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11/06/2013 / Em: Clipping

 


Unicamp amplia bônus de inclusão social em 2014  (Correio Popular – Vestibular – 11/06/13)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vai dobrar a bonificação dada aos alunos oriundos de escola pública e autodeclarados negros, índios ou pardos, pelo seu Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais), no vestibular de 2014. O programa criado em 2004 dá bônus na segunda fase do vestibular e é uma alternativa à política de cotas do governo federal, que reserva vagas nos cursos. O Conselho Universitário (Consu) aprovou a elevação dos bônus de 30 para 60 pontos para alunos que cursaram todo Ensino Médio em escola pública e de 10 para 20 para os autodeclarados negros, índios e pardos.



Unicamp amplia bônus para inclusão Social no vestibular   (O Estado de S.Paulo – Notícia – 10/06/13)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vai dobrar a bonificação dada aos alunos oriundos de escola pública e autodeclarados negros, índios ou pardos, pelo seu Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais), no vestibular de 2014. O programa criado em 2004 dá bônus na segunda fase do vestibular e é uma alternativa à política de cotas do governo federal, que reserva vagas nos cursos. Na quinta-feira, 6, o Conselho Universitário (Consu) aprovou a elevação desses bônus de 30 pontos para 60 pontos para alunos que cursaram todo ensino médio em escola pública e de 10 para 20 para os autodeclarados negros, índios e pardos. “Podemos chegar a 40% de alunos provenientes de escola pública já no próximo vestibular com esse aumento”, afirmou o reitor da Unicamp, José Jorge Tadeu. “Inclusão é uma questão importante para a universidade.” Em 2012, o equivalente a 32% (1.099 dos 3.435 vestibulandos) entraram na Unicamp por meio do programa vindos de escolas públicas, segundo a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest). A decisão de levar ao Consu a proposta de ampliar a bonificação veio após análise de desempenho de quatro turmas formadas com o Paais (2005 a 2008). “Os alunos ser saíram muito bem e concluíram o curso nas mesmas condições dos não bonificados. Os resultados mostraram o sucesso do Paais em fazer inclusão com manutenção da qualidade dos profissionais formados e deram segurança para avançar ainda mais”, explicou o reitor. Duas propostas que chegaram a ser debatidas internamente pela equipe do novo reitor – a de ampliar para 30 a bonificação para autodeclarados racialmente e trazer o Paais também para a primeira fase do vestibular – não foram levadas ao Consu. “Achamos melhor sermos prudentes e fazer uma ampliação para 20, avaliar de novo, para ver se continuaremos a crescer”, explicou Tadeu.



Unicamp dobra bônus para inclusão social no vestibular   (IG – Educação – 10/06/13)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vai dobrar a bonificação dada aos alunos oriundos de escola pública e autodeclarados negros, índios ou pardos, pelo seu Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais), no vestibular de 2014. O programa criado em 2004 dá bônus na segunda fase do vestibular e é uma alternativa à política de cotas do governo federal, que reserva vagas nos cursos. Na quinta-feira, 6, o Conselho Universitário (Consu) aprovou a elevação desses bônus de 30 pontos para 60 pontos para alunos que cursaram todo ensino médio em escola pública e de 10 para 20 para os autodeclarados negros, índios e pardos. “Podemos chegar a 40% de alunos provenientes de escola pública já no próximo vestibular com esse aumento”, afirmou o reitor da Unicamp, José Jorge Tadeu. “Inclusão é uma questão importante para a universidade.” Em 2012, o equivalente a 32% (1.099 dos 3.435 vestibulandos) entraram na Unicamp por meio do programa vindos de escolas públicas, segundo a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest).



Gilberto Dimenstein

USP vai acabar com o vestibular?   (Folha de S.Paulo – Colunistas – 11/06/13)

Leitor, não se espante com a resposta. É a seguinte: provavelmente sim. Isso porque estudar na USP, a melhor universidade da América Latina, será, no futuro, para qualquer um. O vestibular não será mais como o conhecemos. Um sinal dessa tendência podemos ver exatamente agora.  Esse é daqueles marcos históricos para democratizar o conhecimento no Brasil – e, mais uma vez, nutre meu entusiasmo sobre como as novas tecnologias podem produzir, com menos dinheiro, cidadãos mais educados. 

USP lança curso on-line de física e de estatística   (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 11/06/13)

A USP lança amanhã seus primeiros cursos abertos e gratuitos na internet, na onda do que já tem sido feito nos EUA nos chamados Moocs (sigla em inglês para curso massivo on-line e aberto). Por aqui, os cursos serão de física mecânica básica e de probabilidade e estatística. Ambos compõem o primeiro ano das engenharias.  Os interessados devem se inscrever a partir de amanhã no Veduca (veduca.com.br), plataforma na internet que reúne os cursos.  De acordo com os organizadores da Poli USP, os cursos podem ser feitos por qualquer pessoa. Mas são montados tendo em mente um estudante do primeiro ano de um curso de engenharia.  “A qualidade USP tem de ser acessível a toda sociedade”, diz o físico Vanderlei Salvador Bagnato, da USP de São Carlos, responsável pelo curso de física mecânica básica.  Esse curso tem 45 videoaulas acompanhadas de exercícios. As atividades devem levar pelo menos três meses para serem concluídas.  Ao final, há um exame. Se aprovado, o aluno ganha um certificado –que não vale, ainda, como crédito de graduação ou de pós-graduação.  “Mas pode ser que, no futuro, alguns cursos de engenharia passem a usar o certificado do nosso curso on-line como crédito”, acredita.  No curso de probabilidade e estatística, as videoaulas duram em média 15 minutos. “Senão o aluno se distrai”, diz Melvin Cybalista, da Poli-USP, que ministra o curso.  O modelo da Veduca segue plataformas já usadas nos EUA como edX (com 59 cursos) e Coursera (com 386 cursos), de universidades de ponta como Harvard e MIT.  Nessas plataformas, há desde introdução à programação até noções sobre direitos humanos. A USP também quer expandir a oferta.  A iniciativa não é inédita no Brasil. A ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) já conduziu um Mooc independente, sobre língua portuguesa, que começou em abril e terminou ontem, com mais de 5.000 inscritos.



Campinas terá 2 campi de instituto federal de graduação e ensino técnico   (Globo.Com – G1 Vestibular – 10/06/13)

O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) será o primeiro instituto federal de Campinas (SP) a oferecer um curso de graduação. O anúncio oficial da implantação será feito no dia 25 de junho pelos ministros Aloizio Mercadante, da Educação, e Marco Antonio Raupp, da Ciência, Tecnologia e Inovação em Campinas, mas, a partir desta segunda-feira (10), as inscrições já podem ser feitas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com início de aulas previsto para agosto, o curso de Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas será lecionado no período noturno, com 40 vagas. O projeto foi elaborado em parceria com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Para participar da seleção, o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e não ter zerado na redação.



USP lança cursos on-line de física e estatística; aulas são gratuitas   (Terra – Vestibular – 11/06/13)

A Universidade de São Paulo (usp) e o portal Veduca lançam, nesta semana, o primeiro Mooc (cursos virtuais, gratuitos e de nível superior) da América Latina. Os cursos serão ministrados por professores da instituição e veiculados pela plataforma. Por enquanto, as duas disciplinas previstas são física mecânica básica e probabilidade e estatística. O lançamento, marcado para amanhã, coloca o Brasil no centro de um movimento internacional que tem mexido com a educação superior, em que universidades tradicionais oferecem gratuitamente aulas para milhões de pessoas espalhadas pelo mundo. Tradicionalmente, os brasileiros estão entre os mais assíduos em plataformas como o Coursera – lançado pelas universidades de Stanford, Michigan, Pennsylvania e Princeton – e edX – iniciativa de Harvard e MIT. Mas, até agora, não havia uma instituição de nível superior brasileira que oferecesse aulas gratuitas e virtuais de forma massiva para qualquer interessado. Os professores que assumem a responsabilidade de começar são Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador da Agência USP de Inovação e responsável pela disciplina de física, e a dupla Melvin Cynbalista e André Leme Fleury, que dará aula de estatística no Departamento de Engenharia de Produção.