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16/01/2012 / Em: Clipping

 

Candidatos terão nova ‘maratona’ na 2ª prova da fase final da Unicamp  (Globo.Com – G1 Vestibular – 16/01/12)

Os candidatos do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fazem nesta segunda-feira (16) uma prova com 24 questões dissertativas, sendo 18 sobre ciências humanas e artes e mais seis de língua inglesa. A prova começa às 13h e terá quatro horas de duração. Será a segunda prova da fase final do vestibular, iniciada neste domingo (15) com a participação quase 15 mil candidatos que foram aprovados na primeira fase. Outros 1.777 estudantes não fizeram a primeira prova e não têm chances de serem aprovados. A prova de domingo, sobre português e matemática, foi considerada longa e cansativa pelos estudantes. Controlar o tempo será um novo desafio nesta segunda-feira. Os candidatos disputam 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Todos os candidatos devem fazer todas as provas da segunda fase, independentemente do curso escolhido. Além disso, os candidatos aos cursos de arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais, dança e música farão, também, as provas de habilidades específicas, entre 23 e 26 de janeiro, em Campinas. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3521-7932 e (19) 3521-7665, pelo e-mail csocial@comvest.unicamp.br ou pelo site do vestibular (link para a página do vestibular da Unicamp).

  

Candidatos dizem que prova da 2ª fase da Unicamp foi longa e cansativa  (Globo.Com – G1 Vestibular – 16/01/12)

Estudantes ouvidos pelo G1 na saída do primeiro dia de provas da segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) no campus da Unip Paraíso, Zona Sul da capital, disseram que o maior problema do exame foi o número de questões. Foram 24 perguntas dissertativas de literatura, português e matemática para serem feitas em quatro horas. Os candidatos consideraram a prova cansativa e muito longa. A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) registrou uma abstenção de 10,7% neste primeiro dia de provas. Em 2011 a abstenção foi de 8%. Dos 16.665 aprovados para a segunda fase, 1.777 não compareceram. Em Campinas, a abstenção foi de 8,8% e em São Paulo, 11%. 

 

Chuva faz vestibulandos saírem mais cedo de casa para 2ª fase da Unicamp  (Globo.Com – G1 Vestibular – 15/01/12)

A chuva que cai neste domingo (15) em São Paulo fez com que os candidatos que vão fazer a segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) no campus da Unip Paraíso, Zona Sul da capital, saíssem mais cedo de casa.Os portões foram fechados às 13h para o início da primeira prova. Os candidatos farão provas dissertativas de literatura, português e matemática até as 17h. As demais provas da segunda fase serão realizadas na segunda (16) e terça-feira (17), em 20 cidades do país.  Para Soraia Caroline Nunes de Souza, de 18 anos, candidata a uma vaga para o curso de farmácia, a chuva é um sinal de alerta. “Sairia cedo de casa por qualquer motivo para evitar os imprevistos, com a chuva fiquei ainda mais atenta.” Soraia diz que a prova deste domingo, com perguntas de português e matemática, deve ser a mais tranquila das três. Os amigos Pedro Ogata e Gabriela Orestes, ambos com 18 anos, também se anteciparam com por conta da chuva. “Quando chove há sempre perigo de congestionamento e não dá para perder a prova de bobeira, ainda mais na segunda fase”, afirma Ogata, que tenta uma vaga em dança. Gabriela não bobeou, mora na Pompeia, e saiu de casa às 11h rumo à Unip Paraíso. “A chuva me preocupou.” Gabriela está no páreo por uma vaga no curso de midiologia, mas já tem vaga garantida em jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto, pelo Sisu. Com medo de se atrasar, Fabiano Kenzo Nagata, de 22 anos, saiu de casa por volta das 11 horas. “Costumo vir mais cedo, mas como hoje estava chovendo, antecipei ainda mais a minha saída de casa”. Candidato a uma vaga em medicina, Nagata diz que está tranquilo para a prova deste domingo. Para ele, a prova de segunda-feira (16) será a mais complicada.


 

Para professores, tempo foi insuficiente para resolver português e matemática da Unicamp    (UOL – Vestibular – 15/01/12)

Para os professores ouvidos pelo UOL, o tempo para solução das provas do vestibular 2012 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), realizadas neste domingo (15), foi considerado ‘insuficiente”. Neste domingo (15), os candidatos tiveram quatro horas para responder 24 questões dissertativas. Para Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante de Campinas (SP), as provas “se tornaram difíceis em função do pouco tempo para resolver as questões”. Segundo ele, “as provas ficam trabalhosas e favorecem os candidatos mais experientes, que sabem administrar melhor o tempo”. O professor de português do Curso Anglo, Eduardo Calbucci, concorda com o colega: “os enunciados estavam longos e o tempo para resposta foi insuficiente”. Para Calbucci, a prova apresentou conteúdo adequado, exigente e dentro do previsto, embora longo. .“Português e literatura deveriam ser realizadas sozinhas num único dia”, afirmou a professora de português do Curso Etapa, Celia Passioni. “As respostas são complexas e o tempo é inviável. Não é uma prova para ser resolvida em quatro horas.” De acordo com o professor Alexandre Borges, a prova de matemática também foi exigente e longa. “O candidato que não administrou o tempo corretamente teve dificuldade pra responder todas as questões”. Gregório Krikorian, do Curso Objetivo, engrossa o coro: “a prova foi feita para o aluno que realmente estudou e está bem preparado, porém o espaço para resolução do exercício não é suficiente. Isso prejudica a qualidade do exame”. Prova “longa” e “cansativa” Os primeiros candidatos a sair classificaram a prova deste domingo (15) “cansativa”, “longa”, mas não a consideraram difícil. Para os vestibulandos ouvidos pelo UOL, o nível de dificuldade das questões era “médio”. “Achei a prova bem cansativa e longa, porque são 24 questões [todas dissertativas], mas não estava muito difícil”, opina Bruno Durso, 18, que concorre a uma vaga de economia. “O foco da prova de português foi literatura e pouca gramática.” Candidato a uma vaga de engenharia química, Thiago Kerr, 17, complementa a impressão de Durso: “A prova de português tinha enunciados longos”. Segundo ele, havia mais texto porque as questões exigiam análise de texto. Em termos de dificuldade, um alívio: “a prova estava mais fácil que eu esperava”. Ainda assim, o estudante disse ter deixado em branco três questões de português e quatro de matemática.  Com pressa, Marcos Assis da Costa, 20, concordou com os outros candidatos, mas não forneceu detalhes: “achei uma prova com questões medianas, mas foi muito longa”. Ele quer fazer história na Unicamp.

 

Unicamp 2012: alunos acharam prova “média” e cansativa no primeiro dia da segunda fase   (UOL – Vestibular – 15/01/12)

Os primeiros candidatos a sair classificaram a prova deste domingo (15) “cansativa”, “longa”, mas não a consideraram  difícil. Para os vestibulandos ouvidos pelo UOL, o nível de dificuldade das questões era “médio”. Mais de 16 mil eram esperados para a segunda fase do vestibular 2012 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que vai de hoje até terça-feira (17). “Achei a prova bem cansativa e longa, porque são 24 questões [todas dissertativas], mas não estava muito difícil”, opina Bruno Durso, 18, que concorre a uma vaga de economia. “O foco da prova de português foi literatura e pouca gramática.” Candidato a uma vaga de engenharia química, Thiago Kerr, 17, complementa a impressão de Durso: “A prova de português tinha enunciados longos”. Segundo ele, havia mais texto porque as questões exigiam análise de texto. Em termos de dificuldade, um alívio: “a prova estava mais fácil que eu esperava”. Ainda assim, o estudante disse ter deixado em branco três questões de português e quatro de matemática. Com pressa, Marcos Assis da Costa, 20, concordou com os outros candidatos, mas não forneceu detalhes: “achei uma prova com questões medianas, mas foi muito longa”. Ele quer fazer história na Unicamp.


Unicamp atribui maior abstenção a resultado antecipado do Sisu   (Terra – Vestibular – 15/01/12)

 O primeiro dia da segunda fase do vestibular 2012 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) teve 10,66% de abstenções. O percentual é ligeiramente maior do que no ano anterior, quando 8% dos candidatos deixaram de prestar o exame. O número de vestibulandos, no entanto, é praticamente igual se for considerado que houve 16.644 e 16.665 presentes, respectivamente, nas edições de 2011 e 2012. De acordo com o coordenador da Comvest, Mauricio Kleinke, o aumento de ausentes esse ano se deve, entre outras coisas, à antecipação da divulgação dos classificados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC). “A (justificativa) mais plausível é que o MEC adiantou o Sisu, e várias universidades federais chamaram para a matricula.” Em Campinas, a cerca de 84 km de São Paulo, 4.624 candidatos prestam a segunda fase distribuídos em três locais de provas. Só na cidade, foram 8,76% de ausentes.

 

Candidatos consideram 2ª fase da Unicamp fácil, mas extensa   (Terra – Vestibular – 15/01/12)

Os primeiros candidatos a deixar a primeira prova da segunda fase do vestibular da Unicamp, realizado entre outras 20 cidades no campus da Unip, em São Paulo, disseram que a prova foi extensa, porém fácil. Alguns alegaram falta de tempo para deixar algumas questões em branco. Treineira para uma vaga em Filosofia, visando a um futuro vestibular para Medicina, Julia Verosene, 16 anos, disse que a prova de Literatura teve questões sobre as obras A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, e uma comparação entre Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e Dom Casmurro, de Machado de Assis. “Deixei algumas questões em branco, pois tinha um compromisso”, disse Julia. Postulante a uma vaga em Física, Rayanne Rodrigues, 17 anos, reclamou da prova de Matemática, da qual abriu mão de duas questões por não saber a resposta. “Tinha muitos gráficos, eu fiquei confusa”, disse. O candidato a uma vaga em História, Marcos Assis da Costa declarou ter realizado a prova no tempo correto, sem atropelo. “Tive poucas dúvidas e acredito ter ido bem, disse. O treineiro Rafael Arakaki, 16 anos, não teve preocupações com a prova e disse ter deixado cinco questões em branco. “Ficou para outro ano”, disse.


Unicamp aplica prova longa e analítica   (IG – Educação – 15/01/12)

A primeira prova da segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) exigiu bastante interpretação de texto e capacidade de análise dos estudantes. Passada uma hora do horário mínimo de permanência (15h30, duas horas e meia após o início da prova), cerca de cinquenta candidatos haviam deixado a Unip Paraíso, em São Paulo. Para Julia Lira, 17 anos, a prova estava cansativa: “Tinha muito texto e muita coisa para escrever. Todas as questões tinham itens a e b”. Neste domingo, a Unicamp aplicou uma prova com 24 questões dissertativas de português, literatura e matemática a 14.888 candidatos. Dos 16.665 aprovados para a segunda fase, 1.777 não compareceram aos locais de prova, uma abstenção de 10,7%. No ano passado, o índice ficou em 8%. Das nove obras literárias de leitura obrigatória, apenas “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, e “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo, não foram cobradas. “Adorei que caiu Vinicius de Moraes, meu poeta favorito”, comenta Marina Moreno, de 19 anos, candidata a uma vaga em Gestão Pública. Para a candidata a prova exigia muita análise, mas, em compensação, as questões de matemática não cobraram fórmulas e podiam ser respondidas “com lógica”. Elisa Mendes, de 17 anos, vestibulanda de Artes Cênicas, achou que a prova estava mais fácil que a da segunda fase da Fuvest. “A Unicamp é mais objetiva, você sabe claramente a qual conteúdo a pergunta se refere.” A treineira Julia Veronese, de 16 anos, achou a prova tranqüila, porém longa. “Deixei alguma em branco, porque ainda não tinham visto o conteúdo. Espero ir melhor no ano que vem”, comenta a futura vestibulanda de Medicina.

Celulares

A proibição da entrada em sala de prova de aparelhos celulares, mesmo que desligados, não causou problemas, mas foi criticada pelos candidatos. “Não precisava disso. É só fazer como o Enem, que dá um saquinho para os candidatos colocarem o celular sem bateria”, reclama Jonathan Menatto, de 17 anos. “O instrutor avisou em minha sala que não podia estar com o celular, mas não teve revista. Acho que tanto faz trazer ou não aparelho”, conta Renata Sakai, de 17 anos, candidata a uma vaga em Pedagogia. Na terça-feira, os candidatos prestam prova de Ciências Humanas e Artes (18 questões) e de Língua Inglesa (6 questões). Na quarta, último dia da segunda fase, será aplicada uma prova de Ciências da Natureza, com 24 questões.

 

Professores avaliam que prova da Unicamp foi exigente e longa   (IG – Educação – 15/01/12)

A primeira prova da segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) exigiu bastante capacidade de análise dos candidatos e controle do tempo. De acordo com professores de cursinho, as 24 questões eram inteligentes, bem elaboradas e a maior dificuldade foi o tempo. Como as perguntas são divididas em dois itens, os candidatos têm cerca de 5 minutos para responder cada parte da questão. “Explicar o papel simbólico de uma personagem em cinco minutos é muito difícil. Não dá nem para fazer rascunho. A maioria das questões não tem uma resposta imediata, elas exigem análise do candidato. É o tempo que acaba deixando a prova mais difícil”, avalia Eduardo Calbucci, professor de português do cursinho Anglo. Para o professor, o grau de dificuldade e a abrangência dos questionamentos foram bem semelhantes aos dos anos anteriores do vestibular da Unicamp. “Quem estudou pelas provas das últimas edições, se deu bem”, acredita. Das nove obras literárias de leitura obrigatória, apenas “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, e “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo, não foram cobradas. Como são seis questões de Literatura, é comum que algum livro fique de fora do vestibular. A professora de português do Cursinho da Poli Caroline Andrade avalia que a prova estava “muito bem feita e equilibrada”. “A Unicamp exige um contato constante com a leitura e a interpretação de diversos gêneros (quadrinhos, propaganda, textos teóricos, jornalísticos). Foi uma prova exigente e inteligente”, analisa.

Matemática

A prova de matemática da Unicamp foi uma das melhores dos vestibulares deste ano, na avaliação dos professores do Anglo. “60% das questões foram contextualizadas, de matemática aplicada. A dificuldade estava mediana, bastante abrangente, com temas relevantes e bem colocados. A prova estava bem elaborada e acreditamos que o tempo de resolução estava adequado”, comenta Roberto Jamal, professor de matemática do Anglo. Eduardo Izidoro, professor de matemática do Cursinho da Poli, avalia que a prova estava trabalhosa, longa, mas acessível a todos os candidatos. “As primeiras questões podiam ser respondias com raciocínio proporcional e regra três. Comparado com anos anteriores, estava mais tranquila.”


Para professores, tempo foi o maior adversário de candidato da Unicamp  (O Estado de S.Paulo – Educação – 15/01/12)

O tempo foi o maior adversário dos estudantes que fizeram neste domingo a primeira prova da segunda fase do vestibular da Unicamp. Em quatro horas, eles tiveram de responder a 12 questões de língua portuguesa e literatura e a outras 12 de matemática. Professores de cursinho ouvidos pelo Estadão.edu elogiaram a formulação dos enunciados, mas apontaram a necessidade de se reduzir a quantidade de perguntas no exame. “O pecado desta prova é a falta de tempo para resolver questões bonitas, mas com respostas longas”, avalia Nelson Dutra, que ensina português no Objetivo. Para Eduardo Izidoro, professor de matemática do Cursinho da Poli, o fator tempo é a “25.ª questão”. “Mesmo com enunciados concisos e claros, o aluno precisa administrar bem o tempo para responder a prova inteira.” Célio Tasinafo, diretor pedagógico do Oficina do Estudante, afirma que a duração deixa o exame mais difícil. “Candidatos menos experientes, que não aprenderam macetes nem responderam a provas anteriores, tiveram dificuldade.”

Sem surpresas

A Unicamp seguiu o padrão dos últimos anos e mais uma vez formulou 6 questões de língua portuguesa e outras 6 de literatura. Nas perguntas sobre língua, a prova trouxe uma novidade: o uso de terminologia especializada, como “organização sintática” e “processo de formação de palavras”. “Mas não cobrou a nomenclatura pela nomenclatura, e sim a gramática de forma contextualizada”, destaca o professor do Anglo Eduardo Calbucci. “Sob este aspecto, o exame foi sofisticado.” Em literatura, 7 das 9 obras de leitura obrigatória apareceram. Ficaram de fora O Cortiço e Capitães da Areia. Cláudio Claus, professor do Cursinho da Poli, ressalta que a pergunta sobre Dom Casmurro foi parecida coma a da Fuvest, aplicada na semana passada. “Partindo de trechos diferentes do livro, as duas provas pediram reflexões semelhantes.” Para Célia Passoni, coordenadora de língua portuguesa do Etapa, a melhor questão foi a de número 10, que pedia para comparar personagens dos livros Memórias de um Sargento de Milícias e Vidas Secas. “As outras eram perguntas pontuais sobre os textos”, diz.

Matemática

A prova de matemática foi abrangente e com questões bem elaboradas, segundo professores da disciplina. Havia perguntas contextualizadas e de todos os níveis de dificuldade. “Neste ano a Unicamp ganhou da Fuvest”, afirma o professor do Anglo Roberto Jamal. “A prova estava muito boa, enquanto a Fuvest não estava bem elaborada.” A questão mais difícil, de acordo com os professores, foi a 23. “Era um problema de geometria com trigonometria em que o candidato tinha que atrelar conceitos de um assunto aplicado ao outro”, explica Alexandre Borges, do Etapa. Para ele, a prova foi menos exigente que a do ano passado. O professor do Oficina do Estudante Rodolfo Borges elogiou a formulação dos enunciados. “Não foram questões tão conteudistas quanto as da Fuvest. Exigia do aluno entender o contexto do exercício para chegar à resposta”, disse. Gregório Krikorian, do Objetivo, reclamou da falta de espaço para as resoluções. “A banca obrigou o aluno primeiro a fazer um rascunho, depois dar uma peneirada e só então passar a resposta a limpo no espaço determinado”, explicou. “Mesmo assim, foi uma prova excelente, embora difícil.”

 

Sisu fez crescer abstenção na Unicamp, diz coordenador do vestibular   (O Estado de S.Paulo – Educação – 15/01/12)

 A abstenção no primeiro dia da segunda fase do vestibular da Unicamp foi de 10,66%. Dos 16.665 candidatos esperados para o exame neste domingo, 1.777 não compareceram. O número é maior que o registrado no ano passado, quando 8% dos estudantes classificados faltaram à primeira prova. O coordenador executivo da comissão organizadora do vestibular, Maurício Kleinke, atribuiu o aumento da abstenção à divulgação antecipada do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), publicado na última sexta-feira. Tanto é que a cidade onde houve o maior índice de faltosos foi Fortaleza. Dos 178 estudantes esperados pela organização, 48 não compareceram (abstenção de 26,97%). Todas as vagas da Universidade Federal do Ceará (UFC) são preenchidas pelo Sisu, o que pode ter desestimulado estudantes aprovados a continuar na disputa por uma cadeira na Unicamp. Hoje os candidatos responderam a 12 questões de língua portuguesa e literatura e a outras 12 de matemática. A Unicamp proíbe o porte de celular nos locais de prova. Na primeira fase 50 candidatos foram eliminados por desobedecer o edital, mas hoje não houve casos semelhantes. “O susto foi importante para os alunos evitarem correr o risco”, disse Kleinke. Segundo o coordenador, a prova de português procurou “discutir o cotidiano” e a de matemática teve questões sobre temas trabalhados no ensino médio. A segunda fase continua amanhã, com as provas de ciências humanas e artes e de língua inglesa. Na terça-feira, último dia do vestibular, caem perguntas sobre as ciências da natureza. Os candidatos concorrem a 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).

 

Candidatos da Unicamp reclamam de prova de matemática  (O Estado de S.Paulo – Educação – 15/01/12)

Os primeiros candidatos a deixar os locais de prova do vestibular da Unicamp neste domingo afirmam que as questões de matemática estavam difíceis, ao contrário das de português. O exame começou às 13h e terminou às 17h. Hoje foi o primeiro dia da etapa discursiva do processo seletivo. Os estudantes tiveram de responder a 12 questões de língua portuguesa e literatura e a outras 12 de matemática. Em literatura, caíram perguntas sobre os livros Dom Casmurro, Memórias de um Sargento de Milícias, A cidade e as Serras e Vidas Secas. André Novaes, de 18 anos, fez a prova no Colégio Sagrado Coração de Jesus, no bairro Nova Campinas. Disse que não leu Dom Casmurro, mas acha que conseguiu responder à questão. “É uma obra clássica sobre a qual ouvimos falar bastante no cursinho”, afirmou o estudante, que disputa uma vaga em Comunicação Social (com habilitação em Midialogia), a carreira mais concorrida da segunda fase. A candidata de Gestão de Políticas Públicas Evelyn de Mello Dias, de 18, saiu de Americana para fazer a prova. Ela reclamou da dificuldade da prova de matemática. “Só tinha uma questão super fácil sobre probabilidade. As outras pediam muitas contas e atenção.” Lucas Leite, de 17, também viajou até Campinas para prestar o vestibular. Estudante de Indaiatuba, ele concorre a uma vaga em Tecnologia Ambiental. “Detesto matemática e acho que, por conta disso, hoje será o pior dia do exame”, disse. “Escrevi umas respostas, mas sem certeza.”


 

Questão da prova da Unicamp continua longa, diz pedagogo  (Correio Popular – Cidades – 16/01/12)

O índice de abstenção do primeiro dia da 2ª fase do vestibular da Universidade Estadualde Campinas (Unicamp) 2012 foi de 10,66%, o que representa 1.777 ausências entre16.665 candidatos. No ano passado, a abstenção foi de 8% no primeiro dia de provas, 1.332 candidatos ausentes. Apenas em Campinas, dos 5.046 vestibulandos da segunda fase, 448 faltaram. A Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest) atribui o índice ao fato de o Ministério da Educação (MEC) ter divulgado antecipadamente os candidatos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O Sisu é um sistema, gerenciado pelo MEC, no qual instituições públicas de Ensino Superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). “Com a  divulgação antecipada do MEC-Sisu, muitos vestibulandos conseguiram se decidir previamente e aderiram ao sistema”,informou o coordenador- executivo da Comvest, Maurício Kleinke. Nessa etapa do processo seletivo, que teve início ontem, os estudantes realizaram as provas dissertativas de literatura, português e matemática. De acordo com a coordenadora acadêmica da Comvest, Fosca Leite, a prova foi mais curta e objetiva do que a do ano passado. “Não foi uma prova fácil, mas foi mais direta do que a do ano passado, com menos texto. ”A coordenadora acredita que o candidato não perdeu tanto tempo lendo as questões. “Essa sempre foi uma queixa dos vestibulandos. ”O coordenador pedagógico do curso pré-vestibular Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, não concorda com a comissão.“Tínhamos uma expectativa de que a prova seria mais enxuta, direta e não foi o que aconteceu. As questões continuam com padrão do vestibular Unicamp: longas”, criticou. Para ele, estudantes da segunda fase costumam ter conteúdo e conhecimento das disciplinas, no entanto, a falta de tempo é um grande problema. “O ideal é que a prova tivesse 5 horas de duração”, opina. A segunda fase do vestibular segue até amanhã. Hoje, serão as provas de ciências humanas e artes e língua inglesa. Amanhã, será a prova de ciências da natureza. O acesso aos locais das provas só será permitido até às 13h e a Comvest recomenda que os candidatos saiam de casa com antecedência para evitar atrasos no trânsito.

Tranqüilidade

O primeiro dia de prova da segunda fase da Unicamp foi tranquilo. O portão do Colégio Sagrado Coração de Jesus, um dos locais do vestibular em Campinas, foi fechado por volta das 12h20. O trânsito também estava tranqüilo na região e não houve congestionamento. O estudante Arthur Galleti Kavanagh, de 17 anos, estava confiante. Disputando uma vaga no curso de engenharia mecânica, ele entrou apenas com uma garrafinha de água. “Eu prefiro, levar comida tira a concentração”. Ao contrário do que dizem alguns especialistas quanto à necessidade de descansar na véspera da prova, a estudante Joana Gorenstein, de 17 anos, estudou até os últimos minutos. “Hoje de manhã eu estudei para relembrar o conteúdo.”Joana prestou vestibular ara tentar uma vaga no curso de música. Na frente do colégio,muitos pais acompanharam os candidatos. A nutricionista de Indaiatuba, Gislaine Fidelis, de 46 anos, acompanhou a filha, que prestou prova para pedagogia, até o último minuto e foi embora somente quando os portões se fecharam. “Os pais ficam na torcida.Vamos passear no shopping  esperar que ela acabe a prova.”


Para cursinhos, 1ª prova da 2ª fase da Unicamp foi trabalhosa  (Folha Online – Educação – 15/01/12)

Professores de cursos pré-vestibulares ouvidos pela Folha consideraram o primeiro dia de provas da segunda fase da Unicamp, realizada neste domingo, bastante trabalhosa. Segundo o coordenador pedagógico do cursinho Oficina do Estudante, Celio Tasinafo, a extensão da prova deixou-a difícil. “Se o aluno tivesse um tempo maior para as questões, seria uma prova fácil, mas tivemos quatro horas para questões muito trabalhosas”, disse. O professor de português do Anglo Eduardo Calbucci também criticou o problema do tempo disponível para responder as questões. “O grau de dificuldade foi de mediano para difícil, porém, pelo pouco tempo e complexidade das questões, elas se tornam mais difíceis”, afirmou. Para ele, o candidato que deverá se sair bem na prova são aqueles com uma maturidade muito grande e capacidade de selecionar primeiramente as questões menos trabalhosas para responder. “Não é só saber as questões, é saber selecioná-las”, disse. Já o professor de português do Objetivo Nelson Dutra afirmou que a parte de literatura foi uma das provas mais difíceis dos últimos tempos e também citou o tempo como um problema para o candidato. “As questões de literatura nunca foram de bate e pronto. Até o aluno ler, interpretar o texto, analisá-lo, leva tempo”, disse. Dutra comentou ainda que considerou a parte de literatura mais difícil que a prova da Fuvest, realizada na semana passada. “Ela exige uma sintonia mais fina do vestibulando, um relacionamento mais denso com as obras se comparada a Fuvest.” Apesar da dificuldade das questões de literatura, Tasinafo afirmou que os alunos foram privilegiados com questões que abordaram quase todas as obras obrigatórias. “Todos os livros de leitura obrigatória foram cobrados, exceto ‘O Cortiço’ e ‘Capitães de Areia’. Então, se o estudante não leu um ou dois livros, ele se salva nos outros”, disse. A parte de matemática também não fugiu no padrão de enunciados longos, que exigiram atenção redobrada do estudante. Para o professor de matemática do Objetivo Gregório Krikorian, a prova foi difícil. Além do tempo, ele destacou outro ponto que pode ter prejudicado os candidatos: o espaço para responder as questões. “O espaço reservado para escrever a resolução era pequeno. O aluno precisava escrever com muito cuidado, em letra bem miudinha para distribuir a resolução dentro daquele espaço”, disse. Para o coordenador pedagógico da Oficina, apesar de ser anunciado pelo coordenador da Comvest que a prova seria mais enxuta, a prova continuou com o mesmo padrão. “Todo ano a crítica é a mesma com relação a Unicamp segunda fase. Este ano eles pensaram que diminuiriam o problema com o número de questões, mas diminuiram o numero de dias também”, disse Tasinafo. O professor de matemática do Anglo, Roberto Jamal, no entanto achou o tempo de prova adequado. Pelo grau de dificuldade das questões, o tempo foi adequado”, afirmou.


Segunda fase da Unicamp começa com 7% de abstenção  (Jornal de Jundiaí – Educação – 16/01/12)

Dos 626 candidatos que prestaram ontem a segunda fase do vestibular da Unicamp, apenas 44 faltaram, o que significa uma abstenção de 7%. Os portões da Unip, única escola a sediar as provas em Jundiaí, fecharam pontualmente às 13 horas e não foi registrado nenhum problema com atrasos. Os candidatos prestaram provas de Língua Portuguesa, Literatura Portuguesa e Matemática. Os candidatos, vindos de várias cidades da Região, começaram a chegar por volta das 10 horas e estavam bem mais tranquilos do que na primeira fase, mas muito cientes de que ainda precisavam ´eliminar´ alguns concorrentes. Victor Basílio espera ser aprovado para uma das vagas em Estatística, mas estava confiante porque a previsão é de 3,2 candidatos por vaga. “Estou tranquilo para a prova porque me preparei antes. Agora, é aguardar para ver o resultado.” Tranquila também estava a jovem Gracielle Morita Leme, de Bragança Paulista, que prestou para Engenharia Mecânica. Durante todo o ano, fez cursinho e, mesmo estando na segunda fase, diz que é preciso concentração. “A ansiedade é a mesma, mas o importante é ficar atenta às questões porque ainda temos alguns dias de prova pela frente”, diz a jovem, que já prestou USP e Unesp, mas não passou para a segunda fase. Atenção nas questões para não ser pego de surpreso. Esta é a dica de Dênis Rodrigues Ferreira, que busca uma vaga em Física. “Hoje (ontem), as questões são mais elaboradas e, na maioria das vezes, a resposta está bem na pergunta. Então, é se concentrar e não ter pressa para fazer a prova.”

Primeira etapa – Por volta das 15h30, os primeiros alunos começaram a sair das salas. Muitos deles eram treineiros que aproveitaram para testar os conhecimentos para que no próximo ano possam se empenhar mais. “Escolhi Linguística porque não tinham muitos candidatos por vaga e aí fica fácil passar para a segunda fase, mas hoje (ontem) estava bem difícil porque não me preparei muito”, comenta Isabela Castagna Inocente.  A também treineira Fernanda Bohn quer tentar uma vaga para Medicina no próximo ano, mas a opção para ´treinar´ este ano foi mesmo para Filosofia. “Achei fácil, mas no próximo ano vou ter que me preparar muito se quiser passar em Medicina.” Este ano a novidade do vestibular da Unicamp foi a proibição da entrada do celular dentro das salas de aula, mesmo desligado, mas os candidatos estavam cientes da determinação.  O vestibular Unicamp está sendo realizado em 20 cidades do País. Hoje e amanhã, ainda prossegue a maratona de provas, com Ciências Humanas, Artes e Língua Inglesa. Amanhã, a disciplina será Ciências da Natureza.