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17/09/2010 / Em: Clipping

 


Cresce número de negros e pardos com ensino superior completo no país  (Folha Online – Educação – 17/09/10)

Em dez anos, a proporção de pessoas negras com 25 anos ou mais que têm ensino superior completo passou de 2,3% para 5,3% em 2009. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre a população parda, a fatia dos que concluíram a graduação cresceu de 2,3% do total em 1999 para 4,7% no ano passado. No caso da população branca, os percentuais foram 9,8% há dez anos e 15% em 2009. O critério utilizado para a definição da cor das pessoas é a autodeclaração de quem responde a pesquisa. Apesar desse avanço, a diferença entre a escolaridade de brancos e negros é grande. Em média, as pessoas brancas com 15 anos ou mais tinham 8,4 anos de estudo em 2009. Para os negros e os pardos, a média foi de 6,7 anos no ano passado.

Quase 15% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão fora da escola  (Folha Online – Educação – 17/09/10)

Se, por um lado, a escolarização das crianças e adolescentes de 7 a 14 anos se universalizou nos anos 1990, a freqüência escolar dos brasileiros que deveriam estar no ensino médio avança em ritmo mais lento. No ano passado, 14,8% dos adolescentes de 15 a 17 anos estavam fora da escola, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira. O número representa avanço em relação ao ano anterior, quando 15,9% dos jovens na faixa etária não freqüentavam a escola. Em 2008, essa taxa de inclusão avançou depois de cinco anos de estagnação. O IBGE destaca que houve uma melhora nos indicadores referentes ao ensino médio no país. Mas ressalva que metade desses alunos ainda não estão cursando a série adequada para a sua idade. 50,9% dos estudantes de 15 a 17 anos freqüentam a série correspondente à sua faixa etária. Em 2004, esse percentual era de 44,2% e, em 1999, de 32,7%.



Cursinho promove simulado do vestibular da Unicamp (Globo.Com – G1 Vestibular – 16/09/10)

O cursinho Oficina do Estudante realiza neste domingo (19), das 13h às 18h, um simulado do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no ciclo básico 1 da Unicamp, em Campinas. A participação é gratuita e aberta ao público, porém é necessário se inscrever pelo telefone (19) 3241-6688, até esta sexta-feira (17). As vagas são limitadas. O simulado reproduzirá o novo formato do vestibular que mudou após 24 anos, e trará 48 questões e três redações.



Número de brancos no ensino superior ainda é o dobro do de pretos (UOL – Educação – 17/09/10)

Mais negros (pretos e pardos) têm entrado nas universidades, na última década, mas o número de brancos no ensino superior (62,6%) ainda é o dobro dos percentuais de pretos (28,2%) e de pardos (31,8%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 1999, entre os estudantes de 18 a 24 anos de idade que cursavam universidade, 33,4% eram brancos, 7,5% pretos e 8% pardos. Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2009 divulgada hoje (17). Em relação à população com ensino superior concluído, o número de brancos é três vezes maior (15%), apesar de o número de pretos e pardos graduados ter crescido entre 1999 e 2009, passando de 2,3% (tanto para pretos quanto para pardos) para 4,7% e 5,3%, respectivamente. No geral, os brancos têm mais acesso à educação em todos os níveis. As desigualdades se apresentam desde o analfabetismo, cuja a taxa nacional era de 13,3% em 1999 e passou para 9,7% em 2009.

Projeto de lei cria critério social para desempate em vestibular  (UOL – Educação – 17/09/10)

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7654/10, já aprovado pelo Senado, que estabelece critério social para o desempate de processos seletivos em instituições públicas de ensino superior. Pela proposta, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), no caso de empate na seleção, terá prioridade na matrícula o candidato que comprovar ter renda familiar inferior a dez salários mínimos. Se mais de um estiver nessa situação, prevalecerá o que comprovar menor renda familiar.



Só metade dos jovens de 18 a 24 anos conclui o ensino médio (IG – Último Segundo – 17/09/10)

Os jovens brasileiros estudam muito menos tempo do que a própria constituição do País vai exigir a partir de 2016, quando o ensino obrigatório deixará de ser de nove anos para chegar aos 14. Segundo dados analisados pela Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, somente 37,9% das pessoas com idade entre 18 e 24 anos tinham 11 anos de estudo em 2009 e outros 15,1% apresentavam mais de 11 anos de escolaridade. A união dos dois grupos aponta que apenas 53% concluem o ensino médio até o fim desta faixa etária. A média total de anos de estudo da população brasileira é de 7,2 anos. A avaliação da escolaridade da população jovem é uma das maneiras de verificar a eficácia do sistema educacional, segundo a Comissão das Comunidades Européias. No Brasil, além do deficit nos anos de estudo nessa população, os dados detalhados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram uma grande desigualdade entre as regiões.



Dança do mercado   (Editora Segmento – Revista Ensino Superior – Edição 143)

Um dado novo pode colocar em xeque a cultura do bacharelado, ainda dominante no Brasil: estão faltando profissionais qualificados para ocupar cargos nas mais diversas áreas, muitas delas técnicas. Por outro lado, oferecer um leque mais abrangente de formação profissional e específica pode abrir uma nova fonte de receita para as instituições. A exemplo do que ocorre em outros países onde é cada vez maior a flexibilização da educação formal, valorizando mais as habilidades e competências do que o diploma, cresce no Brasil o espaço para cursos técnicos profissionalizantes de ensino médio e superior e mesmo para cursos de certificação ou de extensão, feitos de forma presencial ou a distância. Com isso, as instituições de ensino superior podem buscar novos caminhos – o segredo é ficar de olho nos dados econômicos e descobrir em que áreas estão as demandas para a criação de novos cursos. Embora o bacharelado ainda ocupe posição de destaque em termos de reconhecimento social e profissional, demandas do crescimento econômico têm contribuído para que ocorra uma mudança no perfil de formação no Brasil, impulsionando a procura por cursos que fogem do bacharelado. Uma pesquisa feita pela FGV, com base em dados da Pnad (IBGE), mostrou que em 2004 cerca de 12,5% dos jovens em idade escolar concluíam cursos de qualificação profissional – de nível médio ou superior, mas profissionalizante. Em 2010, esse número subiu para 21,8%, quase dobrando o número de formados nesta modalidade de ensino.