acordo com ele, é dosar a discussão prática e teórica para não enfraquecer a formação nem ficar afastada dos novos problemas do mercado. 

Aumenta número de jovens fora do ensino médio    (O Estado de S.Paulo – Educação/Blog Paulo Saldaña – -7/12/14)

O número de jovens com idade entre 15 e 17 anos fora da escola aumentou em 2013. São 1,6 milhão de jovens fora das salas de aula sem ter concluído o ensino médio, o que representa 15,7% do total dos jovens dessa faixa etária. Em 2012, esse porcentual era de 15,2%, maior do que o do ano anterior. Esse indicador está estagnado desde 2008.