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21/09/2018 / Em: Clipping

 

Unicamp 2019: Novo modelo de vestibular reduz inscritos, mas dispara concorrência (G1-Campinas e Região-21/09/2018)

Relação candidato x vaga em medicina salta de 278,9 para 330. Este ano será o primeiro em que haverá divisão de aprovados: 80% no processo tradicional e 20% pelo Enem.

 

A concorrência por um lugar na Unicamp “disparou” no Vestibular 2019, primeiro em que há divisão de 80% das cadeiras para o processo seletivo e 20% no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São 76.312 inscritos na disputa por 2.589 vagas em 69 cursos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (21). O número de inscritos é 8,9% menor que o ano anterior, quando houve recorde de 83,7 mil candidatos. A mudança no sistema de seleção, no entanto, tornou a disputa mais acirrada, sendo que 645 das 3.340 vagas da Universidade Estadual de Campinas estarão disponíveis pelo Enem. Com a novidade, os candidatos vão perceber maior concorrência nos principais cursos. Em medicina, por exemplo, passou de 278,9 vestibulandos por vaga para 330, uma alta de 18,27%. Na média, a relação passou de 25,1 no ano passado para 29,5 este ano. A tabela completa pode ser conferida na página da Comissão Permanente para o Vestibular da Unicamp (Comvest). Leia mais

 

Unicamp 2019: 45% dos autodeclarados pretos e pardos negam cotas no vestibular (G1-Campinas e Região-21/09/2018)

Entre 76,3 mil inscritos no exame, 16,6 mil são autodeclarados pretos e pardos, diz universidade. Opção de cotas foi feita por 9,1 mil e coordenador cita ‘novidade’ e perfil como fatores do índice

 

A opção pelas cotas no vestibular 2019 da Unicamp foi deixada de lado por 45% dos estudantes inscritos autodeclarados pretos e pardos, segundo a comissão organizadora (Comvest). O total representa 9,1 mil entre os 16,6 mil candidatos deste grupo, e 12% do total de 76,3 mil candidatos que buscam uma vaga na universidade. Este é o primeiro ano em que a instituição aplica esta e novas modalidades de ingresso que visam elevar a inclusão social nos cursos de graduação. O coordenador executivo da comissão, José Alves de Freitas Neto, admite que o índice ficou abaixo do esperado pela universidade porque a projeção inicial era de que 80% dos autodeclarados optassem pelo sistema, o que resultaria em 13,3 mil beneficiados. Para ele, duas hipóteses podem ser consideradas, incluindo as eventuais dificuldades para conhecimento dos candidatos sobre o novo modelo disponível e a diferença dele para os aplicados por outras instituições públicas. Leia mais

 

 

Unicamp 2019: concorrência do vestibular aumenta após as mudanças (Brasil Escola-Vestibular-21/09/2018)

Curso de Medicina registra 330 candidatos por vaga. Mais de 76 mil candidatos participarão do processo seletivo.

 

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, divulgou a concorrência de seu Vestibular 2019. Ao todo, 76.312 estudantes se inscreveram para as 2.589 vagas oferecidas em 69 cursos de graduação. O número total de inscritos é inferior ao registrado no Vestibular 2018, mas a concorrência geral passou de 25,1 para 29,5 candidatos por vaga. Isso se deve ao fato de a Unicamp ter reduzido o número de vagas a ser ofertado no vestibular, reservando 20% para ingresso via Exame Nacinal do Ensino Médio (Enem). O curso de Medicina, que é mais concorrido, por exemplo, teve concorrência 279 candidatos por vagas no último vestibular e 330 agora no Vestibular 2019. Arquitetura e Urbanismo continua como segundo mais disputado, agora com 102 candidatos por vaga. Ainda figuram entre os mais disputados os cursos de Ciências Biológicas, Comunicação Social – Midialogia e Ciência da Computação, com 57,9, 54,5 e 39 candidatos por vaga, respectivamente. Leia mais

 

 

Veja a concorrência do vestibular UNICAMP 2019 (Sejabixo-21/09/2018)

Vestibular Unicamp 2019 tem 76 mil inscritos

 

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) está divulgando o total de inscritos para o Vestibular Unicamp 2019 e a relação candidatos-vaga por curso. Estão inscritos no processo, 76.312 candidatos, que irão concorrer a 2.589 vagas, em 69 cursos de graduação. Esse número representa 80% das vagas regulares, já que a partir deste ano, o preenchimento dos outros 20% será feito por meio de edital específico utilizando a nota do Enem. No ano passado, a Unicamp havia registrado 83.783 inscritos para o preenchimento da totalidade das 3.340 vagas. Assim, a redução do número de candidatos foi proporcionalmente menor que a das vagas, e a relação candidatos-vaga média passou de 25,1 no ano passado para 29,5 este ano. A tabela completa está na página eletrônica da Comvest (www.comvest.unicamp.br), bem como o total de inscritos por cidade de prova. Os locais de prova da primeira fase serão divulgados pela Comvest no dia 26 de outubro, também em sua página na internet. Leia mais

 

Com pouco cotista, Unicamp vê vergonha ou falta de informação(ACidadeOn Campinas-Cotidiano-21/09/2018)

Após não atingir meta de 15%, Unicamp levanta hipóteses para explicar fenômeno

 

O percentual de 12% de cotistas, que ficou abaixo da meta definida pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) de 15%, surpreendeu a instituição, que avalia o estigma de precisar de cotas ou falta de informação do sistema como possibilidades para explicar a adesão. A primeira hipótese está centrada no perfil dos estudantes autodeclarados negros ou pardos. Foram 21,8% neste ano, sendo que a maior parte vem de uma classe social elevada e com pais com maior escolaridade. Destes 21,8%, somente 12% assinalaram as cotas. Isso porque é possível na Unicamp se autodeclarar negro ou pardo e não assinalar a necessidade das cotas. Para o professor e coordenador da Comvest (Comissão Permanente de Vestibular), José Alves de Freitas Neto, as avaliações são hipóteses, mas há elementos com a classe econômica que talvez ajudem a clarear o fenômeno. “Pode ser que o estudante negro ou pardo não quer ser cotista. Um próprio preconceito dele com a cota. É uma hipótese. Sustentada pela classe econômica e o nível de escolaridade dos pais. Vergonha mesmo. Ou pode ser que ele tenha tido consciência (que não precisasse da cota)”, analisou. Leia mais