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27/03/2015 / Em: Clipping

 


Prazo para se inscrever na Oficina de Redação da Unicamp começa dia 6   (EPTV – Virando Bixo – 27/03/15)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) abre no dia 6 de abril o período de inscrição para a oficina “A Redação no Vestibular Unicamp”, sobre as características da prova aplicada pela universidade. A oficina é destinada aos profissionais da área da linguagem (professores do Ensino Médio e alunos de pós-graduação de cursos de Letras e relacionados). 



Excelência versus equidade (O Estado de S.Paulo – E&N –  27/03/15)

Harvard, assim como Yale, Princetown, Caltech e outras, grupo de universidades de primeira linha emergiu nos EUA como motor da vida intelectual e científica mundial. O modelo de ensino superior americano está se difundindo. Suas credenciais para produzir excelência são inegáveis, mas é preciso oferecer melhores condições de acesso a uma educação de boa qualidade a custos razoáveis. Descobrir que os principais atores de determinado mercado são os mesmos que o dominavam 100 anos antes costuma levar à conclusão de que o setor em questão deve ter passado por um século de estagnação. No caso do ensino superior, que desde o início do século 20 é dominado pelas universidades americanas, trata-se de uma conclusão completamente equivocada.  Essas universidades foram crescendo aos poucos entre 1900 e 1925, começaram a ganhar mais impulso em meados do século e embalaram de vez em seu último quartel. Disso talvez se deduza que as principais universidades dos Estados Unidos são instituições verdadeiramente excepcionais, ou que esse mercado se comporta de modo bastante estranho. No caso do ensino superior, ambas as conclusões estão corretas. Os Estados Unidos deram ao mundo a moderna instituição universitária. No século 17, sua elite importou o modelo desenvolvido nas faculdades de Oxford e Cambridge a fim de conferir algum requinte intelectual a seus filhos rústicos. Em 1876, os administradores da herança do banqueiro e magnata das ferrovias John Hopkins resolveram usar o que até então era o maior espólio da história para combinar a ideia da faculdade inglesa com a do instituto de pesquisas, instituição que os alemães haviam criado no início daquele século.