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11/03/2011 / Em: Clipping

 


Vestibular 2011: Aprovados em 5ª chamada na Unicamp devem fazer matrícula nesta quinta-feira  (Globo On Line – Educação – 10/03/11)

Os convocados na quinta chamada do vestibular Unicamp 2011 devem fazer a matrícula nesta sexta-feira (11) das 9h às 12h. Todos os convocados para cursos da universidade, inclusive os ingressantes em cursos da Faculdade de Odontologia (FOP), Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) e da Faculdade de Tecnologia (FT), deverão efetuar a matrícula no campus de Campinas, na Diretoria acadêmica (DAC). Já os convocados para os cursos da Famerp, deverão fazer a matrícula somente no Setor de Vida Escolar, na sede da Famerp, em São José do Rio Preto. A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) vai divulgar, também nesta quinta-feria (11), a lista de convocados em sexta chamada.



USP convoca aprovados na 3ª chamada (Jornal Agora – Dicas – 11/03/11)

Os 1.113 candidatos selecionados na terceira chamada da USP (Universidade de S ão Paulo) devem efetuar hoje a sua matrícula. É preciso comparecer à unidade em que o aluno foi aprovado. Também devem se matricular hoje os alunos aprovados na quinta chamada da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). As inscrições começam às 9h.



Cresce presença de homens em profissões “femininas”  (IG – Economia – 11/03/11)

Muitas áreas, antes consideradas femininas, estão contando com a presença masculina, como estética, moda, psicologia, fisioterapia, nutrição, enfermagem, magistério. Do outro lado, as mulheres estão se tornando cada vez mais presentes em profissões tipicamente de homens: engenharia, medicina e economia. Mas será que ainda há essa divisão? Segundo Luiz Edmundo Rosa, diretor nacional de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), está ocorrendo uma combinação cada vez maior de ambos os sexos nas diversas profissões. “Não existe mais área feminina e masculina. As mulheres e os homens estão se misturando.” A procura dos homens por profissões “femininas” vem aumentando gradativamente porque as novas gerações não fazem essa distinção, acredita Rosa. “Eles são mais abertos. Não tem o que é de homem e o que é de mulher.” Fábio Cabrini, professor e coordenador pedagógico do Centro Educacional de Pedreira – escola de ensino médio técnico que atende apenas a crianças e adolescentes do sexo masculino –, destaca que, apesar de trabalhar em uma escola apenas para homens, está cursando pedagogia, uma profissão tida como tipicamente feminina, para exercer seu cargo de coordenador. “As mulheres estão invadindo o mercado dos homens e vice-versa. Há uma troca de funções”, afirma. Segundo Cabrini, há uma mudança cultural por conta da globalização e da força da mulher no mercado de trabalho. Ainda assim, segundo ele, há um componente cultural a ser vencido, especialmente pelas mulheres em cargos masculinos. “Chama mais atenção uma mulher trabalhando em uma mina do que um homem como enfermeiro”, opina.



Cresce nº de alunos da rede pública na USP de Ribeirão (Folha de S.Paulo – Folha/Ribeirão – 11/03/11)

O perfil dos alunos que entraram na USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto mostra que houve expansão de estudantes egressos de escolas públicas neste ano em relação a 2010. Segundo a pesquisa Perfil do Calouro 2011, o índice de alunos matriculados na instituição que vieram do ensino médio público é de 25% -maior taxa desde 1997. Já os alunos de escola particular representam 70% ante os 75% de 2010. Os 5% restantes estudaram em ambas as instituições -em escolas particulares e públicas. Para a professora Débora Piotto, do departamento de psicologia e educação da USP, a expansão deste perfil de alunos é um motivo a se comemorar porque recupera a tendência de aumento dos anos de 2008 e 2009 -após a queda em 2010. Segundo ela, esse aumento pode estar, de alguma forma, relacionado ao Inclusp (Programa de Inclusão Social da USP), que é o reflexo de um esforço que a universidade vem fazendo há cinco anos para ampliar o número de alunos da rede pública. “Há muito ainda a ser feito, sobretudo em termos de acesso e divulgação de informações, mas esse dado mostra que as ações parecem estar tendo efeito e que é preciso continuar e ampliar os esforços nessa direção.” No entanto, o aumento ainda é visto como insatisfatório pelo presidente do Movimento dos Sem Universidade, Sérgio Custódio, que aponta o elitismo da USP como um dos principais impedimentos para a maior adesão dos egressos de escolas públicas à universidade. “É uma expansão às margens da realidade. Mais uma vez a USP deixa os estudantes de escolas públicas com as migalhas e acha que está tudo certo. É típico de uma sociedade da “casa grande e senzala”.” Segundo Mauro Bertotti, coordenador do Pasusp (Programa de Avaliação Seriada da Universidade de São Paulo, que dá bônus para alunos de escolas públicas no vestibular da Fuvest), o aumento deve ser levado em conta, uma vez que não há expectativas para que a maioria dos estudantes matriculados não seja do ensino privado. “Desde as inscrição na Fuvest os alunos de escolas particulares são maioria e não há como ser diferente no momento da matrícula. Por isso acredito que essa expansão representa um grande avanço no ensino superior.”

“MISSÃO”

Único homem matriculado na primeira chamada do curso de fonoaudiologia, o estudante Elivelton Alves Pereira, 27, vê na profissão que escolheu uma “missão”. Ele é de São Paulo e sempre estudou em colégios públicos. “Escolhi o curso da USP por acreditar que a profissão pode ajudar pessoas que passaram por traumas ou sofrem com deficiências a voltarem a se comunicar com a sociedade.” Pela primeira vez em sete anos, o curso de fonoaudiologia da USP de Ribeirão teve um homem matriculado na primeira chamada.

Índice de desistência de aprovados no campus da cidade é ainda maior  (Folha de S.Paulo – Folha/Ribeirão – 11/03/11)

Nos últimos dez anos, 2011 foi o que apresentou o maior índice de alunos aprovados no vestibular que não se matricularam na 1ª chamada da USP de Ribeirão Preto (28%). O percentual é ainda maior que os 24% da USP geral, como mostrou a Folha na edição de ontem. Dos 1.360 aprovados em Ribeirão, 381 não se matricularam na instituição. Segundo a professora Débora Piotto, do departamento de psicologia, a redução ocorreu devido ao aumento da oferta no ensino superior público e à mudança no sistema de seleção das federais. Já para o presidente do Movimento dos Sem Universidade, Sérgio Custódio, na prática essa redução mostra o quão grave é o problema da educação do Brasil, principalmente nos métodos adotados pela USP.