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08/01/2010 / Em: Clipping

 


Segunda fase da Unicamp começa neste domingo para 14,7 mil  (O Estado de S.Paulo – Estadão.Edu – 08/01/10)

Neste domingo, dia 10, começa a segunda fase do processo seletivo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os 14.706 candidatos passarão por quatro dias de provas, cada um com 24 questões de duas disciplinas. Ao fim, os candidatos terão respondido 184 itens com conteúdos do ensino médio —  isso porque cada questão nas provas da Unicamp são compostas por dois itens (A e B). Estão em disputa 3.444 vagas. “Não é uma prova que vai selecionar alunos que absorvem a maior quantidade de informação”, diz o coordenador da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), Renato Pedrosa. “Queremos aqueles que sejam capazes de elaborar, a partir da informação de datas e fatos, respostas que demonstrem o conhecimento e a capacidade de fazer analogias e desenvolver raciocínios. Essas habilidades serão necessárias nos cursos universitários.” A prova da segunda fase seguirá o mesmo modelo conhecido da Unicamp: questões discursivas, divididas por disciplinas. “A prova é calibrada conforme o tempo que o candidato terá para responder às questões.” É esperado que cada item em uma questão necessite de 1 minuto de leitura e 4 de resolução. Assim, serão 10 minutos por questão, e um total de 4 horas de prova. Na Unicamp, todos os candidatos fazem as mesmas provas, independetemente do curso escolhido. Para Lucas Santos Sorrilo, de 18 anos, candidato a uma vaga em Engenharia de Produção, essa característica é o que faz com que as questões sejam mais difíceis que as apresentadas na Fuvest na semana passada. “Por eles não terem provas específicas, pesam a mão em todas as matérias. A segunda fase é sempre mais difícil do que as de outros vestibulares.” A correção da prova da Unicamp levará em média 15 dias. De acordo com Pedrosa, cada item é avaliado por dois corretores e, se houver discrepância na nota, a dúvida será submetida a um terceiro professor. “Existe uma grade com respostas esperadas em cada questão, na qual os corretores se baseiam”, explica o coordenador. Como as questões são discursivas, existem pontos principais que a banca espera que sejam respondidos pelos candidatos. Mas também há casos em que surgem respostas que não estavam previstas na grade de orientação para a correção. “Nestes casos, se a argumentação for coerente, elas poderão ser consideradas parcial ou integralmente corretas. A banca banca examinadora é flexível”, conta.



14.706 candidatos em 21 cidades do País participam da 2a. fase do vestibular Unicamp 2010  (CBN Campinas – Notícias – 07/01/10)

As provas vão de 10 a 13 de janeiro e acontecem em 21 cidades do País. São oito provas dissertativas, com 12 questões cada uma. A Comvest – Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp – alerta que em três casos houve mudança de cidade em relação à primeira fase. Os candidatos que fizeram a primeira prova em São Bernardo do Campo vão fazer a segunda fase em Santo André e aqueles que que fizeram a primeira fase em Sumaré e Valinhos, agora terão que ir à Campinas. A recomendação é que todos façam a consulta de seus locais de prova através do site comvest.unicamp.br.



Segunda fase do vestibular da Unicamp começa no próximo domingo  (Folha Online – Educação – 07/01/10)

Quase 15 mil candidatos participam da prova do vestibular da Unicamp 2010, que será realizada no próximo domingo (10), em 21 cidades de todo o país. Os exames terminam na quarta-feira (13). As provas acontecem nas cidades de Campinas, São Paulo, Mogi-Guaçu, Jundiaí, Limeira, Piracicaba, Sorocaba, Santo André, Santos, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos, Bauru, São José do Rio Preto, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Goiânia e Fortaleza. Os candidatos que fizeram a primeira fase em Sumaré e Valinhos farão a segunda fase em Campinas, e aqueles que fizeram a primeira fase em São Bernardo do Campo farão a segunda em Santo André. Neste ano, o vestibular teve um número recorde de inscrições: 55.484 candidatos para 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp –Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.  A prova começa às 14h (no horário local), os portões serão fechados às 13h45. A orientação é que os candidatos cheguem ao local com uma hora de antecedência. O exame tem duração de quatro horas e o tempo mínimo de permanência é de duas horas e trinta minutos. Os candidatos deverão levar o original do documento indicado na inscrição, lápis, caneta azul ou preta, borracha e uma pequena régua. A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgou nesta terça-feira (5)as notas dos vestibulandos na primeira fase do vestibular 2010. Também foi divulgada a relação de candidatos por vagas para a segunda fase do processo seletivo. De acordo com os dados divulgados pela instituição, os cursos mais concorridos são de arquitetura, engenharia química e medicina.

A engenharia e a competitividade do Brasil  (Folha de S.Paulo – Tendências/Debates – 08/01/10)

COM O crescimento e o desenvolvimento do Brasil, que aumenta sua inserção internacional entre as potências emergentes, a educação, a ciência, a tecnologia e a inovação -e, em particular, a capacidade de fazer engenharia- tornam-se ferramentas estratégicas. Sendo assim, o deficit na formação de recursos humanos na área de engenharia tem preocupado. Essa defasagem se apresenta com o crescimento do PIB, com o necessário aumento da infraestrutura e com os avanços da indústria. Logo, é uma questão estratégica. Para aumentar o número de engenheiros no Brasil, é preciso intensificar as ações dos governos, das universidades, do setor produtivo e do Congresso. Nesse contexto, há que considerar a complexidade da formação de recursos humanos, algo muito diferente da produção de bens materiais. É um processo de longo prazo, custoso, que se inicia na educação fundamental e não pode ser interrompido. Cientes dessa preocupação, desde 2003 as universidades federais iniciaram o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que contempla a criação de novas universidades e novos cursos (com ênfase nos noturnos) e novos campi (notadamente no interior do país). As vagas nos cursos de engenharia devem dobrar, saindo de 12 mil em 2006 para 24 mil em 2010. Essa é a contribuição mais direta das universidades na formação de engenheiros. Porém, elas reconhecem que é preciso acelerar tal empreitada, não só em termos quantitativos mas também qualitativos. Mais que de engenheiros que operem complexos equipamentos importados, precisamos de profissionais que desenvolvam tecnologia brasileira. Nos últimos meses, a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) também tem dialogado com o Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e a Abenge (Associação Brasileira de Ensino de Engenharia). Para essa missão, existem dois gargalos: um antes da graduação e outro depois. Primeiro, a necessidade de formar mais alunos no ensino médio -potenciais engenheiros-, o que leva a uma maior demanda de professores para a educação básica. O desfalque, notadamente nas ciências exatas, já está sendo tratado pelas universidades federais, que se empenham em projetos de formação e qualificação de docentes. Porém, mesmo que sanado esse problema, o deficit de engenheiros não seria resolvido apenas com o esforço das universidades federais. A participação do setor privado também é necessária, desde que garantida a qualidade. Nesse ponto surge a segunda dificuldade, que é a qualificação daqueles que serão professores na educação privada. Para solucioná-la, o setor público tem outro papel fundamental, destacando-se a importância da pós-graduação. Uma das principais pautas da Andifes, o Programa de Apoio à Pós-Graduação das Ifes (PAPG-Ifes), apresentado no ano passado ao presidente Lula, à ministra Dilma Rousseff, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, ao Ministério da Ciência e Tecnologia, à CNI e ao MEC, torna-se estratégico nesse contexto. O PAPG-Ifes projeta um crescimento de 143 cursos de mestrado em engenharia para 216, e de 79 cursos de doutorado na área para 131. A relação com o setor produtivo, aperfeiçoando e modernizando engenheiros já formados, é atividade rotineira das Ifes. Toda essa interação visa coordenar a formação de engenheiros com as demandas do setor produtivo, com a política industrial, com o PAC da ciência e tecnologia e com as potencialidades das universidades federais. Nesse esforço, procurou-se também superar as assimetrias regionais. Percebe-se, então, que, para vencer o grande desafio de formar engenheiros, um conjunto complexo de tarefas e atores deve estar articulado. Podemos afirmar que, até este momento, não tem faltado apoio dos governos e de todos os partidos no Congresso, inclusive na criação de cargos para a ampliação das universidades. No entanto, é preciso pisar no acelerador e combinar a ação direta na formação com a interação plena com a educação básica, a formação de mestres e doutores e as demandas do setor produtivo. O futuro já chegou e não aguardará os retardatários. Em 2010, resta saber o que pensam os candidatos a presidente sobre o tema.
As universidades federais, como órgãos de Estado, estão engajadas nesse processo e na parceria com os atores envolvidos.

ALAN BARBIERO , engenheiro agrônomo, é presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior).
FLÁVIO ANTÔNIO DOS SANTOS , engenheiro elétrico, é vice-presidente da Andifes.
GUSTAVO BALDUINO , engenheiro mecânico, é secretário-executivo da Andifes.



Unicamp realiza 2ª fase para quase 15 mil candidatos no domingo  (Tribuna de Santos – Educação – 07/01/10)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) inicia no domingo a segunda fase do vestibular 2010 para cerca de 15 mil candidatos. Estão em disputa 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Ao todo, 52.529 estudantes fizeram a prova da primeira fase.  Os locais de prova para a segunda fase foram divulgados no último dia 16 de dezembro e estão disponíveis para consulta individual na página www.comvest.unicamp.br, com o número de inscrição e a senha do candidato. A prova de cada disciplina é composta por 12 questões e vale 48 pontos. A realizao obedece seguinte ordem Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa e Ciências Biológicas, no primeiro dia; Química e História no segundo dia; Física e Geografia no terceiro dia; Matemática e Inglês no quarto dia. A orientação é para que os candidatos cheguem ao local de prova às 13 horas, já que os portões serão fechados às 13h45.  O tempo de prova será de quatro horas e o tempo mínimo de permanência nas salas, de 2 horas e 30 minutos.