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01/09/2017 / Em: Clipping

 

Grande procura faz Unicamp prorrogar inscrições para o vestibular 2018 (G1 – Campinas e Região – 01/09/2017)

Candidatos poderão se inscrever até as 17h desta sexta-feira (1). Pagamento dp boleto poderá ser feito até o dia 5 de setembro sem custo adicional.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) anunciou nesta sexta-feira (1) que prorrogou o prazo para os candidatos se inscreverem no vestibular 2018 da universidade. De acordo com a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), os interessados têm até as 17h desta sexta para manifestar o interesse, exclusivamente pela internet. O motivo, segundo a Comvest, foi a grande procura. Inicialmente a data de encerramento era nesta quinta (31), 23h59. A escolha de terminar as inscrições às 17h foi devido ao horário de atendimento ao público, na Comvest. Com o anúncio, o pagamento do boleto poderá ser feito até o dia 5 de setembro, próxima terça-feira, “sem qualquer custo adicional”, diz a universidade. Quem já fez a inscrição e ainda não efetuou o pagamento, poderá imprimir a segunda via do boleto com a data de vencimento atualizada para dia 5. A opção se encontra logo abaixo do formulário de inscrição. O Vestibular Unicamp 2018 oferece 3.340 vagas distribuídas em 70 cursos. A taxa de inscrição é de R$ 165. Para quem conseguiu taxa de isenção, é necessário usar o código de isenção na hora de preencher o formulário. Confira aqui a lista dos isentos.

Cronograma de provas

A primeira fase do vestibular será realizada no dia 19 de novembro e a segunda fase será nos dias 14, 15 e 16 de janeiro de 2018. Clique aqui e acesse o manual do candidato. Antes da primeira fase, haverá provas de Habilidades Específicas para candidatos aos cursos de Música (no período de 11 a 18 de setembro – Etapa I e de 15 a 16 de outubro – Etapa II). Para os demais cursos que exigem provas específicas (Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais e Dança), as provas de Habilidades Específicas ocorrerão no período de 22 a 25 de janeiro de 2018.

Cidades que terão aplicação de provas

Fora do estado de São Paulo, as cidades Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e Brasília (DF) aplicarão as provas este ano. Em SP, são 31 cidades ao todo: Araçatuba, Avaré, Bauru, Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Franca, Guaratinguetá, Guarulhos, Indaiatuba, Jundiaí, Limeira, Marília, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Sumaré e Valinhos.

 

Unicamp estuda reserva de 20% das vagas para Sisu e criação de vestibular indígena em 2019 (G1 – Campinas e Região – 31/08/2017)

Universidade também planeja garantir 15% das oportunidades para contemplados por cotas étnico-raciais; veja detalhes da proposta.

 A Unicamp confirmou nesta quinta-feira (31) que estuda reservar 20% das vagas nos cursos de graduação ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa como critério de análise, para ingresso, a nota obtida pelo candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, a proposta prevê destinar 15% das oportunidades para quem optar pelo sistema de cotas étnico-raciais (autodeclarados pretos e pardos), além da criação de um vestibular específico para povos indígenas. Os novos formatos visam elevar a inclusão na universidade e integram estudos feitos por um grupo de trabalho criado pelo Conselho Universitário (Consu), em Campinas (SP), no mês de maio, com objetivo de elaborar implementação progressiva das cotas étnico-raciais a partir do vestibular 2019. Segundo a comissão responsável pelo processo seletivo (Comvest), o plano foi levado nesta tarde para a Câmara Deliberativa do Vestibular. A partir de agora, sugestões serão debatidas em institutos e faculdades dos três campi, para eventuais alterações, e a votação final será em 21 de novembro. Com isso, 65% das 3,3 mil vagas distribuídas entre 70 cursos de graduação passariam a ser preenchidas por ampla concorrência. As inscrições do Vestibular 2018 terminam nesta quinta-feira. A meta do grupo de trabalho, de acordo com a Unicamp, é preservar meta de 50% dos estudantes oriundos da rede pública – por curso e turno – e buscar índice de 37,5% de autodeclarados pretos, pardos e indígenas, segundo parâmetro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no estado de São Paulo. Além disso, ela deverá ser complementada por critérios adicionais.

Revisão e oferta de vagas

De acordo com a Unicamp, 10% das vagas do Sisu devem ser destinadas aos estudantes oriundos de escolas públicas; 5% aos candidatos pretos e pardos procedentes de unidades da rede; enquanto outros 5% serão reservados exclusivamente para os estudantes pretos e pardos. “A minha expectativa é de que haja alguns ajustes. Foi um estudo exaustivo, contempla vários grupos. É uma proposta ambiciosa”, falou o coordenador da Comvest, José Alves de Freitas Neto. Sobre o Programa de Ação Afirmativa e Inclusiva (Paais), aplicado desde 2005, também deve haver uma reformulação, na medida em que o bônus será somado à nota final de cada fase do vestibular da seguinte forma: 40 pontos para estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública, e 20 pontos para os que fizeram todo o ensino fundamental II em unidades públicas. Para os estudantes que realizaram ensino fundamental II e ensino médio na rede pública, serão incorporados 60 pontos às notas das provas. Por outro lado, autodeclarados pretos, pardos e indígenas deixam de ser contemplados no Paais, diante da inclusão de novas formas de acesso. Ainda de acordo com a Unicamp, a criação de um vestibular indígena autônomo deve reservar pelo menos duas vagas. A proposta prevê realização de um exame descentralizado em pelo menos três capitais de diferentes regiões do país, e junto com outras universidades públicas do estado. Os candidatos aprovados, segundo a instituição, serão convocados após a primeira chamada do vestibular. “Eles devem preencher as vagas que não forem ocupadas”, falou Freitas Neto. Entre os cursos que devem estar disponíveis, propõe o grupo de trabalho, há medicina, ciências biológicas, farmácia, enfermagem, educação física, nutrição, ciências sociais, letras, linguística, pedagogia, geografia, história, filosofia, administração, comunicação social – midialogia e engenharia agrícola. Outra proposta da universidade é permitir o ingresso por vagas que serão designadas aos melhores classificados em olimpíadas, competições de conhecimento ou modalidades que demonstrem desempenho excepcional do estudante a critério de áreas específicas.

 


Vestibular Unicamp estende inscrições até as 17 horas desta sexta-feira (1/9) (Seja Bixo – Vestibular – 01/09/2017)

As inscrições seriam encerradas ontem, mas devido à grande procura, a Comissão está estendendo o prazo em um dia.

 A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) está prorrogando as inscrições do Vestibular Unicamp 2018 até as 17 horas desta sexta-feira, 1º de setembro. As inscrições seriam encerradas ontem, mas devido à grande procura, a Comissão está estendendo o prazo em um dia.

Pagamento do boleto

A Comvest informa aos candidatos que o pagamento do boleto – que efetiva a inscrição no Vestibular Unicamp 2018 – poderá ser feito até o dia 5 de setembro, sem qualquer custo adicional. Os candidatos que já se inscreveram e ainda não efetuaram o pagamento, poderão imprimir uma segunda via de boleto (abaixo do Formulário de Inscrição), já com a data de vencimento atualizada para a data de 5 de setembro.

 


Enade: o que o País quer com o seu ensino superior? (Veja – Educação – 01/09/2017)

Resultados divulgados hoje não trazem novidade – mostram que desempenho dos alunos do ensino superior continua medíocre em todos os cursos avaliados.

O Ministério da Educação acaba de divulgar uma nova rodada de resultados do ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia o rendimento dos estudantes dos cursos de graduação. Neste ano, saíram notas de cursos das áreas de Saúde; Ciências Agrárias e áreas afins (Bacharelados e Licenciaturas); Ambiente e Saúde; Produção Alimentícia, entre outros (Eixo Tecnológico). Quase 200 mil alunos participaram do exame. Embora esta não seja uma amostra representativa dos universitários, trata-se de um contingente expressivo que inclui algumas das áreas essenciais para a vida, como as áreas de saúde, e para a sociedade, como o agronegócio. Os resultados do desempenho dos alunos não trazem novidade: o desempenho continua medíocre em todos os cursos avaliados. Na parte de formação geral do teste, por exemplo, apenas em Medicina os alunos têm nota acima de 50 pontos, e, no caso, próxima de 60, numa escala de 0 a 100. A maioria dos alunos – 30% dos quais com mais de 29 anos de idade – não trabalha, e, apesar disso, nossos universitários estudam muito pouco tempo por dia (com a notável exceção dos alunos de Medicina). A maioria também estuda gratuitamente ou recebe bolsas – menos da metade paga ou contrai empréstimos via FIES, cujo retorno é duvidoso. Há muitas questões metodológicas que dificultam a análise dos dados e que deveriam ser objeto de um sério debate entre o MEC e especialistas. A falta de comparabilidade dos testes é um problema, bem como o fato de não serem divulgados os critérios e pesos dos itens discursivos. Além disso, a falta de incentivos para os alunos fazerem o exame coloca em risco o valor dos resultados. A discussão mais importante, a meu ver, refere-se à função do ensino superior e as relações disso com direitos de cidadania e com os custos e benefícios para a sociedade. No Brasil, o ensino superior está se tornando cada vez mais democrático – o perfil dos alunos se assemelha cada vez mais ao perfil da sociedade. As vantagens econômicas de ter um diploma de nível superior, embora em declínio, ainda são muito grandes. Portanto, é um bom negócio para os indivíduos. Já a produtividade da sociedade não aumenta há décadas – e isso pode estar relacionado com a qualidade da educação, especialmente o ensino médio e superior. Nesse contexto, cabem duas questões importantes. A primeira é saber se, além de democrático, o ensino superior também deveria ser meritocrático – característica que, pelo jeito, ele está perdendo. A outra refere-se a quem paga a conta, que é alta. A sociedade está pagando muito para que poucos – em sua grande maioria com pouco mérito e pouco esforço – aufiram vantagens individuais significativas para o resto de suas vidas. Isso é justo?

 


Unicamp propõe cotas étnico-raciais, vagas pelo Sisu e vestibular indígena (Estadão – Edu – 31/08/2017)

Proposta ainda será discutida nas unidades de ensino e precisa ser aprovada pelo Conselho Universitário, mas previsão é de que seja adotada para o vestibular 2019

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresentou três propostas para a nova política para o vestibular, a partir de 2019: oferta de vagas pelo Sistema Unificado de Seleção (Sisu), que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); cotas para alunos de escolas públicas, pretos e pardos; e prova específica para indígenas. Em maio, o Conselho Universitário, órgão máximo da instituição, aprovou projeto da reitoria de mudanças no vestibular. O formato do programa foi agora apresentado por um grupo de trabalho e será discutido nas unidades de ensino, antes de ser votado novamente. A ideia é que 20% das vagas da Unicamp sejam disputadas pelo Sisu. Das cadeiras ofertadas pelo sistema nacional, 10% serão reservadas para estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública, 5% para alunos da rede pública e que sejam autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPIs) e 5% para os demais PPIs. Cada curso deve estabelecer os pesos diferenciados para as áreas de conhecimento avaliadas pelo Enem e definir a nota mínima.  O vestibular da Unicamp selecionará os estudantes para 80% das vagas da instituição, sendo que 15% delas serão reservadas para autodeclarados pretos ou pardos. Assim, a universidade reservaria no total 25% de suas vagas para cotas étnico-raciais. “Especialistas no mundo todo recomendam o uso de mais de um sistema de seleção para atender a perfis diferentes de estudantes. Ao buscar o Sisu, alcançaremos mais pessoas autodeclaradas PPI. Temos baixa procura desses alunos no nosso vestibular. O número de inscritos no nosso exame (com esse perfil) é de 20%, abaixo da média populacional do Estado”, disse José de Freitas Netos, presidente do grupo de estudos. O plano prevê alcançar a meta de 50% de estudantes oriundos da rede pública, por curso e turno, e buscar a meta de 37,5% de autodeclarados PPI, segundo registrado pelo IBGE no Estado de São Paulo. Já para indígenas, a Unicamp propõe adotar um vestibular próprio – eles também poderão participar da seleção pelo Sisu. Com a adoção das cotas, a Unicamp também propõe alterar o Programação de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais), que prevê pontos extras para alunos de escola pública. A bonificação será reduzida e sem pontos extras para PPIs. “A bonificação atual provocou distorções em algumas áreas, impactando o rendimento dos estudantes”, disse Freitas Neto. Em 2016, o curso de Medicina, o mais concorrido da instituição, teve na primeira chamada do vestibular 88,2% de alunos selecionados advindos de escola pública.

 

Com crise, cai número de alunos na rede particular de ensino superior no País (Estadão – Edu – 31/08/2017)

Pela primeira vez, desde 1991, as instituições particulares não tiveram aumento de matrículas

Pela primeira vez em 25 anos, o número de alunos na rede particular de ensino superior caiu no Brasil. Em 2016, as instituições privadas – que respondem por 75,3% das matrículas nessa etapa de ensino – tinham 6,05 milhões de matriculados, ou 16,5 mil estudantes a menos do que no ano anterior. A queda resultou em uma estagnação no volume de estudantes em faculdades e universidades do País. Também caiu, pelo segundo ano consecutivo, o total de novos alunos em cursos presenciais. Em 2016, ingressaram 2,14 milhões de alunos, 4% a menos do que no ano anterior – acumulando, desde 2014, uma perda de 10,1% de novos estudantes. Especialistas atribuem a queda à redução dos contratos do Financiamento Estudantil (Fies) e à crise, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, apenas à retração econômica. Os dados constam em relatório do Censo da Educação Superior 2016, divulgado nesta quinta-feira pelo MEC. No ano passado, o País tinha 8,05 milhões de alunos em cursos superiores (presencial e a distância; ensino público e privado), 0,2% a mais que em 2015, quando eram 8,03 milhões de matriculados. Em relação às novas matrículas, a estagnação registrada em 2016 indica o pior cenário desde 1992, quando havia 1,53 milhão de alunos no ensino superior. De 1992 a 2015, a média de crescimento foi de 7,5% ao ano. A última vez em que as instituições particulares perderam alunos foi em 1991, quando somente a rede particular registrou aumento nas matrículas. Agora, a queda de ingressantes foi puxada pela redução de novos alunos nos cursos presenciais particulares. Já as universidades públicas mantêm praticamente estável o número total de alunos, com 1,99 milhão de matriculados no ano passado – aumento de 1,9%, em relação a 2015. No entanto, a rede pública registrou queda de 0,9% no número de ingressantes em cursos de graduação, com 529,5 mil novas matrículas em 2016, um total de 4,8 mil a menos do que no ano anterior. A queda deixa o País ainda mais distante de atingir a meta do Plano Nacional de Educação, que prevê elevar a taxa líquida de matrículas nessa etapa para 33% da população de 18 a 24 anos – em 2015, apenas 18,1% das pessoas nessa faixa etária estavam no ensino superior. Para o sociólogo e consultor da CM Consultoria Carlos Monteiro, a queda era esperada e pode ser ainda maior em 2017. “A crise faz com que os jovens desistam ou, por medo de perder o emprego, nem tentem cursar uma graduação.” Marcos Vinicius dos Santos, de 19 anos, concluiu o ensino médio em 2015 e queria entrar em Medicina, mas não conseguiu vaga nas universidades públicas nem podia arcar com mensalidades. “Não desisti, mas tenho de trabalhar para me sustentar. Me sinto desamparado, só vejo cortes na educação e nenhuma ajuda para os alunos.” Santos, que fez o ensino médio como bolsista em uma escola particular em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, trabalha atualmente como cuidador de idosos. Ele disse que está guardando dinheiro para fazer cursinho pré-vestibular no ano que vem. “Já me roubaram o sonho de ser médico uma vez, porque para muita gente é impossível um menino de comunidade pobre fazer Medicina. Mas eu vou conquistar meu sonho.” Fies. A diminuição de matrículas ocorreu ao mesmo tempo em que o governo federal restringiu o acesso ao Fies, colocando como regra, por exemplo, a exigência de nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e teto de renda para os candidatos. Em 2016, foram 203,5 mil contratos firmados. O número caiu desde 2014, quando foram 732,7 mil. “É um reflexo nítido de crise econômica, aumento do desemprego e diminuição drástica do Fies. Esse cenário mostra que o País não tem política pública para o ingresso no ensino superior”, disse Sólon Caldas, diretor da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes). Para Rodrigo Capelato, diretor do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), a perspectiva para os próximos anos é ainda pior. “A economia não dá indícios de melhora significativa e, em termos de programa social, o Fies, que já foi reduzido, deve ser ainda menor com as novas regras.” Distância. O aumento de ingressantes nas graduações a distância segurou a queda de novos alunos no ensino superior. A modalidade teve alta de 21,4% nas novas matrículas, passando de 694,5 mil em 2015 para 843,1 mil em 2016. Os ingressantes que optam pelo ensino a distância são 28,2% do total – em 2006, a proporção eram 10,8%. “Esses cursos não são contemplados pelo Fies e têm público em uma faixa etária mais velha. O prejudicado foi aquele jovem que terminou o ensino médio e queria ingressar em uma graduação presencial”, disse Caldas.

 


Unicamp encerra inscrições para o vestibular nesta quinta (31)  (Secretaria Educação – SP – 31/08/2017)

Taxa é de R$ 160 para que não está isento; provas da primeira fase acontecem em 19 de novembro

 Os alunos do Ensino Médio da rede estadual podem aproveitar a última oportunidade para se inscrever para o Vestibular Unicamp. O prazo se encerra nesta quinta (31). Para quem não está isento, a taxa tem o valor de R$ 165,00 e deverá ser paga até o dia 1 de setembro. A primeira fase das provas será realizada no dia 19 de novembro e a segunda fase acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de janeiro de 2018. Clique aqui para fazer sua inscrição. É importante lembrar que antes da primeira fase haverá provas de Habilidades Específicas para candidatos aos cursos de Música (no período de 11 a 18 de setembro – Etapa I e de 15 a 16 de outubro – Etapa II). Para os demais cursos que exigem provas específicas (Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais e Dança), os exames de habilidades ocorrerão no período de 22 a 25 de janeiro de 2018. Em reunião realizada no dia 7 de abril de 2017, na sede da Vunesp, em São Paulo, os responsáveis pelos Vestibulares da USP, Unesp, Unicamp, Unifesp, ITA, PUC-SP e PUC-Campinas estabeleceram o calendário dos principais eventos dos seus respectivos vestibulares, para facultar a participação dos candidatos interessados em mais de um processo seletivo.

 


Vestibular 2018 da Unicamp encerra inscrições para mais de 3 mil vagas (Brasil Escola – Notícias – 31/08/2017)

Taxa de R$ 165 deve ser paga até amanhã. Provas serão aplicadas em novembro e janeiro.

Terminam hoje, 31 de agosto, as inscrições para o Vestibular 2018 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, que irá preencher 3.340 vagas em 70 cursos de graduação. Os vestibulandos deverão se inscrever pela internet, exclusivamente, e efetuar o pagamento da taxa de R$ 165 até amanhã, 1º de setembro. Nesta edição, mais de 8,6 mil candidatos foram contemplados com a isenção da taxa de inscrição (veja aqui). O número é 15,6% superior ao do ano passado. Além disso, estudantes que concluíram todo o ensino médio em escolas públicas também poderão participar do Programa de Ação Afirmativa para Inclusão Social (PAAIS), que concede bônus nas notas obtidas nas provas da primeira e segunda etapas. Confira detalhes abaixo:

Vestibular

O processo seletivo será constituído por duas etapas. A primeira acontecerá em 19 de novembro e contará com questões objetivas sobre conhecimentos gerais. Já a segunda será realizada de 14 a 16 de janeiro de 2018 com redação e questões discursivas. A seleção acontecerá em 31 cidades do Estado de São Paulo, inclusive Indaiatuba e Valinhos que foram incluídas nesta edição. As provas também serão aplicadas em Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. Candidatos aos cursos de Música, Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais e Dança passarão, ainda, pelos Testes de Habilidades Específicas nos meses de setembro, outubro e janeiro, conforme a graduação escolhida. A divulgação da primeira chamada está prevista para 8 de fevereiro de 2018 com matrículas para o dia seguinte. No total, serão realizadas 12 convocações até o mês de março. As oportunidades são para cursos ministrados em Campinas, Limeira e Piracicaba, no interior de São Paulo. Outros detalhes podem ser obtidos no Manual do Candidato ou na Revista do Vestibulando.

 


Inscrições para vestibular 2018 da Unicamp acabam nesta quinta (Rádio Rápido no Ar – Regionais – 31/08/2017)

Os estudantes interessados em participar do vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) tem até esta quinta-feira (31) para se inscrever exclusivamente pela Internet, com o preenchimento do formulário que está disponível no site do Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares) da Unicamp. A Universidade oferece 3.340 vagas para 70 cursos e a taxa de inscrição é de R$ 165 para ser paga até 1º de setembro. Os candidatos que pediram a isenção da taxa de inscrição podem consultar a relação de beneficiados pelo site do Comvest. As provas para a primeira fase do vestibular 2018 da Unicamp serão realizadas no dia 19 de novembro deste ano e as da segunda fase nos dias 14, 15 e 16 de janeiro de 2018. Na primeira fase haverá provas de Habilidades Específicas para candidatos aos cursos de Música (no período de 11 a 18 de setembro – Etapa I e de 15 a 16 de outubro – Etapa II). Para os demais cursos que exigem provas específicas (Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais e Dança), as avaliações de Habilidades Específicas ocorrerão no período de 22 a 25 de janeiro de 2018.

 


Ministro culpa crise econômica por estagnação de matrículas no ensino superior (Isto É – Geral – 31/08/2017)

O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), culpou a crise econômica pelo quadro de estagnação do sistema privado do ensino superior no Brasil. A explicação foi apresentada durante divulgação, nesta quinta-feira, 31, dos dados do Censo da Educação Superior de 2016. O levantamento aponta que foram registradas 8,05 milhões de matrículas em cursos de nível superior em 2016, ante 8,03 milhões de matrículas em 2015, o que representa variação de apenas 0,2%. “Eu tenho a percepção clara de que a crise econômica afeta os ânimos e a disposição de jovens de se matricular. As famílias empurram jovem para que possam ajudar na renda familiar, o que dificulta os planos de acesso à educação superior. Minha opinião é de que a crise econômica afetou negativamente a desaceleração no aumento de matrículas no ensino superior”, argumentou o ministro. O Censo mostrou ainda que, pela primeira vez em 11 anos, o número de alunos na rede particular de ensino superior caiu no Brasil. Em 2016, as instituições de ensino particular tinham 6,05 milhões de matriculados – 16,5 mil estudantes a menos do que no ano anterior. Para representantes do setor, a queda se deve à redução dos contratos do Financiamento Estudantil (Fies) e à crise econômica no País. O ministro Mendonça Filho rejeitou relacionar, no entanto, a queda do número de estudantes na rede particular com a decisão do governo federal de restringir o acesso ao Fies, colocando como regras, por exemplo, a exigência de nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e teto de renda para os candidatos. “Posso dizer que as mudanças no Fies que estão sendo introduzidas não tiveram qualquer impacto relacionada ao horizonte do novo Fies. Não há nenhuma relação. Acreditamos, inclusive, que o novo Fies vai possibilidade uma curva crescente de acesso à educação superior. A última oferta [de vagas] do programa é inferior à nossa projeção já dentro das novas regras”, afirmou. Já a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, admitiu a relação do Fies com a queda do número de matrículas no ensino superior privado, mas disse que os resultados foram impactados pela gestão no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. “A grande desaceleração foi em 2015 e e impactou 2016, por essa razão estamos vendo essa tendência. Quando assumimos, no primeiro semestre de 2016, o Fies estava num impasse. O MEC não tinha liberado recursos. Foi ministro que conseguiu reabrir o orçamento [do programa] em junho do ano passado”, defendeu. O resultado do Censo coloca o País ainda mais distante de atingir a meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê elevar a taxa líquida de matrículas nessa etapa para 33% da população de 18 a 24 anos – em 2015, apenas 18,1% das pessoas nessa faixa etária estavam no ensino superior. Questionado sobre os impactos da crise econômica em indicadores da educação nos próximos anos, o ministro Mendonça Filho preferiu mostrar otimismo em relação ao quadro econômico brasileiro. “As estatísticas e os dados mostram que estamos saindo dela [crise econômica]. Foi a maior crise da histórica do País, e isso gerou universo de desempregados e todo quadro que acompanhamos. O quadro de inflação começa a ser revertido, alcançamos um quadro de estabilidade econômica”, afirmou. O MEC também voltou a destacar a reforma do Ensino Médio como saída para aumentar o quadro de matrículas no ensino superior. O Censo da Educação Superior é uma pesquisa realizada anualmente pelo MEC sobre as instituições de educação superior que ofertam cursos de graduação e sequencias de formação específica, além de seus alunos e docentes.