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12/09/2011 / Em: Clipping

 


Em um ano, nota média no Enem cai em 68% das escolas de elite de SP (O Estado de S.Paulo – Educação – 12/09/11)

Entre as 50 escolas da cidade de São Paulo com melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, 34 (ou 68%) tiveram queda nas notas em 2010. Com isso, alguns colégios saíram do ranking das 30 mais bem colocadas no ano passado. Mesmo o líder na capital, o Colégio Vértice, teve queda na nota média, de 749,70 para 743,75 pontos – e caiu do 1.º para o 3.º lugar no ranking nacional. Nesse grupo de colégios de elite, 27 tiveram aumento da participação de alunos no exame de 2010 – o que também pode explicar uma oscilação na nota. Em cinco foi mantida a mesma proporção de participantes e em apenas dois houve redução.



Escolha da carreira é o 1º desafio do vestibulando  (Correio Popular – Cidades – 12/09/11)

As principais universidades do País estão com inscrições abertas para o vestibular2012. A um passo das provas, milhares de dúvidas tomam conta da cabeça dos adolescentes, que são praticamente intimados a responder à primeira grande questão da vida: que profissão seguir? Uma pesquisa feita pelo Guia de Profissões da Divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática com 2.514 estudantes, de 181 turmas da 7ª série do Ensino Fundamental ao Ensino Médio aponta que os jovens chegam à reta final com pouca informação sobre que carreira seguir. Entre os alunos da 3ª série avaliados, o estudo mostrou que 55% deles conhecem somente alguns dos tantos cursos disponíveis nas universidades. “A gente percebeu a falta de amadurecimento e de informação nesses estudantes e que a escolha tem sido feita de forma superficial, mais ainda na última década devido ao surgimento de vários cursos. O jovem está mais perdido porque não conhece a fundo e não busca essa informação”, afirma a psicóloga especialista em orientação profissional Selena Greca. Os especialistas lembram que apesar da decisão ser precoce, muitas vezes aos 16 ou 17 anos, deve ser feita com consciência. A psicóloga e especialista em orientação vocacional Maria Francisca Mello lembra que escolha na maioria dos casos é para vida toda. “Por isso, o aluno deve buscar informação sobre os cursos e fazer a escolha por afinidade e gosto e não apenas pelo retorno financeiro. Se ele faz aquilo de que gosta, o dinheiro virá como consequência”, afirma. Segundo Selena, a decisão deve ser feita com base em dois pilares. “O primeiro é o autoconhecimento. O jovem deve parar para essa reflexão. Deve desligar o computador e o celular e se perguntar que sentido quer dar para a sua vida, o que lhe proporciona prazer e quais são suas habilidades, ou seja, aquilo que faz com fluência.O segundo pilar é a busca de informação. Mas não basta ler algo sobre um curso. Ele precisa pesquisar o que cada profissional faz e com exerce a função”, orienta.O estudante Guilherme Hajime Francisco Fujii, de18 anos, decidiu que vai fazer engenharia química. “Eu me interesso pelo assunto e acredito que será algo promissor para mim. O meu pai é engenheiro agrícola e me ajudou a me inspirar”, diz.Lucas Barbosa, de 18 anos,queria ser médico quando era criança, mas vai prestar direito. “Vi que medicina não tinha nada a ver comigo.Agora estou certo de que quero cursar direito e os meus pais me apoiaram na escolha”, afirma. Michel Fernandes, de 22 anos, decidiu por medicina. “Saí do Ensino Médio pensando em prestar jornalismo, depois pensei em fisioterapia e há três anos optei por medicina e venho estudando para isso. Tenho tios que são médicos e já cheguei a acompanhar cirurgias, também participei de work shops de turmas de medicina para ter contato direto com o curso e ver se era isso mesmo o que eu queria. Hoje, estou certo de que é medicina a carreira que quero seguir”, diz.

Apoio
Os dados do estudo ainda mostraram que a escola contribui pouco no processo de escolha da profissão. Apenas 11% delas realizaram um trabalho de Orientação Vocacional e 10% promoveram feiras de profissões e seminários sobre o tema. Segundo Selena, ainda há muito a se fazer e é fundamental que a escola amplie suas ações no sentido de oferecer um maior número possível de informações, principalmente ao longo do Ensino Médio. O estudo ainda apontou que 36% dos alunos acabam recorrendo aos professores em conversas informais para buscar informações a respeito de profissões.Quanto à participação dos pais, quase 49% dos estudantes têm apoio para fazer o curso que desejam, o que indica liberdade de escolha. Mas para 22% dos estudantes ainda não existe muito diálogo em casa e 9% não mantêm conversa alguma sobre profissões com seus pais. “A família precisa participar mais desse processo, conversando mais com o filho, não determinando ou pressionando, mas incentivando o filho a pesquisar todos os leques. A abrir a cabeça e analisar cursos das  três áreas”, afirma Selena.