×
24/07/2009 / Em: Clipping

 


Justiça determina que UFMG faça matrícula de vestibulando que teria sido prejudicada pelo sistema de cotas (Globo On Line – Educação – 22/07/09)

A desembargadora federal Maria Isabel Gallotti, do TRF da 1.ª Região, em caráter liminar, determinou que a Universidade Federal de Minas Gerais faça a matrícula do vestibulando de medicina que não foi aprovadono vestibular. Para a desembargadora, o candidato foi prejudicado pelo sistema cotas. O sistema de bonificação da universidade privilegia alunos originários de escola pública (com 10% a mais na nota) e os que se declaram pardos ou negros (com bônus de 15%). O vestibulando que conseguiu a liminar não atendia a esses critérios e se sentiu prejudicado.  Segundo o estudante, 42 dos 74 candidatos aprovados para Medicina, que se valeram do sistema de bônus, estudaram no mesmo curso pré-vestibular por ele frequentado, onde são cobradas mensalidades (R$ 740,00).  Disse ainda que se não fosse o bônus, 32 desses estariam abaixo dele na classificação.



Sistema de cotas gera polêmica na Unimontes  (Estado de Minas – Vestibular – 22/07/09)

Dois estudantes que se inscreveram para o vestibular de medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) pelo sistema de cotas e foram desclassificados entraram na Justiça para que possam ingressar na instituição. Eles alegam que fizeram pontos suficientes para serem aprovados no curso – o mais concorrido da universidade e um dos mais disputados do país –, mas foram excluídos por suposta falha na visita domiciliar feita para verificar suas condições de renda. A Comissão Técnica de Concursos (Cotec) nega a falha e diz que vai esperar pela decisão judicial.  O estudante Wesley Diego Antunes Cardoso, de 22 anos, afirma que se inscreveu como carente egresso de escola pública e que preenche todos os requisitos dessa condição. É filho de um pequeno comerciante de Monte Azul, no Norte de Minas, e mora numa república em Montes Claros. Ele alega que integrantes da comissão da Unimontes estiveram na república onde reside para verificar sua situação, mas, como não o encontraram, decidiram pela sua desclassificação do sistema de cotas – que abrange 45% das vagas preenchidas na universidade estadual.  Wesley disse que vem estudando há quatro anos e meio, sendo que no ano passado chegou a ser aprovado para ciências biológicas na mesma instituição, mas desistiu. No vestibular de junho último, cujo resultado foi divulgado sexta-feira passada, ele obteve 185 pontos, suficientes para a aprovação em medicina. Por isso decidiu recorrer à Justiça.