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15/01/2013 / Em: Clipping

 


Cursinhos dizem que tempo prejudicou alunos em prova da Unicamp   (Folha Online – Educação – 14/01/13)

Os professores de cursinhos pré-vestibulares afirmaram que o tempo curto pode ter prejudicado alguns estudantes que fizeram as provas de humanas da segunda fase do vestibular 2013 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Hoje, os alunos responderam a 18 questões de ciências humanas –história e geografia– e seis de língua inglesa. Todas as questões eram dissertativas. De acordo com o coordenador geral do cursinho Anglo, Luís Ricardo Arruda, o tempo pode ter prejudicado os alunos menos preparados. “Se você for redigir adequadamente todas as questões, não dá tempo, não dá para gabaritar a prova. Mas isso nem precisa ser feito, a prova é uma corrida, vence quem fizer mais pontos que o colega do lado”, completou. Porém, o coordenador afirmou que o segundo dia de provas da Unicamp 2013 teve um nível médio de cobrança de conhecimentos. “Tinham questões fáceis, médias e difíceis. Um aluno de nível mediano teria chances de acertar bastante”. O diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, também afirmou que os alunos poderiam ser prejudicados pela falta de tempo para resolver o exame. “Neste ano a Unicamp cobrou muitas coisas que a maioria dos estudantes conhecem bem. Isso pode comprometer os alunos com dificuldade para planejar o tempo de resolução das questões porque eles escrevem muito, sem se preocupar com as outras questões, que podem até ficar em branco, disse.” Mas, de acordo com a análise do coordenador, a prova foi clássica e bem elaborada.



Professores reclamam da ausência de filosofia e sociologia na 2.ª fase da Unicamp   (O Estado de S.Paulo – Educação – 14/01/13)

Mais de 13 mil estudantes fizeram nesta segunda-feira, 14, as provas de Ciências Humanas e artes e inglês da segunda fase da Unicamp. De modo geral, os exames foram avaliados como “tradicionais” pelos professores de cursinhos ouvidos pela reportagem. Uma queixa frequente dos docentes limita-se à ausência de questões de filosofia e sociologia.  De acordo com Edmilson Motta, coordenador-geral do Etapa, a avaliação de segunda fase do ano anterior apresentou questões das disciplinas, de modo “bastante exigente”, inclusive. “Estávamos esperando algo nesse sentido”, confessa. Motta afirma também que a presença de arte foi muito discreta. O tópico apareceu em uma questão de história que apresentava um quadro onde católicos e calvinistas eram retratados. “A análise exigida pedia um ponto de vista histórico e não artístico”, diz.  Célio Tasinafo, diretor pedagógico do cursinho Oficina do Estudante, destaca o tradicionalismo do exame. “Se fizermos uma análise histórica, podemos perceber que os temas mais recorrentes em vestibulares estavam presentes nessas provas”, comenta, referindo-se, com maior ênfase, à avaliação de história. Calvinismo, Roma Antiga e as revoluções francesa e de 32 foram alguns dos tópicos abordados.  “Mesmo tratando de temas tradicionais, a prova trouxe enunciados de formulações inteligentes, à altura da inteligência do vestibulando”, afirma Francisco Alves da Silva, professor de história do Objetivo.  Apesar de também ter abordado assuntos recorrentes em vestibulares a prova de geografia trouxe novidades que provavelmente dificultaram a vida dos estudantes. É o que afirma Vera Lúcia da Costa Antunes, professora da disciplina no Objetivo.



Unicamp tem abstenção de 13,4% no segundo dia de prova da 2ª fase   (Globo.Com – G1 Vestibular – 14/01/13)

O segundo dia da segunda fase do vestibular 2013 da Unicamp teve uma abstenção de 13,4%, número 1,2% maior ao do primeiro dia. Dos 15.352 candidatos convocados, 2.056 não compareceram, segundo a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). A prova foi aplicada nesta segunda-feira (14). Em 2012, no segundo dia da segunda fase, a abstenção foi de 11,7%. A cidade que registrou a maior ausência percentual de candidatos este ano foi Fortaleza (CE), com 42,9%, onde 108 dos 252 convocados não compareceram para a prova. A menor ausência percentual foi em Santos (SP). Na cidade, dos 186 convocados, 14 não foram fazer a prova, o que representa 7,5%. Em Campinas (SP), a abstenção foi de 10,2%. Segundo a Comvest cinco pessoas foram flagradas com celular no primeiro dia de prova. Elas irão receber um aviso sobre a eliminação. Os candidatos concorrem a 3.444 vagas em 68 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade Pública de Medicina de São José do Rio Preto (SP).O resultado do vestibular será divulgado no dia 4 de fevereiro.

 

Prova clássica   (Globo.Com – G1 Vestibular – 14/01/13)

Professores de cursinhos destacaram o modelo clássico aplicado à prova da Unicamp, sem questões interdisciplinares e com enunciados curtos e objetivos. “É uma prova bem clássica, a novidade dela é não ter novidade nenhuma”, avaliou Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante. “Imaginava que, depois de três anos com modelo de ciências humanas no segundo dia, eles conseguissem fazer uma prova minimamente interdisciplinar”, afirmou. De acordo com Edmilson Motta, coordenador-geral do curso Etapa, a prova mais difícil foi a de geografia, com questões que, apesar de abordarem temas recentes que inclusive tiveram grande exposição nas redes sociais, como os conflitos indígenas em Mato Grosso do Sul. “Mas não como atualidades, tinha que saber analisar usando conceitos de geografia, com uma visão mais madura do ponto de vista conceitual”, disse.
Além disso, a prova exigiu a análise de fotografias e gráficos, segundo ele. A falta de questões de filosofia e sociologia também foi observada pelos professores. “Só de não ter essas matérias já fica mais simpático para o candidato”, disse Motta. Tasinafo, da Oficina do Estudante, afirmou conteúdo de sociologia “só se forçar a barra e dizer que a questão de migração [questão 8] é sociologia, mas aquilo se responde com conteúdo tradicional de geografia e história.”



Unicamp 2013: prova de humanas foi “tradicional e inovadora”, dizem professores   (UOL – Vestibular – 14/01/13)

Uma prova que abordou temas tradicionais com formulações inovadoras. Foi essa a opinião de professores de cursos pré-vestibular ouvidos pelo UOL a respeito do segundo dia da 2ª fase do vestibular 2013 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Nesta segunda-feira (14), os mais de 13 mil candidatos convocados responderam a questões dissertativas de ciências humanas e artes e de língua inglesa. Confira a seguir a correção comentada da prova feita pelos professores do Curso e Colégio Objetivo. Para o coordenador-geral do curso Anglo, Luís Ricardo Arruda, a prova – em especial as questões de história – conseguiu “diversificar a maneira de perguntar”. “A prova tratou de temas clássicos, não pediu particularidades sobre os assuntos. Os enunciados ajudaram o candidato a chegar à resposta porque traziam as informações mínimas, mas sem entregar a resposta, o que atenua a exigência de memorização”, disse. Opinião parecida teve o professor Francisco Alves da Silva, do Objetivo. Para ele, a prova de história combinou “questões factuais e conceituais sobre diferentes períodos históricos”. “Foi uma prova tradicional, com formulações inovadoras, sem cair no modismo de misturar história com filosofia ou sociologia”, disse.