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03/05/2010 / Em: Clipping

 


Vestibular “criou cotas para populações mais abastadas”, diz Haddad (Folha Online – Educação – 30/04/10)

O ministro da Educação, Fernando Haddad, criticou nesta sexta-feira o modelo do vestibular tradicional que, na avaliação dele, exclui os jovens pobres da universidade pública. “O vestibular é uma cláusula de barreira impeditiva ao desenvolvimento profissional dos nossos jovens, [o vestibular] criou cotas para populações mais abastadas que são capazes de pagar cursinhos e taxas elevadas de inscrição”, afirmou. Ele esteve hoje em um evento em Foz do Iguaçu para discutir a educação na América Latina e apresentou aos participantes de 12 países da região a proposta do Ministério da Educação do Brasil para substituir o vestibular por uma avaliação unificada, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Os países latino-americanos possuem diferentes sistemas de acesso dos jovens ao ensino superior.



Lista com os sorteados para o simulado 2010 da Unicamp já pode ser conferida; simulado no dia 16 de maio (Folha Dirigida – Vestibular – 30/04/10)

O simulado da primeira fase do vestibular 2011 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) será realizado no próximo dia 16. O exame, que terá o novo formato de avaliação, começa às 13 horas. A prova será aplicada na sede da Unicamp, em Campinas. É recomendável que os estudantes cheguem com, pelo menos, meia hora de antecedência. Inicialmente eram 1.200 vagas para o simulado, mas a Comvest estendeu para mais 80 participantes. A lista com os nomes dos 1.280 participantes sorteados pode ser conferida abaixo. A partir do processo seletivo da Unicamp 2011, serão abordadas 48 questões de múltipla escolha, e o candidato terá de fazer três redações de gêneros diversos. Anteriormente, na primeira fase, os vestibulandos se deparavam com 12 questões dissertativas e tinham que optar por uma das três propostas de redação. A duração da prova será de cinco horas, em oposição às quatro anteriores. Os estudantes poderão deixar a sala de prova apenas depois de transcorridas três horas de seu início, sendo que será possível levar uma cópia do cartão de respostas. O gabarito será divulgado no dia seguinte, e os resultados oficiais saem no dia 15 de junho. Só puderam se inscrever no simulado os estudantes que estivessem cursando o ensino médio ou que tivessem se formado nos últimos dois anos. Devido às mudanças no vestibular da Unicamp desse ano, a Comvest está promovendo o simulado como chance do candidato se familiarizar com a prova.

Unicamp 2010: pedidos de isenção serão recebidos até 28 de maio (Folha Dirigida – Vestibular – 30/04/10)

Estão abertas as inscrições para a isenção de taxa do vestibular 2011 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os interessados devem solicitar o benefício pela internet, na página eletrônica da Comvest, responsável pelo processo seletivo, até o próximo dia 28 de maio. Podem se candidatar estudantes oriundos de escolas da rede pública, que residam no estado de São Paulo, e que já tenham concluído ou que terminarão o ensino médio ainda este ano. A isenção é oferecida em três modalidades: I – candidatos carentes, cuja renda máxima corresponda a R$550 por morador, dentro de um domicílio; II – funcionários da Unicamp ou Funcamp; III – candidatos aos cursos de Licenciatura em período noturno (Ciências Biológicas, Letras, Licenciatura Integrada em Química/Física, Matemática, Física e Pedagogia). Após inscrição, o candidato deverá enviar à Comvest até o dia 31, por via postal, cópias (frente e verso) dos seguintes documentos: RG ou RNE, histórico escolar do ensino fundamental e do ensino médio, conta de energia elétrica do ano de 2010, comprovante de renda de todos integrantes do domicílio familiar (para inscritos nas modalidades I e II), comprovante de vínculo empregatício com a Unicamp ou Funcamp (caso dos candidatos na modalidade II). Quem não ainda concluiu o ensino médio deverá enviar também uma declaração original da instituição em que cursa o último ano, comprovando onde o aluno fez o ensino médio. O resultado será divulgado no dia 18 de agosto.

Números
No total, serão beneficiados 6.640 estudantes na modalidade I, 100 na modalidade II, além de um número ilimitado de candidatos na modalidade III. No ano passado, 5.372 candidatos que pediram a isenção e preencheram os requisitos necessários para receber o benefício foram isentos de pagar a taxa de inscrição. A Comvest recebeu 6.361 pedidos.

FHC: “Universidade tem que ter uma visão estratégica”   (Folha Dirigida – Entrevista – 30/04/10)

Ana Paula Novaes

“Uma sociedade não pode ser medida por seus núcleos de excelência, mas sim pela sua média”. A afirmação é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, proferida durante uma palestra ministrada em São Paulo no mês de março. Frente a uma plateia formada por dirigentes de universidades, o sociólogo falou sobre os desafios que devem ser enfrentados pela educação brasileira através do tema “Ensino Superior como área crítica e estratégica para o futuro do país”. Na opinião de Fernando Henrique, o futuro premiará como vencedores aqueles que investirem no conhecimento e no reconhecimento do mérito.

Universidade  brasileira
Fernando Henrique Cardoso – “Se olharmos para o nosso caso, veremos que a situação é diferente, que temos alguma fragilidade nessa área. Em matéria de excelência, sempre há núcleos. Como hoje o mundo é intercomunicado, as pessoas estão aqui como em qualquer outro lugar em contato. Se não estiverem em contato é porque não são bons profissionais. Há sempre núcleos de excelência. Como o Brasil é um país populoso, estes núcleos de excelência têm sido suficientes para permitir a absorção de novas tecnologias e inventar rumos. Mas precisamos avançar, mesmo que a produção científica brasileira cresça muito. O Brasil se situa bastante bem entre os países que formam o chamado BRICS. Isso se mede através do número de publicações e do número de citações nas publicações pelo mundo. Superamos Espanha, Itália, e crescemos bastante. Mas quando se mede o número de patentes registradas por brasileiros, aí é que empaca. Não só porque esta questão é complicada, mas também porque ainda temos uma mentalidade de criar na teoria os paradigmas, mas de que uma técnica de apertar parafusos pareceria uma coisa menor. Isso é um problema cultural a ser resolvido, mas o fato é que, bem ou mal, temos, graças aos núcleos de excelência, capacidade de produção”.

Avanços
“Uma sociedade, no entanto, não pode ser medida por seus núcleos de excelência. Ela tem que ser medida pela média. O que vale mesmo é a média. Por exemplo, a Índia tem mão de obra altamente qualificada em Matemática, Filosofia, Física… Em música, por exemplo, no piano é dificílimo que hoje os chineses não ganhem tudo. No entanto, a chance de um brasileiro se destacar é maior que a de um dinamarquês, independente de que, em alguns fatores, a Dinamarca seja muito superior ao Brasil. A nossa questão é que não podemos nos basear só nos núcleos de excelência”.

Modelos para o futuro
“Também há outra questão que temos que olhar com atenção: no mundo contemporâneo, de alguma forma, o futuro precisa ser inventado. Ele não está dado. Na medida em que dependíamos de fatores naturais, o mundo estava dado. Quando o mundo passou, com a revolução industrial a ser capaz de produzir as matérias primas, isso começou a mudar. Hoje, o futuro tem que ser, de alguma maneira, antecipado, criado, e portanto, a universidade tem que ter uma visão estratégica. Essa visão estratégica depende de gente com qualificação e da capacidade que essas pessoas com qualificação tenham de entender que é preciso não generalizar o conhecimento”.

Universidade e transformações
“Se compararmos a revolução industrial com a revolução das tecnologias contemporâneas, estas tecnologias tiveram mais efeitos sobre a vida cotidiana do que a revolução industrial. A máquina a vapor foi muito importante e permitiu o trem, mas quando as pessoas costumam usar? Em tudo houve uma modificação que conduziu às revoluções sociais. No caso da União Soviética, quando eles perceberam que isso estava acontecendo, começaram a fazer o caminho reverso e a copiar o que os americanos estavam fazendo. Só que a velocidade das transformações era tal que eles perderam a capacidade de competir tecnicamente. E mais. A sociedade soviética não tinha condições de absorver as consequências da revolução das comunicações, porque eles estavam em uma sociedade baseada no bloqueio das informações. Isto foi o que, segundo Castells, começou a decomposição do sistema soviético. Foi um mundo que envelheceu em dez anos. Por trás disso está uma revolução que se deu dentro das universidades”.

Exemplo norte-americano
“Acho que a universidade nesse sentido atual, capaz de produzir transformações com essa rapidez e ter efeito na sociedade, em nenhuma situação teve um progresso institucional maior que nos Estados Unidos. Minha experiência universitária é antiga, fui professor no Brasil, na França, na Inglaterra, em universidades na América Latina e também nos Estados Unidos. Trabalhei em Stanford, Princeton e Brown. Mas qual é a especificidade que faz da universidade americana um instrumento de mudança e adaptação tão rápido? Eu acho que é a auto-confiança que a universidade tem nela própria como instituição. O que não a inibe, por consequência, de entrar em contato com a sociedade. É normal, nos Estados Unidos, que os universitários façam parte de conselhos governamentais, de grupos de trabalho, e que façam contato com empresas para desenvolver uma pesquisa. Não passa pela cabeça do professor e do aluno de universidades americanas que estão sendo comprados pela empresa ou pelo governo. Essa ponte é o que permite que a sociedade americana receba os impactos e se adapte com certa rapidez, e também que o desenvolvimento científico se espalhe pela sociedade”.

Ensino superior globalizado
“Como a universidade americana abriga estudantes de todo o mundo, de todos os lados, está se globalizando no sentido muito específico. As grandes universidades estão colocando como requisito para que a pessoa se gradue, que passe um ano em outro país, para que tenha uma noção mais diversificada. Esta universidade passou a ser produtora de modos de vida, de modelos culturais, além da capacidade de se adaptar a estes modelos culturais”.

Educação contemporânea
“Eu vivia nos Estados Unidos em 1971 e dava aulas na Universidade de Stanford, e lá havia um Centro de Inteligência Artificial, que, para nós, era quase um brinquedo. Às vezes ia até lá com os meus filhos para ver o que estava acontecendo. Havia uma placa que dizia: “cuidado, carros andando sozinhos”. Era o começo da utilização das técnicas eletrônicas e da aplicação de todas essas técnicas nos processos mecânicos. Lá dentro, por todo lado, podíamos ver retratos do Che Guevara. Era época de uma espécie de revolução cultural que se seguia aos movimentos de 1968 na França e no mundo todo. Era um ambiente muito efervescente, era a época da Guerra do Vietnã, todos protestavam contra essa guerra e estavam desenvolvendo os instrumentos pelos quais seria possível os Estados Unidos ganharem essa guerra. Estavam se desenvolvendo as tecnologias que depois tiveram aplicações gerais. Tudo aquilo parecia brincadeira, mas hoje isso é o mundo, que está totalmente permeado por estes instrumentos eletrônicos”.

Digitalização do mundo
“A vida foi transformada por causa da revolução das comunicações. Quando digo que mudou o mundo, mudou mesmo. No futuro, veremos que o século passado acabou por volta de 1970, pois a partir daí aconteceu uma grande transformação. As consequências políticas e sociais dessas transformações estão ocorrendo e começaram a ocorrer com mais visibilidade nos anos 80. Sempre costumo citar, porque me impressionei muito com a leitura de um livro de um amigo meu chamado Manuel Castells e, quando fui professor na França nos anos 60, ele morou na Sibéria e fez estudos para descobrir porque o Império Soviético desabou. Na época, todo mundo ficou surpreso, por causa de uma série de hipóteses sobre o que iria acontecer com a União Soviética, analisando a posição das hierarquias, a pressão americana pela democracia, a corrida armamentista… Todo esse conjunto fez com que ele prevesse que haveria uma pressão externa enorme para a derrubada do governo soviético. A aposta era sempre a de que haveria um enfrentamento entre os dois blocos, mas o mundo soviético desabou por dentro. A hipótese levantada no livro era a de que a União Soviética havia crescido violentamente em termos de desenvolvimento industrial e tecnológico. Pensavam que, em questão de tempo, eles ultrapassariam os Estados Unidos. Esse era o caminho que eles apostavam na corrida ao espaço, na questão bélica, mas ao mesmo tempo estava acontecendo nos Estados Unidos uma revolução tecnológica baseada nas novas teorias de comunicação, na questão binária, na digitalização”.

Miniaturização
“Houve uma discussão enorme, do ponto de vista marxista, sobre aceitar ou não a concepção binária e, na verdade, o sistema militar soviético tinha criado instrumentos tecnológicos competentes e desenvolvido enormes computadores. Só que o mundo soviético percebeu que estava havendo uma transformação de outra natureza, porque enquanto eles iam para o grande, os americanos foram para o pequeno. As máquinas diminuíram. A evolução foi em outra direção – na miniaturização, na transformação do complexo para o simples, da generalização destas descobertas para a vida cotidiana”.

Posição do Brasil
“Recentemente, concedi uma entrevista para o jornal Miami Herald, dos Estados Unidos, e o repórter me perguntou se eu achava que o Brasil podia vir a ser uma das cinco primeiras economias do mundo. É possível. Mas acho que a pergunta correta seria: será que seremos um dos cinco países mais decentes para se viver? Isso é um pouco diferente de ser uma economia grande. Ser decente para se viver, ter valores, permitir às pessoas se sentirem à vontade, ter coesão social… Isso dependerá das decisões estratégicas que serão tomadas olhando daqui pra frente. Acredito que isso estará muito ligado à nossa capacidade de entender o que é a universidade, qual é o seu papel, os modelos culturais gerados pela universidade. Se as universidades não forem capazes de criar e promover modelos de convivência, modelos culturais, nós não seremos capazes de ter uma sociedade decente. Poderemos ser uma economia poderosa, porque a empresa já está muito instalada no Brasil, os motores econômicos são poderosos. Já temos escalada na nossa sociedade uma base material suficientemente forte para dizer que iremos avançar. Mas ainda não temos instalados aqui o que estou chamando de modelos culturais, quer dizer, valores que nos assegurem que teremos realmente, junto com isso, uma sociedade melhor para se viver, uma sociedade que chamamos de mais decente”.

Diálogo com a sociedade
“Houve um bloqueio muito grande, a meu ver, na universidade brasileira, não no sentido técnico, no qual ela caminhou em todas as áreas. A modificação da qualidade nesse sentido foi muito grande. Porém, a capacidade da universidade de dialogar com a sociedade e de produzir valores não evoluiu. A imagem que sai do nosso país é muito diferente do que é realmente o país. Ainda não se vê que o mundo mudou, que o Brasil já mudou. É preciso ter uma outra visão, porque houve uma relativa desconexão entre a universidade e a vida, as empresas, a política, o governo, o que não aconteceu em outros países. Outros, como a França, tentaram recuperar o tempo perdido. A França tem uma tendência parecida com a nossa de fazer da universidade uma ilha isolada e autoreferida, com a desconfiança do resto do mundo. É preciso haver um esforço grande de vinculação entre a universidade e a vida, porque isso será importante para os dois lados – para a universidade e para a sociedade. Além disso, acho que se olharmos para o futuro, para o que precisamos no Brasil, veremos que são decisões estratégicas, que serão tomadas também em função de um certo conhecimento e antecipação do futuro”.

Sistema meritocrático
“Recentemente li um artigo de um professor americano, Daniel Bell, que me impressionou bastante sobre uma universidade na China. Ele pede para que prestemos atenção ao fato de que a China está revalorizando o confucionismo, que havia sido banido na época de Mao Tsé-Tung. Com isso, a China está voltando a valorizar aquilo que é tradicional, que é a meritocracia. Os mandarins não eram uma nobreza no sentido ocidental. Era uma meritocracia em que se ascendia por concurso. O mandarim era um serviçal do príncipe, mas ele se transformava em serviçal em função dos exames que prestava. Portanto, a China era uma sociedade altamente meritocrática e que não valorizava tanto o que nós valorizamos: que todos tenham direito a votar, que todos tenham a possibilidade de ganhar uma eleição, que haja uma igualdade perante a lei. A China, tradicionalmente, não acredita nisso. Ela acredita no valor dos melhores. É um sistema elitista, mas não é um elitismo derivado do sangue ou da propriedade, mas sim um elitismo derivado do esforço, do mérito. A China se transformou hoje em uma enorme escola, onde todo mundo tenta aprender. Não estou defendendo este sistema, pois sou um democrata e acredito que o voto deve ser generalizado. Não acredito que a meritocracia possa substituir a democracia, mas acho que é preciso prestar atenção ao que significará no futuro o desafio de se ter um país que será grande e, além da força econômica, baseia o seu sistema de decisões em um sistema de mérito. O que também diferencia este sistema é que a criança chinesa vai para a escola às 8 horas e só retorna para casa às 19 horas. Além disso, o sistema é altamente competitivo. No mundo oriental, a cultura tradicional de alguma maneira convive com a nova. A família continua sendo um ponto de apoio importante. No Brasil, o que acontece é que o acesso generalizado à escola fundamental é algo que foi alcançado nos anos 90, mas a qualidade, por mais esforços que tenham sido feitos, ainda é bastante precária. Diminuiu-se o número de professores chamados leigos, ou seja, que nunca passaram pela escola. Eles eram 20% do sistema nos anos 90. Houve um esforço enorme para que se criassem instituições para que se fizesse que o professorado tivesse alguma relação entre o desempenho e o salário. É o esforço que está sendo feito em São Paulo. Mas tudo isso é um processo que ainda não tem 20 anos, mas que até hoje é discutido. Ainda não é aceito como algo salutar criar algum tipo de incentivo pecuniário para quem tem o desempenho melhor. Somos de uma cultura em que não gostamos de ser avaliados. Apanhei muito quando foi feito o Provão. A nossa mentalidade resiste àquilo que é estratégico – competitividade e avaliação”.

Mudanças na escola
“O mais grave é que a criança brasileira está hoje na escola, mas a escola é precária, com uma carga de quatro, cinco horas em média. Quando ela vai para casa ela não tem a família como formadora, por várias razões. Em casa ela não tem o apoio. Outra coisa é o fato de haver uma ruptura com a tradição – do campo para a cidade. Além disso, há a revolução tecnológica. Na escola, a criança é mais esperta que o professor e isso cria um problema estratégico. Se não mexermos nisso, poderemos ser a 5ª economia do mundo, mas não seremos uma boa sociedade. A escola precisa responder muito mais aqui do que no mundo oriental, pois aqui não há o apoio da família”.

Estratégia
“Estrategicamente, precisamos de uma revolução na educação ou teremos problemas. No que isso consistiria? Sempre tivemos alta evasão escolar. No passado, isso acontecia, muitas vezes, porque a família não tinha recursos, a criança tinha que trabalhar, porque tinha deficiências físicas não percebidas… Isso continua a existir, mas já melhorou muito. Mas a evasão se dá pelo desinteresse. Aquilo que é ensinado não corresponde ao que a criança espera. A aula perdeu o sentido. Em grande medida, as crianças aprendem sozinhas mais depressa do que os professores pensam que elas sabem, e do que eles ensinam rotineiramente. Hoje, não se ensina mais latim nas escolas, mas ensinam-se outros ‘latins’. Essa revolução estratégica passa por entender que o futuro dependerá da universidade e que, para estar à altura do futuro, a universidade precisa produzir uma revolução, e que se essa revolução ficar apenas na universidade e não chegar ao ensino fundamental, médio e técnico, não haverá invenção de futuro nenhum. Temos que ter um sentimento da nossa responsabilidade social, pois nós não podemos só ganhar ou perder a eleição. Mas para ganhar ou perder uma boa sociedade, temos que ter visão estratégica”.



Unicamp abrirá inscrições para a oficina sobre a redação do vestibular no dia 10 de maio  (UOL – Vestibular – 03/05/10)

A Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp) abrirá inscrições para a oficina “A Redação no Vestibular Unicamp”, a partir de 10 de maio, às 9h. Poderão se inscrever professores do ensino médio das redes particular e pública de ensino, bem como alunos de graduação e de pós-graduação.  As inscrições serão realizadas pela internet, até as 17h do dia 21 de maio. O número de vagas disponíveis será divulgado em breve, pela Comvest.  A oficina será oferecida em dois sábados, das 9h às 13h, no campus da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em Campinas.



Unicamp realizará oficina sobre redação do vestibular  (Terra – Vestibular – 03/05/10)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) irá realizar uma oficina, “A Redação no Vestibular Unicamp”, sobre as características da nova prova da Redação que será aplicada a partir do próximo vestibular. Os interessados deverão fazer a inscrição exclusivamente na página eletrônica da Comvest, www.comvest.unicamp.br, do dia 10 de maio até as 17 horas do dia 21 de maio. Este ano, a oficina será oferecida em dois sábados e o participante poderá escolher a data em que quer participar: 19 ou 26 de junho. A taxa de inscrição é de 40 reais. A oficina será realizada das 09 às 13 horas, no campus da Unicamp, em Campinas. Poderão se inscrever professores do ensino médio das redes particular e pública de ensino, bem como alunos de graduação e de pós-graduação. O número de vagas disponíveis será divulgado em breve, na página da Comvest na internet. A nova prova da Redação Unicamp será apresentada e os participantes poderão saber também quais são os critérios de correção da Redação. A oficina é uma oportunidade para o professor conhecer e entender a prova e poder preparar melhor seus alunos para o Vestibular Unicamp.



Comvest realiza oficina de redação para vestibular  (IG – Último Segundo/Educação – 03/05/10)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) irá realizar oficinas sobre as características da nova prova da Redação que será aplicada a partir do próximo vestibular. O período de inscrições vai do próximo dia 10 de maio, segunda-feira (a partir das 9h), até as 17h do dia 21 de maio. Os interessados na oficina “A Redação no Vestibular Unicamp” deverão fazer a inscrição exclusivamente na página eletrônica da Comvest, www.comvest.unicamp.br. Este ano, a oficina será oferecida em dois sábados e o participante poderá escolher a data em que deseja participar: 19 ou 26 de junho. A taxa de inscrição é de R$ 40. A oficina será realizada das 9h às 13h, no campus da Unicamp, em Campinas. Poderão se inscrever professores do ensino médio das redes particular e pública, bem como alunos de graduação e de pós-graduação. Segundo a Comvest, o número de vagas disponíveis será divulgado em breve em seu site.



Unicamp abrirá inscrições para a oficina sobre a redação do vestibular no dia 10 de maio  (Bol – Notícias – 03/05/10)

A Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp) abrirá inscrições para a oficina “A Redação no Vestibular Unicamp”, a partir de 10 de maio, às 9h. Poderão se inscrever professores do ensino médio das redes particular e pública de ensino, bem como alunos de graduação e de pós-graduação. As inscrições serão realizadas pela internet, até as 17h do dia 21 de maio. O número de vagas disponíveis será divulgado em breve, pela Comvest. A oficina será oferecida em dois sábados, das 9h às 13h, no campus da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em Campinas. O participante deverá escolher a data da realização da oficina: 19 ou 26 de junho.