×
24/03/2009 / Em: Clipping

 


Unicamp divulga nesta terça-feira a nona lista de aprovados  (Globo.Com – G1 Vestibular – 24/03/09)

Matrícula deverá ser realizada na quinta-feira (26).
Confira a documentação exigida pela instituição.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deverá divulgar nesta terça-feira (24) a relação dos candidatos aprovados em nona chamada. Também deverá ser divulgada uma lista de espera. A matrícula da nona chamada será na quinta-feira (26), das 9h às 12h. Nesse mesmo dia e horário, os alunos da lista de espera deverão confirmar, pessoalmente, o interesse por vaga. Ainda na quinta-feira, será divulgada a décima chamada. Todos os alunos aprovados devem se matricular no campus da Unicamp em Campinas, na Diretoria Acadêmica, incluindo os ingressantes nos cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.



Maioria dos membros da CCJ é contra reservas de vaga nas universidades  (JB Online – País – 24/03/09)

No que depender da disposição dos membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, o Projeto de Lei da Câmara 180/2008 – que impõe reserva de vagas em todas as universidades públicas – está longe de ser aprovado. Ao menos não como foi concebido. Levantamento feito pelo JB mostra que a maioria dos senadores que votarão a iniciativa é contra a implantação de cotas étnicas para o acesso de estudantes negros, pardos e indígenas às escolas técnicas e universidades federais. Até senadores do bloco de apoio ao governo se mostram reticentes na hora de aderir às cotas raciais.  Dos 24 senadores – 23 titulares mais a relatora, a suplente Serys Slhessarenko (PT-MT) – que decidirão sobre a questão, apenas três se declaram favoráveis às cotas étnicas, enquanto 11 são contra a aprovação do projeto incluindo critérios raciais. Quatro senadores ainda estão indecisos e seis não informaram o voto quando procurados por intermédio de suas assessorias. Se a reserva de vagas por critérios étnicos incomoda os parlamentares, sobretudo os da oposição, a possibilidade de se estabelecer cotas sociais conta com a simpatia da maioria.  Dos 11 contrários ao PLC, dois recusam qualquer tipo de cota e nove a defendem com base apenas em critérios sociais, como a obrigatoriedade de o aluno ter feito a educação básica em escola pública ou pertencer a família com renda mensal que não ultrapasse um salário mínimo e meio per capita. A discussão promete ainda muito barulho até 1º de abril, data da audiência pública que vai contar com a presença do ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, do reitor da Universidade Federal de Pernambuco e representantes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). A expectativa é de que o parecer de Serys, favorável à aprovação do projeto, seja apresentado no mesmo dia.



Senado avalia cotas para alunos de escolas técnicas e militares (Gazeta do Povo – Educação – 23/03/09)

A proposta é polêmica porque estudantes que podem ser beneficiados costumam apresentar alto desempenho em avaliações do MEC e em vestibulares

Elite do ensino brasileiro, os estudantes das escolas técnicas federais e dos colégios militares e de aplicação também terão direito a cotas, caso o Senado aprove projeto de lei em análise na Comissão de Constituição e Justiça. Diferentemente do que ocorre nas redes estaduais e municipais, as escolas federais tiram notas mais altas que as particulares nas avaliações do Ministério da Educação (MEC).  O projeto de cotas, que já passou pela Câmara dos Deputados, reserva 50% das vagas das universidades federais a alunos da rede pública, sem distinção. Assim, se a proposta virar lei, um estudante que tenha cursado o ensino médio no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp UFRJ) poderá fazer vestibular para Medicina pelo sistema de cotas, isto é, concorrerá apenas com egressos da rede pública.  O CAp UFRJ está entre as escolas com nota mais alta no Exame Nacional de Desempenho do Ensino Médio (Enem) de 2007, atrás apenas de seis colégios particulares. Na média, as federais também tiveram melhor desempenho em Português e Matemática na última prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) do MEC. O mesmo ocorre no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador do governo para medir a qualidade do ensino. O Ideb das federais, no ensino médio, é 5,7, numa escala até 10, contra 5,6 das privadas. Nas redes estaduais e municipais, é de 3,2. “Mais de 90% de nossos alunos entram na universidade pública”, diz o diretor-adjunto de Ensino do CAp UFRJ, Rowilson Silva. Também os alunos do ensino médio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) ganharão direito a cotas se o projeto for aprovado, mesmo com os estudantes apresentando alto desempenho nas avaliações do MEC. Em 2008, pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino médio do câmpus Curitiba da UTFPR obtiveram o melhor desempenho entre as instituições paranaenses no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A média da prova objetiva com correção de participação atingida ficou em 86,53, contra 91,18 obtidos pelos campeões no desempenho do Enem 2007, do Colégio São Bento, no Rio de Janeiro. A nota pôs a instituição paranaense entre as 20 com melhores médias do país. Se consideradas apenas as médias da rede pública, a UTFPR de Curitiba ficou na quarta posição nacional. A reportagem procurou a direção da UTFPR para ouvir a opinião de seus dirigentes sobre a proposta de cotas. A assessoria de imprensa da instituição informou, entretanto, que ninguém vai ser pronunciar ainda sobre o assunto, que estaria em análise. Também foi feito contato com o Colégio Militar de Curitiba, mas não havia ninguém disponível para prestar informações.