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05/10/2010 / Em: Clipping

 


Inscrições para Vestibular 2011 da Unicamp terminam nesta sexta  (EPTV – Virando Bixo – 05/10/10)

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) encerra nesta sexta (8) as inscrições para o Vestibular 2011. Os candidatos devem se inscrever pelo site  www.comvest.unicamp.br. A taxa de inscrição é de R$ 120. São oferecidas 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto). A partir desta edição, o vestibular da Unicamp terá outros formatos das provas. Na primeira fase (21 de novembro), o candidato deverá produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória. O número de questões passará de 12 dissertativas para 48 de múltipla escolha, sendo 12 de Matemática, 18 de Ciências Humanas e Artes e 18 de Ciências da Natureza. A segunda fase passará a ser realizada em três dias (16, 17 e 18 de janeiro), e não mais em quatro. Serão aplicadas três provas de 24 questões dissertativas.



Educação – Ensino Superior tem mais jovens (Correio Popular – Cidade – 05/10/10)

O número de jovens brasileiros com idades entre 18 e 24 anos no Ensino Superior passou de 22% para 48% em dez anos, dentro do universo daqueles que estudam, segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgadas em setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os avanços são significativos e apontam que a população universitária está ficando mais jovem. No entanto, o acesso do total de jovens dessa faixa etária ao Ensino Superior é de apenas 13,9%. Um número considerado muito baixo pelos especialistas. Segundo o IBGE, em 1999, 24,8% dos jovens entre 18 e 24 anos matriculados em instituições de ensino ainda estavam no Ensino Fundamental, 41% cursavam o Ensino Médio e outros 22,1%, o Ensino Superior. Em 2009, esses percentuais foram para 8,3%, 33,8% e 48,1%, respectivamente. Outro avanço na faixa de 18 a 24 anos, demonstrado pelo IBGE, é que dobrou a proporção total dos jovens cursando o Ensino Superior: de 6,9% para 13,9%. Mas o percentual é baixo quando comparado a países como França, Espanha e Reino Unido, locais em que a proporção é superior a 50%, ou América Latina, onde o Chile destaca-se com 52%. De acordo com a professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Norma Sandra de Almeida Ferreira, especialista na área de educação, de modo geral, o acesso ao Ensino Superior foi ampliado, principalmente por causa do aumento do número de faculdades particulares e das políticas educacionais. “A democratização do Ensino Superior, por meio de bolsas ou outras formas, facilita a entrada do jovem que está em busca da qualificação exigida pelo mercado, mas o número de jovens com acesso à universidade ainda está abaixo do adequado”, afirma. Katleen Alana Souza Saraiva, de 19 anos, fez todo o Ensino Fundamental e Médio em escola pública e, na segunda tentativa, conseguiu ingressar no curso de nutrição em uma faculdade de Campinas por meio do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). “Consegui 50% de bolsa pelo Prouni, financiei os outros 50% da mensalidade pelo programa de Financiamento Estudantil (Fies)”, afirma. Para Katleen, a facilidade de acesso foi fundamental para dar início cedo à carreira. “Se não tivesse conseguido o financiamento, não teria como fazer faculdade particular e levaria um pouco mais de tempo para ingressar em uma universidade pública e entrar no mercado de trabalho”, diz.

Tempo de estudo

Ainda segundo a pesquisa, entre a população economicamente ativa de 18 a 24 anos, de 1999 para 2009, a proporção das pessoas com 11 anos de estudo quase dobrou, passando de 21,7% para 40,7%. Por outro lado, para as pessoas com 11 anos ou mais de estudo, os resultados foram mais modestos, passando de 7,9% para 15,2%. Os obstáculos para quem trabalha e estuda são maiores, mas não impediram a auxiliar administrativa Flávia Andrade Oliveira Batista, de 19 anos, de ingressar no curso de Direito. “Recebo uma bolsa de 30% da minha faculdade, mas preciso economizar para conseguir pagar a mensalidade com o meu salário”, diz Flávia. De acordo com a pesquisadora Cibele Yahn de Andrade, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Unicamp, os jovens ainda enfrentam uma série de desafios para cursar e concluir o Ensino Superior. “O atraso escolar, a entrada precoce no mercado de trabalho, as dificuldades em cumprir com o pagamento das mensalidades, entre outras dificuldades das gerações mais novas, não permitem uma maior representação dessa faixa etária no nível superior”, afirma.

Temporada de inscrições para vestibular está aberta

A temporada de vestibular nas instituições de Ensino Superior de Campinas já começou. Como ocorre todos os anos, o ritmo está acelerado nos cursinhos pré-vestibulares e os estudantes devem ficar de olho no calendário. O prazo para a inscrição no vestibular da Unicamp será encerrado na próxima sexta-feira. Para se inscrever, o estudante precisa acessar o site www.comvest.unicamp.br e pagar a taxa de R$ 120,00. São oferecidas 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Diversas faculdades particulares também estão com inscrições abertas. Na Universidade São Francisco (USF), os estudantes podem se inscrever até o dia 3 de novembro para a prova eletrônica agendada e, até o dia 16 do mesmo mês, para a prova tradicional. O valor para prova eletrônica é R$ 30,00 e, para a escrita, R$ 50,00. Para o curso de medicina, a taxa é de R$ 180,00. As inscrições podem ser feitas pelo site www.saofrancisco.edu.br/vestibular. As inscrições para o vestibular 2011 da Veris Faculdades seguem até o dia 23 de outubro.

Os candidatos podem se inscrever pelo site www.veris.com.br.

A taxa de inscrição é de R$ 40,00. (IM/AAN)

PONTO DE VISTA

Cibele Yahn de Andrade
Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Unicamp

Desafios ainda são muitos

Apesar da intensa expansão da oferta de vagas ocorrida no Brasil nos últimos anos, o percentual de jovens na faixa etária 18 e 24 anos frequentando o Ensino Superior, em 2009, é inferior a 15%. No entanto, para analisar as possibilidades de expansão do acesso a esse segmento do ensino, é preciso levar em conta não apenas a idade, mas também a qualificação formal necessária para o acesso. Nesse sentido, é necessário examinar o nível de escolaridade alcançado pelos jovens. Os dados evidenciam que o atraso escolar é uma das restrições ao acesso de jovens brasileiros ao Ensino Superior. Grande parcela dos jovens de 18 a 24 anos não completou o Ensino Fundamental e outros, apesar de terem completado o Ensino Fundamental, não ingressaram no Ensino Médio ou ingressaram, mas não o concluíram. Esses contingentes somados representam aproximadamente mais da metade dos jovens sem a qualificação formal para ingressarem no Ensino Superior. Em números absolutos, são quase 10 milhões de jovens. Em torno de 30% concluíram o Ensino Médio, mas não tiveram acesso ao Ensino Superior. Esses dados explicam, pelo menos em parte, porque o acesso ao Ensino Superior no Brasil é, em 2009, ainda inferior a 15%. 

Educação – Jornal, boa fonte para atualização de vestibulandos (Correio Popular – Cidades – 05/10/10)

O uso do jornal como ferramenta para abordar atualidades alvo de questões nos vestibulares foi o tema de ontem no encontro do projeto Correio Escola, que oferece um curso de extensão gratuito a professores das redes pública e privada de Campinas e região. O convidado para falar sobre o assunto foi o professor Célio Ricardo Tasinaffo, do Colégio e Cursinho Oficina do Estudante. O curso de extensão do Correio Escola, que também envia a cada professor cinco exemplares diários do Correio Popular, de segunda a sexta-feira, para serem usados na sala de aula, tem como objetivo oferecer aos educadores informações sobre o processo de produção jornalística e a leitura crítica dos meios de comunicação, além de discutir de que forma a imprensa pode ser útil como ferramenta pedagógica. Os encontros ocorrem sempre às segundas-feiras, quinzenalmente, no auditório do Grupo RAC, na Vila Industrial. Tasinaffo lembrou que, no caso das atualidades, o mais importante é a contextualização e o embasamento científico dos temas. “Os alunos, muitas vezes, trazem apenas informações de senso comum, baseados no que viram na televisão. É importante discutir o que aparece nos jornais, mas relacionando com o conteúdo das diversas disciplinas, para não ficar na simplificação”, afirmou. É, inclusive, no formato interdisciplinar que os vestibulares costumam cobrar conhecimentos sobre atualidades. “Um fato como a Copa do Mundo ou uma Olimpíada, que todo mundo gosta de discutir, pode ser uma boa forma de chegar a uma discussão sobre capitalismo, afinal, essas competições também são negócios, que envolvem estratégia e política”, explicou. Um assunto que, de acordo com a experiência de anos anteriores, pode se tornar foco de questões é o terremoto ocorrido no início do ano no Haiti. O professor explicou que é possível usar esse fato noticiado em todos os jornais para trabalhar assuntos como placas tectônicas, comum no vestibular da Universidade de São Paulo (USP/Fuvest), o maior do País. Entretanto, engana-se quem imagina que terremotos ou mesmo guerras, como os conflitos do Oriente Médio, só podem gerar discussões mais aprofundadas, próprias do final do Ensino Fundamental ou já nos anos antecedentes ao vestibular. “Um dos temas mais importantes a se trabalhar, desde a infância, é o respeito ao outro. O que acontece, no Oriente Médio, é fundamentalmente, uma questão de falta de respeito às diferenças”, ressaltou. Tasinaffo lembrou, inclusive, que, a partir desse tema, é possível abordar até mesmo biologia, já que teorias genéticas são usadas para explicar a necessidade de dizimar povos.



Inscrições abertas para o vestibular 2011 até 8 de outubro, nesta sexta-feira (Folha Dirigida – Vestibular – 04/10/10)

As inscrições para o vestibular 2011 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) podem ser feita até o próximo dia 8, sexta-feira. Os interessados em participar da seleção podem se cadastrar somente pela internet, através da página eletrônica da Comvest, organizadora. São oferecidas 3.444 vagas, sendo que 3.320 são para os diversos cursos de graduação da Unicamp e 12 para os cursos de Medicina e Enfermagem da Faculdade de São José do Rio Preto (Famerp). O prazo vai até 8 de outubro.Quem não possuir acesso próprio à internet pode utilizar os computadores dos terminais de acesso disponibilizados na sede da Unicamp, no município de Campinas. O atendimento acontece das 8h30 às 17h30. A taxa de inscrição é de R$120 e deve ser paga via boleto, em qualquer agência bancária, ou através de seu banco via internet. A universidade oferece bônus através do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS). O benefício pode significar acréscimo de até 30 pontos na nota final do exame. Para contar com a pontuação, estudantes que cursaram ensino médio ou supletivo em escolas da rede pública devem indicar a opção na ficha de cadastramento. Estudantes negros, pardos e indígenas podem conquistar ainda mais dez pontos adicionais pelo programa. O processo seletivo será realizado em duas fases, sendo que a primeira está marcada para o dia 21 de novembro. Já a segunda etapa terá provas em três dias consecutivos: 16, 17 e 18 de janeiro de 2011.

Necessidades especiais

Os candidatos portadores de deficiências que exijam condições especiais para realizar as provas devem enviar à Comvest, por via postal, um laudo médico recente (original ou cópia autenticada). O documento deve conter a descrição da deficiência, o Código Internacional de Doenças (CID) referente e as recomendações, por parte do médico, de quais são as condições especiais de que o candidato necessita para realizar as provas. O prazo para envio vai até o último dia de inscrição. A Comvest poderá, a seu critério, realizar perícia médica relativa às necessidades especiais declaradas pelo estudante.

Ensino médio: o gargalo da educação  (Folha Dirigida – Primeira Página – 04/10/10)

Somente 50,9% dos adolescentes entre 15 e 17 anos cursam o ensino médio no Brasil, o segmento apropriado para a idade. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2009, divulgada no último mês de setembro. O índice comprova o que os educadores já afirmam há tempos: embora a educação avance, o ensino médio é, e continua sendo, um gargalo no ensino do país. Segundo a pesquisa, a baixa escolarização nas idades analisadas é causada pelos atrasos no ensino fundamental. De acordo com o IBGE, 97,6% dos que têm entre 6 e 14 anos, faixa etária recomendada para o segmento, estão na escola. A queda desse número para os estudantes do ensino médio, mostra que boa parte dos estudantes ainda não consegue seguir adiante ao fim do fundamental. “Há uma falta de priorização dos governantes em relação ao ensino médio”, argumenta o sociólogo e coordenador estadual da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Maurício Fabião. “Durante muito tempo o ensino médio sequer teve financiamento próprio. De uns anos para cá, com o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), o ensino médio começa a ter algum tratamento, porém, ainda é aquém do necessário para garantir uma educação de qualidade. Para ter uma escola de qualidade, pesquisas indicam que é necessário investir cerca de R$500 a mais por aluno por ano no ensino médio e isso ainda precisa ser feito no Brasil”. O programa ao qual Fabião se refere (Fundeb) incluiu o ensino médio no sistema de financiamento para os estados, antes disponível apenas para a educação fundamental. O estudo do IBGE compara ainda os dados ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Quando confrontamos os números, percebemos que mesmo os estudantes que conseguem chegar ao ensino médio têm
defasagens no aprendizado. O índice do ensino médio subiu apenas 0,1 ponto, de 3,5 em 2007 para 3,6 em 2009, em dois anos. Nesse caso, Maurício acusa um sistema utilizado pelo governo. “Uma das principais políticas para facilitar o acesso ao ensino médio foi a aprovação automática, que foi um problema. Os jovens chegam com defasagem ao ensino médio porque tiveram um ensino fundamental de má qualidade e atrelado à política de aprovação automática”, constata. Na visão do presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Paulo Alcântara, o acesso ao ensino médio é um problema crônico no país. “Historicamente o ensino médio tem sido muito voltado para o ingresso na universidade. Com isso, o segmento tem uma perda grande de estudantes, porque eles não têm motivação, à medida que não têm interesse de entrar na universidade ou não têm perspectiva”.  Para o educador, é preciso que se faça uma reforma nacional nessa fase de estudo, criando estruturas curriculares que tenham uma aproximação maior do jovem com o mercado de trabalho. Paulo Alcântara reconhece que uma mudança significativa só será possível ao longo de anos. “Não dá para mudar a educação em poucos anos, é preciso muito tempo para mudar. Também é necessário criar novas e melhores alternativas de estudos para os alunos, usando as novas tecnologias, novas técnicas de aprendizado e novos processos pedagógicos”, sugere. Por meio da assessoria de imprensa da secretaria de educação básica, o Ministério da Educação (MEC), informou em nota que estão em curso estudos significativos sobre a questão de correção de fluxo que servirão para o embasamento de políticas na área. Aliado a esse fato, de acordo com o órgão, desde 2009, existe o Programa Ensino Médio Inovador, que apoia financeiramente estados e escolas para que desenvolvam projetos curriculares inovadores, ou seja, para que busquem soluções criativas e atrativas para os componentes curriculares do ensino médio, com ênfase em eixos como a Cultura, Ciência, Trabalho e Tecnologia. Ainda segundo informações da assessoria de imprensa, também estão em fase de consulta pública as novas Diretrizes Curriculares para o ensino médio. A primeira ocorreu na última segunda-feira, 4 de outubro, no Conselho Nacional de Educação em Brasília. “As avaliações nacionais, como Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também, nos fornecem indicadores precisos de onde se deve melhorar. Todas essas ações contribuem para atuarmos com mais propriedade no ensino médio brasileiro”, informou a assessoria do MEC, que acrescentou.
“Os resultados das políticas serão vistos através de gerações, bem como de indicadores longitudinais como os fornecidos pelas avaliações nacionais. Assim, muita coisa já tem dado resultado”, declarou.  “A verdade é que já estamos ampliando essa oferta no Brasil inteiro no ensino técnico e no ensino profissionalizante e precisamos ainda criar realmente mecanismos em que possamos garantir que o estudante que ingresse na educação superior, tenha condições de acompanhar as oportunidades que são oferecidas. Casos contrários terão índices de evasão muito elevados como já acontece no ensino superior”, finalizou o presidente do CEE.



Prazo para inscrição no vestibular da Unicamp termina nesta sexta-feira  (Tribuna de Santos – Educação – 04/10/10)

A Universidade de Campinas (Unicamp) recebe até sexta-feira as inscrições para o vestibular 2011. São 3.444 vagas em 66 cursos da instituição e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). O kit do vestibulando (Manual do Candidato e Revista do Vestibulando) é gratuito e está disponível para consulta e impressão do site da Comvest. As inscrições devem ser feitas no site www.comvest.unicamp.br. A partir deste ano, na primeira fase, o candidato será solicitado a produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória. O número de questões passará de 12 questões dissertativas para 48 questões de múltipla escolha. A duração da prova da primeira fase passará de quatro para cinco horas. A segunda fase passará a ser realizada em três dias e não mais em quatro.