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03/07/2013 / Em: Clipping

 


USP adota meta para 2018 de 50% de alunos egressos da escola pública   (Terra – Vestibular – 03/07/13)

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou na terça-feira a meta, para ser atingida até 2018: a de que 50% das vagas de seus cursos, em cada turno, sejam preenchidas por alunos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Dos 50% oriundos de escolas estaduais, o percentual de pretos, pardos e indígenas deverá atingir o índice verificado pelo último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As medidas valem para o próximo vestibular. Até agora, o grupo não tinha bônus para o ingresso na universidade. “A aprovação do projeto de inclusão da Universidade de São Paulo é um marco no sentido de que a universidade aceita metas de 50% de inclusão para algumas categorias até 2018. E os meios que são colocados para se chegar a estas metas serão anualmente calibrados”, disse o reitor da USP, João Grandino Rodas. “De maneira nenhuma a universidade ficará pior ou menos boa do que ela é, pelo fato de entrarem essas pessoas”, completou o reitor. Para atingir a meta, o Conselho Universitário aprovou o Plano Institucional da Universidade, que traz novas ações de inclusão social na USP. O plano será implantado no vestibular deste ano. Ele inclui quatro medidas: o aumento e a criação de bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), a criação do Programa de Preparação para o Vestibular da USP, o aperfeiçoamento do Programa Embaixadores USP e a ampliação dos locais de prova do vestibular.

 

Estudantes e movimento negro pedem cotas na USP e desaprovam bônus   (Terra – Vestibular – 03/07/13)

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e membros do movimento negro protestaram na terça-feira em favor da adoção de cotas nas vagas da universidade para pretos, pardos e indígenas. O grupo fez um ato em frente ao prédio da administração da universidade onde o Conselho Universitário decidiu aprovar a implementação de novas medidas de inclusão social no vestibular da instituição. “Mais uma vez a USP demonstra que não quer discutir cotas. Todos os projetos que eles dizem ser para incluir a população pobre e preta não é cotas. A gente exige cotas, que é reserva de vagas. Ou seja, garantia de que vai ter população pobre e preta aqui dentro”, destacou Valéria Couto da Silva, estudante e membro do Núcleo de Consciência Negra da USP. O Conselho Universitário da USP aprovou ontem a meta, para ser atingida até 2018, de que 50% das vagas de seus cursos, em cada turno, sejam preenchidas por alunos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Dos 50% oriundos de escolas estaduais, o percentual de pretos, pardos e indígenas deverá atingir o percentual verificado pelo último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As medidas já valem para o próximo vestibular. Até agora, o grupo não tinha bônus para o ingresso na universidade.”A proposta para a gente é uma falsa inclusão. Esse processo não inclui nem a população pobre nem a população negra, isso só prejudica o debate.

 


 
Pretos, pardos e indígenas de escola pública terão bônus de 5% na Fuvest   (Globo.com – G1 Vestibular – 02/07/13)

A Universidade de São Paulo (USP) aprovou, nesta terça-feira (2), a instituição de um bônus de 5% na nota final da Fuvest para candidatos pretos, pardos e indígenas que tenham feito todo o ensino básico na rede pública. O bônus é uma das mudanças no Programa de Inclusão Social (Inclusp), criado para incentivar o acesso de estudantes de escolas públicas à instituição, aprovadas pelo Conselho Universitário da USP nesta terça. Todas as alterações serão válidas já para a próxima edição do vestibular, segundo a assessoria de imprensa da instituição. O bônus da USP é uma alternativa ao programa de cotas proposto pelo governo do Estado de São Paulo, chamado Pimesp, que prevê reservar 50% das vagas para alunos de escolas públicas até 2016. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ainda discute a proposta, mas já anunciou que dobrou a bonificação aos alunos de escola pública e aos que atendem aos critérios raciais. A expectativa é chegar a 40% de inclusão no vestibular de 2014. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi a única a aderir ao Pimesp, mas com ressalvas. A instituição ainda pretende discutir a parte do programa que prevê a criação do “college”, curso em que parte dos cotistas faria antes de ingressar, de fato, na universidade.

 


 

Conselho da USP aprova bônus de 5% para candidatos negros da Fuvest   (O Estado de S.Paulo – Educação – 02/07/13)

O Conselho Universitário da USP, instância máxima da universidade, aprovou nesta terça-feira, a criação de um bônus de 5% no vestibular para candidatos de escolas públicas que se declararem preto pardo ou indígena. A proposta, que já havia sido aprovada na última semana pelo Conselho de Graduação já vale para a seleção da Fuvest de 2014. Na votação do conselho – composto por representantes de todas as unidades, além de estudantes e funcionários – 77 votos foram favoráveis ao bônus racial. Houve ainda 11 abstenções e 5 votos contra. A USP sempre foi contrária a critérios raciais de bonificação. De acordo com o texto aprovado, um aluno negro ou indígena que cursou a educação básica na rede pública poderá ter um bônus de até 25% na nota. Sem o critério racial, o bônus para a escola pública será de até 20%. O acréscimo máximo era de 15% na nota até este ano. A proposta validada hoje pela Conselho Universitária, representa o abandono pela USP do plano do governador Geraldo Alckmin (PSDB), lançado em 2012 ao lado dos reitores da instituição, da Unicamp e da Unesp. O novo documento não fala em cotas, mas em metas. E o prazo para alcançá-las também é diferente do proposto pelo governo. A USP terá que alcançar 50% de inclusão de alunos em escola pública em 2018, não em 2016, com previa o Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Paulista (Pimesp) do governo Alckmin.

 



USP aumenta bônus máximo para cotistas de  15% para 25%   (IG – Educação – 03/07/13)

A USP não aceitou o plano anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) que previa que as universidades estaduais de São Paulo teriam 50% de cotistas até 2016 e um curso geral de formação profissional anterior a graduação. Em resposta, reformulou a política de bônus que tinha sido refeita há apenas um ano. Com as ações, A USP pretende alcançar os 50% de alunos oriundos de escola pública matriculados em cada curso até 2018. Apenas dentro desses, é meta atingir o percentual de pretos, pardos e indígenas verificado na população pelo último censo demográfico do IBGE.

 



Em votação final, USP aprova bônus racial de até 5% a candidatos do ensino público   (Folha Online – Educação  – 02/07/13)

A USP aprovou nesta terça-feira, em última instância, programa que prevê um bônus de até 5% a vestibulandos pretos, pardos e indígenas que estudaram em escola pública. Até então, a universidade não concedia nenhum benefício extra a esses candidatos. A universidade decidiu também aumentar o bônus para os demais vestibulandos da rede pública. O benefício, que podia chegar antes a 15%, agora pode ser de até 20%.  Assim, um aluno autodeclarado preto, pardo ou indígena que cursou o ensino básico na rede pública poderá ter um acréscimo de até 25% na sua nota no vestibular.  O programa foi aprovado pelo Conselho Universitário, instância máxima da instituição. Na semana passada, já havia sido analisado pelo Conselho de Graduação.  A instituição aposta no aumento dos bônus no vestibular para atingir as metas do projeto apresentado em dezembro pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e pelos reitores da USP, Unesp e Unicamp.  O governo esperava que esses percenteuais fossem atingidos em 2016, mas a USP postergou para 2018.

 

Em votação final, USP aprova bônus de 5% para pretos, pardos e índios   (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 03/07/13)

A USP aprovou ontem, em última instância, programa que prevê bônus de até 5% a vestibulandos pretos, pardos e indígenas que estudaram em escola pública.  Até então, a universidade não concedia nenhum benefício extra a esses candidatos.  A instituição decidiu também aumentar o bônus para os demais vestibulandos oriundos da rede pública. O benefício, que podia chegar antes a 15%, agora pode ser de até 20%.  Assim, um aluno autodeclarado preto, pardo ou indígena que cursou o ensino básico na rede pública poderá ter um acréscimo de até 25% na sua nota no vestibular.  As alterações valerão já para a próxima seleção.