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20/08/2010 / Em: Clipping

 


Inscrições para o vestibular da Unicamp começam dia 23 ( O Estado de S.Paulo – educação.edu.  19/08/10)

As inscrições para o vestibular 2011 da Unicamp serão abertas no dia 23 e seguem até 8 de outubro, exclusivamente neste site. A taxa é de R$ 120. A primeira fase será realizada em 21 de novembro e a segunda fase, entre os dias 16 e 18 de janeiro de 2011. A Comvest já divulgou as obras de leitura obrigatória para as provas de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa do Vestibular 2011. Confira a lista de livros. O calendário do processo seletivo foi definido em conjunto com representantes da UFSCar, Unesp (Vunesp), ITA, Unicamp (Comvest), USP (Fuvest), PUC-Campinas, PUC-SP e Unifesp.

Redação valerá 50% da nota da Unicamp  (O Estado de S.Paulo – Vida& – 20/08/10)

As três redações obrigatórias previstas no novo formato do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) darão metade da pontuação da Prova da primeira fase do processo seletivo, cujas inscrições começam na segunda-feira. Dos 96 pontos possíveis na primeira fase, que será realizada em 21de novembro, 48 estão reservados às três redações, 16 pontos para cada uma. A outra metade será dada por 48 questões de múltipla escolha, testes que pela primeira vez fazem parte do formato do vestibular da Unicamp, que desde 1986 cobrava 12 questões dissertativas de todas as disciplinas e uma redação. Além representar metade da pontuação da primeira fase, as redações devem tomar metade do tempo do candidato. O tempo Maximo de permanência é de cinco horas. Com as mudanças, a Unicamp pretende reforçar um perfil de aluno com boa qualidade na escrita e fugir às formulas redacionais treinadas por cursinhos e escolas, que em geral tinham como modelo o texto dissertativo. No simulado para apresentar o novo formato, a Unicamp pediu três tipos de textos diferentes, entre eles uma carta. “O que a Unicamp discutiu por mais de seis meses foi se era possível desenvolver um exame que, alem de avaliar, mandaria uma mensagem um pouco diferente”,diz Renato Pedrosa, coordenador da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). Apesar de obrigar o vestibulando a fazer mais redações, o processo seletivo não vai estipular tamanho mínimo para os textos. “Cada estudante recebera uma folha inteira para cada texto. De acordo com a proposta, podem sair textos mais curtos ou mais longos. Imaginamos duas horas e meia para as redações ou 50 minutos por texto, o que equivale ao tempo de uma aula”, afirma o coordenador da Comvest. Dirigentes de cursinhos prevêem problemas para os estudantes quanto a administração do tempo na hora do exame. “O problema da primeira fase vai ser o controle do tempo. Três minutos por teste e 50 minutos por redação. Seja como for, e um ritmo intenso e é fácil  se perder. Precisa ficar atento e, senão houver organização, o vestibulando não vai conseguir concluir”, diz Edmilson Motta, coordenador do Etapa. As novas normas fixaram a segunda fase em três dias, de 16 a 18 de janeiro, reunida em grandes áreas do conhecimento, com pesos diferentes de acordo com a carreira escolhida.

‘Maioria seguia só um modelo’

Por que a mudança?

A ideia da Unicamp sempre foi mandar uma mensagem de formação completa. E a parte da escrita continua sendo uma das deficiências mais graves. Até estudantes que tinham bom desempenho no vestibular na parte de conteúdo específico apresentavam problemas na hora de montar um argumento mais elaborado, um texto mais longo. Percebemos que havia um formato de treinamento de redação. Antes, a Unicamp dava três opções – dissertação, narrativa e carta – e mais ou menos 80% das pessoas faziam a dissertação. Já estava predeterminado o que se faria, certamente fruto de adaptações das escolas e de cursos preparatórios para a prova e a redação.

Entenda o novo formato do vestibular da Unicamp

PRIMEIRA FASE

O vestibular para ingresso na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tem agora 48 testes de conhecimentos gerais (questões interdisciplinares) e três tipos diferentes de redação na primeira fase, que será realizada em 21 de novembro. Metade do tempo máximo de prova (cinco horas) da pontuação dessa etapa (96 pontos) ficará com as redações. No dia de prova, o estudante terá de apresentar uma foto 3×4.

Simulado das redações da Unicamp está disponível na internet

Para apresentar o novo formato do vestibular, a Unicamp realizou, no primeiro semestre, oficinas de redação e organizou um simulado aberto a todos os estudantes no qual foi dada uma ideia do que pode ser cobrado nas provas.  Nesse simulado, disponível no site da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (www.comvest.unicamp.br), foram pedidas tarefas redacionais bem diferentes, como a criação de uma entrevista, a redação de uma carta e a elaboração de um texto opinativo, um editorial. Para cada um, existiu um enunciado e um texto-base diferente.

O inchaço do currículo escolar  (O Estado de S.Paulo – Notas & Informações – 20/08/10)

Introduzidas no currículo do ensino médio para afirmar teses “politicamente corretas” ou em resposta a pressões ideológica se corporativas, disciplinas como cultura indígena e cultura afro-brasileira estão a gravando as distorções do sistema educacional brasileiro. Não bastasse a dificuldade que já enfrentam para ensinar aos alunos as disciplinas básicas, como português, matemática e ciências, ao serem obrigados a lecionar disciplinas criadas com o objetivo de resgatar a “divida histórica com a escravidão” e a “divida social com os povos da floresta”, muitos professores acabam perdendo o controle dos seus cursos, transformando- os em verdadeiros pastiches de informações ideologicamente enviesadas.Só nos últimos três anos, emendas aprovadas pelo Congresso incluíram seis novas disciplinas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Alem de cultura afro brasileira e cultura indígena, a rede escolar de ensino básico também tem de oferecer as disciplinas filosofia, sociologia, meio ambiente, regras de transito e direitos das crianças e dos idosos. Tramitam ainda no Congresso centenas de projetos propondo a criação de mais “conteúdos” como esses. No levantamento que fez para sua tese de doutorado, a professora Fátima Oliveira, da Universidade Federal de Minas Gerais, constatou que so a Câmara dos Deputados recebeu 545 propostas desse tipo, entre 1995 e 2003. O inchaço do currículo acarreta graves problemas. Compromete a adoção de novos projetos pedagógicos, obriga os professores a reduzir a carga horária das disciplinas básicas, para lecionar as novas matérias, e acarreta desperdício de recursos, pois a escola tem de produzir material didático. Esses problemas tendem a perpetuara ma qualidade da educação básica, como deixa claro o desempenho dos estudantes brasileiros nas provas e testes internacionais de avaliação de conhecimento. Com uma alfabetização e uma formação deficientes, eles estão sempre nas ultimas colocações. Políticos, movimentos sociais e entidades engajadas defendem a introdução das novas disciplinas alegando que elas promovem a inclusão social. Segundo eles, a “escolarização” de temas sociais abriria caminho para a justiça social. Os especialistas discordam. “A escola tem de dar os fundamentos para que o aluno faca sua leitura do mundo. Não e a oferta de disciplina sobre drogas que vai garantir que o jovem se afaste do vicio”, diz a presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação, Yvelise Arcoverde. No mesmo sentido, não são disciplinas como cultura afro brasileira e cultura indígena que vão reduzir as disparidades de renda. Como tem sido evidenciado pelas recentes e bem-sucedidas experiências de países como a Coréia do Sul e a Índia só a formacao básica e qualidade garantem a redução da pobreza e assegura o capital humano necessário a uma economia capaz de ocupar espaços cada vez maiores no mercado mundial. “Cada vez mais se esta entulhando coisas nos currículos, por meio de emendas na LDB”, afirma a pesquisadora Paula Lozano, da Fundação Lemann. “São tantas emendas que setor na impossível montar um currículo” ,argumenta Mauro Aguiar, do Colégio Bandeirantes.Em vez de ser objeto de decisão legislativa, a organização do currículo escolar deveria ficar a cargo de órgãos técnicos e as redes escolares deveriam ter autonomia para definir os conteúdos pedagógicos que consideram necessários a formação de seus alunos.Defendendo essa tese e se empenhando para evitar o desfiguramento do ensino básico, alguns colégios particulares decidiram fazer lobby para desbastar os currículos. A idéia e que as novas disciplinas sejam selecionadas como parte das disciplinas básicas, sem necessidade de aulas exclusivas para os chamados temas sociais. A iniciativa parece estar dando certo. Em São Paulo, por exemplo, o Conselho Estadual de Educação acaba de emitir um parecer permitindo que os conteúdos de filosofia e sociologia sejam dados dentro de outras disciplinas – como historia. E um exemplo a ser seguido pelos outros Estados.



UFRJ aprova ações afirmativas sem cotas etnorraciais  (Agência Brasil – 19/08/10)

Depois de quatro horas de reunião, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu hoje (19) destinar 20% das suas 8 mil vagas anuais para alunos de escolas públicas da rede estadual e municipal. A medida vale para o processo de seleção de 2011 e exclui colégios federais, universitários, militares e de aplicação. Não há previsão de cotas para negros e índios. O Conselho Universitário (Consuni) decidiu ainda que 40% do total de vagas serão preenchidas por meio do vestibular tradicional e os outros 40% pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), avaliação feita do Ministério da Educação. Para entrar por cotas, o critério de seleção também será o Sisu. Embora tenha sido considerado um avanço, a medida não incorporou cotas para negros e índios, como defendiam estudantes e servidores da universidade. Além desses, apenas dois professores votaram a favor da reserva de vagas para esses grupos. Durante a reunião, ao rebater as críticas de que o percentual de 20% era tímido diante do quadro atual (32% dos alunos da universidade são da rede pública) e recusar a proposta de ampliar para 35% a reserva de vagas, o reitor Aloisio Teixeira disse que a decisão valerá apenas para 2011 e que “certamente serão discutidas coisas mais generosas para 2012”. Ao se posicionar contra as cotas etnorraciais, o reitor reforçou que uma parte da comunidade acadêmica não era a favor da medida, já adotada em outras instituições. Na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o primeiro vestibular com recorte racial foi feito em 2003.



Redações darão metade da pontuação na primeira fase da Unicamp  (Jornal Cruzeiro do Sul – Educação – 19/08/10)

As três redações obrigatórias previstas no novo formato do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) darão a metade da pontuação da prova da primeira fase do processo seletivo, cujas inscrições começam na próxima segunda-feira, dia 23. Dos 96 pontos possíveis na prova da primeira fase, que será realizada em 21 de novembro, 48 estão reservados às três tarefas escritas, 16 pontos para cada redação cobrada. A outra metade da pontuação será dada por 48 questões de múltipla escolha, testes que pela primeira vez fazem parte do formato do vestibular da Unicamp, que desde 1986 cobrava na 1ª fase 12 questões dissertativas de todas disciplinas e uma redação. Além de hoje representar metade da pontuação da primeira fase, as redações na Unicamp também devem tomar metade do tempo do candidato a uma das 3.320 vagas ofertadas nos cursos de graduação da universidade, uma das principais do Brasil. O tempo máximo de permanência na prova da primeira fase é cinco horas. A Unicamp pretende com as mudanças reforçar um perfil de estudante com boa qualidade na escrita e fugir às fórmulas redacionais treinadas por cursinhos e escolas, que em geral tinham como modelo o texto dissertativo. No simulado que fez no primeiro semestre para apresentar o novo formato de vestibular, a Unicamp pediu três tipos de textos bem diferentes, entre eles uma carta. “O formato que geralmente é treinado (em cursinhos e escolas) é aquele formato escolar da dissertação.