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12/01/2017 / Em: Clipping

 


Enem: consulta pública vai recolher sugestões para possíveis alterações no exame (Hoje em Dia – Educação – 12/01/2017)

A partir da segunda quinzena de janeiro, estudantes de todo o país poderão dizer o que gostariam que mudasse no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Ministério da Educação (MEC) vai lançar uma consulta pública on-line para avaliar alterações na estrutura do maior processo seletivo para as universidades brasileiras. Acredita-se que um dos objetivos da medida seja avaliar a redução de custos da prova. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), a consulta deverá ficar aberta no site da pasta por um mês e será opinativa.

O formato da pesquisa e os itens que serão abordados ainda estão sendo definidos, mas o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou, em dezembro, que um dos pontos tratados pela consulta poderia ser a duração das provas. Ele explicou que o objetivo é pensar em soluções para aprimorar as edições do Enem de 2017 e 2018.



Por uma escola pública de melhor qualidade (Isto é – Artigo – 11/01/2017)

Entre os inúmeros aspectos preocupantes no sistema educacional brasileiro estão as altas taxas de reprovação e abandono escolar. Se fizermos uma conta simples, somando o número de alunos que repetiram de ano (cerca de 3,2 milhões em 2015) com os que abandonaram os ensinos Fundamental e Médio (1,1 milhão) e, em seguida, cruzarmos com o valor do investimento público por aluno (cerca de R$ 6 mil/ano), veremos que o custo dessa ineficiência é alto para o País. O Brasil chega a perder, a cada ano, algo em torno de R$ 25,6 bilhões! E isso sem falar no custo indireto, decorrente do atraso no ingresso desse aluno no mundo do trabalho.

Somado a esse quadro desalentador, não podemos também nos esquecer dos baixos níveis de aprendizagem escolar entre os que concluem as etapas, especialmente nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Apenas 29% dos alunos aprenderam o que seria esperado em Língua Portuguesa e 16%, em Matemática, considerando os anos finais do Ensino Fundamental. No Ensino Médio, o diagnóstico é ainda pior: 27% aprenderam o adequado em Língua Portuguesa e apenas 9% em Matemática!



Educação infantil avança para 84,3%, segundo IBGE (Terra – Educação – 11/01/2017)

Nos últimos 10 anos, entre 2005 e 2015, a taxa de frequência escolar dos brasileiros que tem entre 4 e 5 anos de idade, apresentou um aumento, e isso indica que houve um avanço no processo de universalização do acesso à educação das crianças. Contudo, esse não é o mesmo diagnóstico apresentado para o ensino médio, pois esse período escolar apresentou um pequeno crescimento.

Esses dados fazem parte da pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais, feita com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar) e que foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme a pesquisa, a taxa de crianças que tem entre 4 e 5 anos de idade, com acesso à educação, saltou de 62,8% em 2005, para mais de 84% em 2015. Apesar de ter apresentado um aumento de mais de 21,5%, o número ainda está bem abaixo da meta que foi estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE) 2014 – 2024, cujo objetivo do plano era universalizar o acesso à educação dessa faixa etária até o fim do ano passado.