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29/01/2014 / Em: Clipping

 


Ensino médico é problema de saúde pública?    (Carta Capital – Sociedade – 29/01/14)

Os testes padronizados fazem parte de nossa vida. Provas como vestibulares, Enem, exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), provas de proficiência em idiomas, concursos públicos, entre outras, pautam nossa vida, decidem o futuro de muitos de nós na vida cotidiana. A padronização do teste implica em que todos os avaliados estão em condições semelhantes no momento do exame: perguntas semelhantes, mesmo tempo, examinadores com critérios harmonizados. As condições materiais de realização e qualificação da prova parecem justas por virtude da padronização. Pouco importa se essas condições padrão constituem uma limitação para quem é avaliado: por não estar em boas condições de saúde no dia da prova ou ficar particularmente nervoso nesse tipo de ambiente, por exemplo. Um candidato reprovado que estava com um forte resfriado em um teste no dia do exame poderia ser aprovado em outro dia, ou uma pessoa que tenha dificuldades em prestar testes pode demonstrar grandes habilidades e conhecimentos no seu dia a dia. A história dos testes padronizados começou no século 7 com os Exames Imperiais para selecionar os Mandarins que governavam as províncias em nome do imperador da China. Os britânicos no meio da Revolução Industrial adotam a ideia para selecionar seus quadros burocráticos.