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01/04/2009 / Em: Clipping

 


 “Faculdades particulares e estaduais podem aderir ao novo ENEM”, diz presidente do INEP  (UOL – Educação – 31/03/09)

O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Reynaldo Fernandes, afirmou nesta terça-feira (31) que o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) pode se tornar um vestibular nacional. E a adesão ao exame não está aberta somente às universidades federais: ” O ingresso é aberto para todas as escolas: federais, particulares e estaduais”, disse ele em entrevista ao UOL Educação por telefone.  “Espero que a gente consiga fazer este exame. Há muito tempo, é apontada uma saída desse tipo, com uma seleção unificada que cobre conteúdos mais relevantes. O duro vai ser mudar; pode não ser fácil trocar de um sistema para outro. Mas estamos conversando com as universidades, em um acordo”, afirmou. Confira a entrevista:



Enem pode substituir vestibular em Universidades Federais  (Panorama Brasil – 31/03/09)

O modelo do vestibular unificado para as universidades federais, proposto pelo Ministério da Educação (MEC) na semana passada, começa a sair do forno. A intenção do ministério é fazer uma seleção por meio de quatro provas e uma redação que seriam aplicadas em dois dias, uma espécie de novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os testes seriam de linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas, cada um com 50 itens. A proposta foi já foi apresentada aos reitores das instituições federais de ensino superior. Na próxima semana, será realizada uma reunião entre os representantes das universidades para discutir a mudança. O sistema americano para ingresso nas instituições de ensino, o chamado SAT (Scholastic Assessment Test), é uma das referências do MEC para a construção dessa proposta. Segundo o ministério, enquanto 20% dos estudantes americanos são de estados diferentes das universidades onde estudam, no Brasil essa taxa de mobilidade é de 0,04%. Além de facilitar a vida do estudante, que só precisaria fazer uma prova para ingressar em qualquer instituição, o ministro da Educação, Fernando Haddad, defende que o novo modelo de vestibular irá melhorar a qualidade do ensino médio.



MEC propõe que Enem substitua vestibular de 55 universidades federais  (Globo.Com – G1 Vestibular – 31/03/09)

O Ministério da Educação anunciou nesta terça-feira (31) uma nova proposta para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que substituiria o vestibular das 55 universidades federais e de instituições estaduais que adotarem a medida. Segundo o ministro Fernando Haddad, o exame teria 200 questões de múltipla escolha e uma redação e seria aplicado em dois dias. Atualmente, o Enem tem 63 questões e uma redação.  No novo formato, as questões seriam divididas em quatro grupos: linguagens (incluindo português, inglês e a redação), matemática, ciências humanas e ciências da natureza. No entanto, como a maior parte das universidades aplica vestibular duas vezes por ano, não se descarta a possibilidade de o Enem ser aplicado mais de uma vez no ano.  De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, os critérios do exame ainda serão discutidos. Ele, no entanto, adianta que o resultado obtido pelo estudante em um exame continuará válido mesmo após a aplicação de outro Enem. “Ele só vai refazer [o Enem] para aumentar a pontuação”, explicou.  Fernandes acrescentou que o modelo será usado como uma espécie de “pesca” por parte do estudante, que poderá escolher a universidade onde deseja estudar, de acordo com a nota que obtiver na prova. Para o ministro Haddad, o novo formato do Enem permitirá maior mobilidade dos alunos entre as unidades da Federação.



Unificação dos vestibulares  (O Estado de S.Paulo – Opinião – 01/04/09)

Se obtiver a concordância dos reitores, o Ministério da Educação (MEC) unificará já em 2010 o vestibular das instituições de ensino superior mantidas pela União. Atualmente, cada uma das 55 universidades federais prepara seu próprio exame e as provas são realizadas em datas diferentes. A ideia, que acaba de ser lançada pelo ministro Fernando Haddad e é inspirada no sistema adotado nas universidades americanas, é fazer uma prova única e com validade nacional, o que permite aos aprovados escolher o curso e a universidade conforme a pontuação obtida.  Para implantar esse sistema, o MEC quer aproveitar a experiência de avaliação escolar que já acumulou desde a segunda metade da década de 90, quando lançou o antigo Provão e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já aplicado 11 vezes, desde sua criação, o Enem é um teste com excelente imagem e credibilidade na comunidade estudantil, pois suas notas são utilizadas como critério de seleção para a concessão de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e em processos seletivos de 500 instituições públicas, confessionais e privadas de ensino superior. Em 1998, ele avaliou 157 mil alunos do ensino médio.



Novo modelo de vestibular já foi apresentado a reitores das universidades federais  (Agência Brasil – 31/03/09)

O modelo do vestibular unificado para as universidades federais, proposto pelo Ministério da Educação (MEC) na semana passada, começa a sair do forno. A intenção do ministério é fazer uma seleção por meio de quatro provas e uma redação que seriam aplicadas em dois dias, uma espécie de novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os testes seriam de linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas, cada um com 50 itens.  A proposta foi já foi apresentada aos reitores das instituições federais de ensino superior. Na próxima semana, será realizada uma reunião entre os representantes das universidades para discutir a mudança. O sistema americano para ingresso nas instituições de ensino, o chamado SAT (Scholastic Assessment Test), é uma das referências do MEC para a construção dessa proposta. Segundo o ministério, enquanto 20% dos estudantes americanos são de estados diferentes das universidades onde estudam, no Brasil essa taxa de mobilidade é de 0,04%. Além de facilitar a vida do estudante, que só precisaria fazer uma prova para ingressar em qualquer instituição, o ministro da Educação, Fernando Haddad, defende que o novo modelo de vestibular irá melhorar a qualidade do ensino médio. “O novo modelo de vestibular reorganiza o ensino médio que vai se tornar mais leve e inteligente. A maneira como você pergunta em uma prova, faz muita diferença. O que nós queremos que o aluno saiba não são fórmulas, mas os fenômenos da química e da física no sentido de resolver problemas do dia-a-dia.”O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, afirma que a proposta é um modelo intermediário entre o atual Enem e os vestibulares tradicionais.



Senado realiza audiência pública para discutir cotas em universidades públicas   (Folha Online – Educação – 01/04/09)

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado realiza nesta quarta-feira audiência pública para debater a política de cotas sociais e raciais para o ingresso de alunos nas universidades federais e estaduais, e ainda nas instituições federais de ensino técnico de nível médio.  Esta será a terceira audiência pública que a CCJ realizará para discutir o projeto, que tem como relatora a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). A primeira foi realizada em 18 de dezembro do ano passado. A segunda, no último dia 18, contou com a participação de dez especialistas no assunto, sendo cinco favoráveis e cinco contrários à proposta, que também provoca divergências entre os senadores. Foram convidados para a audiência pública desta quarta o ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, Edson Santos de Souza; o reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Amaro Lins; o historiador e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, José Roberto Pinto de Góes; o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Ismael Cardoso; e o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Simon Schwartzman.



Estudantes temem “nivelamento por baixo” se Ufba adotar Enem como vestibular  (A Tarde/Salvador – Vestibular – 31/03/09)

A unificação dos vestibulares de universidades federais é assunto sem consenso entre alunos e professores. Para alguns estudantes, a utilização do Enem como processo de seleção – no formato em que ele é aplicado hoje – pode “nivelar por baixo” os concorrentes, visto que o exame é considerado mais fácil que vestibulares como o da Ufba, que adota metodologia distinta das questões de múltipla escolha.   Diego Idelfonso, 20, nunca fez o Enem, mas desaprova a proposta do MEC por achar superficial o modo como a avaliação do ensino médio é aplicada. “É uma prova generalista, mais fácil, para dar uma falsa impressão de que a escola pública vai bem”, avalia. Segundo ele, o Enem só seria viável se o modelo e o grau de dificuldade das perguntas fossem reavaliados. A opinião de Diego ilustra bem o desempenho do colega Elton Vasconcelos, 17. Aluno de cursinho, Elton obteve desempenhos díspares ano passado, quando respondeu 74% das proposições corretamente no Enem, contra 35% na Ufba. “O Enem é muito mais fácil, mas é uma maratona cansativa. Você faz a redação depois de responder 60 questões”, diz. Ao contrário da maioria dos vestibulares de federais, a avaliação do Enem é aplicada num único dia. Professor de redação de pré-vestibulares, Israel Mendonça é favorável à unificação, inclusive por

possibilitar a alunos de baixa renda realizarem provas de outras federais sem precisar se deslocar de sua cidade. Ainda assim, faz ressalvas à avaliação do Enem. “Acho que tanto o Enem como qualquer vestibular unificado tem que ser mais elaborado, para que a gente possa ter um conteúdo programático de qualidade no segundo grau”. Candidato a uma vaga em administração de empresas, Oto Gibson, 18, aguarda a possibilidade de fazer prova da Universidade Nacional de Brasília (UnB) sem precisar se deslocar à capital federal. “A prova da Ufba força você a pensar, mas cobra assuntos desnecessários. No Enem, pelo menos, são abordadas questões mais úteis”.



Prova unificada em discussão  (Zero Hora – Vestibular – 01/04/09)

Cruzar o Brasil para buscar vaga na universidade é um roteiro com os dias contados. Se depender do Ministério da Educação (MEC), a partir de 2010 os estudantes poderão ser selecionados por meio de uma prova unificada, aplicada em todo o país, para ingressar em instituições públicas e privadas. A ideia é criar um novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que promete encurtar distâncias, mas aumentar muito a concorrência nas federais. Para o ministro Fernando Haddad, os vestibulares no país são ruins e não valorizam o Ensino Médio. Por isso, entregou para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) a proposta de um novo sistema de avaliação para a universidade brasileira. A prova unificada começa a ser discutida entre as universidades e o Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas em Educação (Inep). O ministro espera que o debate ocorra até junho, para que o próximo concurso traga as mudanças. O vestibular unificado seria formado por uma redação e quatro provas de múltipla escolha: português, matemática, ciências naturais e ciências humanas. Ele produziria um boletim de desempenho, como o Enem, e as universidades se adaptariam a um sistema de ingresso semelhante ao Scholastic Assessment Test (SAT), dos Estados Unidos. Com isso, além de um padrão de qualidade nas provas, o estudante que pleiteia vaga em Santa Maria, Pelotas ou no Rio de Janeiro poderia fazer a prova em Porto Alegre. Isso evitaria o desgaste de percorrer o país e abriria mais oportunidades.