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19/06/2017 / Em: Clipping

 

Unicamp abre 480 vagas para professores do ensino médio em oficinas sobre provas do vestibular (G1 – Campinas e Região – 19/06/2017)

Evento acontecerá no campus de Campinas no dia 5 de agosto. Veja como se inscrever.

A Unicamp, em Campinas (SP), abriu nesta segunda-feira (19) as inscrições para oficinas sobre as provas do vestibular da universidade. São 480 vagas voltadas a professores do ensino médio, das redes pública e particular, que podem se inscrever até as 17h do dia 27 de junho, exclusivamente pelo portal da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest). O Encontro com Professores acontece no dia 5 de agosto, das 9h às 17h, no campus de Campinas, e permite que os educadores compreendam como funciona a avaliação dos vestibulandos para melhor preparar os alunos. As vagas são divididas entre oito disciplinas, sendo 60 para cada uma. São elas: matemática, língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa, química, física, biologia, história, geografia e inglês. Os encontros vão abordar o processo de correção das questões, entre outros temas, e também os objetivos da prova, com a análise das questões do último vestibular.

Taxa de inscrição

A Comvest cobra taxa de inscrição com valores diferenciados para os educadores das redes particular e pública, esta última com preço mais barato. Os professores interessados na disciplina de inglês pagam R$ 30 e R$ 15, respectivamente. Para as demais disciplinas, os valores são R$ 60 e R$ 30, respectivamente. Além de pagar a taxa, os educadores devem encaminhar à Comvest os documentos solicitados no formulário de inscrição.

 


Entenda as diferenças entre o Enem e o vestibular tradicional (Portal Brasil – Educação – 16/06/2017)

Universidades têm autonomia para decidir que processo seletivo vão oferecer; estudante deve avaliar qual prova é mais vantajosa

 O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma das formas de se conquistar uma vaga em instituições de ensino superior públicas e privadas desde 2009, mas o vestibular tradicional não deixou de existir. Cada universidade tem a autonomia de decidir qual será o processo seletivo: se vai utilizar a nota do Enem em fase única, se ela será usada apenas para preencher vagas remanescentes ou se a seleção será feita com prova de vestibular independente. Atualmente, mais de 140 universidades públicas e institutos federais de ensino técnico optaram pelo Enem. Para decidir o que será mais vantajoso, o aluno deve analisar como é o processo de cada universidade. O Enem, com apenas uma taxa de inscrição, pode ser a porta de entrada para diversas instituições em todo o País, ao contrário do vestibular tradicional, em que cada universidade cobra um valor para que o aluno participe das provas, que podem se estender por mais de uma fase, e ocorrerem em cidades longe de onde o estudante mora. Por isso, é importante ter o objetivo em mente antes que as inscrições se encerrem. Apenas fazer a prova do Enem não garante, porém, que o aluno concorra às vagas. Após as provas, em 2018, eles devem ainda se inscrever no Sistema de Seleção Unificado (Sisu), em que poderão analisar as opções e disputar vagas com alunos de todos os estados. O conteúdo do Enem também não é necessariamente idêntico ao dos vestibulares: o edital deve ser consultado para que o estudo seja mais eficiente e que o aluno possa focar nas matérias de maior peso. O sistema de correção também pode mudar, já que o método de avaliação utilizado pelo Enem é a teoria da resposta ao item (TRI), que não contabiliza apenas o número total de acertos no teste e qualifica segundo a possibilidade de acerto ao acaso, o chute.

Prouni

A nota do Enem também é exigida para os alunos que desejam estudar em universidades particulares com bolsas integrais ou parciais por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). Podem participar do programa estudantes do ensino público ou bolsistas integrais em escolas particulares, estudantes com deficiência ou professores da rede pública. O Prouni exige que o candidato tenha obtido no mínimo 450 pontos na média das notas do Enem e nota na redação que não seja zero.

Fies

Da mesma forma, o estudante que deseja solicitar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) precisa necessariamente apresentar a nota do Enem. O programa concede financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais em faculdades particulares. As exigências de desempenho no Enem são as mesmas do ProUni.

 


MEC abre vagas para 572 escolas aderirem à política de ensino em tempo integral (Isto É – Geral – 14/06/2017)

O Ministério da Educação (MEC) abriu um novo ciclo para colégios estaduais aderirem à política de implementação de escolas de ensino médio em tempo integral, com a abertura de 257 mil vagas em 572 instituições de ensino. A portaria que estabelece novas diretrizes para o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral foi publicada hoje (14) no Diário Oficial da União. O programa garante apoio às redes estaduais por dez anos, com recursos de R$ 2 mil por aluno/ano matriculado em escolas de tempo integral. O valor corresponde a cerca de 50% a 70% do custo adicional gerado por este modelo de educação e pode ser destinado a cobrir despesas de manutenção e desenvolvimento das escolas participantes. As escolas participantes ampliarão a jornada e deverão ofertar pelo menos cinco horas por semana de português e cinco horas de matemática. O restante do tempo adicional será dedicado a atividades da parte flexível, a ser definida considerando as diretrizes curriculares nacionais e locais. Em outubro do ano passado, o Ministério da Educação ofertou 266 mil vagas para o ciclo 2017-2020. A pasta estima que, em 2020, sejam alcançadas 520 mil matrículas em 1.088 escolas em todo o país.

Matrículas

Cada escola deverá ter, no mínimo, 120 matrículas no primeiro ano do ensino médio. Após a adesão, será permitido um mínimo de 60 matrículas no primeiro ano. Depois de três anos de sua inclusão, o estabelecimento de ensino deverá atender, pelo menos, 350 alunos em tempo integral. Para aderir ao programa, os estados devem apresentar um projeto pedagógico que será avaliado pelo Ministério da Educação. Se houver demanda acima do previsto, a prioridade será para escolas em áreas de maior vulnerabilidade socioeconômica, que tenham maior número de alunos atendidos no ensino médio, conforme o censo escolar, e com disponibilidade de infraestrutura. O Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, implementado de forma gradual, foi concebido para induzir o alcance das metas do Plano Nacional de Educação, que prevê atendimento de 50% das escolas públicas e de 25% dos estudantes em tempo integral até 2024.