×
13/03/2017 / Em: Clipping

 


Dúvidas sobre qualidade fazem aluno trocar faculdade pública por particular (Isto É – Geral – 13/03/2017)

Embora aprovados em universidades públicas, alunos que saem de escolas particulares estão optando por ficar em instituições privadas. Por medo de encontrar estruturas precárias, falta de professores e corte de recursos em projetos e programas, estudantes de classe média alta preferem pagar pelo ensino superior em faculdades particulares de ponta, com mensalidade de mais de R$ 3 mil. É o caso de Isabella Alves Cabral, de 18 anos, que estudou no Colégio Mopi, na Tijuca, zona norte do Rio. Ela conta que sempre sonhou em entrar em uma universidade pública. Durante todo o ensino médio, dedicou-se aos estudos e simulados dos grandes vestibulares do país. Ela foi aprovada em Arquitetura na Universidade Estadual do Rio (Uerj), mas não quis se matricular – preferiu estudar na PUC-Rio, onde o curso custa R$ 3,8 mil ao mês. “Fiquei muito chateada, porque era meu sonho estudar na Uerj. Mas não me senti segura, lá não há nem previsão de quando as aulas vão começar.” Com atraso nos repasses do Estado, em crise, a instituição fez nova alteração no cronograma semana passada. “Meus amigos que estudam na Uerj estão tentando sair de lá porque não têm previsão de quando vão terminar o curso.” Heitor Ferreira, de 18 anos, até desistiu de fazer a segunda fase do vestibular da Uerj, já que a prova coincidia com a da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo. Ele também fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e teve nota que o permitia entrar em Economia na Universidade Federal Fluminense (UFF), mas preferiu a FGV Rio – com mensalidade de cerca de R$ 3,5 mil para o curso. “Eu pensava em fazer universidade pública por ser gratuita e reconhecida, mas, pela situação de crise que enfrenta, o ensino não tem a mesma qualidade de algumas particulares”, afirma. Para ele, as instituições estaduais e federais sofrem com muitas greves, falta de infraestrutura e professores, o que desmotiva os estudantes. “É um investimento em que devo ter retorno rápido. Ouvi dizer que alunos da FGV conseguem estágio logo no 3.º ano.” No vestibular de 2016, a Uerj teve uma queda de 16,4% de inscritos em relação ao ano anterior – foram 12,3 mil candidatos a menos. Para a sub-reitora de graduação, Tania Maria de Castro Carvalho Netto, houve uma “pequena queda” que pode ter sido influenciada pela grave crise enfrentada pelo governo estadual do Rio e como reflexo do desemprego da população. Tania também afirmou que a universidade não perdeu “seu prestígio” e a atual crise não afetou a qualidade dos cursos. No entanto, segundo dados da própria universidade, no ano passado o número de alunos que solicitou transferência aumentou 36,7%. Em 2014 e 2015, 512 e 510 estudantes deixaram cursos na instituição. Em 2016, o número subiu para 700.



Mudanças necessárias (O Globo – Opinião – 13/03/2017)

Os números do Ensino Médio no Brasil são catastróficos. A reforma tem caráter de urgência

A situação do Ensino Médio no Brasil é calamitosa. Um termômetro desse malogro educacional são os números do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), exame aplicado periodicamente para alunos de 15 anos em 70 países, entre eles os 35 que integram a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O último, relativo ao triênio 2013-2015, mostra que o desempenho dos alunos ficou praticamente estagnado. E num patamar crítico. Em Ciências, o Brasil ocupa a 63ª posição no ranking, ficando à frente apenas de República Dominicana, Argélia, Kosovo, República da Macedônia, Tunísia, Líbano e Peru. Em leitura, mantém a 59ª colocação; e, em matemática, a 65ª. Dos resultados do Pisa, conclui-se, por exemplo, que a maioria dos alunos brasileiros de 15 anos não detém conhecimentos básicos para, segundo os parâmetros da pesquisa, “exercer plenamente sua cidadania”. E que cerca de 82% dos nossos estudantes obtiveram menos de 483 pontos no exame, alcançando, no máximo, o nível 2 de aprendizado, dos sete estabelecidos na pesquisa. Em leitura e matemática, a maior parte sequer alcançou o nível 2. Nesse contexto, é bem-vinda a reforma do Ensino Médio aprovada mês passado pelo Senado, por meio da Medida Provisória 746, e sancionada pelo presidente Michel Temer.



Unicamp divulga 5ª chamada do Vestibular 2017 (Seja Bixo – Notícias – 11/03/2017)

Todos os convocados na quinta chamada deverão realizar a matrícula presencial no dia 14 de março

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) divulgou, em sua página na internet, a lista de convocados em quinta chamada no Vestibular Unicamp 2017.

Todos os convocados na quinta chamada deverão realizar a matrícula presencial no dia 14 de março, das 9 horas às 12 horas, nos respectivos campi, conforme indicado no Manual do Candidato: na Faculdade de Odontologia (FOP), em Piracicaba. Na Faculdade de Tecnologia, em Limeira. Na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), em Limeira e demais cursos no campus da Unicamp em Campinas, de acordo com tabela disponível na página da Comvest. Em alguns casos, como previsto no Manual do Candidato, estão sendo convocados candidatos que optaram por cursos afins (no momento da Declaração de Interesse por Vagas) e que não foram convocados para suas opções originais (escolhidas no ato da inscrição no vestibular). Os cursos afins são definidos por Portaria Interna da Pró-Reitoria de Graduação da Unicamp. É importante que, ao consultar a lista de convocados, os candidatos observem o curso para o qual estão sendo chamados para realizar a matrícula. A sexta chamada será divulgada no dia 14 de março (até as 23h59) e a matrícula para os convocados nessa lista deverá ser realizada no dia 16 de março. O calendário completo de chamadas e matrículas está disponível na página eletrônica da Comvest e no Manual do Candidato. A Comvest ressalta que é responsabilidade de cada candidato informar-se sobre as listas de chamada. Estão previstas até 10 chamadas.



Mudança no Enem 2017 aumenta o rigor para pedidos de isenção da taxa; entenda o que muda (G1 – Educação – 11/03/2017)

Segundo o MEC, ‘a comprovação, a partir do Enem 2017, será mais completa’, Entenda os critérios e veja como saber se você se encaixa neles.

O processo de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio  vai se tornar mais difícil para quem quer pedir a isenção da taxa. De acordo com as mudanças no Enem 2017 anunciadas pelo Ministério da Educação na quinta-feira (9), os estudantes que têm direito à isenção por serem de famílias de baixa renda e que estejam cadastrados em sistemas de benefícios sociais do governo federal precisarão inserir mais documentos de identificação no sistema de inscrição do Enem.

O MEC afirmou, em nota, que “a comprovação, a partir do Enem 2017, será mais completa”. De acordo com o ministro Mendonça Filho, o objetivo é combater a fraude. “Vamos combater a fraude, o uso indevido por parte de pessoas que, a rigor, têm renda elevada e não deveriam se utilizar desse mecanismo, destinado aos mais pobres. Teremos mais controle contra informações falsas, que pressupõem até o cometimento de crime.”
De acordo com dados divulgados na tarde de quinta-feira, 77% dos inscritos no Enem 2016 não precisaram pagar a taxa de R$ 68 para fazer o exame. Dos 8,6 milhões de inscritos, só 2 milhões ficaram sem a isenção. Entre os isentos, a maior parte deles declararam se encaixar nos critérios de baixa renda exigidos no edital



Acesse a 5ª chamada do Vestibular 2017 da Unicamp (Super Vestibular – Notícias – 10/03/2017)

Os selecionados deverão realizar registro acadêmico presencialmente no dia 14 de março

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, soltou nesta sexta-feira, 10 de março, a relação de aprovados em 5ª chamada no seu Vestibular 2017. Agora, os selecionados deverão realizar registro acadêmico presencialmente Os novos calouros deverão realizar matrículas presencialmente na terça-feira, 14 de março, das 09h às 12h. Na ocasião, será necessário apresentar cópias e originais dos seguintes documentos:
– Certificado de Conclusão e Histórico Escolar do Ensino Médio;
– Certidão de Nascimento ou Casamento;
– Identidade e CPF;
– Título de Eleitor.



Haddad critica decisão do MEC de não divulgar resultados do Enem por escola (R7 – Educação – 10/03/2017)

Para ex-ministro da educação, medida vai contra os conceitos de transparência

O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) criticou na manhã desta sexta-feira (10) a decisão do MEC (Ministério da Educação) de não divulgar mais os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por escola, o que permitia fazer um ranking de colégios.

Em sua página no Facebook, Haddad chamou a mudança anunciada nesta quinta-feira (9) de “intransparência” e afirmou que ela vai na “contramão das políticas públicas de acesso à informação”.

“A decisão do MEC de não divulgar os resultados do Enem por escola vai na contramão das políticas públicas de acesso à informação, além de desrespeitar a determinação do PNE (Plano Nacional de Educação) de ‘incorporar o Exame Nacional do Ensino Médio, assegurada a sua universalização (tornando o exame obrigatório para concluintes), ao sistema de avaliação da educação básica'”, escreveu o ex-ministro da Educação.



Enem: Confira o passo a passo de como retirar o certificado de conclusão do Ensino Médio (Secretaria da Educação SP – Notícias – 10/03/2017)

Candidatos do Exame que solicitaram a certificação por meio da Secretaria já podem retirar documento

Todos aqueles que prestaram o Exame Nacional do Ensino Medio (Enem) em 2016, optaram pela certificação por meio da Secretaria da Educação e foram aprovados podem solicitar a retirada do documento. Para ser considerado aprovado é necessário ter atingido o mínimo de 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Enem e, no mínimo, 500 pontos na redação. A certificação é realizada pelo Exame Nacional do Ensino Médio em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e oferecida para aqueles que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos na idade apropriada, inclusive às pessoas privadas de liberdade e que estão fora do sistema regular. A rede estadual também oferece outras opções de cursos e avaliações para Jovens e Adultos que queiram concluir os estudos.