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16/11/2017 / Em: Clipping

 

Tudo o que você precisa saber sobre a 1ª fase da Unicamp 2018 (Universia – Notícias – 16/11/2017)

Vestibular da Universidade Estadual de Campinas tem sua primeira etapa no próximo domingo. Atenção aos detalhes!

Atenção! Como já estamos avisando há algum tempo aqui no portal Universia, a temporada dos vestibulares está aberta! Obviamente, os vestibulandos já estão bastante antenados com as datas dos calendários – mas não custa dar uma relembrada no assunto por aqui, não é mesmo? Está aberta a temporada dos vestibulares! No próximo domingo, 19, acontece a prova da 1ª fase do concorrido vestibular da Universidade de Campinas (Unicamp 2018). Aqui reunimos as principais informações sobre essa etapa do exame. A Unicamp é uma instituição bastante renomada e, no vestibular deste ano, oferece para o seu processo seletivo 3,3 mil vagas. Ao todo, são 70 opções de cursos dedicados à graduação.

Como será a primeira fase da Unicamp 2018

A Unicamp terá a primeira fase de seu vestibular no próximo domingo, 19 de novembro, a partir das 12h, que é o horário em que os portões serão abertos. A prova tem início às 13h. A primeira fase da Unicamp 2018 será composta por 90 questões de múltipla escolha. Neste número de perguntas, estarão temas de língua portuguesa e literatura, história, geografia, física, matemática, química, biologia, inglês e perguntas interdisciplinares. Na segunda fase da Unicamp, realizada a partir de 14 de janeiro de 2018, serão três dias consecutivos de provas, com questões dissertativas.

CONCORRÊNCIA E LOCAIS DE PROVA

O curso mais concorrido da Unicamp é o de Medicina. Em seguida, estão Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Comunicação Social-Midialogia e Engenharia Química. As provas da primeira fase do Vestibular da Unicamp serão realizadas em 31 cidades do Estado de São Paulo. São elas: Araçatuba, Avaré, Bauru, Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Franca, Guaratinguetá, Guarulhos, Indaiatuba, Jundiaí, Limeira, Marília, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Sumaré e Valinhos. Aos candidatos da primeira fase do Vestibular Unicamp 2018, sugerimos muita atenção na conferência e chegada ao seu local de prova. Também é importante estar atento ao material exigido no dia do exame. Prepare-se com antecedência para evitar correrias e atrasos. Boa prova!

 


Unicamp aprova possibilidade de novas formas de ingresso (Guia do Estudante – Universidades – 14/11/2017)

São duas indicações principais: oferta de vagas através do Enem e a sugestão da criação de um vestibular indígena

A Comissão Central de Graduação (CCG) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aprovou nesta terça-feira (14) uma proposta de estudar novas formas de ingresso que não apenas o vestibular tradicional. As informações são do Jornal da Unicamp. Foram duas indicações principais: oferta de vagas através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a sugestão da criação de um vestibular indígena. O grupo de trabalho da CCG responsável pela elaboração das propostas iniciou os trabalhos em junho. Outras sugestões são: reserva de 25% de vagas para sistema de cotas, destinadas a candidatos autodeclarados pretos e pardos e bonificação para candidatos egressos de escola pública. A decisão final sobre as propostas será tomada na reunião do dia 21 de dezembro do Conselho Universitário (Consu).

 


Inep divulga gabarito do Enem 2017 (Governo do Brasil – Educação – 14/11/2017)

Participante deve ficar atento para conferir o gabarito relativo à cor de prova que fez em cada domingo de aplicação; exame foi realizado nos últimos dois domingos

Estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano já podem conferir o gabarito oficial no site: https://enem.inep.gov.br. Ao todo, são seis gabaritos para cada dia e seis Cadernos de Questões, de acordo com as cores da prova. O participante deve ficar atento para conferir o gabarito relativo à cor de prova que fez em cada domingo de aplicação. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também divulgou os cadernos de provas com acessibilidade (ampliada, superampliada, ledor e a videoprova em Libras). As provas ampliada e superampliada têm por base o caderno azul, no 1º dia, e o caderno amarelo, no 2º dia. O caderno laranja corresponde à prova do ledor e em braile e deve apresentar a mesma sequência do caderno azul, no 1º dia, e do caderno amarelo, no 2º dia. O caderno verde foi o que acompanhou a videoprova traduzida em libras. Além dele, o Inep divulgará todo o conteúdo da videoprova em seu canal no YouTube, até 16 de novembro, como previsto. Isso permitirá que os surdos e os deficientes auditivos tenham como estudar para futuras edições do Enem assim como os participantes ouvintes, em sua primeira língua.

Números

Na edição deste ano do Enem, cerca de 4,5 milhões de estudantes realizaram o exame. As provas foram aplicadas nos dois primeiros domingos de novembro (5 e 12). No total, foram mais de 58,5 mil atendimentos especiais: 41,2 mil especializados, 16,9 mil específicos e 306 de nome social. Foram eliminados 842 candidatos por descumprimento de regras gerais do edital (264 no primeiro dia e 578 no segundo), 9 porque foram impedidos de entrar nos locais de prova por conta do detector de metais e mais 2 não fizeram as provas por recusa de coleta do dado biométrico.

 


Enem 2017: participantes fazem balanço das provas e falam de suas expectativas (Super Vestibular – Notícias – 14/11/2017)

Enquanto aguardam o resultado, estudantes contam como pretendem usar as notas do Enem.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 chegou ao fim no último domingo, 12 de novembro. Depois de muita expectativa em relação às provas, os participantes agora aguardam as notas.  O resultado do Enem 2017 só sai em 19 de janeiro de 2018, mas os estudantes já conseguem ter uma ideia de como se saíram no exame com base no Gabarito Oficial. Além disso, é possível fazer um balanço do que foi o Enem deste ano e, ainda, comparar com edições anteriores. Algumas pessoas que participaram do Enem 2017 contaram ao Super Vestibular como foi a experiência. Confira!

Buscando um sonho

Michelle Oliveira é de Morrinhos, cidade do interior de Goiás. Aos 26 anos, a morrinhense participou do Enem pela segunda vez (a primeira foi em 2009) para tentar realizar um sonho: conseguir ingressar no curso de Psicologia. “É bom poder usar a nota do Enem para entrar na universidade, já que você pode concorrer em diferentes estados sem precisar ir até o local para fazer a prova”, afirma. A jovem fez o Enem quando ainda estava no ensino médio, em 2009, ano em que o exame inaugurou o seu formato de dois dias, 180 questões e divisão por áreas. Michelle terminou os estudos em 2010, iniciou outros cursos superiores de tecnologia e acabou deixando-os para trás, já que seu sonho realmente era a Psicologia. Michelle comparou o Enem 2017 com as edições anteriores e, em sua opinião, as questões deste ano cobraram menos interpretação dos estudantes, mas que a dificuldade continou a mesma dos outros anos. “No entanto, a prova estava mais fácil de entender, já que ela estava escrita de forma mais direta”, destaca. Para Michelle, um ponto interessante do Enem 2017 foi a redação. “Hoje é bastante falado sobre a inclusão, mas se você não tiver bons argumentos, você não se dá bem na hora de redigir a redação, por parecer um tema fácil”. Ela acredita que para se sair bem é preciso saber lidar com o tema no momento da escrita.

Vocação de uma vida

Maíra Maus, de 31 anos, é professora de Educação Física e tradutora intérprete de Libras. Moradora de Pelotas, no Rio Grande do Sul, a gaúcha teve contato com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) de forma natural desde a infância, já que é filha de pais surdos.

Maíra é intérprete de Libras

A convivência intensa com a Língua Brasileira de Sinais despertou em Maíra o interesse de ensinar estudantes surdos, o que a levou a fazer um curso de capitação em Libras pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul). O Enem surgiu na vida de Maíra como uma forma de se aprofundar no ensino de pessoas com surdez. “Fiz a inscrição pensando em tentar o curso de Pedagogia bilíngue, para melhorar e adquirir mais conhecimento enquanto professora de surdos”, ressalta. No entanto, como já atua na área, a gaúcha pensa atualmente em concorrer ao curso de Letras para buscar concursos públicos para a função de tradutor intérprete de Libras. Maíra comemora a temática escolhida para a redação do Enem 2017. Ela acredita que é um marco para a comunidade surda, um meio de dar visibilidade para a educação dessas pessoas e incentivar a capacitação de mais profissionais que queiram atuar com Libras, por exemplo.

Entre a arte e o cuidado com o próximo

Apaixonada pela arte, Andressa Samanta, de 20 anos, é bolsista da Orquestra Sinfônica Juvenil de Jundiaí e estuda Música na Escola Municipal de Música de São Paulo. A jovem fez o Enem 2017 com o objetivo de conseguir uma bolsa no Programa Universidade Para Todos (ProUni), para cursar Fonoaudiologia.  Além disso, Andressa está participando de Vestibulares em licenciatura em Educação Musical nas universidades de São Paulo (USP), pela Fuvest, e na Estadual Paulista (Unesp). Além disso, também tenta Fonoaudiologia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Quando eu li o tema da redação meu corpo se encheu de alegria! Meus olhos se encheram de lágrimas e me contive para não chorar de felicidade”. A jovem que vive em meio ao som conhece bem a realidade da comunidade surda, já que é filha de pais surdos. Sua satisfação foi ver que o tema da redação englobava os desafios que seus pais e outros tantos amigos e conhecidos enfrentam. “Quando eu li o tema da redação meu corpo se encheu de alegria! Meus olhos se encheram de lágrimas e me contive para não chorar de felicidade”, relata. Para a jovem, a abordagem adotada pelo Enem é importante, já que os surdos não possuem muita visibilidade na mídia e sofrem com a falta de acessibilidade. Além disso, Andressa ressalta o ganho que os participantes surdos tiveram com a adoção da prova em vídeo-Libras. “Vários estudantes deram feedback dizendo que conseguiram compreender a prova”, comemora.

Um olhar crítico

Com o objetivo de conseguir uma bolsa para o seu último ano de faculdade, a estudante de Relações Públicas Luiza Maritan, de 26 anos, fez o Enem deste ano. A estagiária da área de conteúdo acompanhou todas as mudanças do exame, já que sua primeira prova foi quando o Enem ainda era aplicado em um só dia e tinha como objetivo avaliar o ensino médio.

Luiza é estudante de Relações Públicas

No próximo ano, Luiza encerra sua graduação em Relações Públicas, mas ainda não sabe como será seu futuro. A jovem conta que estuda as possibilidades de atuação e que durante a faculdade se apaixonou pela área de audiovisual. Para Luiza, o atual formato do Enem cobra muito dos estudantes, inclusive o que ela acha que são assuntos que não serão úteis no curso superior. A estudante de RP acredita que o exame deveria cobrar mais o exercício do senso crítico de seus participantes e investir mais na interpretação de texto, além de aumentar o uso de questões do cotidiano. Mesmo considerando importante a abordagem do tema da redação sobre os desafios enfrentados pelos surdos, Luiza considera “um recorte pequeno” dentro de uma realidade muito maior. Para ela, seria mais interessante dar aos estudantes a possibilidade de argumentarem sobre os diferentes tipos de deficiência e o que pode ser feito para melhorar a acessibilidade.