×
14/11/2012 / Em: Clipping

 


Militantes do movimento negro ocupam reitoria da Unesp  (O Estado de S.Paulo – Educação – 13/11/12)

Cinco integrantes da Educafro, ONG que luta pela inclusão de negros e brancos pobres nas universidades brasileiras, algemaram-se às catracas de acesso à reitoria da Unesp, no centro de São Paulo, e iniciaram uma greve de fome na manhã desta terça-feira, 13. O protesto é uma forma de exigir que a universidade adote medidas de inclusão de negros, brancos pobres, indígenas e portadores de necessidades especiais. Segundo o frei David Santos, um dos fundadores da ONG, o protesto só irá acabar quando a Unesp reunir o Conselho Universitário para aprovar mudanças na forma de acesso. “Nós queremos que o reitor da Unesp convoque uma reunião extraordinária do Conselho Universitário e defina um plano de inclusão igual ou melhor do que o plano aprovado pelo Congresso Nacional”, afirmou, referindo-se à chamada Lei de Cotas, sancionada em outubro pela presidente Dilma Rousseff e que definiu a reserva de 50% das vagas em universidade federais para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Em nota, a Unesp disse que “tal atitude ocorre justamente num momento em que o governador do Estado de São Paulo chamou recentemente os reitores de USP, Unesp e Unicamp demandando uma ação rápida na questão de um plano de inclusão” e que “a correspondência a nós enviada menciona que nada vem sendo feito, o que não corresponde aos fatos, inclusive porque a própria Unesp recebeu, em 28 de junho, comitiva da Educafro em seu Conselho Universitário”. A Educafro afirma que, apesar do diálogo com a universidade, nenhuma atitude concreta tem sido tomada. Segundo frei David, além dos cinco integrantes algemados, há ainda uma “equipe de apoio” formada por 20 pessoas. No ano passado, a ONG realizou protesto semelhante. O ato durou dois dias, encerrando com a convocação do conselho universitário.



ONG inicia greve de fome por cotas raciais na Unesp  (Folha Online – Educação – 13/11/12)

Cinco integrantes da ONG Educafro entraram no fim da manhã desta terça-feira (13) no prédio da reitoria da Unesp (Universidade Estadual Paulista), na região central de São Paulo, e se algemaram às catracas de acesso ao prédio e iniciaram uma greve de fome. O grupo cobra a adoção de cotas raciais e sociais na universidade. De açodo com o diretor-executivo da ONG, frei David Santos, o movimento vai continuar até a universidade “levar a sério a questão do negro e do branco pobre”. Em novembro do ano passado, integrantes da Educafro fizeram um protesto semelhante no mesmo local, que terminou após acordo em relação a um prazo para o estabelecimento dos métodos de inclusão. Segundo frei David, porém, um ano se passou e o prazo não foi cumprido. Em nota, a Unesp diz o protesto “ocorre justamente num momento em que o governador de São Paulo chamou recentemente os reitores da USP, Unesp e Unicamp para uma ação rápida na questão de um plano de inclusão”. De acordo com a universidade, as instituições já estão se reunindo para atender a demanda.