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O setor de alimentos: grande importância nos contextos nacional e internacional

Formação profissional acontece desde o início do curso

 

A produção e o processamento de alimentos envolvem um setor da economia em franca expansão em todo o mundo e um dos mais importantes da economia nacional. O Brasil passa por uma etapa de modernização sistemática, como forma de se adaptar a um mercado mais competitivo e em resposta às demandas crescentes dos consumidores, cada vez mais conscientes, atentos e exigentes. De fato, questões como a qualidade nutricional, sensorial e o impacto na saúde de alimentos processados são preocupações permanentes dos consumidores e exigem um constante aperfeiçoamento dos engenheiros atuantes neste setor industrial. Fatores como lançamento de novos produtos, o emprego de novas tecnologias de produção, mudanças no sistema de preparação, fabricação e distribuição dos alimentos tornam este setor cada vez mais complexo e de grande relevância para o planeta.

Neste cenário desafiador é fundamental a formação de profissionais com conhecimentos abrangentes, que tenham domínio integral das distintas facetas associadas à industrialização dos alimentos, tais como o desenvolvimento de produtos, controle dos processos de produção, máquinas e equipamentos, análise dos impactos ambientais da produção, formulação de estratégias de marketing e noções de administração.

Desde 1968, a Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp (FEA) é pioneira no ensino e pesquisa na América Latina em engenharia de alimentos e está voltada para formar esse profissional de visão ampla e recursos múltiplos. Com dez e 12 semestres no período diurno e noturno, respectivamente, o curso está estruturado de modo a oferecer uma sólida formação multidisciplinar.

 

Um curso de engenharia com caráter multidisciplinar


Nos dois primeiros anos, o aluno estudará disciplinas obrigatórias, tais como física, química e matemática, comuns às outras modalidades de engenharia, que fornecerão o suporte necessário para o desenvolvimento de outras disciplinas dos anos subsequentes. Já nos primeiros anos, estarão presentes disciplinas como pré-processamento e computação, por exemplo, que tratam de assuntos diretamente relacionados à sua futura profissão. É muito expressiva a presença de disciplinas profissionais no início do curso. Ao final do segundo ano, cerca de 40% das disciplinas cursadas são voltadas especificamente para a área de alimentos, tornando o curso atrativo, interessante e dinâmico.

A partir do terceiro ano, o aluno aprofunda seus estudos em disciplinas como microbiologia, química e bioquímica de alimentos, processamento de alimentos, controle de qualidade, embalagem de alimentos, análise sensorial, entre outras. É quando o estudante, associando conhecimentos teóricos e práticos adquiridos, também aprende a processar matérias-primas em plantas-piloto, simulando os processos industriais, que viabilizam a conservação de alimentos com segurança microbiológica e garantia de boas propriedades sensoriais. O aluno recebe ainda, nos últimos anos, subsídios para o domínio de áreas como o desenvolvimento de produtos, instalações industriais, seleção e dimensionamento de equipamentos, avaliação econômica de projetos industriais, entre outras, com as quais se envolverá no exercício da profissão.

 

Diferenças com o curso de Nutrição


A engenharia de alimentos trata da preservação e conservação do alimento através da sua produção industrial e pertence ao campo das exatas. Já a nutrição pertence à área da saúde e se preocupa com a criação e a pesquisa de dietas, considerando seus aspectos fisiológicos, econômicos, sociais e hábitos alimentares.

O profissional formado em Engenharia de Alimentos poderá atuar nas áreas de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos e aplicação de ingredientes, controle de qualidade, gerenciamento de produção, elaboração e execução de projetos, assistência técnica, entre outras atividades.

As várias facilidades e oportunidades para o desenvolvimento de pesquisa na FEA têm sido um dos componentes centrais do curso de Engenharia de Alimentos. O desenvolvimento de projetos de iniciação científica e de outras modalidades de pesquisa amplia a formação acadêmica e ajuda o aluno a definir os caminhos profissionais, e descortina os horizontes de um mercado de trabalho amplo, que permite várias formas de inserção.

 

 

 

 

Relação cand/vagas
1ª fase – 5,0
2ª fase – 3,7

 

 

 

Vida Acadêmica

 

 

 

 



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FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS