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20/01/2016 / Em: Clipping

 


Mosquito transgênico vira tema da 2ª fase da Unicamp     (Correio Popular – Cidades – 19/01/16)

Aedes aegypti transgênicos – utilizado experimentalmente no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – foi um dos temas da prova que encerrou a 2ª fase do Vestibular 2016 da Universidade Estadual de Campinas nesta terça-feira (19). A questão caiu em biologia e foi tirada do cenário da maior epidemia que o País vem enfrentando nos últimos anos. No último dia, os candidatos também enfrentaram as temidas provas de química e física. Apesar do índice alto de abstenção, 15,6%, esta etapa foi finalizada com “chave de ouro” , como destacou o coordenador da Comissão Permanente para os Vestibulares da Uncicamp (Comvest), Edmundo Capelas de Oliveira. Na questão sobre o mosquito transgênico, a Universidade cobrava dos estudantes a descrição do princípio da técnica utilizada para produzir os mosquitos modificados, o porquê dos ovos resultantes do cruzamento dos machos modificados com fêmeas nativas emitiam luz fluorescente e o que é preciso fazer com os ovos para saber se eles emitem luz fluorescente. Outra questão de biologia que surpreendeu os candidatos sobre endoparasitas, contextualizada com a música Ciranda da Bailarina, de Edu Lobo e Chico Buarque. Apesar de considerar que as bancas trouxeram temas recorrentes, como aquecimento global, chuva ácida, parasitologia, o diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, considerou a prova contextualizada e com questões criativas. “Química e física revelaram um esforço de contextualização, mostrando como os conceitos estão próximos à realidade vivida pelos candidatos. E algumas questões foram bem criativas, como uma em que traziam a solução encontrada pela antiga civilização egípcia para reduzir o atrito entre a areia e os trenós que levaram pedras grandes” . A 2ª fase foi composta por três dias de provas. Tasinafo considerou ainda que no segundo dia havia um diálogo entre geografia e história e que esta etapa valorizou a habilidade redacional do candidato. Segundo Capelas, não foram registradas intercorrências em nenhuma das 21 cidades onde as provas foram aplicadas. “O último dia fechamos com chave de ouro. Em particular, porque não tivemos chuva em nenhuma das 21 localidades”. Esta edição também foi marcada pelo aumento no índice de abstenção, que fechou em 15,6% e é considerado o mais alto dos últimos três anos pelo menos. Esse número foi puxado por Brasília (31,9), Araçatuba (26,3%) e Presidente Prudente (24,8%). Campinas teve uma pequena elevação da abstenção passando de 11,1% em 2015 para 11,4% nesta edição. Para o coordenador de pesquisa da Comvest, Jayme Vaz, fica clara a relação da abstenção com o resultado do Sisu, na última segunda-feira. Segundo ele, muitos alunos de cidades distantes de Campinas que foram aprovados nas universidades federais acabaram desistindo da Unicamp.



Candidato precisou lidar com tempo e ter boa leitura no 3º dia da Unicamp   (Folha Online – Educação – 18/01/16)

Quem fez o terceiro dia da segunda fase da Unicamp, nesta terça (19), encontrou uma prova com temas diversificados, mas teve de lidar com o tempo para ter boa interpretação da prova, principalmente em biologia, segundo professores de cursinhos. A avaliação, que encerrou o vestibular de 2016, contou não só com questões de biologia, mas também com química e física. Na avaliação geral dos professores, o nível da prova foi de médio para difícil, mas nenhuma das matérias apresentou em sua resolução excesso de cálculos. A abstenção geral do terceiro dia foi de 15,6% –um pouco maior do que aquela registrada no ano anterior (12,3%). 13.379 candidatos compareceram, e a versão completa do exame está no site da Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares), responsável pela prova. As perguntas de biologia foram de nível mais elevado, segundo Luiz Carlos Bellinello, diretor do curso Objetivo.

Entre os 10 cursos com maior nota de corte no Sisu, 7 são medicina   (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 18/01/16)

Entre os 10 cursos com maior nota de corte no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), sete são graduações de medicina.  A pontuação mais alta para a ampla concorrência foi em medicina na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com nota 824,74. Em seguida, está engenharia química na mesma federal: na ampla concorrência, a nota de corte foi de 811,94.  Esse balanço, divulgado nesta terça-feira (19) pelo Ministério da Educação, considerou as instituições públicas que ofertaram todas as vagas pelo sistema e que não oferecem bônus às notas dos candidatos. Nesta edição, foi registrada a menor relação candidato/vaga desde o lançamento do Sisu, em 2010, de 23,1 concorrentes por vaga.  Para o ministro Aloizio Mercadante (Educação) o motivo principal é o aumento de 10,9% no número de vagas entre uma edição e outra. Desde 2012, há queda na relação candidato/vaga a cada edição.  O MEC comentou ainda o que considerou um baixo número de inscrições (cerca de 27 mil) em cursos da USP, que pela primeira vez aderiu ao Sisu. Para o secretário Jesualdo Farias (Educação Superior), o motivo principal foi a exigência de pontuação mínima de 700 para alguns cursos da universidade.  “O estudante que tirou 740 pontos, ao optar por esse curso, iria correr o risco da nota de corte subir muito e, portanto, ele procurou um equivalente em outra instituição”, avaliou.



Para cursinhos, último dia de Unicamp tem questões mais contextualizadas    (Globo.Com – G1 Vestibular – 19/01/16)

A Unicamp aplicou nesta terça-feira (19) as provas do terceiro e último dia da 2ª fase do vestibular 2016 para as 3.320 vagas em 70 cursos de graduação. De acordo com a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), o índice de abstenção foi de 15,6%, número superior ao registrado no ano anterior, que foi de 12,3%. Os candidatos fizeram nesta terça as questões dissertativas de biologia, física e química. O G1 conversou com professores de cursinhos pré-vestibulares sobre o grau de dificuldade das provas. Confira a análise de cada um deles.

Unicamp divulga lista de aprovados para vagas remanescentes; confira   (Globo.Com – G1 Vestibular – 19/01/16)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) divulgou a lista de convocados para a matrícula do processo de Vagas Remanescentes 2016 da universidade. A convocação é para candidatos aos cursos sem provas de habilidades específicas. Clique aqui para ver a lista completa. Vale lembrar que a lista divulgada nesta terça-feira (19) não se trata do vestibular 2016. Segundo a Comvest, a lista tem 44 candidatos aprovados. A matrícula será nos dias 25 e 26 de janeiro, na Diretoria Acadêmica (DAC), das 9h às 16h, no campus da universidade. Já para candidatos a vagas em cursos que exigem também as provas de Habilidades Específicas, a lista será divulgada no dia 4 de fevereiro deste ano.

‘Extremamente elevada’, diz Farias sobre nota exigida pela USP no Sisu   (Globo.Com – G1 Vestibular – 19/01/16)

O secretário Jesualdo Pereira Farias, da Secretaria de Educação Superior, disse que foi “extremamente elevada” a nota mínima exigida pela Universidade de São Paulo (USP) em alguns dos seus cursos que ofereçaram vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2016. Onze cursos da USP não conseguiram selecionar nenhum candidato, de acordo com levantamento do G1. São carreiras que exigiram notas mínimas de 650 ou de 700 pontos em cada prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015.

Gêmeos passam em medicina da USP e economia da Unifesp pelo Sisu   (Globo.Com – G1 Vestibular – 19/01/16)

Os irmãos gêmeos Fernando e Rafael de Lima Monteiro, de 17 anos, foram selecionados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e já garantiram vaga em cursos concorridos de importantes universidades de São Paulo. Fernando passou na medicina da Universidade de São Paulo (USP), no campus de Ribeirão Preto, e Rafael em ciências econômicas na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no campus de Osasco. Ambos cursaram o ensino médio no Instituto Federal de São Paulo, e fizeram cursinho pré-vestibular. Foi a primeira vez que a USP aderiu ao sistema que classifica os candidatos por meio do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).



“Não fui preterido”, diz 1º lugar que não concorreu na USP por causa de cotas  (UOL – Educação – 19/01/16)

Caio Carvalho, de 26 anos, já é formado em engenharia química pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e tinha o sonho de estudar filosofia. A realização do desejo veio com o resultado do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), no qual foi aprovado em 1º lugar na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Por conta das cotas, não pôde se inscrever na USP (Universidade de São Paulo): “Não fui preterido”, comenta. Para ele, as ações afirmativas são instrumentos importantes para “amenizar distorções históricas”. “Geralmente quem se declara contra as contas afirma que primeiro é necessário melhorar a qualidade da escola pública. Mas isso não é rápido. As cotas são importantes para contornar essas distorções”, diz. Pela primeira vez participando do Sisu, a USP disponibilizou 34 vagas para o curso de filosofia todas para candidatos que, independente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Carvalho estudou a vida toda em escola particular. “Minha mãe é professora da rede pública por muitos anos. Acredito que por conhecer o sistema preferiu colocar eu e minha irmã em escola particular”, diz. Mas engana-se quem acredita que o engenheiro tenha uma visão negativa das escolas públicas. Para ele, não é impossível que um aluno dessas instituições passe em boas universidades. “É difícil generalizar. Existem boas redes pelo país, como em Pernambuco e em Sobral, no Ceará.”

Diferença na nota de corte para cotistas no Sisu não ultrapassa 4%   (UOL – Vestibular 0 19/01/16)

A diferença entre as notas de corte entre candidatos cotistas e não cotistas nos cursos oferecidos no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) em 2016 foi de, no máximo, 4% nos dez cursos mais concorridos. O índice é considerado baixo pelo Ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Os cotistas, como são das escolas públicas, representam 80% dos candidatos. Eles têm uma concorrência muito forte também”, disse o ministro. A nota de corte é a mínima necessária para o estudante ter a chance de ficar entre os potencialmente selecionados para o curso.