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26/04/2012 / Em: Clipping

 


Alunos da rede pública representam 32% de calouros da Unicamp   (Globo.Com – G1 Vestibular – 25/04/12)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) registrou 32% de seus calouros saíram de escolas estaduais, municipais ou federais. O percentual representa 1.099 estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública, com a oferta de um total de 3.435 matriculados na universidade. Os dados fazem parte do perfil socioeconômico dos candidatos e ingressantes da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). O índice é praticamente o mesmo do ano passado, que foi de 32,1%. O vestibular Unicamp 2012 registrou 61.500 candidatos, sendo 16.054 da rede pública. O percentual de estudantes foi de 28,2% e superou o índice do ano anterior de 27%, o que equivale a 14.277 inscritos. Segundo a Comvest, os números são resultado do esforço da universidade no programa que bonifica os candidatos que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública brasileira recebam 30 pontos a mais na nota final da segunda fase. Além disso, candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas também têm, além dos 30 pontos adicionais, mais dez pontos acrescidos à nota final.

Nos EUA, cotas são ilegais, mas universidades adotam ações afirmativas   (Globo.Com – G1 Vestibular – 25/04/12)

Pouco antes de terminar a escola secundária, Shirley J. Wilcher nunca havia imaginado frequentar o prestigioso Holyoke Mounts College, em Massachusetts. Beneficiada por ações afirmativas que lhe permitiram entrar em instituições até então apenas frequentadas pelos brancos, ela não apenas obteve seu bacharelado com honras, como continuou os estudos e obteve um mestrado na New School for Social Research, em Nova York, e um doutorado em Jurisprudência, Juris Doctor, em Harvard. ‘Ações afirmativas são isso, lançar uma rede ampla para recrutar pessoas: por exemplo, ir a uma escola pobre no centro da cidade e falar com os professores, o que minha universidade fez’, disse Wilcher, hoje diretora-executiva da Associação Americana para Ações Afirmativas (AAAA), à BBC Brasil. ‘É reconhecer os talentos e dar oportunidades.’ Ações como as que resultaram na admissão de Wilcher em uma das universidades mais concorridas dos EUA são medidas amplamente utilizadas por instituições de ensino americanas para recrutar seus alunos desde os anos 1970. Contrariando a crença de muitas pessoas fora dos EUA, as cotas numéricas são ilegais no país (apenas ‘metas’ não obrigatórias são adotadas por empresas com contratos federais). Mas as principais universidades levam em conta fatores qualitativos – como status de minoria ou origem socio-econômica – para escolher alguns estudantes em detrimento de outros. ‘As ações afirmativas não são inconsistentes com o mérito’, argumenta Wilcher. ‘Estas universidades só recrutam bons estudantes que estão no topo da lista. Meus colegas da faculdade de Direito de Harvard todos se graduaram com honra em seus bacharelados.’



Unicamp: 32% dos alunos matriculados são de escola pública   (Terra – Vestibular – 25/04/12)

No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julga ações sobre cotas sociais nas universidades, a Universidade de Campinas (Unicamp) divulgou o desempenho dos alunos de escolas públicas, beneficiados com um programa de bônus, no vestibular da instituição. Segundo a Unicamp, 32% dos estudantes matriculados este ano vieram da rede pública.  O percentual representa 1.099 estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas da rede pública de um total de 3.435 matriculados na Unicamp. Os dados fazem parte do perfil socioeconômico dos candidatos disponibilizado pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest). Já entre os inscritos, o percentual de estudantes da rede pública superou o índice do ano anterior, passando para 28,2% no vestibular 2012, contra 27% em 2011. Foram 16.054 candidatos da rede pública este ano, contra 14.277 no ano anterior. A seleção 2012 registrou recorde de inscritos, com 61,5 mil candidatos. Segundo a universidade, os dados apontam o impacto do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS), implantado em 2004 e que bonifica os candidatos da rede pública na nota final. O PAAIS prevê que estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública brasileira recebam 30 pontos a mais na nota final da segunda fase. Candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas também têm, além dos 30 pontos adicionais, mais dez pontos acrescidos à nota final.



32% dos matriculados na Unicamp este ano vieram de rede pública  (SejaBixo – Mural – 26/04/12)

A Unicamp registrou 32% de estudantes da rede pública matriculados em seus cursos de graduação aprovados em seu último processo seletivo, o Vestibular Nacional Unicamp 2012. O percentual representa 1.099 estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas da rede pública de um total de 3.435 matriculados na Unicamp. Os dados fazem parte do perfil socioeconômico dos candidatos e ingressantes disponibilizado pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) em sua página eletrônica: www.comvest.unicamp.br.



Oriundos da rede pública são 32% do total matriculado na Unicamp em 2012  (EPTV – Virando Bixo – 25/04/12)

Do total de 3.435 alunos que se matricularam nos cursos de graduação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) neste ano, 1.099 cursaram todo o Ensino Médio em escolas da rede pública. Isso significa que 32% dos aprovados no Vestibular 2012 e que efetivaram as matrículas são oriundos de escolas mantidas pelos governos municipais, estaduais ou federal. Os dados fazem parte do perfil socioeconômico dos candidatos e ingressantes disponibilizado nesta quarta (25) pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). O índice é praticamente o mesmo do ano anterior, quando a Unicamp bateu recorde, em números absolutos, de estudantes oriundos de escolas públicas aprovados no vestibular e matriculados na universidade: 1.111, ou 32,1% do total. Já entre os inscritos no processo seletivo, o percentual de estudantes da rede pública superou o índice do ano anterior, passando para 28,2% no último concurso, contra 27% no Vestibular 2011.



STF começa a julgar cotas com voto a favor   (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 26/04/12)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski votou ontem pela constitucionalidade de sistema de cotas raciais em universidades brasileiras. Ele é relator de uma ação proposta pelo DEM que questiona o sistema utilizado pela UnB (Universidade de Brasília). O julgamento, iniciado ontem, foi interrompido por conta do horário e será retomado na tarde de hoje. Em um voto de duas horas, Lewandowski afirmou que a reserva de vagas cria um tratamento desigual com o objetivo de promover, no futuro, a igualdade. “Pode até colocar alguns alunos em desvantagem caso a política adotada represente um ganho social global”, disse. Atualmente, a UnB reserva 20% de suas vagas para estudantes que se declaram pardos e negros. Depois, os candidatos passam por entrevista e uma banca analisa se eles podem, ou não, ser aceitos como beneficiados pelas cotas. Lewandowski afirmou que um sistema de cotas deve levar em conta certos critérios para que seja declarado constitucional, como a razoabilidade no número de vagas reservadas e a transitoriedade da política afirmativa. Para ele, a UnB cumpre os requisitos, pois definiu, em 2004, quando o sistema foi implantado, que ele seria revisto em dez anos. “A política de ação afirmativa deve durar o tempo necessário para corrigir as distorções.”Por diversas vezes, o ministro Joaquim Barbosa, o único negro a integrar o STF até hoje, o interrompeu, com observações sempre favoráveis ao sistema de cotas raciais. Ele chegou a citar o exemplo do presidente americano Barack Obama. “O maior expoente é o presidente dos Estados Unidos, que mostra a que pode levar uma política afirmativa em tão curto espaço de tempo”, afirmou.

RACISMO
O julgamento começou com 13 pronunciamentos, dos quais 3 contra as cotas e 10 a favor, incluindo os advogados. Autora da ação contra o sistema da UnB, a advogada do DEM Roberta Kaufmann disse que o STF decidirá se o Brasil quer, ou não, um Estado “racializado”. “Se você não tem um critério objetivo para decidir quem é negro, quem é pardo, quem é moreno, as cotas podem ser mais desastrosas do que os eventuais bônus que a política deve ocasionar.Já a vice-Procuradora-Geral da República, Deborah Duprat, uma das pessoas que defenderam as cotas afirmou que a base para essa política no país não é a reparação histórica, e sim a garantia de diversidade na sala de aula. Agora, faltam os votos de nove ministros do Supremo. Como o ministro Dias Tofolli deu parecer favorável às cotas quando exercia o cargo de advogado-geral da União, está impedido de votar. A decisão do STF servirá de base para outras duas ações: uma sobre a reserva de vagas nas universidades privadas, e outra sobre um recurso de um vestibulando reprovado na seleção da UFRGS.



Unicamp: 32% dos aprovados para 2012 vieram da rede pública   (Globo On Line – Vestibular – 26/04/12)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) teve, em seu último vestibular, 32% dos estudantes aprovados vindos de escolas públicas. Ao todo, foram 1.099 alunos que cursaram todo o ensino médio em escolas da rede pública de um total de 3.435 matriculados na instituição. Os dados estão no perfil socioeconômico dos candidatos e ingressantes disponibilizado pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). O índice é praticamente o mesmo do ano anterior. Entre os inscritos para a seleção, a participação de estudantes da rede pública subiu, de 27% para 28,2%. Isso num ano em que o vestibular registrou um número recorde de inscritos. A Unicamp credita o resultado ao Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS), criado em 2004.