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21/12/2011 / Em: Clipping

 


Filosofia para pobre é luxo?   (Folha Online – Educação – 21/12/11)

Provocou um interessante debate a decisão da Secretaria da Educação de São Paulo de diminuir a carga horária de português e matemática a favor das matérias de sociologia, filosofia e artes. Por causa da repercussão, o governo voltou atrás. Filosofia para pobre é luxo? Argumenta-se (e com razão) que português e matemática são fundamentais para se construir o conhecimento escolar. E os alunos, como se sabe, vão muito mal, especialmente na rede pública. Seria como servir caviar numa casa que não tem feijão. Mas se filosofia, artes e sociologia fossem bem dadas (o que é uma hipótese, claro), elas ajudariam a aproximar o ensino do cotidiano dos alunos, fazendo da escola uma experiência mais interessante –e útil. Com um pouco de criatividade, aquelas matérias poderiam ser mescladas com as demais aulas tradicionais como geografia ou português.

Lição errada  (Folha de S.Paulo – Editorial – 21/12/11)

A mudança que o governo de São Paulo decidiu realizar na grade curricular do ensino médio priva os estudantes de aulas de reforço voltadas para o vestibular e sacrifica disciplinas essenciais -como história e geografia, no período diurno, e português e matemática, no noturno. A compensação será o aumento da carga horária de matérias como arte, filosofia e sociologia. São, certamente, áreas relevantes do conhecimento, mas não correspondem às carências educacionais dos alunos de nível médio no país. Não faz sentido que sejam acrescentadas ao currículo em prejuízo de matérias fundamentais. Ademais, não é desprezível o risco de que filosofia e sociologia tornem-se meros pretextos para proselitismo ideológico de professores. A medida pode ampliar o fosso entre os alunos da rede estadual e os das escolas particulares. Basta lembrar que a melhor escola pública da capital paulista, excluídas as técnicas, ocupa a 210ª posição entre 886, segundo o Enem. O problema do currículo não é a a escassez de temas, mas o oposto. Os estudantes são obrigados a percorrer uma gama variada e, em alguns casos, enfadonha e inútil de assuntos -o que só contribui para prejudicar o aprendizado. O governo de São Paulo, que tem alardeado seu interesse em privilegiar a educação, deveria concentrar os esforços em disciplinas estruturantes, como português e matemática, e deixar de lado experimentalismos duvidosos.



Unicamp divulga locais de prova  (Jornal Agora – Dicas – 21/12/11)

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgou ontem os nomes dos candidatos aprovados para a segunda fase do seu vestibular e os locais de exame para a próxima etapa. Foram convocados 16.665 candidatos. A lista com nomes e endereços para a prova pode ser consultada no site da Comvest. O estudante pode fazer a busca do endereço pelo número de inscrição ou pelo nome. A segunda fase começará no dia 15 de janeiro do próximo ano.



Unicamp divulga lista de aprovados para 2ª fase  (Isto É – Vestibular – 20/12/11)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou nesta terça-feira (20) a lista de convocados para a segunda fase do vestibular na página da instituição, juntamente com os locais de prova da segunda fase. A segunda fase acontece entre os dias 15 e 17 de janeiro de 2012. As provas de habilidades específicas, para os cursos que as exigem (Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais, Dança e Música), serão feitas entre 23 e 26 de janeiro de 2012, em Campinas. Na disputa por uma das 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – Famerp – 56.961 estudantes fizeram a prova da primeira fase no dia 13 de novembro, em 22 cidades brasileiras. A abstenção foi um pouco maior que no vestibular passado: 7,39% contra 6,86% no ano anterior. Dos 61.508 inscritos no Vestibular 2012, 4.547 candidatos não compareceram para fazer o exame.