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23/08/2012 / Em: Clipping

 


Com novos cursos e focando em pesquisa, Unicamp molda sua versão 2013  (EPTV – Virando Bixo – 22/08/12)

Na segunda-feira (20), a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) abriu as inscrições para seu vestibular anual. Isso se repete há 20 anos, quando a instituição introduziu uma significativa mudança no processo de seleção de estudantes: desvinculou-se da Fuvest, aboliu os testes de múltipla escolha e passou a valorizar as questões dissertativas. O principal argumento para a criação de um modelo próprio era que os vestibulares convencionais tendiam a discriminar as classes de menor poder aquisitivo, tornando o seu acesso ao estudo universitário mais difícil. Em 2004, se antecipando à questão das cotas, a Unicamp instituiu o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS). O programa visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na universidade.



Alunos de escolas particulares fazem protesto no DF contra ‘cotas sociais’   (Globo.Com – G1 Vestibular – 22/08/12)

Um grupo de estudantes de escolas particulares fez um protesto na tarde desta quarta-feira (22) em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a destinação de vagas nas universidades federais para alunos oriundos de escolas públicas. O grupo alega que a criação de cotas não é uma forma de investimento na educação. O estudante Felipe Daniel Horovits, 16 anos, disse à reportagem da TV Globo que o governo precisa investir na educação básica para que todos possam concorrer igualmente no vestibular. A proposta foi aprovada no Senado no início do mês e destina 50% das vagas em universidades federais para estudantes oriundos de escolas públicas. O projeto foi aprovado de forma simbólica pelos senadores. O único voto contrário manifestado foi do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). O texto ainda precisa ser sancionado pela presidente da República, Dilma Rousseff. O projeto aprovado pelo Senado combina cota racial e social. Segundo o texto, enquanto metade das vagas oferecidas serão de ampla concorrência, a outra metade será reservada seguindo três fatores: cor, rede de ensino e renda familiar.



Dilma vai vetar artigo da Lei de Cotas para que Enem seja critério de seleção  (O Estado de S.Paulo – Educação – 22/08/12)

A presidente Dilma Rousseff vai vetar parte do projeto de lei que institui o sistema de cotas raciais e sociais nas universidades federais de todo o País. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que se reuniu nesta quarta-feira, 22, com a presidente, o artigo que trata da seleção dos estudantes será desconsiderado. Dilma tem até dia 29 de agosto para sancionar a nova lei. Pelo texto aprovado no Congresso, a seleção dos estudantes que terão direito a ingressar nas universidades federais pelo sistema de cotas será feita com base no Coeficiente de Rendimento (CR), obtido a partir da média aritmética das notas do aluno no ensino médio. Com o veto a esse trecho, o governo quer garantir que o Enem seja a ferramenta para definir o preenchimento da vagas destinadas aos cotistas.



Dilma vai sancionar projeto de cotas nas universidades federais, indica ministro   (Folha Online – Educação – 22/08/12)

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sinalizou nesta quarta-feira que a presidente Dilma Rousseff vai sancionar o projeto de lei aprovado no Congresso que reserva metade das vagas nas universidades federais e nas escolas técnicas do país para alunos que cursaram todo o ensino médio em colégios públicos. Na prática, o projeto mais do que dobra o total de vagas destinadas a cotas nas federais. “Os alunos da escola pública vão poder fazer medicina nas melhores universidades do Brasil, ou engenharia, ciências da computação. Pela primeira vez na história, as melhores universidades vão se abrir pros alunos da escola pública. […] Sobre sanção, a presidenta que define, mas por tudo que eu estou dizendo dá pra entender qual será a decisão do governo”, afirmou Mercadante, após participar de audiência com Dilma e representantes dos movimentos estudantis no Palácio do Planalto. De acordo com o ministro, a presidente deverá vetar o artigo 2 do projeto, que estabelecia que o ingresso por meio de cotas deveria ocorrer pela média das notas do aluno no ensino médio, sem vestibular ou sistema similar. Segundo Mercadante, o ingresso será feito através do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).