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Dois de cada seis postos de trabalho ocupados por professores com título de doutor no país em 2014 eram mantidos por empresas ligadas à área da educação. De acordo com os dados mais recentes levantados pelo Ministério da Educação (MEC), a rede privada tinha 32% dos 134.494 contratos com doutores no ensino superior.O percentual é considerado baixo por especialistas da área de educação, sobretudo quando lembram que as empresas são responsáveis por 75% dos 7.828.013 alunos matriculados em cursos de graduação. Entretanto o número mostra um avanço estatístico: em um período de dez anos os postos de trabalho ocupados por doutores na rede privada subiram de 21.909 para 43.531, uma alta de 98,6%.
Faculdades particulares devem amargar dois anos de queda no número de novos alunos –uma baixa de 20% no período, quase 500 mil calouros a menos– por causa da crise e da redução dos incentivos do governo. O Brasil teve 2 milhões de novas matrículas no ano passado, redução de 12% frente a 2014, segundo cálculos da consultoria Hoper Educação. Isso significa 284 mil calouros a menos no ensino superior. Com base em inscrições realizadas por 30 instituições de ensino superior até fevereiro passado, a consultoria prevê queda de 10% no número de novos alunos neste ano, o que representaria menos 207 mil calouros nas faculdades. O número considera tanto o ensino presencial quanto o a distância, somados.
Mais universitários trancam curso do que concluem graduação (Folha Online – Educação – 07/03/16)
O número de universitários que abandonam seus cursos tem superado o total que conclui a graduação no país. Isso ocorreu por dois anos consecutivos e ficou mais forte em 2014, período com os últimos dados oficiais disponíveis. Naquele ano, as instituições de ensino superior formaram 1 milhão de pessoas, enquanto 1,2 milhão de alunos trancou matrículas, provocando um “rombo” de 20% entre o número de trancamentos e o de formaturas.
Um rumo para o ensino médio (Globo On Line – Sociedade – 07/03/16)
por Antônio Gois
Nenhum nível da educação preocupa mais do que o ensino médio. É nele em que verificamos os piores indicadores de aprendizagem, repetência e evasão. O descompasso entre o que esperamos dos jovens e o que eles esperam dessa etapa fica evidente em inúmeras pesquisas. A mais recente, divulgada pelo Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) na semana passada, revelou que 41% dos jovens de quatro estados pesquisados (São Paulo, Goiás, Pernambuco e Ceará) diziam ter como objetivo principal do estudo conseguir um trabalho melhor. Essa foi a principal resposta dada, bem à frente do desejo de continuar os estudos (22%). Outras estatísticas mostram que, em todo o país, apenas 17% dos que concluem o ensino médio ingressam numa universidade.
Estudo preliminar divulgado na última quarta-feira (2) pelo Centro de Pesquisas e Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) mostra que o acesso à escola em tempo integral no ensino médio brasileiro é desigual. Os alunos com melhor situação socioeconômica estão nas escolas de ensino integral ou diurnas. A população mais pobre frequenta o ensino regular noturno. O resultado obtido leva em consideração o Censo Escolar 2014, o Indicador de Nível Socioeconômico das Escolas de Educação Básica de 2011 a 2013 (INSE) e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A pesquisa foi realizada em quatro estados, São Paulo, Pernambuco, Ceará e Goiás, com indicadores educacionais superiores à médica nacional e algumas ações que têm chamado a atenção de educadores, como a ampliação das matrículas em tempo integral e o monitoramento dos processos pedagógicos. Foram selecionadas 24 escolas, escolhidas a partir de critérios como vulnerabilidade social, taxa de moradores da zona rural e tamanho das cidades.