×
05/08/2015 / Em: Clipping

 


São Paulo terá currículo escolar flexível para o ensino médio público  (Folha Online – Educação – 04/08/15)

A rede pública estadual de São Paulo deve ter currículo flexível para o ensino médio, a partir de 2016. A mudança está prevista em projeto de lei, publicado nesta terça-feira (4), no Diário Oficial do Estado, e encaminhado à Assembleia Legislativa. Contudo, de acordo com a Secretaria da Educação do Estado, essa implantação será gradual. Nas escolas em que o novo modelo de currículo for adotado, os alunos poderão escolher matérias que lhes interessem, a partir do segundo ano do ensino médio. Apenas o primeiro ano manterá o currículo fechado. O projeto, que ainda será votado pelo Legislativo estadual, estabelece 23 metas para educação em São Paulo e incluem mudanças também no ensino superior e profissional e alinhamento à LDB (Lei de Diretrizes e Bases), do Ministério da Educação, no que se refere às séries escolares iniciais.



Enem ignora abordagem regional em suas provas   (A Tarde – Educação – 21/07/15)

Cada vez mais globalizados, os processos seletivos, como o Exame Nacional de Ensino Médio, têm ignorado em suas provas questões que abordem aspectos regionais, como na área de geografia, história  e literatura. Para muitos educadores, essa prática empobrece o ensino e desestimula o estudante ao conhecimento sobre os assuntos que envolvem a região em que vive, a exemplo das peculiaridades do Nordeste, contada geograficamente e também dos livros que eram cobrados em diversos vestibulares. Conforme a professora de geografia do Curso e Colégio Oficina, Márcia Kalid, um dos grandes desafios das instituições de ensino da Bahia é o de manter esses conteúdos no programa das disciplinas, que garantam ao aluno o acesso aos aspectos culturais e regionais da sua terra natal. “Um país de poucos leitores, de grande dificuldade de formação de leitores, que para muitos têm o Enem como balizador do seu currículo, ignora a leitura dos clássicos da literatura. Foi um empobrecimento significativo em uma já problemática educação escolar”, afirma Kalid. Apesar dessa observação, a professora diz  considerar a prova do Enem bem estruturada para um exame objetivo. “O problema é resolver essas questões da abordagem, que comprometem, e muito, a formação intelectual dos alunos”. Nesse caso, a solução, segundo ela, seria a de realizar um vestibular em duas fases, com uma  segunda fase de questões abertas e redação, para aumentar o tempo de produção do texto, assim como o maior aproveitamento das questões.



Governo anuncia criação de 3 mil vagas de residência para o Mais Médicos   (Correio Braziliense – Eu Estudante – 04/08/15)

O governo federal anunciou nesta terça-feira (4) a criação de três mil vagas de residência médica, sendo a maioria oferecidas a estudantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. As bolsas serão financiadas pelos ministérios da Saúde e da Educação. Setenta e cinco por cento das bolsas serão destinadas à formação de especialistas em medicina geral de família e de comunidade. O anúncio foi feito durante cerimônia de comemoração dos dois anos do Programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto. A meta do governo é criar, até 2018, 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência para formação de médicos em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com o anúncio de hoje, o programa chega a 62% da meta de novas vagas de residência.



Meme racista convoca ao boicote de médicos cotistas   (Caros Amigos – Notícias – 31/07/15)

Um meme – tipo de linguagem comum no Facebook que, normalmente, expressa uma opinião com humor – convoca ao boicote de médicos cotistas. Na imagem, publicada na semana passada na rede social, uma mulher branca questiona a competência de um médico negro, pois ele poderia ter acessado a universidade pelo sistema de cotas. Mais do que manifestar posição contrária ao mecanismo de ação afirmativa, a imagem expressa racismo e deve ser denunciada. A opinião é do coordenador da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh), Carlos Alberto Santos de Paulo.