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21/02/2017 / Em: Clipping

 


Unicamp faz matrícula presencial de aprovados e 3ª chamada nesta terça  (G1 – Campinas e Região – 21/02/2017)

Procedimento é obrigatório para candidato confirmar vaga, diz universidade. Matrícula para contemplados em nova convocação será na quinta-feira (23).

A Unicamp realiza nesta terça-feira (20) a matrícula presencial dos candidatos convocados nas duas primeiras chamadas de aprovados do vestibular 2017. O procedimento é obrigatório para que o estudante garanta a vaga, segundo a comissão responsável pelo exame (Comvest). De acordo com a universidade, a matrícula deve ser feita das 9h às 12h, nos respectivos campi em Campinas (SP), Limeira (SP) e Piracicaba (SP). Confira abaixo a lista de documentos.  No período da tarde será divulgada a terceira lista de convocados. Neste processo seletivo, a Unicamp oferece 3,3 mil vagas em 70 cursos de graduação; houve recorde de inscritos.

Estudante da rede pública passa em 1º lugar em medicina na USP e Unicamp (G1 – Campinas e Região – 21/02/2017)

Jovem de Morungaba também foi aprovado na Unifesp e na Unesp. Ele quer ser neurocirurgião: ‘foi por isso que escolhi medicina’, conta.

“Meu dia começava 6h30, trabalhava até 13h30 e depois, eu ia estudar sozinho por conta e à noite, eu fazia o curso pré-vestibular das 19h às 23h”, conta o estudante da rede pública Guilherme Murari, de 21 anos, que ficou em primeiro lugar nos cursos de medicina da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O jovem também passou na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e na Universidade Estadual Paulista (Unesp). A mãe do jovem, Elizabete Murari, conta que o caminho para essa conquista começou a ser trilhado ainda na infância, com sua dedicação aos estudos. “Na quinta série ele tirou um 8 e chorou a noite inteirinha porque era 8 e não 10”, lembra. O pai destaca que a vontade de aprender de Guilherme nunca teve limites. Além de estudar, ele também aprendia música já aos 9 anos. “Ele se dedicou mesmo, às vezes ele vinha e a gente falava pra ele ir passear um pouco, pra dar uma descansada na cabeça”, revela.



Como melhorar a qualidade da educação em meio à descontinuidade das políticas? (UOL – Educação – 21/02/2017)

Infelizmente, a descontinuidade das políticas públicas educacionais é uma constante no Brasil. Desconstruir esta cultura é um enorme desafio, ainda mais quando a economia não está bem. São inúmeros os exemplos de descontinuidade de programas e ações que afetam diretamente a rotina escolar e, por consequência, a aprendizagem dos alunos. Mudar essa tendência é imprescindível para que o Brasil possa dar o salto de qualidade necessário para assegurar a todos os estudantes o direito à educação de qualidade.

Como exemplo, podemos citar a interrupção do crescimento do número de matrículas em tempo integral no Ensino Fundamental em todo o país. Segundo dados do Censo Escolar divulgados na semana passada, as matrículas em tempo integral caíram de 4,5 milhões para 2,4 milhões entre 2015 e 2016. Entre as possíveis explicações estão a crise econômica que interrompeu ações como o programa federal Mais Educação. Além disso, com a queda na arrecadação e, por consequência, nos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), muitas redes deixaram de investir em políticas de educação integral.