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15/10/2010 / Em: Clipping

 


Unicamp quer ampliar Engenharia e Arquitetura (O Estado de S.Paulo – Vida& – 15/10/10)

A Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deve ampliaras vagas nessas graduações. O motivo é o crescimento da procura por essas carreiras nos últimos cinco anos, graças à expansão do mercado imobiliário, da construção civil e das obras públicas de infraestrutura. Segundo o pró-reitor de graduação da Unicamp, Marcelo Knobel, os coordenadores dos cursos estão discutindo a possibilidade de aumentar as vagas nos cursos regulares e até de criar um curso de Engenharia Civil à noite e outro de Arquitetura em período integral. A relação candidato/vaga em Arquitetura passou de 37,9 em 2005 para 47,4 em 2009. No mesmo período, a relação em Engenharia Civil passou de 10,9 para 21,2.



Mais vagas em dois cursos da Unicamp (Jornal da Tarde – Cidade – 15/10/10)

A Faculdade de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciou no primeiro semestre processo interno que deve ampliar as vagas de seus cursos de graduação nos próximos anos. Segundo o pró-reitor de graduação da Unicamp, Marcelo Knobel, os coordenadores dos cursos já iniciaram o debate sobre o aumento das vagas oferecidas nos cursos, com possibilidade da criação de curso noturno para Engenharia Civil e em período integral para Arquitetura, já que hoje ocorre o inverso nessas duas áreas. A ampliação, para ser consumada, precisará passar por diversas instâncias acadêmicas até ser avaliada pelo Conselho Universitário, onde a expansão ou criação de cursos é aprovada ou rejeitada. “Esse processo todo demora até dois anos”, estima o pró-reitor. A medida é motivada, entre outros fatores, pelo crescimento da procura por essas carreiras, impulsionado pela expansão do mercado imobiliário, da construção civil e das grandes obras públicas de infraestrutura – tanto as que envolvem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como as que se voltam à Copa-2014 e às Olimpíadas-2016. Há também reclamações do mercado sobre a qualidade da formação, especialmente, de engenharias. Um em cada quatro engenheiros se formou em cursos mal avaliados pelo Ministério da Educação, segundo os dados mais recentes, de 2008. No vestibular da Unicamp, a procura por vagas nessas carreiras é crescente. Em 2005, a relação de candidatos/vaga para Arquitetura era de 37,9 e em Engenharia Civil, de 10,9. No ano passado, essa relação passou para 47,7 e 21,2, respectivamente. Hoje, são oferecidas 30 vagas na graduação a arquitetos; aos engenheiros, são 80. Para o diretor da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Leandro Palermo Júnior, um dos desafios do projeto de ampliação de vagas é a contratação de mais professores. “Muitos estão se aposentando e o mercado está pagando bem”, afirma Palermo Júnior. Um estudante recém-formado tem salário inicial estimado em R$ 5 mil. A expansão do mercado imobiliário, que pressiona a procura por engenheiros e arquitetos, deve continuar nos próximos anos, segundo especialistas. Para Flávio Prando, vice-presidente de Habitação do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi), o setor continuará em crescimento pelos próximos dez anos. “O que se torna atraente para o estudante que investir nessas carreiras”, afirma Prando, que faz um diagnóstico de “carência” no mercado tanto de engenheiros civis como de projetistas e arquitetos com experiência. Na Faculdade de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, os alunos de Arquitetura podem assistir às aulas com as turmas de Engenharia Civil para complementar sua formação.