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31/08/2010 / Em: Clipping

 


Saiba se inscrever nos principais vestibulares (Jornal Agora – Dicas – 31/05/10)

Os vestibulandos que pretendem disputar uma vaga nas três principais universidades públicas de São Paulo precisam começar a se organizar. A Fuvest e a Unicamp já abriram suas inscrições. A Unesp começa seu processo seletivo na semana que vem.  Esse é o momento em que o estudante precisa separar seus documentos, escolher sua carreira e planejar o seu calendário até o final do ano.

Novidades

Entre outras mudanças, a partir deste ano, na primeira fase da Unicamp, o aluno deverá escrever três redações. A duração da prova passará de quatro para cinco horas. Na Fuvest, o aluno pode fazer a retificação das informações da inscrição até o dia 13 de setembro. Isso significa que o aluno poderá mudar o curso ou a carreira que escolheu na ficha de inscrição. Dos três vestibulares, o da Unesp é o único que vai utilizar a nota do Enem (de 2009 ou deste ano). Para isso, os candidatos precisam informar o número do exame nacional na ficha de inscrição.

Unifesp

As inscrições para o vestibular misto 2011 da Unifesp serão abertas amanhã no site da instituição. O aluno deve preencher a ficha e pagar a taxa de R$ 80 até o dia 30 de setembro. A nota do Enem 2010 vai valer um terço da nota do vestibular. As provas acontecem nos dias 16 e 17 de dezembro.



Mais de 70% das universidades públicas têm ações afirmativas  (Gazeta do Povo – Vestibular – 30/08/10)

Ações afirmativas estão presentes em 71,4% das universidades federais e estaduais do país neste ano, mostra estudo do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp), ligado à Universidade Estadual do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O resultado da pesquisa foi publicado nesta segunda-feira (28) pelo jornal Folha de S.Paulo. O estudo foi feito em 98 universidades. O levantamento é feito desde 2003 pelo grupo, coordenado pelo professor de Ciências Políticas do Iesp, João Feres Júnior. De acordo com ele, o resultado mostra que há um processo de democratização da educação superior no país, iniciado em 2002 com os primeiros programas de ações afirmativas. “Existe um grande movimento de democratização da universidade pública no Brasil. Está se dando não de cima para baixo, mas de baixo para cima na universidade. Esse movimento de democratização leva em consideração tanto questões de classe, a escola pública, na verdade, é relacionado à classe social, como questões de desigualdade racial”, disse Feres Jr.


Adiada lei para unificar vestibulares  (Jornal da Cidade de Bauru – Geral – 30/08/10

A hipotética unificação dos vestibulares das três principais universidades do Estado de São Paulo – Unesp, USP e Unicamp – em projeto de lei na Assembleia Legislativa (Alesp) levará ao menos um semestre para voltar a ser discutida. De autoria do deputado estadual Edson Giriboni (PV), o texto propõe a junção dos três exames. A principal justificativa do projeto é a inclusão de estudantes sem condições financeiras para se inscreverem em mais de uma prova distinta. Mesmo aprovada pela Comissão de Finanças e Orçamento da Alesp, em abril, o projeto foi retirado da pauta logo em seguida, em caráter temporário, garante o autor da proposta. Segundo ele, o pedido de adiamento é um pedido do Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). A alegação dos acadêmicos é de que a proposta requer tempo maior de discussão antes de ser encaminhada novamente para votação em plenário. “Eles nos enviaram documento solicitando uma pré-análise do projeto”, detalha Giriboni. Ele reconhece a complexidade da iniciativa, já que uma possível unificação das provas incorreria em enorme adaptação de conteúdo e logística. Um dos entraves seria a quem atribuir a realização dos exames. Atualmente, as três principais universidades do Estado atribuem a realização do vestibular para fundações. Vunesp, Fuvest e Comvest aplicam as provas, respectivamente, para Unesp, USP e Unicamp. “É um assunto delicado e envolve milhares de estudantes. Jamais forçaríamos a barra e acatamos a solicitação das instituições em aguardar por seis meses”, diz o deputado. “Isso tudo também envolve adaptação pedagógica”, acrescenta.