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24/11/2015 / Em: Clipping

 


Brasil investe mais em educação, diz OCDE, mas gasto por aluno é baixo   (Globo.Com – G1 Vestibular – 24/11/15)

O Brasil teve o maior crescimento proporcional em investimento na educação pública entre mais de 30 países, mas perdeu em outros indicadores e no gasto médio por aluno, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgados na manhã desta terça-feira (24).Apesar do investimento público total ser alto, proporcionalmente, em relação aos outros países, o gasto brasileiro anual por aluno da educação básica ainda é baixo, na comparação. O Brasil gastou cerca de 3.000 dólares anuais por aluno da educação básica, enquanto, em média, os países da OCDE investem cerca de 8.200 dólares por aluno dos anos iniciais, 9.600 por aluno dos anos finais e 9.800 por aluno do ensino médio.



Brasil ocupa 6º lugar em avaliação sobre disparidade salarial entre gêneros   (IG – Educação – 24/11/15)

O Brasil tem uma das maiores diferenças entre salários de homens e mulheres com o mesmo nível de formação analisadas no relatório Education at a Glance 2015: Panorama da Educação, lançado mundialmente nesta terça-feira (24). A renda média de uma mulher com educação superior no país representa cerca de 62% da renda média de um homem com o mesmo nível de escolaridade. Com o resultado, o Brasil aparece em sexto lugar na avaliação dessa disparidade, dentre os países que disponibilizaram dados. O Education at a Glance 2015: Panorama da Educação é a principal fonte de informações comparáveis sobre a educação ao redor do mundo.

Jovens brasileiros trabalham mais e estudam menos, aponta relatório da OCDE   (IG – Educação – 24/11/15)

Os dados mostram que no Brasil 76% dos jovens entre 20 e 24 anos estão longe dos estudos, enquanto a média dos demais países é 54%.Os dados revelam ainda que a maior parte desses jovens está trabalhando: 52%. O índice de emprego entre as pessoas da faixa etária é também o mais alto entre os países. “Embora o fato de que esses indivíduos não estarem mais estudando seja motivo de preocupação, é importante notar que a maioria deles estava trabalhando em vez de estudando”, acrescenta o relatório, com base em dados de 2013. O Education at a Glance 2015: Panorama da Educação é a principal fonte de informações comparáveis sobre a educação no mundo. A publicação oferece dados sobre a estrutura, o financiamento e o desempenho de sistemas educacionais de 46 países, sendo 34 membros da OCDE, países parceiros e do G20.



Professor brasileiro ganha 40,2% do salário de docentes de países da OCDE   (Folha Online – Educação – 24/11/15)

Em início de carreira, um professor de países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) tem, em média, uma remuneração anual de US$ 29,8 mil (R$ 110,8 mil).  No Brasil, o valor pago a esse docente é de US$ 12 mil, ou 40,2% do salário pago ao mesmo profissional nas 34 economias mais desenvolvidas do mundo. Países como Dinamarca e Suíça chegam a pagar mais do que o triplo da média nacional.  A comparação é feita entre a remuneração inicial do docente nesses países e o piso salarial do professor no Brasil, fixado em lei federal. Em ambos os casos, o professor leciona em turmas de anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).  Os dados, de 2013, estão em relatório anual da OCDE –organização de nações desenvolvidas– divulgado nesta terça-feira (24), com indicadores sobre estrutura, financiamento e desempenho da educação em 46 países. O documento pondera que os salários pagos no Brasil podem sofrer grandes variações a depender do Estado e município brasileiros. Presidente do Inep (instituto que fornece os dados nacionais para a OCDE), Chico Soares destaca que a remuneração do professor sofreu melhoria expressiva a partir da definição de um piso nacional. “Desde que ele começou [em 2009], professores tiveram ganho real de 45%.

Tribunal de Contas suspende abertura de novos cursos de medicina   (Folha Online – Educação – 23/11/15)

A abertura de 2.290 vagas de medicina no país foi suspensa pelo TCU (Tribunal de Contas da União) diante de supostas irregularidades na criação dos novos cursos. Há dois anos, na esteira do programa Mais Médicos, o governo federal passou a indicar os municípios em que poderiam ser abertas novas vagas de medicina. A partir dessa lista, coube ao MEC, então, selecionar as melhores propostas de faculdades particulares interessadas na disputa. Essa seleção, entretanto, motivou questionamentos na Justiça e recursos ao TCU, que decidiu paralisar o processo até análise final do plenário. O caso é relatado pela ministra Ana Arraes. O órgão de controle pode anular o processo. Inicialmente previsto para junho, o resultado final da seleção ainda não foi confirmado. O principal motivo do conflito é a exigência, prevista no edital, de “capacidade econômico-financeira” das mantenedoras. As escolas argumentam que o documento não explicitou a forma como esse critério seria avaliado, nem indicou que a tarefa caberia à FGV Projetos, contratada pelo ministério.