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30/07/2015 / Em: Clipping

 

Unicamp abre inscrições para vestibular 2016 na próxima 2ª   (Terra – Educação – 29/07/15)

Estarão abertas a partir da próxima segunda-feira (3) as inscrições para o Vestibular Unicamp 2016. Os interessados poderão se inscrever até o dia 3 de setembro, exclusivamente pela internet, no site www.comvest.unicamp.br. No total, serão oferecidas 3.320 vagas, distribuídas em 70 cursos da Unicamp. A assessoria da universidade informa que o kit do vestibulando (Manual do Candidato e Revista do Vestibulando) é gratuito e estará disponível para consulta e impressão na página eletrônica da Comvest. No próprio dia 3, a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) dará uma entrevista coletiva a partir das 10 h, na sala do Consu (Conselho Universitário), prédio da Secretaria Geral (ao lado da Reitoria), em Campinas. O coordenador executivo da Comvest, prof. Edmundo Capelas de Oliveira, comentará as principais mudanças previstas no vestibular para este ano. Vale lembrar que a primeira fase da Unicamp será realizada no dia 22 de novembro, enquanto a segunda fase acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de janeiro de 2016. Antes da primeira fase, haverá provas de Habilidades Específicas para candidatos aos cursos de Música (no período de 24 a 28 de setembro). Para os demais cursos (Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais e Dança), as provas de Habilidades Específicas ocorrerão no período de 25 a 28 de janeiro de 2016.


Veja dicas para disputar a mesma vaga na USP pela Fuvest e pelo Enem   (Globo.Com – G1 Vestibular – 30/07/15)

Com a adesão parcial da Universidade de São Paulo (USP) ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 13,5% do total das vagas da instituição não serão selecionadas pela Fuvest, mas sim pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Isso quer dizer que, para os estudantes interessados em vagas de cursos que aderiram à nova seleção, haverá duas disputas no vestibular 2016, com provas distintas e, portanto preparação diferente. A pedido do G1, coordenadores e diretores de cursinhos pré-vestibulares apontam as principais diferenças e dão dicas de estudos.

 

Brasil vence olimpíada de matemática dos países de língua portuguesa  (Globo.Com – G1 Vestibular – 30/07/15)

Quatro jovens brasileiros conquistaram duas medalhas de ouro e duas de prata na 5ª Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). No ranking geral, o Brasil ficou em primeiro lugar, seguido por Portugal. A competição aconteceu entre os dias 19 e 25 de julho, em Cabo Verde, e os estudantes retornaram nesta terça (28) ao Brasil. Pedro Lucas Lanaro Sponchiado e Mateus Siqueira Thimóteo, de 15 anos, ambos do estado de São Paulo, foram os únicos premiados com as duas medalhas de ouro da competição. Os dois jovens marcaram 42 pontos cada no torneio. A equipe brasileira também foi premiada com medalha de prata para Andrey Jhen Shan Chen, de São Paulo, e para Bruno Brasil Meinhart, do Ceará, ambos com 15 anos de idade. Participaram da olímpiada 24 jovens de seis países lusófonos e cada um levou à competição uma equipe composta por quatro estudantes e dois professores. Na classificação geral por países, o Brasil ficou em primeiro lugar com 154 pontos num total de 168, à frente de Portugal, com 108 pontos e de Cabo Verde, com 68 pontos. A competição foi composta por duas provas aplicadas em dois dias consecutivos, na qual os estudantes deveriam solucionar três problemas matemáticos que envolviam álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória.


Para docente da Unesp alvo de racismo, ofensas são reação à inclusão  (UOL – Educação – 29/07/15)

As pichações racistas feitas no banheiro masculino da Universidade Estadual Paulista (Unesp) na cidade de Bauru, interior do estado, são reação à política de inclusão implementada no campus, defende o professor de jornalismo especializado Juarez de Paula Xavier, que também foi vítima das ofensas. A universidade cria, amanhã (30), uma comissão para apurar o ocorrido. “A avaliação que faço é que pode ter sido uma reação aos esforços que estamos fazendo de multiplicar a presença de outros grupos [negros, mulheres e homossexuais] na universidade”, disse o docente à Agência Brasil. Nos últimos dois anos, segundo ele, a universidade investiu na criação de coletivos femininos, negros e homoafetivos, além de adotar o programa de cotas sociais e raciais. O estudante Pedro Borges, integrante do Movimento Negro, concorda que as pichações têm relação com o espaço que vem sendo conquistado por esses alunos. “A gente já sabia que essas ofensas iam aparecer.


Educação a distância deve ter novas diretrizes e se aproximar da presencial  (Folha Online – Educação – 30/07/15)

A educação a distância pode ganhar em breve um novo marco regulatório: o Conselho Nacional de Educação (CNE) discute novas diretrizes para essas graduações. As normas mais recentes foram publicadas em 2010 e, desde então, o número de cursos on-line cresceu 35,2% em comparação a 2013 (dado mais atualizado).  O objetivo é aumentar a integração entre o ensino a distância e a proposta pedagógica da instituição. “Não é para ser um projeto que receba tratamento à parte”, afirma o conselheiro Luiz Roberto Curi, presidente da comissão do CNE que analisa o tema. Por isso, o documento prevê “ampla articulação” entre cursos presenciais e a distância, ao mesmo tempo em que garante “organização própria e diferenciada” dos polos da modalidade no país. Esse, aliás, foi um dos aspectos mais elogiados por especialistas e entidades que participam do debate.  Hoje, há um padrão nacional a ser seguido -como presença de biblioteca, sala de professores, laboratório de informática e espaços de estudo individuais e em grupo. “Todo polo segue basicamente o mesmo modelo de infraestrutura e de funcionamento. E é o projeto pedagógico que vai definir isso. Esse é um grande avanço”, diz Luciano Sathler, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed).

 

Veja a evolução dos cursos a distância, da correspondência ao computador  (Folha Online – Educação – 30/07/15)

O desenvolvimento da EaD (Educação a Distância) no Brasil e no mundo corre na esteira das inovações tecnológicas ao longo do tempo: primeiro, cursos por correspondência, depois por rádio, TV e, por último, internet.  Os precursores da modalidade foram os cursos de taquigrafia na Europa e nos EUA, ainda nos séculos 18 e 19. Em 1858, a Universidade de Londres passa a oferecer cursos superiores a distância. Décadas depois, a instituição diplomou a distância um de seus estudantes mais famosos, o líder sul-africano Nelson Mandela, que cursou direito enquanto estava prisão. No Brasil, segundo o especialista em EaD João Roberto Alves, as edições do “Jornal do Brasil”, no fim do século 19, já traziam anúncios de cursos de datilografia por correspondência. As primeiras rádios no país também já tinham um viés educativo e passaram a transmitir em cadeia nacional cursos a distância, como a Rádio Sociedade, do Rio de Janeiro. No final dos anos 1930 e início dos 1940, surgem no país as primeiras empresas brasileiras de EaD, como o Instituto Monitor e o Instituto Universal Brasileiro. Ambas existem até hoje e atendem alunos em todo o país. Na década de 60, antes do golpe militar, surgiu no nordeste o MEB (Movimento de Educação de Base), da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) com foco na redução da desigualdade. Com a chegada da TV, o grande sucesso foi o programa de educação básica Telecurso, que contava com um elenco de famosos da TV Globo, como a atriz Bruna Lombardi. O programa teve várias versões, a última dela em 2008. Atualmente as aulas são exibidas apenas na TV Cultura, mas estão disponíveis na Internet. Um marco importante para a consolidação da EaD no país ocorreu com a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, que estabeleceu regras para a modalidade. Na mesma década, o ensino a distância ganha outro patamar ao cair na internet. Na rede virtual, surgem novos cursos e ferramentas mais dinâmicas e interativas. Em 2005, por iniciativa do governo federal, é criada a UAB (Universidade Aberta do Brasil). Concebida nos parâmetros da educação a distância, a escola tem como meta acabar com o deficit de professores formados no país. Quase uma década depois, um novo marco: a educação a distância supera a marca de 1 milhão de universitários na graduação.