×
17/01/2011 / Em: Clipping

 


Segunda fase começa hoje e vai até terça com questões discursivas (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 16/01/11)

Começa hoje a segunda fase do vestibular da Unicamp. As provas acontecem até terça-feira, com 24 questões discursivas por dia. Foram aprovados para essa etapa 16.644 candidatos. Eles disputam 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto). A orientação é chegar ao local de prova com uma hora de antecedência. Os portões fecham às 13h. A prova é a mesma para todos os estudantes. No entanto, elas terão pesos diferentes na nota final, conforme o curso pretendido. Entre os dias 24 e 27 de janeiro, candidatos aos cursos de música, artes visuais, artes cênicas, dança e arquitetura ainda fazem o exame de habilidades específicas. A lista dos aprovados deve sair no dia 7 de fevereiro, em www.comvest.unicamp.br.

GILBERTO DIMENSTEIN   

O mundo “beta permanente’ (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 16/01/11)

UM PRODUTO de alta tecnologia ainda em teste está na chamada fase beta. Daí surgiu a expressão “beta permanente”: o produto continua em teste mesmo depois de entrar no mercado, vivendo em constante renovação, como se o definitivo fosse o provisório, sempre aberto às mais diferentes colaborações e revisões.  Estar inacabado não é necessariamente um problema porque, na era da informação, se inova sempre e cada vez mais rapidamente. Muitas empresas estão entregando seus produtos em fase “beta permanente”, o que, até há pouco tempo, seria visto como um descuido. O mundo “beta permanente” já está moldando a forma como trabalhamos, ensinamos, aprendemos e produzimos: basta ver a velocidade com que os mais jovens se adaptam às novas tecnologias. Ou como cada vez mais rapidamente as empresas se desfazem. É isso que torna ainda mais dramática a série de informações divulgadas, na quinta-feira passada, pelo Ministério da Educação sobre o ensino superior: formam-se muito menos engenheiros do que o necessário no país. Formam-se poucos professores para dar aulas de matemática, química, física ou biologia. Para piorar, a qualidade dos cursos em geral, como sabemos, é baixa: apenas 1,39% das instituições de ensino superior atingiram a nota máxima. Uma imensa maioria está na categoria do sofrível. Mesmo as melhores universidades têm dificuldades de se abrir à inovação, aceitando parcerias com a iniciativa privada em busca do patrocínio de pesquisas, num temor ideológico do capitalismo -o que é de um imenso obsoletismo mental. Causou escândalo, na USP, um escritório de advocacia querer patrocinar uma sala na Faculdade de Direito. A universidade demorou até que, enfim, aceitassem a doação de um empresário (José Mindlin) de sua extraordinária biblioteca, que, depois dos debates, ganhou um espaço no campus. Só agora está surgindo, em São Paulo, ainda engatinhando, um polo tecnológico ao lado da USP. Estamos falando daquela que é considerada a melhor universidade brasileira, na mais rica cidade do país, marcada pela economia de serviços. A proposta do senador Cristovam Buarque é provocativa, mas tem base. Ele acha que as universidades não deveriam estar ligadas ao Ministério da Educação, o qual deveria centrar-se no ensino básico. Deveriam estar ligadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A vantagem de uma nação está em sua capacidade de inovar ou seja, de refinar seus cérebros. Não foi por outra razão que a China estipulou como meta nacional estar na ponta da inovação tecnológica, tentando criar faculdades que estejam no topo do ranking mundial. Estão atraindo professores de várias partes do mundo e mandando alunos estudar fora. A China está consciente de que não basta apropriar-se de tecnologias de países com os quais faz negócios e aos quais pode impor, na marra, esse tipo de acordo.
Provocou espanto mundial o fato de a China aparecer em primeiro lugar no teste internacional de educação (Pisa) -o teste foi realizado por estudantes de escolas ricas e pobres de Xangai. Somos um país em que o professor universitário se aposenta cedo, em que impera a lógica da isonomia, em que há dificuldades burocráticas de atrair mestres estrangeiros. Sindicatos, com apoio de alunos, param as atividades universitárias, motivados por questões corporativas. Falar em cobrar mensalidades para aumentar o orçamento das universidades, apesar de a maioria dos estudantes serem das classes mais abastadas, é visto como crime. Cientistas brasileiros são, muitas vezes, obrigados a viver no exterior para tocar suas pesquisas. O brasileiro é aberto a novidades e há no país uma visão empreendedora. Mas há pouco incentivo para abrir empresas e escassas linhas para empresas dispostas a inovar. Ainda engatinha o mercado de investidores que caçam talentos nas universidades. Muitas vezes, o dinheiro governamental para bancar inovadores e pesquisadores se perde na burocracia. No mundo “beta permanente”, isso é mais ou menos como comparar a velocidade de uma máquina de escrever com a de um notebook. PS- Uma das boas ideias da gestão Dilma é criar um ProUni para cursos profissionalizantes, o que pode garantir bons empregos e ajudar a aumentar a produtividade das empresas. Também é boa a proposta de disseminar o ensino médio em tempo integral, estabelecendo que um dos períodos, dentro ou fora da escola, seria profissionalizante. Desde que tirada do papel , a disseminação desse tipo de proposta é o melhor caminho para os mais pobres terem bons empregos e, ao mesmo tempo, contribuírem para a produtividade das empresas.



Primeira prova da 2ª fase da Unicamp tem duas questões com erros  (Globo.Com – G1 Vestibular – 16/01/11)

A prova do primeiro dia da segunda fase da Unicamp teve duas questões com erros identificados pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Universidade de Campinas (Comvest). Na questão 15, da prova de matemática, onde deveria constar 130mg/dl, aparece 130 mg/ml. A unidade de medida permite respostas diferentes. De acordo com Pedrosa, a falha foi identificada depois de cerca de 40 minutos de prova, e os candidatos foram comunicados. “Quem quisesse refazer o exame recebeu uma folha extra. No entanto, serão consideradas as duas respostas.” Outra falha apareceu na questão de número 7, de português. O enunciado traz um trecho do livro Antologia Poética, de Vinicius de Moraes. No verso onde aparece “Tudo onde há espaço”, o correto seria “Ando onde há espaço.” A Comvest informou que a banca levará em conta as duas formas na correção da questão. O poema de Vinicius, aliás, foi usado também na prova de português da segunda fase da Fuvest este ano.

Tendência
A prova de literatura da Unicamp trouxe quatro de questões que misturavam livros da leitura obrigatória. A pergunta número oito, por exemplo, traz trechos de “O Cortiço” e “Vidas Secas”, a 11, mescla “Auto da Barca do Inferno” e “Memórias de um Sargento de Milícias.” Pedrosa afirmou que a Comvest utilizou a novidade por dois motivos. Primeiro para aproveitar o maior número da literatura obrigatória – no total são nove títulos. Segundo para exigir que o candidato faça comparações. “Um livro não é isolado no tempo e na história e permite que faça relações.” Outra novidade na prova da Unicamp foi o uso de situações do cotidiano nas questões de matemática. Segundo o coordenador do vestibular, nos próximos anos este formato de problema vai aparecer ainda mais.



Unicamp: matemática exigiu “trabalho braçal”; português inovou na cobrança de literatura  (UOL – Vestibular – 16/01/11)

No primeiro dia da segunda fase da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), professores ouvidos pelo UOL Vestibular ressaltaram a grande quantidade de contas no exame de matemática e uma inovação nas questões de literatura do exame: a cobrança de comparações entre as leituras obrigatórias. Veja as análises por disciplina:

Matemática
“Foi uma prova que exigiu muita técnica algébrica, ou seja, muitas contas aritméticas, não foi abrangente e algumas questões não apresentaram enunciados claros”, diz o professor Roberto Jamal, do cursinho Anglo. Para ele, o exame não exigiu muita criatividade por parte do aluno e poderia ser mais diversificado. “Já tivemos provas melhores, porém, a prova vai selecionar os melhores, com certeza”, diz. O exame, que cobrou geometria plana, trigonometria, álgebra e análise combinatória, dentre outros, teve uma errata na questão 15, o item “A” apresentou troca de unidade: onde constava 130mg/ml, deveria constar 130mg/dl. Segundo a Unicamp, os candidatos foram comunicados sobre o erro no início da prova, mas, mesmo assim, a Comvest informa que aceitará resoluções considerando as duas unidades. O professor Giuseppe Nobilioni, do cursinho Objetivo, observa que a parte de matemática teve bom nível e enunciados curtos e contextualizados. Ele ressalta, no entanto, que a questão 17 teve o enunciado “aberto” e isso pode ter prejudicado os estudantes. “Se eu estivesse fazendo a prova, uma pergunta dessas poderia suscitar indagações”, diz. Carlos Shine, do cursinho Etapa, conta que o formato do exame não mudou muito em relação aos outros anos, ou seja, o fato de ter sido uma prova longa era algo já esperado. “Suponho que tenha sido bastante longa para os alunos, não vou me surpreender se tiver aluno dizendo que não teve tempo”, diz. “É o tipo de prova em que ter uma boa estratégia pode ser decisivo”, explica.

Para alunos, prova de matemática da Unicamp foi difícil (UOL – Vestibular – 16/01/11)

Os primeiros alunos que deixaram o colégio Sagrado Coração de Jesus, em Campinas, um dos dois locais de prova da segunda fase do vestibular 2011 da Unicamp, consideraram razoável o nível de dificuldade dos exames deste domingo. Hoje foram aplicados os exames de língua portuguesa, literatura e matemática, considerada a prova mais complicada e cansativa, até mesmo por quem tenta a vaga na área de exatas. Achei a prova de literatura mais fácil do que eu imaginava, e a de matemática, onde eu vou bem, foi o contrário”, afirmou o estudante de Engenharia Química Renato Rodrigues Ferreira, de 29 anos, que atualmente cursa faculdade particular e concorre a uma vaga no curso de química. “A expectativa é de ir melhor nas provas de química e física”, afirmou o estudante. O vestibular da Unicamp vai até está terça-feira, dia 18, e é aplicado em 21 cidades brasileiras.

Unicamp divulga errata de questões 7 e 15; resoluções com texto original serão consideradas (UOL – Vestibular – 16/01/11)

O primeiro dia de provas da segunda fase da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) registrou abstenção geral de 8%, número menor do que o registrado em 2010 (8,07%). Dos 16.644 aprovados para a segunda fase, 1.332 não compareceram. Na tarde deste domingo, a universidade também publicou errata sobre duas questões do exame e o caderno de provas: Na questão 15 de matemática, o item “A” apresentou troca de unidade: onde constava 130mg/ml, deveria constar 130mg/dl. Segundo a Unicamp, os candidatos foram comunicados sobre o erro no início da prova, mas, mesmo assim, a Comvest informa que aceitará resoluções considerando as duas unidades.



Unicamp: banca vai considerar confusões por erros nas provas  (Terra – Vestibular – 16/01/11)

Dois erros nas provas do primeiro dia da segunda fase do vestibular 2011 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) atrapalharam os alunos, neste domingo. Na 15ª questão de matemática, o enunciado pedia um cálculo em mililitros (ml) quando o correto seria em decilitros (dl). “A banca vai considerar correta as respostas que venha em dl ou ml”, disse Renato Pedrosa, coordenador da Comissão Permanente dos Vestibulares da Unicamp (Comvest). Na sétima questão de Língua Portuguesa e Literatura, foi trocada a palavra ‘tudo’ por ‘ando’ em um poema de Vinicius de Moraes. “A resposta é dissertativa e por isso a banca vai aceitar a interpretação da resposta correta”, afirmou. Segundo Pedrosa, nesta segunda feira, a banca elaboradora vai analisar as provas. “Todos estamos sujeitos a erros, pode ser que encontremos outros, o que não seria o ideal, mas, enfim, não sabemos como ocorreu a substituição de um termo de um poema”.



Quem não terminou prova da Unicamp não deve se desesperar  (IG – Educação – 16/01/11)

Após o primeiro dia da segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o principal comentário dos estudantes era: “não consegui responder todas as questões”. Segundo os professores do Cursinho da Poli, isso não é motivo para se desesperar, uma vez que a própria prova da universidade já é preparada com este propósito.  “É normal que o aluno não tenha tido tempo suficiente para completar a prova. Não acho que, por causa disso, ele deva se desesperar. Eu acredito que a maioria dos candidatos deve ter sentido a mesma dificuldade, o que provoca uma queda na média geral”, opina Thaís Oliveira, professora de matemática. Para Thaís, as questões da sua disciplina estavam mais difíceis que as do vestibular do ano passado. Ainda que com enunciados bem elaborados, diz a professora, elas tinham uma certa complexidade interpretativa, fato que deve ter levado ao problema de tempo.

Prova da Unicamp é longa e exigente, afirmam vestibulandos (IG – Educação – 16/01/11)

A primeira prova da segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deu uma mostra aos estudantes do que está por vir nos próximos dias: um exame bem elaborado, de média dificuldade, extenso e cansativo. A maioria dos candidatos que prestou o vestibular na Universidade Paulista (Unip) do Paraíso, em São Paulo, deixou as salas após às 17h, horário limite para entregar a prova. Muitos reclamaram de falta de tempo para responder as 24 questões dissertativas (12 de português e literatura e 12 de matemática) – os estudantes tiveram quatro horas para responder as perguntas.  “Não deu tempo de jeito nenhum de fazer a prova”, afirma Mariana Simões, de 17 anos, que quer prestar Medicina. A estudante conta que às 17h15, quando o fiscal encerrou a prova, muitas pessoas ainda estavam na sala e não levantaram para entregar a folha de respostas. Mariana deixou três questões de matemática em branco. Seu amigo, Luiz Fernando Braga, de 19 anos, que também presta para Medicina, enfrentou o mesmo problema: “A prova era fácil, mas não dava tempo de fazer tudo, porque os enunciados eram enormes”. Luiz deixou quatro questões em branco, uma de português e três de matemática. Para Felipe de Azevedo, de 20 anos, a prova era “impossível de terminar”. “Fico aliviado em perceber que não fui o único a deixar questões em branco”, comentou após conversar com outros candidatos. “O problema da prova não foi a parte conceitual mas os enunciados e questões eram muito longos e tomavam muito tempo”, analisa o candidato a uma vaga em Engenharia Civil.



Prova de português e matemática da Unicamp foi ‘trabalhosa’ e ‘extremamente difícil’, dizem professores (O Estado de S.Paulo – Educação – 16/01/11)

A primeira prova da 2ª fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) “muito bem feita” e deve ter selecionado “gênios”, segundo professores de cursinhos ouvidos pelo Estadão.edu. Neste domingo, 16, os candidatos responderam a 12 questões de língua portuguesa e literatura e 12 de matemática.  “Foi uma prova extremamente difícil, com questões quase impossíveis de se fazer por conta do tempo”, afirmou a professora de português do Objetivo Elizabeth Massaranduba. Para ela, houve uma supervalorização da literatura – metade das questões eram sobre as obras indicadas para leitura. “Exploraram principalmente a comparação entre personagens de dois livros diferentes. Com uma prova deste nível, eles devem estar querendo selecionar gênios.” Para a coordenadora de língua portuguesa do Etapa, Célia Passoni, a prova precisou ser feita com muito cuidado pelos candidatos. “Exigiu muito entendimento de textos, domínio de leitura e redação”, definiu. “Não sei o que a Unicamp quer com uma prova tão complexa. Com certeza, as notas não serão altas.” Já o professor de português do Cursinho da Poli Claudio Rosa Lopes chamou a atenção para a extensão da prova. “Provavelmente o estudante entendeu o que era para fazer, mas não teve tempo hábil para responder às questões”, afirmou. “Vai selecionar alunos com maior capacidade de interpretar textos e conseguir elaborar respostas de maneira objetiva.

Prova da Unicamp foi para ”gênios”, avalia professora (O Estado de S.Paulo – Educação – 16/01/11)

A primeira prova da segunda fase do vestibular Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi de “altíssimo nível” e deve ter selecionado “gênios”, na avaliação de professores de cursinhos. Ontem, candidatos realizaram as provas de língua portuguesa, literatura e matemática. “Foi uma prova extremamente difícil, de altíssimo nível, que deve ter selecionado só gênios”, afirmou Elizabeth Massaranduba, professora de língua portuguesa do Objetivo. “Foram questões extremamente bem feitas, mas difíceis, com uma supervalorização da literatura.” A coordenadora de língua portuguesa do Etapa, Célia Passoni, diz que a prova trouxe questões bastante extensas, que envolviam “muita concentração” e “redações precisas”. Para ela, candidatos devem ter tido muita dificuldade e as notas não serão altas. “Foi uma maratona.” Em matemática, as questões não estavam mais fáceis. “Foi uma prova que exigiu muito, as questões pediam muitas contas, todas com dois itens”, disse Giuseppe Nobilioni, professor de matemática do Objetivo. “Foi uma boa prova, mas não uma prova simples.” Carlos Shine, professor do Etapa, concorda. “As questões da Unicamp têm se tornado mais específicas, trabalhando de uma maneira positiva, mas difícil, a matemática nas questões do cotidiano.” O coordenador executivo do vestibular, Renato Pedrosa, diz que a dificuldade na prova de matemática se explica pela necessidade de interpretação dos enunciados, marca registrada da Unicamp e bastante acentuada na prova deste ano.

Vestibulandos consideram prova de matemática da Unicamp cansativa  (O Estado de S.Paulo – Educação – 16/01/11)

Os primeiros candidatos a deixar o Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Campinas, um dos dois locais de prova da 2ª fase do vestibular 2011 da Unicamp, consideraram razoável o nível de dificuldade dos exames deste domingo, 16. Os estudantes responderam a 24 questões dissertativas de língua portuguesa e literatura e de matemática. O exame de matemática foi considerado complicado e cansativo até por quem tenta vaga na área de exatas. “Achei a prova de literatura mais fácil do que eu imaginava, e a de matemática, matéria em que vou bem, foi o contrário”, afirmou o estudante de Engenharia Química Renato Rodrigues Ferreira, de 29 anos, que atualmente cursa faculdade particular e concorre a uma vaga no curso de Química da Unicamp. “A expectativa é de ir melhor nas provas de química e física, na terça-feira”, afirmou o estudante. “Hoje a prova de matemática foi meio chata de resolver, mas, no geral, acho que fui bem”, contou o estudante César Zanutella, que disputa vaga no curso de Ciências do Esporte. Ele fez dois anos de cursinho e disse que está preparado para os próximos dias de exame. “Agora serão as provas mais difíceis. Espero conseguir um bom resultado.



Estudantes acham prova de matemática da Unicamp difícil (EPTV – Virando Bixo – 16/01/11)

Estudantes ouvidos pelo G1 na saída do primeiro dia da segunda fase do vestibular da Unicamp a Universidade Paulista (Unip), campus Swift, em Campinas, consideraram as questões de matemática as mais difíceis da prova deste domingo (16). A prova reuniu 12 questões de matemática e 12 de português. Nesta segunda-feira (17), a prova será de ciências humanas e artes, com 18 questões, e de língua inglesa, com seis questões. O G1 vai trazer ainda neste domingo a correção da prova feita por professores dos cursinhos Anglo, Etapa e Objetivo. Talita Zanfelice, de 18 anos, que concorre a uma vaga no curso de fonoaudiologia, disse que a prova de matemática foi exigente. “Caiu muitas perguntas sobre função”, afirmou. “Por outro lado, literatura e português foram fáceis”, avaliou a candidata. Jorge Augusto Tukada, de 18 anos, que presta para análise de sistemas, considerou a prova de matemática foi muito trabalhosa e exigiu muito cálculo. Já a de português foi baseada em interpretação de textos. “Se fosse só pela prova de hoje, acho que daria para passar”, disse Tukada. “Mas ainda tenho muita coisa pela frente.” O estudante Diego Felipe Zanardo, também de 18 anos, que presta para análise de desenvolvimento de sistemas, considerou a prova de matemática difícil. “Exigiu muito conhecimento específico, mas acho que deu para ir bem”, comentou. Os portões da Universidade Paulista (Unip), campus Swift, em Campinas, foram fechados pontualmente às 13h.



Para professores, primeiro dia da 2ª fase da Unicamp teve prova longa e trabalhosa

(Folha Online – Educação – 16/01/11)

Professores de cursinhos pré-vestibular consideraram longa e bastante trabalhosa a prova do primeiro dia da segunda fase do vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), aplicado neste domingo. Dos 16.644 aprovados para a segunda fase, 1.332 não compareceram hoje —abstenção de 8%. As provas de hoje eram de Matemática e Português. Cada uma delas tinhas 12 questões, com itens A e B. Desta forma, no total eram 48 questões para serem respondidas em quatro horas de prova. Para os professores, o tempo foi “apertado”, considerando que todas as questões tiveram pelo menos dois itens. Para Elizabeth Massaranduba, professora de português do Objetivo, o exame da Unicamp estava bem mais difícil do que o da Fuvest, aplicado no domingo passado.

Unicamp divulga errata sobre 2 questões das provas deste domingo

(Folha Online – Educação – 16/01/11)

A Unicamp divulgou uma errata por causa de erros que haviam nas provas de português e matemática, aplicada neste domingo. Na prova de Matemática, o item a) da questão 15 apresenta uma troca de unidade (onde consta 130mg/ml, deveria constar 130mg/dl. Segundo a Unicamp o erro foi devidamente comunicado aos candidatos no início da prova. Ainda assim, a Comvest informou que aceitará resoluções que considerem ambas as unidades (ml ou dl). Na prova de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, a questão 7 apresentava um erro de transcrição na última estrofe do poema Poética I, de Vinicius de Moraes. Onde consta “Tudo onde há espaço” deveria ser “Ando onde há espaço”. A Comvest informou também que a banca levará em conta as duas formas na correção da questão.

1º dia da Unicamp traz prova difícil e com dois erros (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 17/01/11)

O primeiro dia de provas da segunda fase da Unicamp foi marcado por provas com alto grau de complexidade e dois erros de digitação confirmados pela Comvest (comissão que organiza o vestibular da instituição). No exame de matemática, no primeiro item da questão 15 houve uma troca na unidade de medida: onde estava “ml”, deveria estar “dl”.  e acordo com a Comvest, embora o erro tenha sido notado durante a prova e os fiscais tenham corrigido a informação, as duas respostas possíveis serão consideradas. Em português, a palavra “tudo” apareceu no lugar da “ando” em estrofe do poema de Vinicius de Moraes. A Comvest diz que essa alteração não deve influir nas respostas. A segunda fase segue até amanhã. Hoje, os alunos terão quatro horas para resolver seis questões de língua inglesa e 18 de ciências humanas e artes. Ontem, o índice de abstenção foi de 8%, pouco inferior ao do primeiro dia da segunda fase do ano passado.

Juiz proíbe cota “fluminense” da UFRJ (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 15/01/11)

A Justiça Federal decidiu que a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) não pode privilegiar alunos do Estado do Rio em seu processo seletivo. Em edital complementar publicado em dezembro, a universidade determinou que parte das vagas para candidatos com melhor nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) fosse reservada a alunos que estudaram em escolas públicas fluminenses (estaduais, municipais ou da Fundação de Apoio à Escola Técnica). A UFRJ oferece vagas por meio do vestibular e do Sisu -sistema do Ministério da Educação que usa a nota no Enem.

RESERVA
Das 9.000 vagas, 60% estarão no Sisu e 1.642 delas foram reservadas para alunos que fizeram o ensino médio na rede pública do Rio de Janeiro. Motivada por uma ação civil pública do Ministério Público Federal, a decisão da 14ª Vara Federal do Rio de Janeiro prorrogou as inscrições das vagas reservadas no Sisu para o dia 20. As inscrições no Sisu vão de amanhã até o dia 18 (terça-feira). De acordo com a decisão da Justiça, agora podem concorrer a essas vagas candidatos que fizeram o ensino médio na rede pública de qualquer Estado do país.
Segundo o Ministério Público Federal, ao restringir o acesso aos estudantes de outros Estados, a UFRJ fere o princípio constitucional da igualdade. A reportagem procurou, na noite de ontem, a vice-reitoria, a pró-reitoria de graduação e a assessoria de imprensa da UFRJ, mas não obteve resposta aos recados deixados até o fechamento desta edição.



Primeira prova do vestibular 2011 da Unicamp apresenta questões com erros de digitação  (Globo On Line– Educação – 17/01/11)

O primeiro dia de provas do vestibular 2011 da Unicamp apresentou duas questões com errro de digitação. Na questão 15, da prova de matemática, onde deveria constar 130mg/dl, aparece 130 mg/ml. A unidade de medida permite respostas diferentes. Outra falha apareceu na questão de número 7, de português. O enunciado traz um trecho do livro Antologia Poética, de Vinicius de Moraes. No verso onde aparece “Tudo onde há espaço”, o correto seria “Ando onde há espaço.” A Comvest informou que a banca levará em conta as duas formas na correção da questão. O primeiro dia de provas da segunda etapa do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) neste domingo (16) teve 8% de abstenção. No total, 1.332 candidatos deixaram de fazer o exame. O índice é ligeiramente menor do que o registrado no ano passado (8,07%).  De acordo com a universidade, houve queda do índice de ausentes em Campinas (caiu de 7,04% para 6,76%) e em São Paulo (de 8,47% para 8,27%), locais onde há o maior número de candidatos. Entre as capitais, houve aumento de ausente em Curitiba, subiu de 14,94% para 22,94%. As provas seguem até terça-feira (18), sempre das 13h às 17h. Neste ano 16.644 candidatos aprovados para a segunda fase disputam 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). O vestibular recebeu número recorde de inscrições, 57.201. Marlon e a mãe, IlmaMarlon e a mãe, Ilma (Foto: Vanessa Fajardo/G1).



Unicamp tem questões complexas na 2ª fase

(Jornal Agora – Dicas – 17/01/11)

No primeiro dia da segunda fase da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os estudantes encontraram questões trabalhosas e complexas. O exame de ontem trazia 12 perguntas de língua portuguesa e literatura e 12 questões de matemática. Cada prova valia 48 pontos. Segundo professores de cursinhos pré-vestibulares, a prova foi trabalhosa, complexa e bem contextualizada. “Eles colocaram o conteúdo matemático aplicado ao cotidiano. Era preciso interpretar as questões antes de fazer os cálculos”, disse Alessandro Meneses, do Cursinho da Poli. “As questões de literatura neste ano relacionaram as obras da lista”, diz Cláudio Rosa Lopes, do mesmo cursinho. Segundo a professora Elizabeth Massaranduba, do Objetivo, as questões de literatura pediram mais que uma simples leitura dos livros. “Os alunos devem ter tido problemas com o tempo para responder as 48 questões”, analisa Célia Passoni, professora de português do Etapa. A Unicamp divulgou erro nas questões 7 e 15 do exame. De acordo com a universidade, quem usou as informações incorretas dos textos não será prejudicado. Na questão 15, o item “A” apresentou troca de unidade: onde constava 130mg/ml, deveria constar 130mg/dl. Segundo a universidade, os candidatos foram comunicados sobre o erro no início da prova. Mesmo assim, a banca irá considerar resoluções que considerem as duas unidades. Na questão 7, houve erro de transcrição na última estrofe do poema “Poética I”, de Vinícius de Moraes. No trecho “Tudo onde há espaço”, deveria estar escrito “Ando onde há espaço”. As duas formas serão aceitas na correção.

Ausências

Dos 16.600 candidatos aprovados para a segunda fase, 1.332 não compareceram. Os estudantes concorrem a 3.320 vagas para a Unicamp e a outras 124 para a Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto). A segunda fase terminará amanhã. A lista de aprovados em primeira chamada será publicada em 7 de fevereiro, no site da Comvest.



Para alunos, prova de matemática da Unicamp foi difícil  (Jornal Cruzeiro do Sul – Educação – 16/01/11)

Os primeiros alunos que deixaram o colégio Sagrado Coração de Jesus, em Campinas, um dos dois locais de prova da segunda fase do vestibular 2011 da Unicamp, consideraram razoável o nível de dificuldade dos exames deste domingo. Hoje foram aplicados os exames de língua portuguesa, literatura e matemática, considerada a prova mais complicada e cansativa, até mesmo por quem tenta a vaga na área de exatas. “Achei a prova de literatura mais fácil do que eu imaginava, e a de matemática, onde eu vou bem, foi o contrário”, afirmou o estudante de Engenharia Química Renato Rodrigues Ferreira, de 29 anos, que atualmente cursa faculdade particular e concorre a uma vaga no curso de química.



Primeira prova da 2ª fase da Unicamp tem duas questões com erros  (Gazeta do Povo – Vestibular – 16/01/11)

A prova do primeiro dia da segunda fase da Unicamp teve duas questões com erros identificados pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Universidade de Campinas (Comvest). Na questão 15, da prova de matemática, onde deveria constar 130mg/dl, aparece 130 mg/ml. A unidade de medida permite respostas diferentes. De acordo com Pedrosa, a falha foi identificada depois de cerca de 40 minutos de prova, e os candidatos foram comunicados. “Quem quisesse refazer o exame recebeu uma folha extra. No entanto, serão consideradas as duas respostas.” Outra falha apareceu na questão de número 7, de português. O enunciado traz um trecho do livro Antologia Poética, de Vinicius de Moraes. No verso onde aparece “Tudo onde há espaço”, o correto seria “Ando onde há espaço.” A Comvest informou que a banca levará em conta as duas formas na correção da questão. O poema de Vinicius, aliás, foi usado também na prova de português da segunda fase da Fuvest este ano.

Tendência

A prova de literatura da Unicamp trouxe quatro de questões que misturavam livros da leitura obrigatória. A pergunta número oito, por exemplo, traz trechos de “O Cortiço” e “Vidas Secas”, a 11, mescla “Auto da Barca do Inferno” e “Memórias de um Sargento de Milícias.” Pedrosa afirmou que a Comvest utilizou a novidade por dois motivos. Primeiro para aproveitar o maior número da literatura obrigatória – no total são nove títulos. Segundo para exigir que o candidato faça comparações. “Um livro não é isolado no tempo e na história e permite que faça relações.” Outra novidade na prova da Unicamp foi o uso de situações do cotidiano nas questões de matemática. Segundo o coordenador do vestibular, nos próximos anos este formato de problema vai aparecer ainda mais.



Exames da segunda fase da Unicamp seguem nesta segunda  (Veja – Ensino Superior – 17/01/11)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realiza nesta segunda-feira o segundo dia de provas da segunda fase de seu processo seletivo 2011. Nesta tarde, os alunos enfrentam 24 questões dissertativas de ciências humanas e artes e língua inglesa. As provas serão realizadas em 21 cidades do país. Este ano, o horário de início da prova foi antecipado em uma hora. O acesso aos locais de prova será permitido das 12 às 13 horas. Os candidatos devem ficar atentos aos locais das provas, já que eles não são necessariamente os mesmos onde realizaram a primeira fase. Por exemplo, os studantes que realizaram as provas da primeira fase em Sumaré e Valinhos deverão fazer os testes da nova etapa em Campinas. Já os que fizeram a primeira fase em São Bernardo do Campo agora devem ir a Santo André. No domingo, primeiro dia de provas, os estudantes responderam a 24 questões de de língua portuguesa, literatura e matemática. Segundo avaliação dos professores do curso Anglo, o exame trouxe poucas mudanças com relação aos anos anteriores.  Com isso, as críticas dos professores e alunos continuaram parecidas com as do ano passado: o tempo foi insuficiente.