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07/12/2009 / Em: Clipping

 


Unicamp muda vestibular 2011; candidatos farão três redações e 48 testes de múltipla escolha  (UOL – Vestibular – 04/12/09)

A Comvest, comissão que organiza o vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), divulgou as mudanças para o vestibular 2011 da instituição nesta sexta (4). As principais modificações no processo seletivo se referem à prova de redação, que passa a exigir três textos dos candidatos em vez de um e à prova de questões, que passará a ter 48 testes de múltipla escolha – antes as 12 perguntas exigiam respostas dissertativas. O tempo de duração da prova da primeira fase passará de quatro para cinco horas. Os conteúdos não estarão mais divididos por disciplinas, mas sim em eixos do conhecimento, aproximando-se do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Na segunda fase, por exemplo, serão 24 perguntas sobre ciências da natureza (8 física + 8 química + 8 ciências biológicas) e 18 de ciências humanas (pelo menos 8 História e 8 Geografia e até 2 entre Filosofia, Sociologia e Artes), além de 12 questões de português, outras 12 de matemática e seis de língua inglesa.



Unicamp muda vestibular; 1ª fase será de múltipla escolha  (Terra – Educação – 04/12/09)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) anunciou nesta sexta-feira as alterações a serem implantadas a partir do ano que vem, no processo seletivo para 2011. A principal principal mudança afeta a primeira fase, que agora terá 48 questões de múltipla escolha, no lugar das 12 discursivas ainda em voga no vestibular deste ano.

Primeira Fase

Estas 48 questões serão elaboradas com base nos conteúdos ministrados no ensino médio. Serão 12 questões de Matemática, 18 de Ciências da Natureza (Ciências Biológicas, Física e Química), e 18 de Ciências Humanas, Artes e Humanidades (com pelo menos 6 questões de Geografia e 6 questões de História, introduzindo-se questões de Filosofia, Sociologia e Artes à medida que estas disciplinas forem incorporadas de forma plena aos currículos do ensino médio). Novidade na primeira fase é também a ampliação da prova de redação. O candidato será solicitado a produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória. Atualmente, apenas um texto é confeccionado a partir de três opções. A redação também voltará a ser corrigida para todos os candidatos, independentemente dos pontos alcançados na prova objetiva. Seu peso seguirá valendo 50% da nota da primeira fase do vestibular da Unicamp. Com essas ampliações, a primeira fase será duração de 5 horas, uma a mais que o tempo disponível atualmente. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) continuará a participar com 20% da nota da primeira fase, mas passará a ser de uso obrigatório a todos os candidatos.



Mais de 2,5 milhões de estudantes participam do Enem em todo o país   (Ministério da Educação – Educação – 06/12/09)

Total tranqüilidade. Essa foi a situação vista no segundo e último dia de aplicação de prova do Enem. Não houve registro de nenhum incidente em nenhuma das mais de 9 mil salas onde foram aplicadas as provas. Neste domingo, os participantes do Enem fizeram as provas de Matemática e suas tecnologias e de Linguagens, códigos e suas tecnologias – cada uma com 45 questões, além da redação. Para o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, o balanço desta edição do Enem é positivo. Segundo ele, o sucesso na reorganização do exame em 60 dias e a eficiência demonstrada no novo processo demonstram a seriedade com que o Ministério da Educação e o Inep trataram a questão. “A reestruturação do Enem é um avanço, uma oportunidade concreta de sinalizarmos com mudanças no ensino médio, ao mesmo tempo em que se racionaliza os processos seletivos das instituições de ensino superior. preliminares apontam que 2,9% dos inscritos que realizaram a prova no sábado desistiram de fazê-la hoje.



Unicamp cobrará 3 redações na 1ª fase e Enem passa a ser obrigatório  (Globo.Com – G1 Vestibular – 04/12/09)

A prova da primeira fase da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) passará a ter 48 testes de múltipla escolha, com quatro alternativas, em vez de 12 questões discursivas. O candidato também deverá fazer três redações, em vez de uma única. Outra novidade é que os exames da segunda fase serão aplicados em três dias, com o conteúdo distribuído em três áreas do conhecimento. O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) continuará valendo até 20% da nota da primeira fase. No entanto, o seu uso passa a ser obrigatório para todos os candidatos. “O Enem tradicionalmente ajudava quem ia bem na nota. Entao, quem não tinha feito o Enem podia sair prejudicado. Passamos a tornar o seu emprego obrigatório para que todos fiquem no mesmo pé de igualdade”, afirmou Renato Pedrosa, coordenador executivo da Comvest, que aplica o vestibular da Unicamp. O anúncio oficial das mudanças foi feito nesta sexta-feira (4) no campus da Unicamp em Campinas.



Enem será obrigatório para entrar na Unicamp  (Correio Popular – Cidades – 05/12/09)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passa a ser obrigatório para quem quer estudar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a partir do vestibular do ano que vem. A pontuação da prova organizada pelo Ministério da Educação (MEC) continua valendo 20% da nota da primeira fase, mas deixa de ser opcional. Essa é apenas uma das mudanças anunciadas oficialmente ontem pela Comissão para o Vestibular da Unicamp (Comvest), o que acabou com uma discussão que se estendia por quase um ano e meio. Em outubro do ano passado, o

Correio já havia adiantado com exclusividade que a Unicamp teria questões de múltipla escolha na primeira fase, além de uma reorganização de todo o processo seletivo, confirmado agora depois de ser aprovado por unanimidade pelos membros da Câmara Deliberativa da universidade, na reunião da última quinta-feira. “O Enem, tradicionalmente, ajudava quem ia bem na nota. Então, quem não tinha feito o Enem podia sair prejudicado. Passamos a tornar o seu emprego obrigatório para que todos fiquem no mesmo pé de igualdade”, afirmou Renato Pedrosa, coordenador-executivo da Comvest. Além disso, a obrigatoriedade do Enem é uma adequação aos novos objetivos do MEC na aplicação do exame e do interesse em torná-lo parte integrante dos vestibulares de todo o País. A Unicamp passa também a ter questões de múltipla escolha na primeira fase. Em vez das 12 questões dissertativas do atual modelo, o vestibulando vai responder a 48 perguntas de quatro alternativas. Mesmo assim, o aluno ainda precisa mostrar que sabe escrever e organizar ideias em um texto: em vez de produzir uma única redação e escolher entre a carta argumentativa, a narração e a dissertação, o vestibulando terá de produzir três redações. A Comvest, no entanto, não fixou os gêneros a ser cobrados. “Circulou um boato de que o aluno teria de fazer três textos de 20 linhas, mas nós não estamos estipulando o tamanho do texto. Não é o tamanho que demonstra a qualidade. Estudos mostram que os alunos que entraram nos cursos mais concorridos produziram textos menores”, disse Pedrosa. As redações, no modelo atual, só eram corrigidas se o candidato acertasse pelo menos 50% das questões. Agora, todos os vestibulandos terão as produções de texto corrigidas, como acontecia até 2005. “Percebemos que houve uma queda na qualidade dos textos. Como os alunos precisavam garantir o acerto da metade das questões, muitos deixavam a redação para o final e acabavam não fazendo um bom texto”, disse Pedrosa, lembrando que um dos objetivos da universidade é selecionar, justamente, alunos que consigam se expressar com clareza. A universidade acredita que, com as mudanças, conseguirá fazer uma seleção mais adequada e com menos chances de empate técnico, principalmente porque cada questão precisava, antes, ser corrigida por duas pessoas e, em caso de discrepância, uma terceira correção era feita. Pedrosa explicou que, com a mudança, é provável que os resultados da primeira fase também estejam prontos em um período mais curto de tempo. A Comvest não estipulou se vai continuar realizando a prova da primeira fase a partir de um único tema. O que está definido é que serão 12 questões de matemática, 18 na área de Humanas, sendo pelo menos seis de geografia e seis de história, e serão introduzidas questões de filosofia, sociologia e artes, conforme essas disciplinas forem plenamente oferecidas no Ensino Médio.

Segunda fase

A segunda fase continua só com questões dissertativas, mas serão apenas três dias de prova e não quatro. O vestibulando responderá 24 questões por dia. De forma geral, somando as alterações da primeira e da segunda fases, o vestibular da Unicamp passará a ter mais questões de matemática. Atualmente, a ciência dos números representa 11,7% das questões das duas etapas. No próximo ano, serão 15,6%. A maior redução ocorre em inglês, que cai de 10% para 6,3%. A área de português continua predominante: junto com a redação e as questões de literatura, representará 31,3%. Antes eram 30%. Essas adequações foram necessárias para que fosse incluído o grupo de questões de filosofia, sociologia e artes. Além disso, de acordo com Pedrosa, o predomínio de português e matemática determinam, “em boa parte, se o futuro aluno está capacitado a se desenvolver plenamente durante seus estudos universitários”.

Avaliação do Ensino Médio começa hoje

As quatro provas do Enem, com 180 questões, além da redação, serão aplicadas neste final semana. Hoje, o teste terá início às 13h. Serão avaliados os conhecimentos em ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias, envolvendo biologia, química, física, história, geografia, filosofia e sociologia. Os alunos terão até as 17h30 para concluir a prova. Amanhã, o horário de início é o mesmo, mas o aluno terá uma hora a mais para resolver as questões da matriz de linguagens, códigos e suas tecnologias e de matemática e suas tecnologias, além de fazer a redação no formato dissertativo. Os locais de prova podem ser consultados no site

www.enem.inep.gov.br.

Trabalho de preparação terá de priorizar a escrita

Candidato precisará estar apto a desenvolver os vários tipos de texto

O novo formato de prova da Unicamp foi recebido sem muitas surpresas por alunos e professores, já que era esperado há meses. “A nova prova vai dificultar um pouco, principalmente no que diz respeito à produção de texto. No modelo atual, o aluno escolhia o gênero que mais dominava. Agora, o trabalho de preparação vai ter de priorizar a escrita, em todos os tipos de textos”, explica a coordenadora pedagógica do cursinho Oficina do Estuante, Daniela Migliorini. No novo formato, considerando que o aluno gaste duas horas para fazer as três redações, sobrará cerca de 3,75 minutos para cada questão da primeira fase, um pouco mais do que no vestibular para a Universidade de São Paulo (USP), em que o aluno precisa responder cada pergunta em 3,33 minutos.O estudante Pedro Yuri Gomes está prestando a Unicamp neste ano como treineiro. No ano que vem, quando termina o Ensino Médio, pretende conquistar uma vaga em ciências sociais. “Acho que o novo formato será pior. Fazer três textos não será nada fácil. Vai ser cansativo e, para ser um bom profissional, não necessariamente o estudante precisa dominar vários gêneros”,

Enem é marcado por abstenções e confusão  (Correio Popular – Cidades – 07/12/09)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terminou ontem com grande número de abstenções em Campinas. Alunos e fiscais comentavam, na saída do primeiro dia de aplicação da prova, no sábado, que as salas de aula ficaram vazias. No Colégio Liceu, cerca de 750 inscritos (dos quase 1,5 mil previstos) não compareceram ao primeiro dia de prova. Já na Escola Estadual Francisco Glicério, foram 159 abstenções, de um total de 360 alunos inscritos.  De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC), no sábado, 1,5 milhão de inscritos — dos 4,1 milhões em todo o Brasil — não fizeram a prova, o que corresponde a 37,7% do total. Somente no Estado de São Paulo, 46,9% desistiram de fazer o exame no primeiro dia. Este foi o maior índice de faltas em uma prova do Enem e também o primeiro ano em que ele passou a ser usado como vestibular em universidades federais. A estudante Mariana Hakin, de 17 anos, contou que apenas dez carteiras estavam preenchidas em sua classe. “O pessoal desanimou já que, para esse ano, a nota do Enem não vai valer na Unicamp e na Fuvest”, disse. O exame, embora cansativo, foi considerado fácil. “Tinha só um pouco de conteúdo relacionado às disciplinas, era mais interpretação”, disse Mariana. A prova de sábado envolveu questões das áreas de ciências humanas e ciências da natureza. Ontem, foram realizadas as provas de matemática, linguagens, códigos e suas tecnologias e redação. Com o tema “O indivíduo frente à ética nacional”, a redação trouxe uma charge de Millôr Fernandes e adaptações de textos publicados na imprensa. Ontem, foi divulgado que a questão 101 da prova azul, rosa e amarela e 102 da cinza, que perguntava sobre variantes linguísticas presentes em uma tira de história em quadrinhos, foi anulada.



Mais de 1,5 milhão faltam ao Enem  (O Estado de S.Paulo – Vida& – 07/12/09)

Mais de 1,5 milhão de alunos faltaram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso representa um índice nacional de 37,7% de abstenção – 4,1 milhões estavam inscritos. Este foi o maior índice de faltas em uma prova do Enem e também o primeiro ano em que ele passou a ser usado como vestibular em universidades federais. O média nacional foi puxada para cima principalmente por São Paulo, que teve o maior número de faltas. Do 1 milhão de inscritos no Estado, 470 mil (46,9%) não compareceram. As duas principais universidades públicas paulistas, USP e Unicamp, deixaram de usar a nota do Enem depois que o exame foi fraudado, em outubro. O caderno de questões foi furtado da gráfica em que era impresso, em São Paulo. O Estado avisou que o exame tinha vazado ao Ministério da Educação (MEC), que cancelou a prova. Ontem, foram realizadas as provas de matemática, linguagens e redação. O MEC contabiliza como faltas somente a abstenção do primeiro dia de exame, anteontem, quando foram feitas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. No segundo dia, houve um novo índice de 2,9% de ausências entre os que tinham comparecido no sábado. Participaram do Enem quase 2,6 milhões de estudantes em todo o País. 

Unicamp terá testes na 1ª fase  (O Estado de S.Paulo – Estadão.Edu – 04/12/09)

O vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) terá, a partir do ano que vem, 48 questões em forma de teste na primeira fase. Além disso, os candidatos precisarão escrever três pequenas redações, uma carta, uma narrativa e uma dissertação, algo inovador em exames no País.  A prova da Unicamp era a única que só tinha questões dissertativas entre as que selecionam para universidades públicas do Estado. As mudanças e os detalhes foram aprovados ontem pela instituição e serão anunciados oficialmente hoje. Segundo apurou o Estado, a segunda fase também mudará e passará a ser dividida em três provas, mas continuarão as questões dissertativas. Os exames das duas fases, em 2010, serão agrupados por áreas – como ciências e humanidades, por exemplo – e não mais por disciplinas, algo que teve influência do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A quantidade de testes foi pensada para compensar o tempo que os estudantes perderão fazendo as três redações. A Fuvest, por exemplo, tem 90 questões na primeira fase e a redação fica na segunda etapa. Os tamanhos dos textos exigidos serão menores, com cerca de 20 linhas. A nova prova terá cinco horas, uma a mais do que hoje.



Enem será obrigatório na Unicamp (Jornal da Tarde – Cidades – 05-12-09

O uso das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) passará a ser obrigatório a partir do ano que vem – atualmente, os candidatos podem escolher se utilizam ou não o exame. O desempenho no Enem seguirá valendo até 20% da nota da primeira fase. Neste ano, em razão do adiamento do Enem, a Unicamp deixou de usar as notas do exame nacional. “Os candidatos que não faziam o Enem por opção, em geral, eram prejudicados porque o nível de dificuldade do exame era menor do que a nossa primeira fase”, diz o professor Renato Pedrosa, coordenador do vestibular da Unicamp. A mudança faz parte de um pacote de alterações estruturais no processo seletivo, o primeiro desde que foi criado, em 1987. O próximo vestibular da Unicamp obrigará o candidato a escrever três redações de gêneros discursivos distintos, como carta, resenha, conto, manifesto, anúncio etc. Os textos não terão tamanhos previamente definidos. Além das redações, a primeira fase terá 48 questões de múltipla escolha e duração de cinco horas. As mudanças valem somente a partir do próximo vestibular Unicamp.

Exame tem abstenção recorde em SP  (Jornal da Tarde – Cidades – 07/12/09)

Mais de 1,5 milhão de alunos faltaram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso representa um índice nacional de 37,7% de abstenção – 4,1 milhões estavam inscritos. Este foi o maior índice de faltas em uma prova do Enem e também o primeiro ano em que ele passou a ser usado como vestibular em universidades federais. A média nacional foi puxada para cima por São Paulo, que teve o maior número de faltas. Do 1 milhão de inscritos no Estado, 470 mil (46,9%) não compareceram. As duas maiores universidades públicas paulistas, USP e Unicamp, deixaram de usar a nota do Enem depois que o exame foi fraudado. O caderno de questões foi furtado da gráfica em que era impresso, em São Paulo. O Estado avisou que o exame tinha vazado ao Ministério da Educação (MEC), que cancelou a prova. “Quando você tem uma distancia muito grande entre realização da prova e inscrição, a abstenção aumenta”, disse o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep/MEC), Reynaldo Fernandes. As inscrições terminaram em 19 de julho. O Enem existe desde 1998 e costuma ter entre 25% e 30% de faltas, segundo ele. Reynaldo Fernandes acredita que o fato de USP e Unicamp deixarem de usar a nota do Enem tenha contribuído para o alto índice de desistências neste ano. Cerca de 120 mil pessoas fizeram o vestibular da Fuvest e 50 mil o da Unicamp.



Abstenção no Enem é recorde e pode ser maior que 40%

  (Folha Online – Educação – 06/12/09)

Menos de 2,6 milhões de estudantes fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A abstenção é recorde, de pelo menos 37,7% do total de inscritos –cerca de 4,1 milhões de pessoas. Em 2008, menos de 28% dos estudantes não compareceram. Só no Estado de São Paulo, 46,9% dos inscritos deixaram de fazer a prova este ano. O percentual de abstenção ainda pode subir, já que o dado é relativo à aplicação da prova de ontem (5). Informações preliminares do Ministério da Educação indicam que neste domingo (6) não compareceram pelo menos 2,9% dos inscritos que tinham feito a prova de sábado.

Exame vai ser obrigatório na Unicamp em 2010   (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 05/12/09)

O Enem será obrigatório no vestibular da Unicamp no ano que vem. O exame valerá 20% da nota da primeira fase. No vestibular atual da Unicamp, o Enem não foi usado. A universidade diz que não haveria tempo hábil para aproveitar a nota do exame, adiado após o vazamento da prova. “O Enem tradicionalmente já ajudava quem ia bem na nota. Então, quem não tinha feito o Enem podia sair prejudicado. Passamos a torná-lo obrigatório para que todos os candidatos fiquem em pé de igualdade”, explicou Renato Pedrosa, coordenador da Comvest, comissão responsável pelo vestibular da Unicamp. O processo seletivo da universidade também ficará maior -o número de questões passará de 108 para 120. Como a Folha divulgou ontem, pela primeira vez o vestibular da Unicamp deixará de ser 100% discursivo e passará a ter perguntas de múltipla escolha. A ideia é aumentar a capacidade de seleção e evitar empate entre os alunos, especialmente nas carreiras mais concorridas. A primeira fase passará a ser composta apenas por questões de múltipla escolha -serão 48, em vez das 12 perguntas discursivas atuais. Outra novidade é a adoção de três redações, em vez de uma. Não haverá um mínimo ou máximo de linhas -segundo a universidade, será possível, por exemplo, fazer três textos menores, que, somados, tenham tamanho equivalente à redação do vestibular atual. Com as mudanças, a duração da primeira fase passará de quatro para cinco horas. Segundo Renato Pedrosa, da Comvest, serão duas horas para a redação e outras três para os testes.

Segunda fase

A segunda fase terá um dia a menos. Serão 72 questões em três dias, todas discursivas. Antes, eram 96 em quatro dias.Nas duas fases, as disciplinas passarão a ser agrupadas em áreas: a de ciências da natureza vai abrigar ciências biológicas, física e química. Já ciências humanas, artes e humanidades abrangerão geografia, história, filosofia, sociologia e artes. A universidade afirma querer priorizar a interdisciplinaridade e a integração de conteúdo. O vestibular do ano que vem terá um acréscimo da participação de matemática. A disciplina será a mais cobrada -equivalerá a 15,6% da prova; hoje, vale 11,7% do total.

Abstenção no Enem, de 39,5%, é recorde  (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 07/12/09)

Dois meses após o adiamento devido ao vazamento da prova, o Enem 2009 registrou novos problemas neste fim de semana, durante a aplicação do exame: o gabarito oficial divulgado pelo Ministério da Educação estava errado, a abstenção foi a maior da história e houve confusão na entrada dos candidatos em diversos locais da avaliação. Ontem, por cerca de seis horas, o site do Inep (órgão do MEC responsável pelo exame que avalia o ensino médio) divulgou gabarito em que, dependendo da versão da prova (eram quatro para cada dia), havia uma resposta indicada como correta. O gabarito foi retirado do ar e o correto foi prometido para as 10h de hoje. Horas antes, representantes do governo Lula responsáveis pelo exame já haviam informado que a abstenção foi a maior dos 11 anos de prova.
Segundo dados preliminares, 39,5% dos candidatos não compareceram. Em números absolutos, significa que, dos 4,1 milhões de inscritos, cerca de 1,5 milhão faltou à prova. No ano passado, foram 27,3%.

Desistências
O grande número de ausências ocorreu, diz o Inep, porque várias universidades desistiram de usar o Enem por conta do adiamento -o novo prazo para divulgação dos resultados era incompatível com o ano letivo. Esse foi o caso, por exemplo, de USP, Unicamp e PUC-SP. Para o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, muitos estudantes se desestimularam em razão da desistência de universidades. O Estado de São Paulo registrou a maior abstenção do país (46,9% no sábado). O próprio período entre a data inicial e a que a prova foi aplicada prejudicou o exame, diz Fernandes. “Neste período, acontecem coisas na vida das pessoas, e elas podem desistir.” Coordenadores de cursinhos criticaram também a logística adotada pelo MEC. Alunos reclamaram que os locais de prova eram distantes e mudaram da primeira para a segunda data, o que causou confusão. No sábado, houve dificuldades em diversos pontos do país para a entrada dos candidatos. Na UnG (Universidade de Guarulhos), uma fila se formou na entrada e, segundo os alunos, pessoas que chegaram no horário certo ficaram de fora quando os portões foram fechados. Na Uninove da Vila Maria (zona norte de SP), alunos reclamaram que o local foi fechado antes do previsto. Para o presidente do Instituto Henfil, Mateus Prado, o Enem deste ano “foi uma bagunça geral” -ele dá consultoria para escolas privadas sobre o exame e mantém um cursinho para alunos de baixa renda. Segundo a Folha apurou, haverá demissões no Inep por conta dos erros.



Abstenção chegou a 37,7% no sábado, diz Inep  (Tribuna de Santos – Educação – 06/12/09)

A abstenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado neste final de semana, chegou a 37,7% no sábado, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Dados preliminares apontam que 2,9% das pessoas que fizeram a prova no primeiro dia não realizaram o teste no domingo.  O Ministério da Educação esperava abstenção de 35%. São Paulo foi o estado onde mais estudantes faltaram no sábado, com 46,9%. Sem o estado, o total de faltantes no país cairia de 37,7% para 34%. O órgãoa atribui a baixa adesão no estado à desistência de instituições como USP e Unicamp.  De acordo com o Inep, a abstenção nacional média do Enem varia entre 25% e 30%, e os dados dos outros estados devem ser divulgados em breve. Segundo o órgão, esta é a maior abstenção já registrada.



Enem tem recorde de faltas, com índice de abstenção superior a 40%  (Correio Braziliense – Brasil – 07/12/09)

Desacreditados com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) depois do vazamento das provas em outubro, pelo menos 1,6 milhão de estudantes deixaram de fazer os testes ontem e sábado. A abstenção estimada é de 40% entre o total de 4,1 milhões de inscritos – nos anos anteriores, a média oscilou entre 25% e 30%. Mesmo com a alta desistência, considerada a maior desde a criação da avaliação, em 1998, 2,5 milhões responderam as 180 questões – 90 em cada dia. O estado com maior ausência de alunos foi São Paulo (46,9%). Ao analisar o ocorrido, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, justificou a elevada taxa devido ao distanciamento do período de inscrições (19 de julho) até a aplicação dos exames. “Quanto maior o espaço de tempo entre a confirmação e o exame, maior o número de desistentes”, afirmou. Dados mais detalhados do processo devem ser divulgados nesta semana. Questionado sobre uma possível perda de credibilidade do Enem em virtude da fraude, o que fez postergar as provas, que deveriam ocorrer inicialmente em 3 e 4 de outubro, Fernandes minimizou o vazamento dos testes. “O grande número de participantes, mesmo com esse problema, mostra que a imagem não foi afetada”, explicou. %u201CSão 2,5 milhões de estudantes que fizeram o novo exame, enquanto cerca de 1,8 milhão de alunos concluem o ensino médio no Brasil todos os anos”, completou, lembrando que a soma de todos os vestibulares nas instituições de ensino superior não chega a 2,2 milhões de alunos.



Enem teve abstenção recorde   (Diário do Nordeste – Nacional – 07/12/09)

Menos de 2,6 milhões de estudantes fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A abstenção é recorde, de pelo menos 37,7% do total de inscritos – cerca de 4,1 milhões de pessoas. Em 2008, menos de 28% dos estudantes não compareceram. Só no Estado de São Paulo, 46,9% dos inscritos deixaram de fazer a prova este ano. O percentual de abstenção ainda pode subir, já que o dado é relativo à aplicação da prova de sábado. Informações preliminares do Ministério da Educação indicam que, ontem, não compareceram pelo menos 2,9% dos inscritos que tinham feito a prova de sábado. Apesar da alta abstenção, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, fez um balanço positivo do Enem. Segundo ele, o número dos alunos que fizeram as provas é maior que o total de estudantes que estão concluindo o ensino médio e que o número de inscritos nos vestibulares das universidades federais.



Enem: abstenção recorde de 39,5%  (Folha de Pernanbuco – Brasil – 07/12/09)

Abalado após o vazamento da prova que seria aplicada em outubro, o Enem realizado neste fim de semana registrou uma abstenção recorde. Dos 4,1 milhões de candidatos que se inscreveram, 39,5% faltaram.  Os números de anteontem, já fechados, mostraram 37,7% de abstenção. Dados preliminares indicam que 2,9% das pessoas que prestaram a prova no sábado não compareceram ontem. Com isso, o índice conjunto, que fica em 39,5%, foi o maior de todas as edições do exame, aplicado desde 1998. Em 2008, o percentual foi de 27,3%. Mesmo em números absolutos, o total de participantes caiu em relação a 2008, de 2,9 milhões para 2,6 milhões.



Índice de abstenção no Enem chegou a 37,7%   (Jornal de Jundiaí – Educação – 06/12/09)

Mais de 1,5 milhão de alunos faltaram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso representa um índice nacional de 37,7% de abstenção – 4,1 milhões estavam inscritos. Este foi o maior índice de faltas em uma prova do Enem e também o primeiro ano em que ele passou a ser usado como vestibular em universidades federais.  O média nacional foi puxada para cima principalmente por São Paulo, que teve o maior número de faltas. Do 1 milhão de inscritos no Estado, 470 mil (46,9%) não compareceram. As duas maiores universidades públicas paulistas, USP e Unicamp, deixaram de usar a nota do Enem depois que o exame foi fraudado. O caderno de questões foi furtado da gráfica em que era impresso, em São Paulo. Neste domingo, foram realizadas as provas de matemática, linguagens e redação.  O MEC contabiliza as faltas somente no primeiro dia de exame, sábado, quando foram feitas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. Participaram do Enem 2,6 milhões de estudantes em todo o País.



Mais de 1,5 milhão faltam ao Enem

  (Diário de Pernambuco – Vida Urbana – 07/12/09)

Neste ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve o maior índice de abstenção de sua história. Ontem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confirmou o que já se esperava: mais de 1, 5 milhão de feras faltaram às provas do sábado. Número que representa 37,7% dos 4.147.527 inscritos. Bem superior à média de abstenção dos anos anteriores, que oscilava entre 25% e 30%. O índice de abstenção de ontem não foi divulgado pelo Inep, mas só os faltosos do sábado já foram suficientes para firmar o recorde. A notícia preliminar que se tem é de que 2,9% dos inscritos que realizaram a prova no sábado não compareceram no segundo dia. O Inep não divulgou o índice de faltosos de Pernambuco. bairro da Imbiribeira, no Recife, duas pessoas perderam o exame.



Exame deste ano tem quase 40% de abstenção  (Zero Hora – 07/12/09)

O Enem realizado no fim de semana registrou uma abstenção recorde. Dos 4,1 milhões de candidatos que se inscreveram, 39,5% faltaram – cerca de 1,6 milhão de estudantes ausentes. Os números de sábado mostraram 37,7% de abstenção. Dados preliminares indicam que 2,9% das pessoas que prestaram a prova no sábado não compareceram ontem. Com isso, o índice conjunto, que fica em 39,5%, foi o maior de todas as edições do exame, aplicado desde 1998. Em 2008, o percentual de ausentes foi de 27,3%. Neste ano, a prova que seria realizada em 3 e 4 de outubro foi adiada após a descoberta de que havia vazado. Com isso, diversas universidades desistiram de considerar a nota nos seus vestibulares.



Abstenção no Enem é recorde e pode ser maior que 40%  (Tribuna da Bahia – Educação – 07/12/09)

Menos de 2,6 milhões de estudantes fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A abstenção é recorde, de pelo menos 37,7% do total de inscritos – cerca de 4,1 milhões de pessoas – enquanto em 2008 o comparecimento chegou a 72%. Só no estado de São Paulo, 46,9% dos inscritos deixaram de fazer a prova este ano. O percentual de abstenção ainda pode subir, já que o dado é relativo à aplicação da prova de ontem (5). Informações preliminares do Ministério da Educação indicam que neste domingo (6) não compareceram pelo menos 2,9% dos inscritos que tinham feito a prova de sábado. Apesar da alta abstenção, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, fez um balanço positivo do Enem. Segundo ele, o número dos alunos que fizeram as provas é maior que o total de estudantes que estão concluindo o ensino médio e que o número de inscritos nos vestibulares das universidades federais.