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10/03/2016 / Em: Clipping

 


Desafio da USP é educar para as incertezas, diz ex-premiê   (O Estado de S.Paulo – Educação – 08/03/16)

A Universidade de São Paulo (USP), considerada por vários rankings a melhor instituição de ensino superior e pesquisa do Brasil, está em momento de autoavaliação. Ainda dentro das comemorações dos 80 anos (completados em 2014), está preocupada em como vai chegar aos 90, e decidiu buscar em parceiros no exterior experiências e inspiração para descobrir como pode melhorar. Esse é o mote do evento USP 2024, feito em conjunto com o jornal O Estado de S. Paulo, que teve início nesta terça-feira, 8, e prossegue até sexta-feira, reunindo reitores de seis universidades estrangeiras parceiras: Humboldt, de Berlim, de Buenos Aires, de Tsukuba, Jean Moulin Lyon 3 e Sorbonne Paris Cité. O físico José Goldemberg, ex-reitor da USP e atual presidente da Fapesp, explicou que a ideia surgiu quando ele coordenou um estudo sobre os 80 anos da USP.



Emprego para universitários   (Correio Braziliense – Eu Estudante – 06/03/16

Livros, intercâmbio, happy hour com os amigos, viajar para congressos, morar longe dos pais, mensalidade. Tudo isso custa caro, mas os jovens não estão dispostos a abrir mão dessas comodidades, mesmo que tenham que se esforçar para equilibrar trabalho e estudo. É o caso de Guilherme Reis, 24 anos, do 5° semestre de geologia na Universidade de Brasília (UnB). Durante a graduação, ele já trabalhou como freelancer em um café da Asa Norte, em um quiosque de comida de rua, fez estágio remunerado e, eventualmente, é aplicador em concursos públicos nos fins de semana. “Decidi trabalhar para poder ter uma renda extra. Queria bancar uma vida social melhor, poder comprar o que eu quisesse sem me preocupar em tirar do que minha mãe manda para  manter-me em Brasília. Dar a mim mesmo alguns mimos”, explica. O estudante, que veio de Paracatu (MG), lembra que, com o dinheiro ganho, já pagou bens pessoais de pequeno valor, viagens  e dois intercâmbios para os Estados Unidos. Segundo ele, há facilidade em conciliar emprego e estudos, uma vez que procura trabalhos com horários flexíveis e que sejam perto de casa. O estudo Radar Jovem 2015 ouviu 4 mil pessoas com idades entre 18 e 30 anos em seis cidades de todas as regiões do país. Considerando toda a amostra, 34% dos entrevistados recorrem à ajuda financeira dos pais. Enquanto no Sudeste o número ficou em 26% e no Sul 46%. Contudo, mais de dois terços dos brasileiros nesta faixa etária afirmaram retirar rendimentos do trabalho — seja em contratos com carteira assinada, estágios remunerados, seja trabalhos informais. Esse número é menor no Norte (53%) e no Nordeste (55%), mas é no Centro-Oeste (44%) que há menos jovens a conseguir rendimentos do trabalho.