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16/01/2013 / Em: Clipping

 


Unicamp fecha 2ª fase do vestibular 2013 com abstenção de 13,8%   (Globo.Com – G1 Vestibular – 15/01/13)

A Unicamp fechou a segunda fase do vestibular 2013, nesta terça-feira (15), com abstenção de 13,8%. Segundo Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), esse é o maior índice pelo menos desde 2006. Dos 15.352 candidatos convocados, 2.118 não compareceram. O resultado será divulgado no dia 4 de fevereiro. O coordenador executivo da Comvest, Maurício Kleink, avaliou o vestibular deste ano como “tranquilo”. “Não tivemos nenhum tipo de problema”, disse. Segundo ele, a taxa de abstenção surpreendeu. “Como a gente teve número recorde de inscritos, esses candidatos já passaram em outros vestibulares e, como o nosso é o último, eles desistiram de fazer esforço, porque cansa fazer vestibular”, disse Kleink. Outro ponto que pode estar associado, segundo ele, são as provas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Comentário dos professores   (Globo.Com – G1 Vestibular – 15/01/13)

A última prova do vestibular 2013 da Unicamp foi longa e complexa, segundo professores ouvidos pelo G1. Segundo Alessandro Nery, que dá aulas de química no Objetivo, a prova foi de nível médio para difícil. “Foi uma prova contextualizada no sentido de que muitas questões abordavam temas do dia a dia, mas o aluno tinha que saber o conceito para responder”, explicou. Por isso, segundo ele, a Unicamp conseguiu separar os alunos entre os que estavam preparados e os que não estavam preparados para as questões. “Se ele não conhecia o conteúdo, não conseguia responder.” A interdisciplinaridade faltou novamente nas questões, assim como na prova de ciências humanas e artes, de acordo com Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante. “Não tem nada de interdisciplinar, o nome de ciências da natureza ficou só no manual, são provas de química, física e biologia”, disse ele. Porém, cada uma das disciplinas foi abordada de forma abrangente.



Unicamp 2013: notas podem subir com 2ª fase “tradicional”, dizem professores  (UOL – Vestibular – 15/01/13)

A 2ª fase do vestibular 2013 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) terminou nesta terça-feira (15) com a prova de ciências exatas. Para professores de cursinho ouvidos pelo UOL Vestibular, a falta de surpresas nos três dias do exame pode fazer com que as notas gerais subam neste ano. “Os dois primeiros dias foram mais fáceis do que no ano passado e o terceiro manteve o mesmo nível de dificuldade. Com isso, devemos ter um leque de notas mais altas, o que facilita a escolha dos melhores candidatos”, afirmou o coordenador-geral do Etapa, Edmílson Mota. Para ele, as questões de química e física foram as mais difíceis de hoje, mas mesmo as perguntas de biologia, que em sua opinião eram mais fáceis, podem ter complicado o candidato, já que vinham por último. “Foi uma prova exigente e muita gente pode ter chegado com o tempo apertado no final”, complementou. O diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, voltou a classificar a prova de hoje como “tradicional”, como já havia feito nos dias anteriores. “Novamente não houve interdisciplinaridade e os temas abordados foram clássicos, alguns até repetidos”, pontuou. Segundo o professor, aspectos positivos da prova ao longo dos três dias foram a redução do tamanho dos enunciados e a delimitação mais precisa do que é exigido na resposta, o que torna a prova menos cansativa. O professor de física do Objetivo, Ronaldo Fogo, elogiou a tentativa de contextualização de conteúdos feita pela banca que elaborou a prova. A maioria das questões faz relação com acontecimentos recentes ou exemplos práticos de aplicação das disciplinas na vida cotidiana. “Essa já é uma tradição da Unicamp”, observou o professor de biologia Alessandro Nery, também do Objetivo. Estão em jogo no processo seletivo 3.444 vagas nos 68 cursos oferecidos pela instituição e em dois cursos da Famerp (Faculdade Pública de Medicina de São José do Rio Preto).  Os candidatos aos cursos com provas de habilidades específicas (que serão realizadas entre os dias 21 e 24 de janeiro) deverão consultar as orientações para a realização dos exames, como locais e horários, na página da Comvest na internet. Os cursos que exigem provas de habilidades específicas são arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais, dança e música. A lista de aprovados na primeira chamada para matricula virtual será divulgada no dia 4 de fevereiro, às 14h. Já a primeira chamada para matrícula presencial sai no dia 14 de fevereiro, às 12h.



SP prevê dificuldade em aprovar cotas: ‘teremos muita discussão’   (Terra – Vestibular – 15/01/13)

Após pressão de grupos sociais, o governo de São Paulo apresentou, no final de 2012, uma proposta que prevê a reserva de vagas para estudantes de escolas públicas, negros e indígenas, nas universidades estaduais do Estado. A iniciativa, elogiada por entidades como a ONG Educação para Afrodescendentes (Educafro), não é uma unanimidade, e ainda precisa passar pela aprovação dos conselhos universitários de cada instituição. Para um dos articuladores do projeto, 2013 será um ano de muita polêmica. “Penso que haverá muita discussão, debate, aquilo que é próprio da vida social. Mas tenho o sentimento de que, embora não seja fácil, conseguiremos passar para etapa seguinte”, diz Carlos Vogt, coordenador-geral da Universidade Virtual de São Paulo (Univesp), um dos braços operacionais da proposta do governo. Ele explica que as três universidades do Estado – USP, Unicamp e Unesp – têm autonomia para definir se querem ou não adotar as cotas. “Como toda ideia nova, traz algumas polêmicas. Mas nós procuramos aliar as demandas sociais e étnicas pela inclusão, com a questão do mérito, que é um dos pilares das universidades paulistas, sempre respeitando a autonomia de cada uma”, completa. Vogt ajudou a compilar o projeto formatado em parceria com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). Desde que a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que obriga as universidades federais a reservar vagas para cotistas, em outubro do ano passado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vinha pressionando os reitores da USP, Unicamp e Unesp para aderir às cotas. No entanto, as instituições, que contam com menos de 30% dos seus alunos provenientes de escolas públicas, ainda resistiam à reserva de vagas.



Para professores, prova de Ciências da Natureza foi a mais puxada da 2.ª fase da Unicamp   (O Estado de S.Paulo – Educação – 15/01/13)

Nesta terça-feira, 15, 13.234 candidatos fizeram a prova de Ciências da Natureza da segunda fase da Unicamp. O exame, precedido pelas avaliações de língua portuguesa, literatura, matemática, inglês e Ciências Humanas, encerrou o processo seletivo da universidade. A chamada para a matrícula dos candidatos selecionados será divulgada no dia 4 de fevereiro. Na opinião do coordenador-geral do Etapa, Edmilson Motta, a prova desta terça foi a mais exigente da segunda fase do vestibular da Unicamp. “A prova foi bem puxada, principalmente pela dificuldade que os alunos já têm em química e física”, diz. Segundo o coordenador, as questões de biologia foram mais simples, até mesmo por terem abordado tópicos de domínio do candidato. O professor Constantino Cornelos, do cursinho Objetivo, discorda da afirmação de que a avaliação foi simples, mesmo tendo trazido temas conhecidos. “Com exceção de uma questão ou outra, nas quais o aluno poderia se valer do bom senso e de um raciocínio lógico, a prova exigiu do candidato conceitos e não decorebas”, diz. Cornelos cita como exemplo a questão de número 18, que pedia o filo de um animal marinho que possuía em sua superfície corporal espinhos e estruturas tubulares.



Último dia de provas da Unicamp foi trabalhoso, dizem cursinhos   (Folha Online – Educação – 15/01/13)

Os representantes de cursinhos disseram que o último dia de provas da segunda fase do vestibular 2013 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) foi bastante “trabalhoso”. Hoje, os candidatos tiveram que responder a 24 questões dissertativas de ciências da natureza –física, química e biologia. Cada prova durou quatro horas. Edmilson Motta, coordenador geral do Etapa, disse que a prova de hoje teve complexidade equivalente à edições de outros anos. “Foi muito trabalhosa, mas bem equilibrada. Ter uma média de cinco minutos por item deve ter sido pouco para alguns candidatos, que podem ter deixado de fazer questões mais fáceis de biologia, que estavam no final, e que poderiam ajudar para ele pontuar mais.” Luís Ricardo Arruda, coordenador geral do cursinho Anglo, afirmou que o tempo pode ter prejudicado os candidatos mal preparados. “A prova é cobra o conteúdo, não adianta ir sem estudar que não vai dar para responder as questões. Os raciocínios foram longos, o que pode ter prejudicado aqueles que não sabem distribuir bem o tempo. Mas basta ter uma estratégia, fazer a prova em um ritmo certo.” O coordenador geral do Anglo, Luís Ricardo Arruda, considerou a prova de ciências da natureza difícil. “Foi cobrado bastante conteúdo e de uma forma abrangente. Quem não estudou não conseguiu fazer a Unicamp.” Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante de Campinas, afirmou que a prova de hoje foi bastante tradicional. “Não teve nenhuma questão interdisciplinar, o que nos decepcionou. Mas as perguntas foram abrangentes, bem distribuídas em todas as matérias, com questões clássicas. Algumas respostas eram mais trabalhosas, mas é assim que deve ser para selecionar os candidatos.” De acordo com o diretor pedagógico, a prova de ciências da natureza foi de nível médio. “Quem não tinha estratégia clara para resolver a prova pode ter se atrapalhado. Mas os alunos mais experientes devem ter achado a prova mais fácil.” O terceiro e último dia de provas da segunda fase da Unicamp teve 13,8% de abstenção. Dos 15.352 mil candidatos convocados, 2.118 pessoas não compareceram à prova na tarde desta terça-feira (15). Veja abaixo as avaliações individuais de cada matéria.