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02/08/2013 / Em: Clipping

 


Movimento negro faz abaixo-assinado por cotas nas universidades de SP   (UOL – Vestibular – 01/08/13)

A Frente Pró-Cotas Raciais de São Paulo lança hoje (1º) uma campanha para coletar assinaturas a favor que Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprove o Projeto de Lei 530/2004, que reserva de vagas para negros, indígenas e alunos de escolas públicas nas instituições de ensino superior mantidas pelo governo estadual. O objetivo é conseguir 200 mil assinaturas até novembro. De acordo com a proposta, reformulada pelos movimentos após audiências públicas, a ideia é reservar 25% das vagas para negros e indígenas, 25% para estudantes da rede pública, 5% para pessoas com deficiência e 12,5% para alunos com renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. Segundo representante do Conselho-Geral da União de Núcleos de Educação Popular para Negros e Classe Popular (Uneafro), que faz parte da frente, Douglas Belchior, os movimentos reivindicam há muito tempo que o governo paulista implemente as políticas de cotas nas universidades públicas do estado.



Movimento recolhe assinaturas para cotas nas universidades paulistas  (Terra – Educação – 01/08/13)

A Frente Pró-Cotas Raciais de São Paulo lança nesta quinta-feira uma campanha para coletar assinaturas a favor de que a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprove o projeto de lei 530/2004, que reserva de vagas para negros, indígenas e alunos de escolas públicas nas instituições de ensino superior mantidas pelo governo estadual. O objetivo é conseguir 200 mil assinaturas até novembro. ​De acordo com a proposta, reformulada pelos movimentos após audiências públicas, a ideia é reservar 25% das vagas para negros e indígenas, 25% para estudantes da rede pública, 5% para pessoas com deficiência e 12,5% para alunos com renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. Segundo representante do Conselho-Geral da União de Núcleos de Educação Popular para Negros e Classe Popular (Uneafro), que faz parte da frente, Douglas Belchior, os movimentos reivindicam há muito tempo que o governo paulista implemente as políticas de cotas nas universidades públicas do estado.

Pesquisa: metade dos estrangeiros escolhe estudar na USP pelo prestígio   (Terra –Educação – 01/08/13)

Uma pesquisa feita pela São Paulo Turismo (SPTuris) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) apontou que 48% dos intercambistas estrangeiros escolheram estudar na universidade devido ao prestígio internacional. Outros 19% onsideraram o fato de a USP estar localizada na cidade de São Paulo como critério fundamental para a escolha. A instituição é considerada a melhor da América Latina, segundo os rankings Times Higher Education, World Reputation Ranking e Webometrics Ranking. O estudo, realizado em 45 unidades da universidade entre os dias 21 de junho e 16 de julho deste ano e divulgado nesta quinta-feira, buscou traçar um perfil dos estudantes estrangeiros para estabelecer como é possível incrementar o segmento do turismo de estudos na capital paulista.  Segundo o Anuário Estatístico divulgado pela USP em 2012, a universidade recebeu 2.320 estrangeiros no último ano para programas de intercâmbio.



Ideia de ampliar residência médica para suprir o SUS é só uma ideia, e vaga  (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 02/08/13)

Não faltaram idas e vindas do governo federal na questão da falta de médicos. A prudência manda tomar com um grão de sal a ideia de universalizar a residência, até 2017, com serviço obrigatório em atenção básica no SUS.  Cabe lembrar que tal proposta veio substituir o plano mais conturbador de agregar dois anos aos seis da graduação em medicina. Nada impede que a última invenção também acabe abandonada. É preciso assinalar que a maioria dos residentes são alunos de programas de formação mantidos em hospitais públicos e já estão diretamente envolvidos no tratamento de pacientes do SUS. Sem eles, muitos desses serviços entrariam em colapso. Levar mais médicos para o SUS por essa via, portanto, depende de ampliar a residência. Hoje há 11 mil vagas, a cada ano, para 15 mil formandos. O governo promete 12 mil vagas novas até 2017.

SUPERVISÃO
Como garantir que esses residentes extras suprirão carências do SUS onde elas são mais agudas? Na verdade, é a pergunta errada. A residência não existe para suprir hospitais com mão de obra barata, mas para formar médicos melhores. Isso exige supervisão. Como determina o próprio MEC, um “acompanhamento permanente de residentes por preceptores”. Pode-se até pensar em criar ou ampliar programas de residência em hospitais. Mas e nas unidades básicas de saúde, nas cidades menores, nos bairros mais distantes?  Como assegurar que o residente obrigado a trabalhar para o SUS terá um supervisor a seu lado? O preceptor será contratado do SUS, da instituição que mantém a residência, de ambos?  A comissão de especialistas em ensino médico reunida pelo MEC sonha com residentes na atenção básica, mas acorda com a ausência de um “contrato organizativo” para coordenar organizações com objetivos distintos.

ATA
“O instrumento deverá contemplar (…) a designação de preceptores da rede de saúde e regulamentar a sua relação com a instituição responsável pelo curso de medicina, definir mecanismos de valorização desses profissionais de saúde, notadamente os da atenção básica em saúde, estabelecer as obrigações mútuas entre as partes e definir a dinâmica de funcionamento”, diz a ata da reunião de anteontem.  Nada está definido. A ideia é só isso –uma ideia. Vaga.

Programa é ‘escravidão’, afirma presidente de entidade portuguesa   (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 02/08/13)

O programa Mais Médicos, que busca levar profissionais ao interior do país e a periferias das grandes cidades, é “uma espécie de escravidão”, critica o presidente da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva.  “É uma espécie de escravidão. O médico está preso ao local para onde foi contratado e não pode sair dali, não tem seu título reconhecido, é como alguém que vai para um país e lhe retiram o passaporte e ele não pode sair dali”, disse Silva à Folha.  A opinião do presidente do órgão, que disciplina o exercício da medicina no país, contraria a expectativa da gestão Dilma Rousseff. Ao lado dos espanhóis, médicos portugueses eram o principal alvo do governo brasileiro para preencher parte das 15.460 vagas abertas pelos municípios inscritos no programa.  Os estrangeiros têm até o dia 8 para enviar toda a documentação. Mas, de acordo com Silva, não há interesse dos portugueses.  Segundo a Folha apurou nos consulados, só 44 médicos do país se inscreveram.  José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, também acha que o interesse dos portugueses pelo Mais Médicos é baixo.  “Se os médicos portugueses não querem ir para o interior de Portugal, não vejo por que ir para a favela da Rocinha ou São Bernardo do Campo”, disse.  Para o presidente da Ordem dos Médicos, as condições do programa “assustaram os candidatos” e “cabem em uma mão” os interessados em ir para o Brasil.  “Se eles podem ganhar 5.000 euros [cerca de R$ 15 mil] na Inglaterra, Alemanha, Noruega ou Dinamarca, com condições muito melhores e reconhecimento de seu diploma, por que iriam ao Brasil ganhar 3.000 euros?”

REVALIDAÇÃO
Silva afirma que os médicos estrangeiros contratados em Portugal, muitos da América Latina, são submetidos a um exame de conhecimentos médicos e, caso aprovados, podem circular em qualquer região do país.  Ele afirma que poderia haver reciprocidade em relação ao Brasil caso o governo decidisse reconhecer os diplomas de médicos portugueses.  “Mas daqueles formados em boas escolas. Sabemos que há mais de 200 faculdades de medicina no Brasil e muitas não têm qualidade.”  Silva diz que o Brasil poderia atrair aposentados, que não têm muitas alternativas de emprego. “Mas não sei se haverá médicos com capacidade de se adaptar a condições de trabalho iguais às de Portugal de cem anos atrás.”